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2022

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA DÉCIMA


TERCEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO.

Ref. Processo n.º 0106809-41.2002.8.19.0001

TJRJ CAP CV13 202206751390 19/09/22 22:12:19139830 PROGER-VIRTUAL


ANA HELENA OLIVEIRA DE ANDRADE LASSANCE (“EMBARGANTE” ou “ANA
HELENA”), devidamente qualificada nos autos da Execução de Título Executivo Extrajudicial em
referência (“EXECUÇÃO”), na qual figura como Exequente o ESPÓLIO DE HELOISA HELENA
RASO (“EMBARGADO” ou “ESPÓLIO”)1, vem, respeitosa e tempestivamente2, por seus advogados,
com fundamento no artigo 1.022, inciso I, do Código de Processo Civil de 2015 (“CPC/2015”), opor
os presentes

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
COM PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS MODIFICATIVOS (INFRINGENTES)

contra a r. Decisão de Fl. 2.002 (doravante denominada r. “DECISÃO EMBARGADA”), por meio da qual
esse MM. Juízo, (a) rejeitou as alegações apresentadas por ANA HELENA sob a justificativa de que
“não cabe ao mesmo rediscutir as matérias já decididas”; e (b) determinou às Partes que informe
mse o julgamento do Agravo Interno no Agravo em Recurso Especial n.º 1.726.614/SP, que tramita
perante o EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, já foi ultimado, pelos fundamentos de fato e de
Direito a seguir deduzidos.

1 E também figura como Executado CARLOS ALBERTO BARBOSA SILVA (“CARLOS”).


2 A EMBARGANTE foi tacitamente intimada da r. Decisão Embargada no dia 12 de setembro de 2022 (segunda-feira), conforme atesta
a Certidão de Intimação de Fls. 2.009/2.010. Assim, ex vi dos artigos 219, 224 e 1.023, caput, todos do CPC/2015, o prazo para a
oposição desses Embargos de Declaração teve início em 13 de setembro 2022 (terça-feira) e se encerrará no dia 19 de setembro de
2022 (segunda-feira). Os presentes Aclaratórios são, portanto, tempestivos.
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I. A R. DECISÃO EMBARGADA E A NECESSIDADE DE SUA


INTEGRAÇÃO

1. Ao se debruçar sobre as Manifestações apresentadas por ANA HELENA de Fls. 1.924/1.930 esse
MM. Juízo houve por bem rejeitar as alegações apresentadas pela EMBARGANTE, basicamente sob os
seguintes fundamentos:

“Considerando que a penhora do referido bem imóvel ocorreu em 05/11/2012, Fls.492, e que
a alegação de bem de família já foi rejeitada pela decisão de Fls.739/742, que rejeitou a
Exceção de Pré-Executividade, tendo a mesma restado preclusa. Assim, rejeito as alegações
do Executado, uma vez que não cabe ao mesmo rediscutir as matérias já decididas” (Fl. 2.002
– g/n)

2. Conquanto não se tencione questionar, em absoluto, a erudição e o notório saber jurídico de


Vossa Excelência, a r. Decisão Embargada, data maxima venia, padeceu de obscuridades (artigo
1.022, incisos I, do CPC/2015), as quais, uma vez sanadas, terão o condão de afastar as premissas
jurígenas adotadas para justificar a penhorabilidade do imóvel residencial de ANA HELENA.

3. Preliminarmente, a EMBARGANTE registra que não desconhece a regra de que, prima facie, os
Embargos de Declaração não se prestam à reforma de julgados.

4. No entanto, há casos específicos em que, consoante a jurisprudência do EGRÉGIO


SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ3, “o acolhimento dos Embargos de Declaração com fins
infringentes, em que o suprimento da omissão, o aclaramento da obscuridade ou a supressão da
contradição geram essa consequência” é possível (g/n).

5. Assim, subsumindo tais premissas ao caso concreto e tendo em vista a existência de vícios
elencados no artigo 1.022 do CPC/2015 na r. Decisão Embargada vis-à-vis a realidade dos fatos, não
há dúvidas a respeito do cabimento dos presentes Embargos de Declaração e a EMBARGANTE
demonstrarão a necessidade de seu acolhimento – com efeitos modificativos (infringentes).

3STJ, EDCL. NO RESP 1.041.319/MG, RELATOR MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES, 2ª T., j. em 22/06/2010; e EDCL. NO RESP
1.044.019/SC, RELATOR MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES, 2ª T., j. em 06/11/2008.

