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648600787-Trabalho-de-PP1
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Universidade Católica de Moçambique
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Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
Subto
do
máxima
tal
tutor
✓ Índice 0.5
Aspectos ✓ Introdução 0.5
Estrutura organizacion ✓ Discussão 0.5
ais ✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
✓ Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
✓ Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
✓ Articulação e
domínio do
discurso
académico 3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
✓ Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
✓ Exploração dos
2.5
dados
✓ Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
✓ Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA ✓ Rigor e coerência
s 6ª edição em das
2.0
Bibliográfi citações e citações/referência
cas bibliografia s bibliográficas
5
Folha de Feedback dos tutores:
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Índice
1.
Introdução ........................................................................
....................................................... 3
1.2.
Objectivos ........................................................................
.................................................... 4
1.2.1. Objectivo
geral .............................................................................
.................................... 4
1.2.2. Objectivos
específicos .......................................................................
............................... 4
1.3.
Metodologias ......................................................................
................................................. 4
2.1. Conceito de
Escola ............................................................................
.................................. 5
2.2. Conceito de
Igreja ............................................................................
.................................... 5
Conclusão .........................................................................
........................................................ 14
Referências
bibliográficas ....................................................................
.................................... 15
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1. Introdução
O presente trabalho tem como propósito discutir a relação da escola e a igreja como
organizações sociais. O fato de que criamos e vivemos em uma sociedade que se
caracteriza
fundamentalmente pela função social, em especial, a função social da escola, apesar
das
transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa uma
Instituição que a
humanidade elegeu para socializar o saber.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
Para viabilizar a pesquisa foi feito levantamento em fontes bibliográficas e
documentais, tais
como livros, manuais, artigos científicos publicados e disponíveis na Internet,
sobre o assunto
em questão, onde faz-se referência dos conceitos e aspectos pertinentes que
corporizarão o
trabalho.
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2. Escola e a igreja como organizações complexas
Para Pinto (1999:147, cit. em King, 1982), diz que a escola existe porque existem
pessoas que
detendo determinados estatutos num sistema de interacção com determinada
delimitação
desempenham papeis específicos, através dos quais a instituição e os seus membros
prosseguem
os correspondentes objectivos.
A palavra igreja também permite fazer alusão à congregação dos fiéis cristãos, ao
conjunto do
clero e ao povo de um território onde o cristianismo tem crentes (adeptos), ao
governo
eclesiástico em geral (a Igreja católica) e às comunidades cristãs que se
autodefinem como
igreja (a igreja anglicana, a igreja luterana, etc.)
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A Igreja católica tem-se mantido na sucessão apostólica desde o apóstolo Pedro até
ao Papa
actual (Bento XVI). Os protestantes, em contrapartida, negam o valor da tradição
apostólica.
Nesta acepção de escola como organização social, que acompanha por isso as
transformações
sociais, em processos constantes de ajustamentos e resolução de conflitos, importa
ter presentes
as suas finalidades, fundamentalmente, transmitir um conjunto de valores. A
convergência dos
objectivos congregam os seus actores e dão coerência à acção, integram o conjunto
de
procedimentos que nela têm lugar, numa função que visa a socialização do indivíduo,
na
sequência de uma primeira socialização no meio familiar, que lhe permite, ainda
criança, uma
identificação com a generalidade, com a sociedade, através de processos de
identificação pelos
outros.
Assim, a escola compreende-se como uma organização diferente das empresas ou das
instituições sociais, espaços em que os alunos irão prosseguir o desempenho dos
seus papéis
adultos, a partir de um constructo fundado em culturas organizacionais distintas -
"a
socialização torna-se um processo de desenvolvimento das capacidades e
responsabilidades
indispensáveis aos futuros desempenhos funcionais" (Brandão, 1998, p.38) e a
adaptação que
requer constitui "um dos imperativos funcionais do sistema (...) que visa assegurar
a adequação
dos meios aos fins perseguidos" (Brandão, 1998, p.38). A ausência dessas
finalidades
educativas, expressa na inexistência de um verdadeiro projecto pedagógico, próprio,
partilhado,
mentor da coerência lógica das aprendizagens, torna estas coercivas, os saberes
inúteis, e
teremos de dar razão a Durkheim quando, distintamente de Piaget, considera
basicamente a
socialização como uma transmissão do “espírito de disciplina” assegurada pelo
constrangimento, complementada por uma “ligação aos grupos sociais” e interiorizada
livremente graças à 'autonomia da vontade.
