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AÇÃ O DE INDENIZAÇÃ O POR COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃ O POR DANOS

MORAIS.
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA
COMARCA DE __________________________________.
MARIA xxxxxx, brasileira, casada, profissã o, portadora do RG nº xxxxxxx, inscrita no CPF
sob o nº xxxxxxxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxxxx, nº xx, bairro: xxxxx, na cidade
de xxxxxxxxxx, estado do xx, CEP: xxxxxxx, telefone xxxxxx, vem, respeitosamente, por
intermédio do seu advogado que esta subscreve, perante Vossa Excelência propor a
presente AÇÃ O DE INDENIZAÇÃ O POR COBRANÇA INDEVIDA C/C REPARAÇÃ O POR
DANOS MORAIS em face de XXXXXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ sob o nº xxxxxxxxxxxx, com sede na Rua xxxxx, nº xx, bairro: xxxxxx, na cidade de
xxxxxxxxx, estado de xxxxx, CEP:xxxxxxx, pelas razõ es fá ticas e jurídicas a seguir expostas
III – DOS FATOS
Durante o primeiro semestre do corrente ano, mais precisamente por volta do mês de
xxxxx, a requerente decidiu que iria prestar vestibular. Assim, ao final do citado mês
procurou a instituiçã o de ensino superior xxxxxxxx, na qual foi aprovada no vestibular para
o curso de xxxxxxxxxxxxxxx.
Na data de xx de xxxxx de 2017 à s 20:39h, a requerente afirma ter recebido uma ligaçã o
telefô nica do serviço de call center da requerida, quando foi informada que poderia se
dirigir até o polo da requerida situado na cidade de xxxxxxxxxxxxx, e efetuar a sua
matrícula no valor promocional de R$ xx (xxxx reais), sendo esta quantia referente à
matrícula e primeira mensalidade (conforme panfleto promocional em anexo).
No mesmo contato telefô nico, a requerente foi informada que as mensalidades seguintes,
ou seja, as mensalidades correspondentes ao período 2017.2, seriam no valor de R$ xx
(xxxxxxx reais), com vencimento no 5º (quinto) dia ú til de cada mês.
Em xx de xxxxx de 2017, a requerente efetuou o pagamento da matrícula e primeira
mensalidade com valor promocional de R$ xx (xxxxxx reais), através de boleto recebido via
e-mail, iniciando, assim, o período letivo, vindo a frequentar as aulas normalmente.
Ocorre que, na data de xx de xxxxx de 2017, a requerente recebeu pela internet, via portal
do aluno, um boleto para pagamento referente à segunda mensalidade com valor de R$ xx
(xxxxx) e vencimento para xx de xxxxx de 2017. Sendo que a proposta oferecida via contato
telefô nico para a requerente, foi que a partir da segunda mensalidade, os valores seriam
cobrados no valor de R$ xxxxx (xxxxx reais), com vencimento no 5º (quinto) dia ú til de
cada mês, conforme já citado anteriormente.
Ao verificar que tanto o valor, quanto o vencimento do boleto referente à segunda
mensalidade diferiam do que a requerida havia lhe ofertado, a requerente procurou o polo
de xxxxx para resolver a situaçã o. Porém, a resposta recebida pela requerente foi de que
nã o haveria qualquer erro na cobrança, que o valor e o vencimento seriam os constantes do
boleto, e que nã o existe nenhum funcioná rio no polo de xxxxx que trate de assuntos
financeiros, aconselhando a requerente a manter contato com a matriz no estado de xxxxx.
No entanto, todas as vezes em que a requerente tentou contato com a matriz da requerida,
seja por contato telefô nico ou via e-mail, nã o obteve êxito, e nas vezes seguintes nas quais
procurou o polo de xxxxxx foi aconselhada a efetuar o trancamento da sua matrícula, caso
nã o tivesse como proceder com os pagamentos das mensalidades.
Contudo, nã o é este o interesse da requerente, que apenas deseja dar sequência ao seu
curso universitá rio, solicitando que a requerida cumpra com os termos ofertados
anteriormente.
IV – DO DIREITO
É pacífico no ordenamento jurídico brasileiro, o entendimento segundo o qual, quando
alguém viola um interesse juridicamente protegido de outrem, nasce a obrigaçã o de
reparar o dano daí decorrente.
