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DIREITO CIVIL II
Sumário:
1. Conceito
2. Elementos
2.1 Elemento Subjetivo
2.2 Elemento Objetivo
2.2.1 Dar
2.2.2 Fazer
2.2.3 Não Fazer
2.2.4 Vínculo Jurídico
2.2.5 Teoria Dualista do Vínculo Jurídico
2.2.6 Obrigação Imperfeita ou Natural
2.2.7 Obrigação Sem Débito e com Responsabilidade
3. Diferenças entre Direito Obrigacional e Direito Real
3.1 Direito Obrigacional
3.2 Direito Real
4. Princípios Jurídicos na Relação Obrigacional
4.1 Socialidade
4.2 Eticidade
4.3 Concretude ou Operabilidade
4.4 Autonomia Privada
4.5 Boa-fé Objetiva
4.6 Responsabilidade Patrimonial
4.7 Equidade
5. Classificação das Obrigações
5.1 Dar, Fazer e Não Fazer
5.2 Simples, Cumulativa, Alternativa ou Facultativa
5.3 Principal e Acessória
5.4 Divisível e Indivisível
5.5 Solidária
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9.2.1 Espécies
9.3.2 Requisitos
9.4.1 Pressupostos
9.5 Compensação
9.5.1 Pressupostos
9.5.2 Espécies
9.6 Novação
9.6.1 Conceito
9.6.2 Pressupostos
3
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9.6.3 Espécies
9.7 Confusão
9.7.1 Conceito
9.7.2 Requisitos
9.7.3 Efeitos
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Art. 884 do CCB. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa
de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a
atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa
determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa
não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época
em que foi exigido.
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Art. 320 do CCB. A quitação, que sempre poderá ser dada por
instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida
quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e
o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu
representante.
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste
artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias
resultar haver sido paga a dívida.
➢ Regras especiais em matéria de quitação: presunções legais
do pagamento
➢ Execução diferida: nos pagamentos em prestações sucessivas
ou periódicas, a quitação conferida a última delas gera a
presunção do adimplemento das anteriores. Contudo, a presunção
é relativa.
Art. 322 do CCB. Quando o pagamento for em quotasperiódicas,
a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a
presunção de estarem solvidas as anteriores.
➢ Se a obrigação for composta por um valor principal + juros, uma
quitação geral abrange a obrigação principal e acessória. Sendo
assim, se a quitação se deu sem reservas de juros, presumem-se
estes pagos. Em outras palavras, se o credor exonerou o devedor
do principal, sem menção ao acessório, isso importa reconhecer o
completo adimplemento da obrigação, pois só se quita o capital
quando os juros já estiverem pagos. Caso o devedor queira excluir
os juros para que fique demostrado que apenas foi pago o valor
principal (capital), deve estar expresso no recibo da quitação.
Art. 323 do CCB. Sendo a quitação do capital sem reserva dos
juros, estes presumem-se pagos.
➢ Presunção do pagamento, derivada da entrega do título ao
devedor → O título é a prova viva da realidade da obrigação, a sua
devolução supre a quitação exigida pelo art. 320 do CCB. Com a
devolução do título de crédito, o credor perde a
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dar coisa certa; restituir coisa certa; dar coisa incerta e dívida
pecuniária. A consignação do pagamento possui natureza mista,posto
que é regulamentada no Código Civil e no Código de Processo Civil.
Art. 334 do CCB. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação,
o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida,
nos casos e forma legais.
9.1.1 Espécies:
➢ Consignação extrajudicial ou consignação em
estabelecimento bancário: exigirá que a obrigação seja
pecuniária, ou seja, tratando-se exclusivamente de dívida em
dinheiro. Sendo assim, terá o credor a faculdade de optar pelo
depósito em estabelecimento bancário, ao invés de diretamente
propor a demanda consignatória. Quando a obrigação é
extrajudicial, o depósito deverá ser realizado em estabelecimento
bancário oficial. Não são todos os bancos que autorizam a
realização da consignação, visto que não é apenas depositar na
conta do credor, deve-se seguir um procedimento próprio, sendo
assim, tais regras estão postas no Código de Processo Civil, um
exemplo delas é a criação de uma conta específica para o
depósito extrajudicial.
Quem pode realizar a consignação extrajudicial?
Consignante, podendo ser esse o próprio devedor, terceiro ou
terceiro não interessado. Caso o depósito seja efetuado por
terceiro não interessado, o mesmo deverá realizar em nome do
devedor. O credor é chamado de consignatário, e por meio de
uma carta de recebimento (AR) lhe é informado que foi realizado
depósito na conta específica. A partir do momento que o aviso é
recebido, passa a correr um prazo de 10 dias. Esse prazo tem a
finalidade de o credor aceitar o valor que foi depositado,
extinguindo a obrigação, ou não aceitar o montante depositado;
não havendo manifestação da parte credora, será considerada
paga a dívida.
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9.2.1 Espécies:
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9.3.2 Requisitos:
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Art. 352 do CCB. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos damesma
natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece
pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
Art. 353 do CCB. Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas
líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de
uma delas, não terá direito a reclamar contra a imputação feita pelo
credor, salvo provando haver ele cometido violência ou dolo.
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9.5 Compensação:
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9.6 Novação
9.6.2 Pressupostos:
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9.6.3 Espécies:
9.7 Confusão
9.7.2 Requisitos:
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9.7.3 Efeitos:
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Questões:
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11.3 Efeitos
➢ Teoria dos Riscos:
A teoria dos riscos implica nos efeitos do inadimplemento.Dessa
forma, é preciso analisar o tipo de obrigação para verificar qual
efeito irá ocorrer. Na teoria dos riscos, A COISA PERECE PARA
O DONO.
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Obrigação de fazer:
Fazer Pessoal: aquela obrigação que o devedor deveexecutar
pessoalmente a prestação, sob pena de inadimplemento.
Fazer Impessoal: o foco está na atividade, não importando o
executor da mesma.
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11.4.3.1. Espécies
➢ Moratória: para as ocasiões que ocorrer a purga da
mora. Portanto, o credor, quando existir a pactuação da
cláusula penal moratória, pode exigir o valor da cláusula
penal que será adicionado ao valor da obrigação, mais
os juros. O inadimplemento é relativo, sempre.
➢ Compensatória: inexecução completa da obrigação
(art. 409 CCB) gera a exigibilidade do valor da cláusula
penal fixada entre as partes (art. 410 CCB). Ocorre
quando há inadimplemento absoluto e o credor optar
pela resolução.
11.4.3.2 Valor:
Art. 412 do CCB. O valor da cominação imposta na cláusula
penal não pode exceder o da obrigação principal.
➢ Possibilidade de redução: princípio da equidade e
intervenção estatal
Art. 413 do CCB. A penalidade deve ser reduzida
eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido
cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza
e a finalidade do negócio.
➢ Possibilidade de indenização suplementar: aumento
do valor da clausula penal
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