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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resoluçao de actividades 2

Carlitos Felix Lore

Código: 708191398

Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Disciplina: Linguistica Bantu

Ano de Frequência: 2º Ano

Tete, Julho de 2020


Nome do estudante: Carlitos Félix Lore Ano de Frequência: 2º Ano

Especialização: Língua Portuguesa Turma: Única

Trabalho de: Linguística Bantu/P0184 Código do Estudante: 708191398

Dirigido ao Docente: Número de Paginas:

Confirmado pelo IED: Data de entrega: Julho, 2020

Aspectos a considerar na correcção Cotação Cotação

Introdução 2,0v

Desenvolvimento 5,0v 10v

Fundamentação teórica (definição de conceitos e 5,0v


termos de apresentação dos pontos de vista dos
autores).

Interligação entre a prática (argumentos /contra


argumentos e exemplificação)

Clareza expositiva 2,0v

Citações Bibliográficas (directas e indirectas) 2,0v

Conclusão 2,0v

Referencias Bibliográficas (normas APA) 2,0v

Cotação Total: 20,0v

Assinatura do Docente:

Assinatura do Assistente Pedagógico:


Recomendacoes para a melhoria

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Índice
Sobre a sintaxe............................................................................................................................................6
2.Sobre a frase complexa (coordenação e subordinação).............................................................................7
Conclusão....................................................................................................................................................8
Bibliografia.................................................................................................................................................9
INTRODUCAO

O presente artigo tem por objectivo resolver actividade planificadas pelo docentes do instituto de
educação a um panorama geral sobre a diversidade linguística em Moçambique e alertar para a
importância de realização de trabalhos que contribuam com a documentação, descrição e
valorização das línguas nativas, tendo em conta que grande parte dessas línguas corre sério risco
de desaparecer por conta da influência que as línguas majoritárias exercem sobre as línguas
minoritárias. Para tal, realizamos uma breve descrição sobre as principais famílias linguísticas
presentes em África, tal como o subgrupo bantu, o qual é falado em grande parte na África
subsaariana. Como todas as línguas nativas de Moçambique pertencem essencialmente a este
subgrupo bantu, detalhamos algumas características tipológicas que são recorrentes nessas
línguas. Apontamos ainda questões referentes à sua distribuição geográfica no território
moçambicano e a controvérsias que há em relação à distinção entre língua e dialecto.
Sobre a sintaxe.
a)Distinga a frase simples da frase complexa com exemplos claros na sua L1.

Frase simples: é a que possui um único grupo verbal (com um verbo principal ou um verbo
copulativo) com a função de predicado e em que se encontra, em geral, o sujeito).

Ex. Mpfudzi akakhala chete.

Frase complexa: é a que possui mais do que um grupo verbal (com um verbo principal ou um
verbo copulativo) com a função de predicado. Tem sempre duas ou mais orações.

Ex. ndaenda kumunda ndabwerera massiku.

b)Fale da frase verbal e não verbal com dois exemplos claros na sua L1.

Frase verbal – é frases que contem verbos. Podem ser constituídas por uma ou mais orações, ou
seja por um ou mais verbos. Uma frase e um enunciado que apresenta um significado completo,
sendo considerada a unidade mínima da comunicação linguística.

Ex. Apfundzi apha mapfundziro.

Frase não verbal- quando não apresenta verbo na sua composição sendo assim formada
maioritamente por nomes: substantivos, adjectivos e advérbios.

Ex. Mwanyikiro kuli imwe monsene.

Ex. Tsoka yanji inei.

c)Sobre as frases não verbais (frases copulativas numeral e ideofonica, explique cada uma delas
demonstrando com dois claros na sua L1, sublinhando o elemento que marca cada uma das
frases.

Copulativas exprime a simples adição de orações podem ser introduzidas por: conjunções: e,
nem, também .

Numeral- e a palavra que quantifica seres ou indica a posicao que ocupa numa determinada serie.
Ex. Juwau apereka mabhuku khumi na mawiri

2.Sobre a frase complexa (coordenação e subordinação)


a) Explique o processo da coordenação e subordinação com dois exemplos claros da
sua L1 para cada tipo.