No caso em tela, a requerente busca uma reparaçã o a título de dano moral como uma forma
de compensaçã o pelo mal sofrido:
"Havendo dano, produzido injustamente na esfera alheia, surge a necessidade de
reparaçã o, como imposiçã o natural da vida em sociedade e, exatamente, para a sua pró pria
existência e o desenvolvimento normal das potencialidades de cada ente personalizado. É
que investidas ilícitas ou antijurídicas ou circuito de bens ou de valores alheios perturbam
o fluxo tranquilo das relaçõ es sociais, exigindo, em contraponto, as reaçõ es que o Direito
engendra e formula para a restauraçã o do equilíbrio rompido. ” (Carlos Alberto Bittar)
Portanto, impõ e-se a requerida, pelo fato por ter cobrado quantia indevida e a mais do que
tinha direito, a obrigaçã o de indenizar a requerente, de acordo com os mandamentos legais,
vejamos o que diz o Có digo Civil Brasileiro:
"Art. 186. Aquele que, por açã o ou omissã o voluntá ria, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
a) Aplicaçã o do Có digo de Defesa do Consumidor
O Có digo de Defesa do Consumidor – Lei nº 8.078/1990 – nã o deixa dú vida acerca da
caracterizaçã o dos serviços educacionais como serviços prestados ao consumidor e,
portanto, das instituiçõ es de ensino superior como fornecedoras desses serviços, nos
termos de seu artigo 3º e respectivo pará grafo 2º:
“Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pú blica ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produçã o, montagem, criaçã o, construçã o, transformaçã o, importaçã o, exportaçã o,
distribuiçã o ou comercializaçã o de produtos ou prestaçã o de serviços.
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneraçã o, inclusive as de natureza bancá ria, financeira, de crédito e securitá ria, salvo
as decorrentes das relaçõ es de cará ter trabalhista. ”
Assim, nã o resta dú vida acerca da caracterizaçã o jurídica daqueles que contratam serviços
educacionais como consumidores de tais serviços, como nos termos do artigo 2º do Có digo
de Defesa do Consumidor:
“Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatá rio final. ”
A partir do exposto, nasce a incontestá vel obrigaçã o para as instituiçõ es de ensino superior,
em razã o da oferta e contrataçã o dos serviços educacionais prestados, obedecerem à s
regras contidas na legislaçã o, como também em relaçã o ao fornecimento dos produtos
contratados.
Para os contratantes de serviços educacionais, na condiçã o de consumidores é assegurado
o direito ao recebimento de informaçõ es adequadas e completas sobre as características
dos serviços contratados, assim como a proteçã o contra a publicidade enganosa, nos
termos dos incisos II, III e IV do artigo 6º do Có digo do Consumidor:
“Art. 6º Sã o direitos bá sicos do consumidor:
II - a educaçã o e divulgaçã o sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrataçõ es;
III - a informaçã o adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com
especificaçã o correta de quantidade, características, composiçã o, qualidade e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteçã o contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra prá ticas e clá usulas abusivas ou impostas no fornecimento de
produtos e serviços; ”.
No caso em tela, observa-se que foi oferecido à requerente, por meio de contato telefô nico,
um determinado valor a título de mensalidade, vindo esta oferta a ser descumprida por
parte da requerida, já que o valor cobrado no boleto referente à segunda mensalidade
difere do valor ofertado.
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta,
apresentaçã o ou publicidade, o consumidor poderá , alternativamente e à sua livre escolha:
I - Exigir o cumprimento forçado da obrigaçã o, nos termos da oferta, apresentaçã o ou
publicidade.
De acordo com o dispositivo do Có digo do Consumidor ora apresentado, fica evidenciado
que o fato em questã o se trata de descumprimento da oferta feita pela requerida à
requerente, visto que o valor e data de vencimento da mensalidade foram cobrados em
desconformidade ao que havia sido acordado entre as partes, quando a requerente efetuou
o pagamento da sua matrícula e primeira mensalidade.
Frisa-se, ainda, que o fornecimento de serviços de forma diversa daquela descrita na oferta
ou mensagem publicitá ria acarreta responsabilidade do fornecedor, nos termos do artigo
20 da norma legal em comento:
“Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem
impró prios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade com as indicaçõ es constantes da oferta ou mensagem publicitá ria, podendo o
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a reexecuçã o dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
II - a restituiçã o imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço. ”
O art. 4º do mesmo Có digo em seu inciso I, com redaçã o dada pela Lei nº 9008/95, diz que
o consumidor é vulnerá vel:
Art. 4º A Política Nacional das Relaçõ es de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saú de e segurança, a proteçã o
de seus interesses econô micos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a
transparência e harmonia das relaçõ es de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
O citado artigo explicita o cará ter de proteçã o que deve estar presente nas relaçõ es entre
fornecedor e consumidor, já que existe um desequilíbrio entre as partes, assim, regulando
determinadas prá ticas do mercado e resguardando os consumidores.