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II. OBSCURIDADES DA R. DECISÃO EMBARGADA

6. Primeiro, a EMBARGANTE comunica a esse MM. Juízo que vislumbrou a existência de


obscuridade na r. Decisão Embargada porquanto fora consignado em seu corpo que “a alegação de
bem de família já foi rejeitada pela Decisão de Fls. 739/742”. Explica-se.

7. A EMBARGANTE não desconhece que esse MM. Juízo rejeitou a alegação de “bem de família”
suscitada por ANA HELENA às Fls. 601/620. No entanto, esse MM. Juízo o fez sob um fundamento
que não mais subsiste, qual seja: a EMBARGANTE teria alienado seu imóvel4 “em fraude a credores”
(Fls. 740/741):

8. Contudo, no bojo da Manifestação de Fls. 1.924/1.930, ANA HELENA trouxe aos autos fato
novo (artigo 493, caput, do CPC/2015), qual seja: a obtenção de provimento jurisdicional nos
autos do PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N.º 0180018-23.2014.8.19.0001, ora em trâmite perante a
VARA DE REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO (“PEDIDO DE

PROVIDÊNCIAS”).

9. Nessa oportunidade, ANA HELENA trouxe aos autos a cópia da r. Sentença prolatada nos autos
do Pedido de Providências (Fls. 1.931/1.934), exarada em 08 de julho de 2022, por meio da qual
aquele MM. Juízo determinou o seguinte:

4 I. e., a Casa situada na Avenida das Américas, n.º 2.300, Portão B, Casa 15, Barra da Tijuca, Cidade e Estado do Rio de Janeiro
(“IMÓVEL”).

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(a). O CANCELAMENTO da Procuração Pública lavrada perante o OITAVO OFÍCIO DE


NOTAS DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO em 24 de outubro de 2013 (“PROCURAÇÃO
PÚBLICA”)5 - na qual figuravam como outorgantes ANA HELENA, assistida por seu
marido, LUIZ CARLOS MOSES LASSANCE (“LUIZ CARLOS”) e, como outorgado, CLAUDIO
ANDRADE BARBOSA SILVA (“CLAUDIO”); e

(b). O CANCELAMENTO dos atos originados a partir da Procuração Pública,


notadamente, as Escrituras Públicas de Compra e Venda lavradas perante o
VIGÉSIMO QUARTO OFÍCIO DE NOTAS DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO
(“ESCRITURAS DE COMPRA E VENDA”), por meios das quais, na pretensa qualidade
de representante de ANA HELENA, CLÁUDIO tentou alienar o imóvel de sua mãe de
forma fraudulenta6.

10. Portanto, os ATOS CANCELADOS POR ORDEM JUDICIAL foram justamente aqueles
que induziram esse MM. Juízo a rejeitar a Exceção de Pré-Executividade de Fls. 601/620, já
que consignara que ANA HELENA teria celebrado “Escritura de Promessa de Compra e Venda –
através da qual a Executada – em fraude a credores (vez que tinha conhecimento de penhora que
incidia sobre o imóvel) –, alienou o bem penhorado, o qual alega ser protegido pela Lei 8.009/90”.

11. Assim, tal como alegara desde que tal fato fora ventilado pelo EMBARGADO, ANA
HELENA JAMAIS TENTARA ALIENAR O IMÓVEL. A MALFADADA ALIENAÇÃO DO
IMÓVEL NÃO PASSOU DE UMA FRAUDE. É ver para crer:

5 No livro 2.803, Fl. 77, ato n.º 053 daquela Serventia Extrajudicial.
6 I. e., a Casa situada na Avenida das Américas, n.º 2.300, Portão B, Casa 15, Barra da Tijuca, Cidade e Estado do Rio de Janeiro
(“IMÓVEL”).

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12. Ou seja, o fato novo narrado trazido aos autos por ANA HELENA (artigo 493, caput, do
CPC/2015) afasta, por completo, os argumentos jurígenos que determinaram a
impenhorabilidade do bem de família não mais subsistem – embora a EMBARGANTE tenha
incansavelmente afirmado isso ao longo dos últimos 08 (oito) anos!

13. Imperioso, portanto, que esse MM. Juízo profira r. Decisum:

(a). Reconhecendo o caráter legal de “Bem de Família” do Imóvel e sua


impenhorabilidade; e

(b). Obstando que o quantum perseguido pelo ESPÓLIO fosse satisfeito a partir de sua
alienação.

