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A NORMA JURÍDICA

 » neste sentido, todas as noções que a NJ


vai buscar às “situações típicas da vida”
sofrem uma espécie de transmutação
“teleológica” ao serem incorporados no
sistema jurídico.
 » passam a ser integrantes do sentido da NJ
 »» Dir-se-á que a facti-specie, quando se
reporta a factos, os jurisdiciza.
 Assim,
- para se verificar se o facto ou situação de
facto concretiza ou não a hipótese legal
>>temos de ter presente que estamos
aplicar um conceito integrado no sistema
jurídico (não um conceito fornecido por
qualquer outro sistema conceitual:
sociológico, económico, cientifico ou outro)
 » É através da facti-specie que o
facto ou a situação de facto “se
recorta e configura” como sendo o
facto ou situação de facto prevista na
lei;
 Em resumo:
todos os conceitos utilizados pela NJ
são conceitos integrados num sistema
conceitual específico – neste sentido
são todos conceitos normativos.
 Por isso que:
- a diferenciação entre tais conceitos,
- a respectiva significação,
- e a delimitação do seu alcance
são tudo questões a resolver segundo
critérios de articulação interna do
sistema, segundo a lógica própria do
sistema jurídico
3. Facto jurídico, situação
jurídica e relação jurídica

 Facto jurídico (evento juridicamente


relevante):
 » Da verificação do “facto” hipoteizado
na facti-species resulta uma situação
jurídica (posição em que um sujeito se
acha perante o direito)
- ou a constituição de situação jurídica
nova;
- ou a modificação ou extinção de
uma situação jurídica preexistente
 A situação jurídica é, na maior parte
dos casos, uma Relação Jurídica: é-o
nos casos em que ao direito de um
sujeito ou de uma pluralidade de
sujeitos corresponde ao dever de
outro sujeito ou uma pluralidade de
sujeitos
 a) Puros factos jurídicos

 b) Actos jurídicos
 Actos jurídicos:

 - simples actos jurídicos;

 - negócios jurídicos
 Actos jurídicos (do ponto de vista da
sua reprovação ou reprovação):

 - lícitos;
 - ilícitos
 »» A norma estabelece uma específica
relação de causalidade entre os factos
a que se reportam na sua previsão
(facto jurídico em sentido lato) e os
efeitos jurídicos prescritos na sua
estatuição
 Estes efeitos consistem sempre:

 - na imposição de um dever jurídico


 - ou na atribuição de uma qualidade,
de competência ou de uma faculdade
jurídicas
 - ou ainda na atribuição de um direito
 Ou seja, a norma jurídica

 - ou obriga;
 - ou faculta
 - ou confere um direito subjectivo
 Faculta quando atribui uma qualidade,
competência ou poder jurídico

 Atribui um direito subjectivo quando confere


um poder para prossecução de interesses
 (neste caso o poder atribuído a alguém
corresponde sempre a um dever ou
obrigação imposta a outra ou outras
pessoas).
 Dever jurídico – vinculação a
observância de certo comportamento

 ≠ ónus jurídico
 ≠ estado de sujeição
4. Sujeito Jurídico

Os efeitos jurídicos recaem sobre pessoas


determinadas: são imputados a pessoas
determinadas

 Por outro lado, são também pessoas


determinadas os autores dos factos jurídicos
voluntários (os actos jurídicos)
Há pois que referir:

 Personalidade Jurídica

 Capacidade jurídica
5. Espécies de direitos
subjectivos
Entre os efeitos decorrentes da NJ
destaca-se a constituição de dtºs
subjectivos:

 Direitos absolutos e Direitos relativos

 Direitos potestativos e direitos


subjectivos em sentido estrito
6. A imperatividade, a
generalidade e abstração da
norma jurídica

 A) A norma como “imperativo”

 B) Generalidade

 C) Abstracção
7. Classificação das
Normas Jurídicas

 a) Normas perceptivas, proibitivas e


permissivas;

 b) Normas universais, regionais e


locais
 c) Normas gerais (ou de direito regra) e
normas excepcionais;

 d) Normas de direito comum e normas de


direito especial

 e) Normas autónomas e não autónomas e


disposições normativas incompletas;
» Normas injuntivas ou imperativas:
- normas proibitivas;
- “ perceptivas.
» Normas dispositivas
- normas facultativas, concessivas
ou atributivas;
- “ interpretativas
- “ supletivas

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