Segundo UCM (s/d) a escola desempenha um papel social na vida das comunidades.
Muitas
vezes este papel é atribuído ao Estado, como entidade macro da organização social,
para este
gerir as necessidades educativas dos cidadãos (p.17).
Portanto, uma escola com fins discriminatórios não pode melhorar as vidas das
pessoas, as
relações sociais justas e inscritas no quadro da participação e inclusão das massas
populares.
(UCM, s/d, p.17).
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Segundo UCM (s/d) é preciso conceptualizar a escola como o espaço em que os actores
apreendem (principalmente alunos e professores) a construir a sua identidade
profissional e
académica paulatinamente num espírito de colaboração profissional (p.18).
Para este autor importa avaliar o papel e as funções que os membros da direcção da
escola
desempenham para a consecução dos objectivos fixados. Importa também perceber os
diferentes papéis que o director pode assumir no seu relacionamento com os
professores e oe
restantes funcionários da escola, papel este que pode ser constrangedor se não for
observada a
questão da liderança.
A função social da escola, ela é muito relativa e complexa, pois há várias formas
de pensar a
educação, para três grandes sociólogos há diferenças da forma de pensar a função da
escola na
construção do aluno.
Para Durkhein a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social
vigente
instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo sempre como
horizonte a
instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte instrumento de
coesão social
e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para Karl Marx a educação deve ser
vista como um
instrumento de transformação social e não uma educação reprodutora dos valores do
capital,
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para Marx a uma necessidade de uma escola politécnica estabelecendo três pontos
principais:
o ensino geral que é o estudo da literatura, ciências, letras etc.
A educação física que é atividade que promova a saúde do ser e a outra é o estudo
tecnológico
que visa acabar com a alienação do proletariado perante a classe dominante. Para
Max Weber
a educação é um modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções
dentro da
sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar está vinculada enquanto
formação
integral do homem, uma educação para habilitar o indivíduo para a realização de uma
determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro de uma sociedade cada vez mais
racionalizada e burocrática e estratificada.
Cabe à escola formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de
seus
direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do
país, sendo
aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais como:
orientação
sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e religiosas etc.
Passando a esse
aluno a importância da inclusão e não só no âmbito escolar e sim em toda a
sociedade.
Atualmente existem projetos para promover cultura na escola, estes visando que os
alunos
ampliem sua visão de mundo, valorizando as diferentes manifestações culturais ao
seu redor
(...) por meio de ações que estimulem práticas culturais e educacionais nas escolas
com
parcerias com instituições artísticas (museus, parques arqueológicos, etc.).
(Fonseca; Silva &
Silva. 2010).
A escola pública nos dias atuais deixa muito a desejar quando se fala de educação e
de formar
cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural e pluriétnicas, como a nossa.
A falta de
investimentos e de capacitação de professores, escolas sem infraestrutura adequada
para o
recebimento desse aluno. O modelo segregado e homogêneo que com muito esforço está
mudando para o modelo de escola inclusiva, mesmo escolas sem condições adequadas
para
receber esse aluno.
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2.2. Os actores da organização escolar e da igreja
Segundo UCM (s/d) refere que:
• Não é a escola que faz com que sejam principalmente camponeses a comporem os
lugares suplementares de operários. É o êxodo dos campos, acompanhando a
reprodução ampliada da classe operária, que desempenha o papel da escola;
• Trata-se de uma distribuição inicial dos agentes ligada à reprodução inicial
dos lugares
das classes sociais: é ela que designa para este ou aquele aparelho, para
esta ou aquela
série entre eles, e segundo as etapas e as fases da formação social, o papel
respectivo
que eles assumem na distribuição dos agentes;
• As organizações complexas controlam e domesticam as forças sociais. Elas
codificam,
centralizam. Essa apropriação pela organização da existência, sob todas as
formas, é
realizada também pela destruição e desintegração, destruindo as forças que
se opõem à
sua expansão (p.21)
10
exemplo, nas migrações rurais-urbanas, onde multidões sem trabalho concentram-se na
periferia das grandes cidades; ou em migrações operárias de países estagnados para
áreas de
crescimento. […], a escola centralizada e unitária constitui o grande refúgio, ela
domestica a
energia sem direcção: não é por acaso que se pensa que as escolasmais eficientes
são aquelas
onde predominam um sexo só. (UCM, s/d, p.22).
