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Faculdade de Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia em Desenvolvimento Rural


3º Ano – 1º Semestre
Disciplina: Nutrição Animal
2º Grupo

VALOR ENERGÉTICO DOS


ALIMENTOS
Estudantes:
Dércio Neves
Genibra Bernardo
Hermenegildo Saguate Docente:
João Maria Eng. Emílio Lamazares Rivero
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Unango, 24 de Abril de 2023 21-05-23


DEFINIÇÃO

A energia de um alimento é a propriedade dos


nutrientes produzirem energia quando oxidados
durante o metabolismo (NRC, 1994).

Energia não é um nutriente, mas uma variável


nutricional.

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CONSUMOS ENERGÉTICOS

Cobertura dos “gastos” energéticos:


 Consumos de MANUTENÇÃO
(inerentes à conservação da vida)

 Consumos de PRODUÇÃO
(decorrentes da exploração zootécnica)

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TIPOS DE ENERGIA

Os diferentes tipos de energia são:


 Energia bruta (EB);
 Energia digerível (ED);
 Energia metabolizável (EM);
 Energia dos gases;
 Energia da urina;
 Energia limpa (EL);
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ESQUEMA DA REPARTIÇÃO DA ENERGIA

Energia DIGERÍVEL
(aparente)
Energia BRUTA

Energia das FEZES


 de origem alimentar
 de origem metabólica
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REPARTIÇÃO DA ENERGIA (CONT.)

1. Energia DIGERÍVEL:

2. Energia METABOLIZÁVEL (aparente)

3. Energia dos GASES

4. Energia da URINA
 de origem alimentar
 de origem endógena
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REPARTIÇÃO DA ENERGIA
METABOLIZÁVEL
I. ENERGIA LIMPA:
 Energia de MANUTENÇÃO
 Metabolismo Basal
 Actividade Voluntária
 Calor p/ manter Temperatura Corporal
 Energia de PRODUÇÃO
 Retenção Energética (leite, ovos, gordura, etc)
 Trabalho (parte como calor que se perde)

 INCREMENTO CALÓRICO:
 Calor de Fermentação
 Calor do Metabolismo dos Nutrientes 7
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ENERGIA BRUTA

ENERGIA BRUTA (EB) – é a energia liberada como


calor quando uma substancia é totalmente oxidada.

POTENCIAL ENERGETICO DOS NUTRIENTES


 Carboidratos: 4,15 Kcal/g (amido 4,2 Kcal/g; glicose
3,7 kcal/g)
 Proteínas: 5,65 kcal/g
 Lípidos: 9,40 kcal/g

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ENERGIA DIGERÍVEL (ED)

Se à EB (Energia Bruta) deduzirmos EF (Energia


Fecal):

E. DIGERÍVEL (ED) = E.BRUTA – E. FECAL

A ED representa a energia APARENTE dos nutrientes


absorvidos.
ED REAL = deduzindo excreção fecal endógena.
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ENERGIA METABOLIZÁVEL
(EM)

 EM é a diferença entre a ED e a Energia dos Gases mais a


Energia da Urina:

EM = ED – ( E. dos GASES + E. da URINA)

OU
EM = EB – (E.FECAL + E.GASES + E.URINA)
Assim, a EM tem em conta perdas da digestão e metabolismo
na utilização dos nutrientes. 10
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ENERGIA DOS GASES

 Importante nos Ruminantes (Metano – CH4).


 Importante “perda” energética.
 Energia do Metano representa 7 – 8% da ENERGIA
BRUTA da ração.
 Subindo o nível alimentar este valor baixa para
6%.
METANO PARCIALMENTE RESPONSAVEL
PELA CAMADA DE OZONO ATMOSFÉRICO
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ENERGIA DA URINA

 Corresponde à energia dos COMPOSTOS


AZOTADOS excretados na urina.

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ENERGIA LIMPA OU NET

 A EM não é utilizada com 100% eficiência para


cobrir necessidades de Manutenção e Produção.
 Parte perde-se sob forma de CALOR:

E.LIMPA = E M – INCREMENTO CALÓRICO (IC)


IC= Acção Dinâmica Específica ou Extra Calor
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METABOLISMO BASAL

 É a quantidade de calor produzido por um animal em


jejum, em repouso muscular e condições ambientais
em zona de “neutralidade térmica”.
 Isto é, Manutenção da Estrutura e Integridade do
Organismo.
 MANUTENÇÃO = Metabolismo Basal + 10%
(Tabelas: espécie animal, sexo, raça, pEso, etc)
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OUTRAS FORMAS DE ENERGIA

 Os valores dos alimentos, como as exigências


energética dos animais, podem ser expressas também
por meio de nutrientes digestíveis totais (NDT).
 A medida do valor energético dos alimentos e as
correspondentes necessidades dos animais domésticos,
aferidas em NDT, estão restritas hoje para bovinos e,
em alguns casos, para suínos, por apresentar as
seguintes falhas:
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OUTRAS FORMAS DE ENERGIA (CONT.)

a) Não mede a energia em unidades energética;


b) Não considera a perda dos gases por eructação nos
ruminantes;
c) Não considera o incremento calórico;
d) Está baseado em valores de combustão fisiológica do
cão e do homem, não sendo adequada sua aplicação a
ruminantes;

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Muito obrigado pela atenção
dispensada!

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