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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Impacto de Plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem.

Carolina Pedro Cuamba – 31210034

Xai – Xai, Agosto de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Impacto de Plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Língua Portuguesa da UNISCED

Tutora: Claudina Matusse

Carolina Pedro Cuamba – 31210034

Xai – Xai, Agosto de 2022


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Índice

1. Introdução.................................................................................................................. 1
1.1. Objectivos .............................................................................................................. 1
1.1.1. Gerais: ................................................................................................................ 1
1.1.2. Específicos: ........................................................................................................ 1
1.2. Metodologia ........................................................................................................... 1
2. Plano de aula ............................................................................................................. 2
2.1. Impacto do plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem ....................... 3
3. Considerações Finais ................................................................................................. 6
4. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 7

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1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre o Impacto do plano de aulas no processo de ensino e


aprendizagem. O plano de aula é a forma predominante do processo de ensino e aprendizagem.
É na aula que organizamos e criamos as situações docentes, isto é, as condições e meios
necessários para os alunos assimilarem activamente conhecimentos, habilidades e desenvolvam
suas capacidades cognitivas.

O plano de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-
aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas,
desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.

1.1.Objectivos

1.1.1. Gerais:

 Analisar o Impacto do plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem.

1.1.2. Específicos:

 Definir o conceito do plano de aulas;


 Explicar o impacto do plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem.

1.2.Metodologia

Para a realização do presente trabalho recorreu – se à pesquisa bibliográfica.

Segundo Gil (1999, p. 39), este procedimento técnico serve para sustentar teoricamente o estudo
recorrendo à consulta de “livros de leitura corrente, livros de referência e publicações
periódicas”.

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2. Plano de aula

Segundo Hokama (2002:69), plano de aula é o detalhamento do plano de ensino, as suas


unidades e subunidades que foram previstas no plano de ensino, em linhas gerais, são detalhadas
e sistematizadas para uma situação real.

É a organização sequencial do que será desenvolvido pelo professor no período escolar diário.
Este planeamento é indispensável e deve ser considerado, como uma tarefa que servirá para
orientar as ações docentes, como para a revisão e o aprimoramento a cada ano”. (Idem:
2002:69).

De acordo com Libâneo (1992), citado por (Tavares, 2001:117), o Plano de Aula é uma previsão
do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante
específico. Ele detalha o Plano de Ensino e o que se pode fazer de concreto. Os tópicos que
foram previstos em linhas gerais são especificados e sistematizados, para uma melhor acção
didática em sala.

Como a aula é um período de tempo variável, para a autora, aventa sobre a necessidade d
planificação continua não de uma aula, mas um conjunto delas e para cada tópico o professor
deve redigir, através de avaliação, um objetivo específico e prever formas de verificação do
rendimento dos alunos.

Em conformidade com Libâneo, Piletti (2007) acrescenta que: o plano de aula é a forma
predominante do processo de ensino e aprendizagem. É na aula que organizamos e criamos as
situações docentes, isto é, as condições e meios necessários para os alunos assimilarem
activamente conhecimentos, habilidades e desenvolvam suas capacidades cognitivas.

As principais qualidades profissionais do professor são estabelecer uma ponte de ligação entre
as tarefas cognitivas (objectivos e conteúdos) e as capacidades dos alunos para enfrenta-las, de
modo que os objectivos da matéria sejam transformados nos objectivos dos alunos.

O plano de aula é o detalhamento do plano do ensino, por isso que a preparação de aulas é uma
tarefa indispensável. Assim como o plano de ensino, devem resultar num documento escrito
que servirá não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar
constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Assim sendo o professor sempre deve
elabora o plano de aula dada a sua importância e isso deve ser sempre por escrito e jamais
mentalizado.

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Na elaboração do plano de aula, deve-se levar em conta, em primeiro lugar, que a aula é período
de tempo variável. Dificilmente completamos numa só aula o desenvolvimento duma unidade
ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõem de uma sequência
articulada de fases: preparação e apresentação de objectivos, conteúdos e tarefas;
desenvolvimento da matéria nova; consolidação (fixação de exercício, recapitulação,
sistematização); aplicação; avaliação. Isso significa que devemos planejar não uma aula mas
conjunto de aulas.

O professor deve reler os objectivos gerais da matéria e sequência dos conteúdos do plano de
ensino, não se esquecendo que cada tópico novo é uma continuidade do anterior, assim sendo
é necessário considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova, para que
a matéria tenha a percepção clara e coordenada.

Neta fase já deve se olhar para a previsão do tempo embora que nesta fase a previsão do tempo
ainda não é definitiva, pois poderá ser alterada no momento de detalhar o desenvolvimento
metodológico da aula.

