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URGENCIA - Tratamento Da Crise Convulsiva
URGENCIA - Tratamento Da Crise Convulsiva
Convulsão na emergência
INTRODUÇÃO A epilepsia pode ter crises convulsivas, mas
nem toda convulsão pode ser diagnosticada
Ao ver o paciente tendo uma convulsão não
como epilepsia.
posso afirmar que ele tem epilepsia, porque eu
Por definição, é preciso que tenha havido duas ou
preciso saber de um passado de recorrencia.
mais crises convulsivas espontâneas (em
Crise epiléptica
intervalo > 24h) para se estabelecer o diagnóstico
Epilepsia - condição crônica, caracterizada pela presença de
crises epilépticas recorrentes, na ausência de eventos externos
de epilepsia.
desencadeantes. Já o estado de mal epiléptico é definido como
Crises epilépticas - esta designação se aplica ao evento
uma crise prolongada ou múltiplas crises sem
neurofisiológico, representando uma descarga elétrica anormal, retorno completo do nível de consciência, sendo
excessiva e síncrona, de um grupamento neuronal, ocorrendo caracterizado como uma emergência neurológica.
de modo espontâneo ou secundário a eventos exógenos, como Antigamente a definição de “crise prolongada”
febre, distúrbios hidroeletrolíticos ou mesmo um quadro era uma crise que durasse mais que 30 minutos.
encefalítico. Hoje 5 minutos.
Convulsões - assim são definidas as crises epilépticas com
manifestações motoras. As crises epilépticas associadas a
alterações localizadas em áreas posteriores do cérebro, com
sintomas visuais, auditivos ou exclusivamente sensitivos, assim EPIDEMIOLOGIA
como as ausências, em que não se visualizam atividades 10% apresentarão crise convulsiva durante a vida
motoras, são denominadas crises não convulsivas. Epilepsia afeta 65 milhões em todo mundo
Estado de Mal Epiléptico (EME) - definido como mais que Epilepsia mais prevalente em jovens
30 minutos de atividade convulsiva contínua ou duas ou mais Mais frequente em mais jovens
crises epilépticas seqüenciais sem total recuperação do nível de Sem prevalência entre sexos
consciência entre as crises4-6. Atualmente, alguns autores têm Pode ser letal devido seus efeitos diretos e
proposto períodos de tempo menores como critério de
indiretos da convulsão
diagnóstico para EME, baseados no fato de que a maioria das
crises que cedem espontaneamente o fazem nos primeiros 5-10
minutos do seu início
Pedir exame de imagem na 1 crise, se suspeita de ETIOLOGIA
trauma, se crise focal ou se continua refrataria a 1. Sintomáticas agudas
medicação (status epilepticus)
Processo agudo que afeta o SNC + risco de recorrência de
Durante crise convulsiva pode haver morte por
crises é baixo corrigindo-se o distúrbio, como por exemplo na
isquemia devido a privação de o2 por mais de
presença de alguns distúrbios metabólicos prontamente
3min identificados
As convulsões são manifestações clínicas
neurológicas temporárias que resultam da hiper 2. Sintomaticas remotas
sincronização elétrica das redes neuronais no
Crises sintomáticas remotas decorrem de lesões anteriores do
córtex cerebral, de modo não funcional.
SN, correspondendo a seqüelas de TCE, infecções ou eventos
A epilepsia é um distúrbio cerebral caracterizado
hipóxico-isquêmicos. Nesse grupo incluem-se crianças com
pela predisposição persistente do cérebro para diagnóstico prévio de epilepsia
gerar crises epilépticas e pelas consequências
neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e 3. encefalopatias progressivas
sociais desta condição. As crises epilépticas
há uma doença neurológica progressiva. Incluem-se nessa
podem se manifestar com alterações da
categoria as doenças neurodegenerativas, neoplasias e as
consciência ou eventos motores, síndromes neurocutâneas
sensitivos/sensoriais e autonômicos (por
exemplo: suor excessivo, queda de pressão). 4. idiopáticas
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FISIOPATO
As crises epilépticas podem ser adquiridas ou
genéticas.
Apesar de muitas vezes a causa da epilepsia ser
desconhecida, convulsões podem ser o resultado
CLASSIFICAÇÃO
de quase qualquer insulto que perturbe a função
GENERALIZADAS representam a presença de atividade
cerebral.
epiléptica simultânea nos dois hemisférios cerebrais, havendo
obrigatoriamente a perda da consciência. Alterações iônicas, de excitabilidade neuronal, de
neurotransmissores, inflamatórios estão
PARCIAIS: evento epiléptico se inicia em um hemisfério implicados nesse complexo mecanismo
cerebral + simples ou complexas, dependendo da consciência fisiopatológico
estar preservada ou alterada, respectivamente.