É o consumidor o polo mais vulnerá vel desta relaçã o, tanto pela ausência de uma ordem
técnica, como econô mica (desigualdade entre fornecedor e consumidor), e informacional
pelo desconhecimento ou ausência de informaçõ es nítidas, claras e necessá rias nas
relaçõ es de consumo.
b) Da configuraçã o do dano moral
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, o dano moral se refere aquilo que atinge o ofendido na
sua subjetividade, nã o tendo a ver com o seu patrimô nio, mas com a sua dignidade. É algo
que atinge o bem que compõ e os direitos da personalidade, tais como: honra, a dignidade, a
imagem etc. Como compreendem os arts. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituiçã o Federal, e que
cause a quem for atingido dor, sofrimento, tristeza ou humilhaçã o.
Salvo em casos específicos, a comprovaçã o do dano moral dispensa prova em concreto, já
que é algo que atinge o ofendido de maneira subjetiva. Tratando-se, assim de uma
presunçã o absoluta.
No presente caso, a requerente afirma que em todas as ocasiõ es nas quais buscou um
acordo com a requerida para resolver a situaçã o, ouviu a seguinte frase: “caso a aluna nã o
tenha condiçõ es financeiras para arcar com as mensalidades, basta efetuar o trancamento
da sua matrícula”. Este fato trouxe um enorme constrangimento para a requerente, que se
sentiu deveras humilhada, já que em nenhum momento a mesma pretende deixar de
efetuar o pagamento das suas mensalidades em dia, ou trancar o curso, apenas deseja que
lhes sejam cobrados data de vencimento e valor nos exatos termos em que lhe foram
ofertados.
Nã o bastasse o fato da requerida estar cobrando da requerente mensalidade com valor
acima do que havia ofertado anteriormente, ainda promove à requerente um inequívoco
constrangimento ao oferecer como proposta de soluçã o para o caso, que a requerente
efetue o trancamento da sua matrícula.
Há , portanto, incontestá vel dano moral a ser reparado, posto que, a requerida expô s a
requerente a constrangimento quando praticamente lhe impõ e que desista de dar
continuidade aos seus estudos naquela instituiçã o de ensino superior, nã o possibilitando
qualquer chance de acordo entra as partes.
Destaca-se que a jurisprudência pá tria tem admitido a reparaçã o por dano moral em razã o
de irregularidade na cobrança de mensalidades. Nesse sentido, destaca-se a seguinte
decisã o:
APELAÇÃ O CÍVEL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA
INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM REPARATÓ RIO QUE MERECE SER
MANTIDO. No caso em tela, configurada está a relaçã o de consumo, devendo ser observado
o artigo 14 do CDC. As instituiçõ es de ensino sã o responsá veis por eventuais danos
decorrentes da falha na prestaçã o do serviço por elas prestado. A verossimilhança das
alegaçõ es da autora veio amparada pela farta prova documental carreada aos autos pela
mesma quando da propositura da demanda. A instituiçã o de ensino apelante nã o se
interessou em produzir quaisquer provas que derruíssem a alegaçã o da postulante de que
houve falha na prestaçã o dos serviços e irregularidade da cobrança, ô nus que competia à
ré/apelante a teor do que prescreve o art. 333, II do CPC. Assim, resta indubitá vel a falha na
prestaçã o do serviço e a ilegalidade da cobrança efetuada pela instituiçã o de ensino ré à
autora. Numa outra perspectiva, a existência de danos morais no caso é inquestioná vel. A
conduta da ré é ilegítima e laborou em prejuízo da vida acadêmica da aluna. Certamente a
autora experimentou muito mais do que o mero aborrecimento do cotidiano, tendo a ré,
com sua conduta, atingido os direitos da sua personalidade. No que concerne ao quantum
indenizató rio, observa-se que o douto sentenciante, ao fixar o valor indenizató rio, em R$
10.000,00 observou os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Sentença
mantida. RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. (TJ-RJ - APELAÇAO: APL
03240511420118190001 RJ 0324051-14.2011.8.19.0001, Relator: DES. JOAQUIM
DOMINGOS DE ALMEIDA NETO. Data do Julgamento: 31 de janeiro de 2014, Vigésima
Quarta Câ mara Cível/ consumidor, Data da Publicaçã o:17/03/2014 00:00h.