Coordenação- é constituído apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem
nenhuma dependência sintáctica.

Ex: A Tia da Laura faleceu e ela não tem informação.

Subordinação: Ocorre quando é constituído de um conjunto de pelo menos duas orações, em


que uma delas (Subordinada) depende sintacticamente da outra (Principal).

Ex: o João vende bolinhos juntam esforço para comprar um carro.

Explique e de dois exemplos de frases coordenadas copulativas, adversativas bem como frase
subordinada temporal e causal sublinhando / indicando o elemento que marca cada tipo de frase.

Orações coordenadas copulativas:

 São introduzidas por uma conjunção ou locução coordenativa copulativa (e, nem);

 Exprimem um valor de adição;

- A minha mãe ofereceu-me um pijama e a minha tia trouxe-me um casaco.


Oração coordenada conjunção oração coordenada copulativa

Coordenada Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou


compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por
exemplo:

Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

Subordinadas adverbiais temporais : Expressam circunstâncias temporais. São introduzidas


pelas conjunções temporais quando, enquanto e pelas locuções conjuntivas assim que, desde que,
logo que, depois que, antes que, sempre que.

Exemplo: Antes que o prazo terminasse, Mariana fez sua matrícula.

Subordinadas adverbiais causais : exprimem uma circunstância de causa. São introduzidas


pelas conjunções: porque, já que, uma vez que, visto que, pois que, como, posto que.

Exemplo: Uma vez que não o encontrei , resolvi telefonar.


Conclusão
A diversidade linguística sugerida pelos dados acima aponta para a urgente necessidade de
pesquisas voltadas para as línguas nativas de Moçambique, uma vez que mais da metade dessas
línguas ainda carece de descrições gramaticais bem detalhadas. Esta situação se deve ao fato de
os estudos linguísticos não terem sido prioridade durante o período colonial, o que explica a
escassez de materiais sobre as línguas nacionais. Em suma, nota-se que há uma lacuna que
precisa ser preenchida em relação à descrição, documentação e valorização das línguas
moçabicanas.É por esta razão que recentemente pesquisadores da UFMG e da Universidade
Eduardo Mondlane vêm envidando esforços para um trabalho conjunto no intuito de
promovermos a elaboração de gramáticas descritivas, dissertações de doutorado e de mestrado,
artigos científicos sobre as línguas bantu faladas em Moçambique, dentre outros materiais de
documentação.
Bibliografia
GREENBERG, J. H. Classificação das línguas da África. In: KI-ZERBO J. (Ed.). História Geral
da África I – Metodologia e pré-história da África. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 1981/ 2010. p.
317-336.

GUTHRIE, M. Comparative Bantu: An Introduction to the Comparative Linguistics and


Prehistory of the Bantu Languages. Farnborough, Gregg International, 1967-1971. 4 v. (21, 25).
KRÖGER, O. Algumas Notas Gramaticais sobre a Língua Emakhuwa. Nampula: Sociedade
Internacional de Linguística, 2005.

LEACH, M. B. Things Hold Together: Foundations for a systemic treatment of verbal and
nominal tone in Plateau Shimakonde. 2010. 435 p. Doctoral dissertation. Leiden: Universiteit
Leiden, 2010.

LOPES, A. J. Política Linguística: Princípios e Problemas. Maputo: Livraria Universitária,


Universidade Eduardo Mondlane, 1997.

LWANGA-LUNYIIGO, S.; VANSINA, J. Os povos falantes de Bantu e sua expansão In: EL


FASI, M.; HRBEK, L. (Ed.). História Geral da África III – África do século VII ao XI. 2. ed.
rev. Brasília: UNESCO, 1988/2010. p. 169-196. MEEUSSEN, A. Bantu grammatical
reconstructions. Africana Linguistica, Tervuren, v. 61, n. 3, p. 79-121, 1967. NGUNGA, A. The
Role of African Languages

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