2.1.Impacto do plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem

O planeamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de


ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e
desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas
desestimulantes.

De acordo com Libâneo (1992), o planeamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a
previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos
objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.
Portanto, o planeamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua
metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para
as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.

Para o professor desenvolver bem suas aulas, para que a aprendizagem aconteça e que o
processo de avaliação seja eficaz é necessário que haja um planejamento condizente com aquilo
que ele deseja trabalhar.

Pode-se afirmar que o planeamento é de extrema importância para que o professor possa pensar
na avaliação, promover o desenvolvimento do aluno, haja vista que, esse processo significa que

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todo trabalho deve ser planejado, com qualidade, de forma que o planeamento e a avaliação
estejam diretamente direcionados para a construção do conhecimento do educando.

Entretanto, sabe-se que é necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai ensinar, como
vai ensinar, para quem vai ensinar e buscar ações para que as metas sejam desenvolvidas, no
intuito de atingir os objetivos estabelecidos ”[...]sempre que se buscam determinados fins,
relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa forma é planeamento
(Dalmás, 1994, P. 23).

A Planificação Escolar exerce várias funções. De acordo com Libâneo (1992, p. 223) são elas:

Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a


previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de qualidade e
evite a improvisação e a rotina.

 Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da


consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das
condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
 Assegura a unidade e coerência do trabalho docente, ou seja, inter-relacionar os
elementos que compõem o processo de ensino: os objectivos (o que ensinar); os alunos
e suas possibilidades (a quem ensinar); os métodos e técnicas (como ensinar); e a
avaliação, o que permite verificar em que medida as actividades inicialmente propostas
estão a ser bem-sucedidas ou não.
 Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico em tempo útil;
saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho perante
novas situações que aparecem no decorrer do Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA),
em geral e, das aulas, em particular.
 Contribui para a realização dos objectivos visados.
 Promove a eficiência do ensino.
 Garante maior segurança na direcção do ensino e também na economia do tempo e
energia.

Uma das partes mais importantes do plano de aulas é dedicar espaço para atividades
diferenciadas, pensadas a partir do ponto de vista dos alunos. Atividades nas quais os pupilos
aprendem de maneira activa, ‘botando a mão na massa’, criando, testando, treinando, errando e
consertando. Essas atividades sempre tornam as aulas mais dinâmicas e interessantes, e são
maneiras excelentes de conhecer melhor a turma e tornar o aprendizado mais gostoso.

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Muitos professores se sentem intimidados com essas atividades de ‘mão na massa’.
Principalmente por questões de tempo. Afinal, parece mais eficiente passar a matéria na lousa
e pedir estudos adicionais em casa – qualquer coisa fora desse padrão seria custoso demais em
termos temporais. A formação intelectual dos estudantes, todavia, exige períodos de
aprendizado ativo também. Com o plano de aulas definido, o professor estará organizado e apto
a dedicar o tempo necessário a estas atividades, melhorando o processo educacional como um
todo.

O plano de aulas é um investimento de tempo e de energias que vale a pena. Sua função
organizacional é poderosa, ajudando a administrar o tempo das aulas, a definir as melhores
estratégias de ensino e a avaliar como suscitar interesse em cada classe. É um guia criado pelo
próprio professor que o ajudará a ter mais confiança em seu trabalho e a dedicar a energias ao
que realmente importa.

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3. Considerações Finais

O plano de aula é uma espécie de plano de ensino, porém mais detalhado, por abordar de
maneira mais profunda os tópicos gerais que foram previstas no plano de ensino. No processo
de ensino-aprendizagem, a planificação do PEA é importante devido ao facto de que:

Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente; permite a previsão


dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos; assegura a unidade e coerência do trabalho
docente; facilita a preparação das aulas; contribui para a realização dos objectivos visados;
promove a eficiência do ensino; garante maior segurança na direcção do ensino e também na
economia do tempo e energia.

Uma das partes mais importantes do plano de aulas é dedicar espaço para atividades
diferenciadas, pensadas a partir do ponto de vista dos alunos. Atividades nas quais os pupilos
aprendem de maneira activa, ‘botando a mão na massa’, criando, testando, treinando, errando e
consertando.

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4. Referências Bibliográficas

Dalmás, Â. (1994). Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e


avaliação. 12. ed. Petrópolis: Vozes.

Libâneo, J. C. (1992). Didáctica. Cortez.

Piletti, C. (2007). Didáctica Geral. São Paulo.

Tavares, R. H. (2011). Didactica Geral. São Paulo.

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