A requerente possui como objetivo de vida concluir o curso de Serviço Social, para tanto
empreendeu horas de dedicaçã o aos estudos, assim como esforço financeiro para efetuar a
sua matrícula, já que devido a atual crise econô mica que vive o país, a mesma passa por
dificuldades financeiras. Desse modo, a requerente teve que programar-se, organizando o
seu orçamento doméstico, de forma que se tornasse possível o pagamento das
mensalidades da faculdade.
Porém, a requerente nã o contava que a cobrança referente à segunda mensalidade seria
feita com valor diferente daquele que lhe fora prometido pela requerida, causando-lhe
enorme dissabores, uma vez que a requerida lhe propõ e como ú nica alternativa a
desistência do curso, algo que para a requerente está fora de cogitaçã o.
c) Da Inversã o do Ô nus da Prova
Dada a condiçã o de hipossuficiência da Requerente em face da Requerida, faz-se mister a
inversã o do ô nus probandi, conforme se aufere do dispositivo do Có digo de Defesa do
Consumidor abaixo transcrito, in verbis:
“Art. 6º. (...)
VIII- a facilitaçã o da defesa de seus direitos, inclusive com a inversã o do ô nus da prova, a
seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegaçã o ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordiná rias de experiência.” (Destaques inovados)
Acerca do citado inciso, comenta Nelson Nery Jr.:
“O CDC permite a inversã o do ô nus da prova em favor do consumidor, sempre que for ou
hipossuficiente ou verossímil sua alegaçã o. Trata-se de aplicaçã o do princípio
constitucional da isonomia, pois o consumidor, como parte reconhecidamente mais fraca e
vulnerá vel na relaçã o de consumo, tem de ser tratado de forma diferente, a fim de que seja
alcançada a igualdade real entre os partícipes da relaçã o de consumo (...).”
V – DOS PEDIDOS
Em face do exposto, requer:
1. O deferimento do pedido de justiça gratuita;
2. A citaçã o da requerida xxxxxxxxxxx no endereço supra, através de seu representante
legal, para, querendo, apresente contestaçã o, sob pena dos efeitos da revelia, ciente de que
os fatos alegados e nã o contestados serã o havidos por verdadeiros;
3. A inversã o do ô nus da prova em favor do promovente, nos termos do n. VIII, do art. 6º do
CDC, ante a hipossuficiência da autora, além da verossimilhança das alegaçõ es;
4. Que seja a presente açã o julgada procedente em todos os seus termos, declarando-se, por
sentença, a configuraçã o de dano moral em favor da autora, condenando a requerida a
cobrar da requerente os valores das mensalidades referentes à semestralidade 2017.2 no
valor de R$ xx (xxxxxxx), com vencimentos no 5º (quinto) dia ú til de cada mês, bem como
condenando a requerida a ressarcir os danos morais, em valor a ser arbitrado por esse
Insigne Juízo, sugerindo-se para tanto, a importâ ncia de 05 (cinco) vezes o valor do salá rio
mínimo vigente;
5. Que seja solicitada ao serviço de call center da requerida, a gravaçã o da ligaçã o realizada
por este serviço para a requerente na data de xx de xxxx de 2017 à s 20:39h, quando a
requerente foi informada de que as mensalidades seguintes da semestralidade
correspondente ao período 2017.2, seriam no valor de R$ xx (xxxxx reais), com
vencimentos no 5º (quinto) dia ú til de cada mês.
6. A condenaçã o da requerida ao pagamento das verbas de sucumbência, isto é, custas
processuais e honorá rias advocatícios, na base de 20% (vinte por cento) do valor da causa.
7. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive,
juntada posterior de documentos, depoimento pessoal, e oitiva de testemunhas, ficando
tudo, de logo, requerido.
Dá à causa o valor de R$ 4.685,00 (quatro mil, seiscentos e oitenta e cinco reais).
Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.
xxxxxxxxxx, xx de xxxxxxx de 2017.
  _________________________________________
             ADVOGADO
              OAB Nº

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