14. Nesse diapasão, faz-se imperiosa a reanalise da discussão que já fora ventilada por ANA
HELENA e que, diante desse fato novo, Vossa Excelência reconheça que o Imóvel se trata de bem
de família, motivo pelo qual não pode – como nunca poderia – responder pela pretensão
executiva deduzida pelo ESPÓLIO, nos termos dos artigos 1º e 5º, ambos da Lei n.º 8.009/19908 e
do Enunciado 364 da Súmula do EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ9.

8“Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida
civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus
proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.”
9Súmula 364 do STJ: “O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras,
separadas e viúvas”.

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15. Afinal, o Imóvel é o único bem que integra a esfera patrimonial de ANA HELENA e ela NÃO
tentou aliená-lo ou tentou praticar quaisquer atos que configurassem fraude à execução.
Portanto, dúvidas não há que sua impenhorabilidade deve ser reconhecida por Vossa
Excelência – o que guarda respaldo na Doutrina10 e na Legislação de regência11.

16. Subsumindo-se a essas premissas à hipótese vertente, DIANTE DO FATO NOVO TRAZIDO
AOS AUTOS PELA EMBARGANTE e como o Imóvel é o único bem de ANA HELENA que poderia
responder pela Execução, mas é o seu imóvel residencial, resta caracterizada a IMPOSSIBILIDADE
de que o referido bem responda por qualquer dívida civil de ANA HELENA12 – motivo pelo qual Vossa
Excelência deverá reconhecer a ocorrência de obscuridade para acolher os presentes
Aclaratórios.

III. OUTRAS QUESTÕES A SEREM PONDERADAS

17. Há outras 03 (três) matérias sobre as quais esse MM. Juízo deve se debruçar para além da
necessidade de integração da r. Decisão Embargada. Explica-se.

18. Primeiro, em atenção ao conteúdo da r. Decisão Embargada in fine, a EMBARGANTE comunica


a esse MM. Juízo que a discussão a respeito da vileza do preço de arrematação do Imóvel não fora
ultimada pelo EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ, sendo certo que o feito (o ARESP
1.726.614/RJ) aguarda por julgamento pela COLENDA CORTE SUPERIOR DE JUSTIÇA (doc. n.º 01, em
anexo).

10DIDIER JR, FREDDIE. CUNHA, LEONARDO CARNEIRO DA. BRAGA, PAULO SARNO. OLIVEIRA, RAFAEL ALEXANDRIA DE.
Curso de Direito Processual Civil: Execução, 7ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2017, p. 840 – g/n.
11 STJ, RESP 1.792.265/SP, RELATOR MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, 4ª T., j. em 14/12/2021.
12 Afinal (a) a r. Sentença exarada nos autos Pedido de Providência (Fls. 1.931/1.935); (b) as Declarações de Impostos de Renda
da Pessoa Física – IRPF referente aos anos-calendário de 2020, 2021 e 2022 (Fls. 1.936/1.967); e (c) a Certidão de Ônus Reais
do Imóvel – de matrícula n.º 52.510, registrada perante o Nono Ofício do Registro de Imóveis do Rio de Janeiro (Fls.
1.968/1.980), nota-se sobranceiramente que (a) ANA HELENA reside no Imóvel (sendo certo que ele é destinado à sua moradia);
e (b) ele é o único bem imóvel que integra a sua esfera patrimonial, o que atrai a incidência do artigo 373, inciso II, do Código
de Processo Civil de 2015 à hipótese vertente.

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19. Segundo, ANA HELENA comunica a esse MM. Juízo que não irá tolerar que o ESPÓLIO (e seus
patronos) repitam as desrespeitosas alegações deduzidas às Fls. 1.991/2.000.

20. De forma despropositada, com a manifesta intenção de induzir esse MM. Juízo em erro e
ofender uma mãe que fora engada por seu próprio filho e ao arrepio do conteúdo da r. Sentença do
Pedido de Providências (Fls. 1.931/1.934), o ESPÓLIO MENTE ao afirmar que ANA HELENA pratica
“MANIFESTA FRAUDE” (Fl. 1.992).

21. O ESPÓLIO prossegue e afirma que (a) ANA HELENA “ESCAMOTEOU A EXISTÊNCIA
DOS DEMAIS BENS EM SUAS DECLARAÇÕES DE RENDA, FAZENDO-OS
DESAPARECER NUM PASSE DE MÁGICA” (Fl. 1.996); e (b) a Sentença exarada nos autos
do Pedido de Providências “APENAS IMPEDIU QUE A EXECUTADA PERFORMASSE MAIS
UMA DE SUAS FRAUDES” (Fl. 1.997).

