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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ p.
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2. JUSTIFICATIVA.................................................................................................... p. 00
3. OBJETIVOS............................................................................................................ p. 00
4. REVISÃO DE LITERATURA................................................................................ p. 00
5. METODOLOGIA..................................................................................................... p.
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6. CRONOGRAMA..................................................................................................... p. 00
7. RECURSOS............................................................................................................. p. 00
REFERÊNCIAS....................................................................................................... p. 00
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
Com base nesta premissa e nos apontamentos já tecidos até então, reiteramos que é
imprescindível que os gestores escolares, no âmbito de suas atribuições e competências
propiciem os mecanismos que viabilizem a participação consciente e ativa dos professores nas
ações realizadas em suas instituições, de modo que estes possam aderir, bem como elaborar e
executar projetos pedagógicos adequados aos princípios que norteiam o Projeto Político
Pedagógico da escola.
Diante disso, colocamos como questão norteadora para a realização deste projeto de
intervenção o seguinte questionamento: Como motivar a participação dos professores na
elaboração e execução dos projetos escolares?
3. OBJETIVOS
4. REVISÃO DA LITERATURA
A escola deve ser pensada, compreendida como um espaço onde permeia constantes
embates e força de poder, e nisto se configura a natureza política da gestão educacional,
conforme apontado por Souza (2009, p. 104)
Nesse contexto, descrito por Souza (2009) e no qual ele traz fundamento o pensamento
de outros teóricos, um aspecto é crucial ao pensar a gestão democrática e, mais precisamente,
um dos seus pilares – a participação – quando ele destaca que o poder não se pauta no
controle do outro, mas sim, agindo em conjunto com os outros em vista de um bem comum.
Do mesmo modo, pensamos a participação não como um meio de o sujeito apenas demonstrar
sua presença, é preciso que ele participe consciente e plenamente no exercício de sua função
enquanto agente da comunidade escolar ao qual faz parte.
Como já frisado anteriormente, essa participação tem forte relação com a cultura
organizacional da escola e que não ocorre de forma natural ou espontânea, deste modo é
preciso que a gestão escolar viabilize condições viáveis e precisas acerca da participação de
todos os sujeitos. Neste caso,
A gestão educacional precisa propiciar condições reais para que a democracia seja
realizada, de fato, no âmbito escolar e “a participação na vida política é elemento importante
que se aprende na prática democrática” (Souza, 2009, p. 133). Fica explícito, que está ação
parte da gestão como mobilizadora e fio condutor para a efetivação da democracia, sendo a
principal responsável em viabilizar uma escola, democrática. No entanto, segundo
Vasconcellos (2007) só é possível existir avanços no cenário democrático escolar se os
sujeitos assumirem a consciência participativa visando o coletivo, resultando em diálogos e
contribuições que tenha como finalidade a construção de uma escola de qualidade para todos.
Dessa forma, os outros membros da comunidade escolar assume papel relevante neste
ideal de escola democrática, enfatizamos aqui o papel do professor como transformador da
realidade, quando tem ciência que o conhecimento modifica as pessoas e contextos, todavia “
se o professor não começar a tentar, se não der o melhor de si, quebra-se como pessoa,
definha, perde a paixão, o entusiasmo, engraça sua condição de sujeito transformador”
(Vasconcellos, 2007, p. 48), e o direito de muitos ao saber são negados, vale ressaltar toda as
contradições existentes nessa sociedade contemporânea, como falta de recursos, escolas
públicas sucateadas, desvalorização salarial e profissional etc, não podemos negar que todas
essas dificuldades compromete o processo de construção de aprendizagem. Por isso, como
Freire (2011, p. ??) nos ensina precisamos esperançar, pois “sou professor a favor da
esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e
imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some
se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por esse saber”
5. METODOLOGIA
O projeto ocorrerá em uma escola pública municipal de Santa Cruz do Capibaribe – PE, e
contemplará os docentes desta unidade escolar. A escola atende crianças/adolescentes do
Ensino Fundamental (1º ao 9º ano).
A metodologia utilizada na elaboração desse projeto de intervenção foi sistematizada em
três eixos: identificação da oportunidade para uma ação, alinhamento pedagógico e
construção do projeto.
A fase da identificação da oportunidade para uma ação deverá acontecer em uma reunião
com os docentes. Nesse encontro como é corriqueiro acontecer vários questionamentos e
partilhas de situações ocorridas no dia a dia escolar, pretende-se nessa oportunidade levantar
uma situação problema para que seja tema dos encontros formativos.
Na segunda fase, o alinhamento pedagógico, será dividido em 3 encontros. Nestes
organizaremos formação continuada com especialistas no assunto que ajudem todos os
docentes a refletirem sobre a situação problema escolhida. Nesses encontros os professores
terão a oportunidade de discutir e refletir a sua ação para resolução do problema, assim como
pensar no coletivo e de forma interdisciplinar. Ao final de cada encontro, serão elencadas as
ações, colocadas em um quadro visível a todos que contém a situação problema inicial, o tema
daquele encontro formativo, as ações elencadas, os motivos, além de perguntas norteadoras
sobre o como fazer, para quem fazer, aonde fazer, o quando fazer e o mobilizador responsável
por aquele primeiro quadro. O formador terá que fechar o quadro com um resumo sobre a
discussão teórica e a avaliação do encontro.
Na última fase, ao término dos três encontros de alinhamento pedagógico é o momento de
juntarmos os quadros, verificando criticamente o que permanece, o que podemos excluir ou
até mesmo incluir, pensando também na culminância para o projeto. A intenção é que no
coletivo possamos construir o projeto, sabendo das ações de cada um no individual e as
coletivas. Os mobilizadores além de suas ações, terão como incumbência: estabelecer o
diálogo; verificar o andamento do projeto; organizar um encontro avaliativo ao término do
projeto.
6. CRONOGRAMA
Identificação da 02/10/2023
oportunidade para uma
ação
Alinhamento pedagógico 12/10/2023
1º encontro
Alinhamento pedagógico 19/10/2023
2º encontro
Alinhamento pedagógico 26/10/2023
3º encontro
Construção do projeto 30/10/2023
7. RECURSOS
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Janete Maria Lins. Notas sobre a análise da gestão da educação e da qualidade do
ensino no contexto das políticas educativa. RBPAE, v. 27, n. 3, p. 361-588, set./dez. 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José Carlos
Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi. – 10. ed. rev. e ampl. - São Paulo:
Cortez, 2012. – (Coleção docência em formação: saberes pedagógicos/coordenação Selma
Garrido Pimenta).
FERREIRA, N. S. C. Gestão educacional e organização do trabalho pedagógico. Curitiba:
IESDE, 2009.