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AVALIAÇÃO
Anamnese
1) Caracterizar a crise
2) Identificar fatores desencadeantes
3) Diagnósticos diferenciais
4) Questionar testemunhas da crise
1. Teve um trauma associado?
2. Quando começou?
3. O que estava fazendo antes da crise?
4. Quais medicações ele usa?
5. Você presenciou desde o inicio da crise?
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
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FENOBARBITAL
o IV ou IM 20-25mg/kg IV ou IO
o A manutenção do fenobarbital deve ser iniciada após 24
horas do ataque, na dose de 3 a 5 mg/kg/dia
EXAMES LABORATORIAIS
8) Sódio, cálcio, fosforo, magnésio, uremia no DRC
9) PCR, VHS
10) Hemograma
11) Glicemia Apresentação da insuficiência cardíaca Pode ser precipitada
12) Urina 1, creatinina, ureia (sd urêmica) por: (a) taquiarritmias (b) IAM ou isquemia miocárdica (c)
13) Perfil hepático sobrecarga de sódio (d) crise hipertensiva (e) exercício físico
14) Cultura extenuante (f) substâncias com ação inotrópica negativa
15) LCR- celularidade
16) Toxicológico – cocaína, anfetamina a. Elevar a cabeceira a quarenta e cinco graus.
17) Sorologias – toxo, HIV, sífilis b. Administrar oxigênio suplementar sob máscara com
fluxo de dez a quinze litros por minuto.
c. Abrir vias aéreas de paciente inconsciente com
manobra manual.
d. Assistir ventilação de pacientes inconscientes com
QUESTOES QUE ERREI NA PROVA 2 bolsa e máscara, utilizando oxigênio suplementar.
e. Intubar pacientes com nível de consciência deprimido
1) Tratamento edema agudo de pulmao: oxigenio + e assistir a ventilação.
morfina + furosemida IV + NÃO DA f. Sulfato de morfina 2 a 5 mg por via intravenosa,
NITROPRUSSIATO (edema agudo hipertensivo é de repetindo se necessário até a dose máxima de 10 mg.
origem cardiogenica e é como decorre de ICC, entao g. Furosemida 40 mg por via intravenosa. Repetir caso
não posso dar algo que causa sequestro coronariano necessário após vinte minutos.
porque pioraria os sintomas). Usar h. Dinitrato de isosorbitol 5 mg SL podendo ser repetido
NITROGLICERINA se necessário até o máximo de três vezes a cada cinco
minutos.
i. Iniciar infusão de nitroglicerina IV 10 a 20 µg/min.
j. Considerar nos pacientes colaborativos a ventilação
não invasiva com CPAP. Fazer radiografia de tórax
no leito. Fazer ECG de 12 derivações e dosagem de
troponina sérica caso indicado. Monitorar
eletrocardiograma, oximetria de pulso e PNI.
Transferir assim que estabilizado para unidade de
cuidados intensivos
2) Exames no AVC hemorragico: não peço EEG
porque so me ajuda a descobrir causa de convulsao.
Posso pedir angioRM, fundoscopia, ECG
Tomografia de crânio;
Ressonância Magnética crânio encefálica;
Glicemia;
Eletrólitos séricos;
Ureia sérica e creatinina;
Enzimas cardíacas;
ECG – eletrocardiograma;
Radiografia digital de tórax;
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pode ser útil. Por apresentar alta ligação proteica, adultos, e de 15 a 20 mg/kg para as crianças. A
rivaroxaban não pode ser removido de modo efetivo por velocidade máxima de infusão é de 100 mg/minuto. Os
meio de hemodiálise efeitos colaterais possíveis são hipotensão arterial,
Ao contrário dos outros agentes procoagulantes, o depressão respiratória e depressão do nível de
complexo protrombínico total (fatores II, VII, IX e X) consciência
tem sido considerado potencial agente de reversão em
humanos.
PLASMA FRESCO NÃO É RECOMENDADO
PARA REVERSAO - Fator VIIa recombinado vem
sendo cada vez mais utilizado de forma "off-label"
como um hemostático universal. No entanto, também
não foi estudado em humanos para reversão dos
NACOs.