Nóvoa (1992) mostra que é também importante para a criação de uma identidade da
escola, de
um ethos específico e diferenciador, que facilite a adesão dos diversos actores e a
elaboração
de um projecto próprio. (p.26)
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2.4. Estrutura da organização escolar e da igreja
Segundo UCM (s/d) refere que a estrutura pode ser definida como o modelo
estabelecido das
relações entre os componentes ou as partes de uma organização. Existem diferentes
tipos de
estruturas organizacionais que correspondem igualmente a diferentes instituições
com vista a
facilitar a coordenação das actividades a elas inerentes (p.18)..
Ainda segundo UCM (s/d) diz que a escola comporta uma estrutura organizacional que
foi
evoluindo ao longo dos tempos.
Para UCM (s/d) compreender a escola como uma estrutura organizacional implica
situá-la num
quadro “orgânico de profissionais e alunos”, sublinhando assim a sua identidade
específica
diferente de outras organizações.
No lugar de uma imposição das decisões tomadas a nível superior importa encontrar
mecanismos de articulação dos interesses dos actores:
12
e materiais, as estratégias de avaliação e as formas de
regulação das relações de
trabalho.” (Nóvoa, 2000: 57, cit. em UCM, s/d, p.19).
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Conclusão
Concluímos que a escola não pode ser compreendida unicamente como uma infra-
estrutura
física ou um edifício. Sendo uma organização social e complexa, ela é uma entidade
de
formação onde vários actores interagem buscando novas respostas às preocupações
sociais da
vida humana.
Contudo, a razão que leva a considerar a escola como organiza o é que ela é
autónoma e
possuem um conjunto de estruturas e de procedimentos que visam a certos fins
determinados
pela sociedade apoiando-se em estratégias e técnicas.
Nesse sentido, para o seu funcionamento adequado a escola deve receber da sociedade
inputs
ou entradas como alunos, professores, conteúdos que depois são transformados em
forma de
produtos para depois estes serem projectados ao meio em forma de outputs ou saídas
como:
alunos formados, graduados satisfações, insatisfações (que depois poderão ser
devolvidos à
escola sob a forma de feedback) para a sociedade a que pertencem.
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Referências bibliográficas
1. Alves, J. M. (1996). Modos de Organização, Direcção e Gestão de Escolas
Profissionais: Um estudo de quatro situações. Porto Editora. Lisboa.
2. Brandão, Margarida. (1998). Modos de Ser Professor. Educa. Lisboa.
3. Bueno, José Geraldo Silveira. (2010). Função social da escola e organização
do
trabalho pedagógico.
4. Equipe editorial de Conceito.de. (26 de Julho de 2023). Igreja - O que é,
conceito e
definição. Conceito.de. https://conceito.de/igreja
5. Good, L. Thomas e Weinstein, Rhona S. (1992). As escolas marcam a diferença:
evidencias, críticas e novas perspectivas (1992). Em NÓVOA, António
(coord.). As
organizações escolares em análise. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
6. Hutmacher. Walo. (1992). Para uma análise das instituições escolares (1992).
Em
NÓVOA, António (coord.). As organizações escolares em análise. Publicações
Dom
Quixote. Lisboa.
7. Musgrave, P. W. (1979). Sociologia da Educação. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.
8. Nóvoa, A. (1992). As organizações escolares em análise. Publicações Dom
Quixote.
Lisboa.
9. Piletti, N. (2002). Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São
Paulo: Ed.
Ática.
10. Pinto, C. A. (1999). Sociologia da Escola. Editora McGrawHill. Portugal.
11. Silva, M.; Fonseca, M.; Silva, M. (2010). Cultura na Escola: Vivências
Artísticas
Culturais no Ensino Público Estadual.
12. UCM - Universidade Católica de Moçambique (s/d). Manual de Tronco Comum -
Prática Pedagógica I. Beira
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