22. E mais, tudo isso feito sem a apresentação de um documento sequer e o faz sem requerer
a consulta a qualquer órgão público para confirmar as suas cavilosas patifarias.

23. O ESPÓLIO acusa ANA HELENA de fraudes processuais e fiscais sem comprovar quaisquer
dessas criminosas alegações – sendo certo que essa imputação poderá ensejar a punição:

(a). Do representante do ESPÓLIO, pela prática de crimes contra a honra da


EMBARGANTE (artigos 138, 139 e 140, todos do Código Penal); e

(b). Dos patronos do EMBARGADO, pela prática de atos incompatíveis com o exercício da
advocacia (na forma dos artigos 6º, 44 e 45, todos do CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA
da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB).

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24. Terceiro, tal como já fora indicado alhures, é imprescindível que, mesmo que esse MM. Juízo
não acolha os presentes Embargos à Execução, seja INDEFERIDO o Pedido de Imissão na Posse
deduzido pelo ESPÓLIO às Fls. 1.991/2.000.

25. Afinal, a questão relativa à vileza (e nulidade) da arrematação desse Imóvel (matéria que,
inclusive, fora reconhecida por esse MM. Juízo por meio da r. Decisão de Fl. 144513) pende de
julgamento perante o EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ, motivo pelo qual, diante
do eminente risco de dano à EMBARGANTE (que tem o referido bem como sua residência)14 e da
manifesta vileza do preço de arrematação do Imóvel, esse MM. Juízo pode (e deve!) aguardar
pela ultimação do julgamento do Agravo em Recurso Especial 1.726.614/RJ antes determinar
eventual prosseguimento da Execução contra o único patrimônio de ANA HELENA15.

IV. PEDIDOS

26. Primeiramente, tendo em vista a possibilidade de serem atribuídos efeitos modificativos


(infringentes) aos presentes Embargos de Declaração, requer-se seja a EMBARGADA intimada a se
manifestar sobre o seu conteúdo, salvaguardando-se, pois, as Garantias Constitucionais da Ampla
Defesa, do Contraditório e do Devido Processo Legal (artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição
da República).

27. Em seguida, por tudo o quanto foi exposto, a EMBARGANTE espera e requer que os
presentes Embargos de Declaração sejam acolhidos, para que, sanando-se as obscuridades
respeitosamente apontadas, Vossa Excelência (a) declare a impenhorabilidade do Imóvel, único
bem imóvel de propriedade da EMBARGANTE que serve como sua moradia, nos termos do artigo
1º, caput, e 5º, caput, ambos da Lei n.º 8.009/1990; (b) revogue a ordem de penhora que recai
sobre o Imóvel.

13 “Examinando todo o processado, localizei o auto de arrematação datado de janeiro de 2015, ocasião em que o débito era de
R$3.297.474,15 (valor ofertado), sendo que o valor de avaliação na data foi de R$12.900.000,00. Logo, o valor oferecido foi bem
inferior aos 50% permitidos. Assim, anulo a arrematação, uma vez que por preço vil, sendo certo que não é possível considerar o
valor atual da avaliação para fins de validar ato ocorrido 04 (quatro) anos antes.” (g/n)
14 STJ, TP no RESP 1.785.716/GO, RELATOR ANTÔNIO CARLOS FERREIRA, 4ª T., j. em 11/04/2019.
15Sendo certo pontuar, ainda, que o Espólio JAMAIS adotou as providências necessárias ao regular prosseguimento do feito, tal como
fora ordenado por meio da r. Decisão de Fl. 1.622.

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28. Nada obstante, a EMBARGANTE espera e requer a esse MM. Juízo que, na remota hipótese
de não reconhecer a impenhorabilidade do Imóvel e revogar a penhora que recai sobre ele,
indefira o pedido de imissão na posse formulado pelo ESPÓLIO – à luz daqueles argumentos já
estampados na Manifestação de Fls. 1.630/1.632.

29. Por fim, ANA HELENA comunica a Vossa Excelência que não irá tolerar a prática de novos
atos análogos aqueles estampados às Fls. 1.991/2.000 (notadamente, as aleivosias vociferadas
pelo ESPÓLIO e seus Patronos), sendo certo que, caso isso ocorra, adotará as medidas cabíveis
juntos às autoridades policiais e à ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB.

Rio de Janeiro/RJ, 19 de setembro de 2022.

RODRIGO FUX MATEUS CARVALHO ALESSANDRO AYRES


OAB/RJ 154.760 OAB/RJ 177.479 OAB/RJ 201.884

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