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Cleusa Andrade - M26 Cleusa Andrade - M26

BANCO DE PERGUNTAS - TRM 12. QUAIS OS PERIGOS DA IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA?


Desconforto e escaras.
1. QUANDO PENSAR EM UMA LESÃO DE COLUNA CERVICAL?
Qualquer lesão acima da clavícula deve levar a procura de uma lesão de coluna cervical. 13. EXPLIQUE A ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
Há 7 vértebras cervicais (canal vertebral mais amplo, mas as vértebras são mais delicadas),
2. QUAL A PORCENTAGEM DE PACIENTES COM LESÃO ACIMA DA CLAVÍCULA 12 vértebras torácicas (mais fixa, com uma certa cifose fisiológicas, as vértebras são mais
APRENTAM LESÃO CERVICAL? rígidas e o canal vertebral é mais estreito, são fixas lateralmente pelas articulações das
15% costelas), 3 vértebras lombares (canal vertebral mais estreito e vértebras mais robustas -
suportam maior peso axial. Possui mobilidade um pouco menor que a região cervical.),
3. DAS LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA, QUAL A MAIS COMUM? sacro (fundidas em um osso único) e cóccix.
55% ocorrem na região cervical.
14. FALE SOBRE A MEDULA VERTEBRAL
4. QUAIS AS PORCENTAGENS DAS DEMAIS LESÕES TRAUMÁTICAS DA A medula ocupa todo o canal vertebral, terminando a nível de borda supeior de L2. Abaixo
COLUNA? disso temos o saco dural com a cauda equina
15% na região torácica, 15% na região tóraco-lombar, 15% na região lombosacra.
15. COMO É UMA VÉRTEBRA TÍPICA?
5. POR QUE AS LESÕES OCORREM MAIS NA REGIÃO CERVICAL?
Porque a região cervical é mais móvel, são vértebras mais delicadas, ocorre por uma
questão anatômica. Nesses locais onde tem maior movimento, é mais frequente. Em uma
batida de carro, por exemplo, há uma hiperextensão e uma hiperflexão dessa região. Isso
pode ocorrer também nos traumas laterais.

6. QUAL A PORCENTAGEM DOS DOENTES COM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO


QUE APRESENTAM LESÃO DE COLUNA?
5%

7. QUAL A PORCENTAGEM DOS PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA DE COLUNA


QUE TEM AO MENOS UMA LESÃO LEVE DE CABEÇA?
25%

8. QUAL A PORCENTAGEM DOS DOENTES QUE PASSAM A TER 16. COMO É CHAMADO O FORAME VERTEBRAL QUANDO ARTICULADO COM AS
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS OU SOFREM AGRAVAMENTO DAS DEMAIS VÉRTEBRAS?
LESÕES EXISTENTES APÓS ALCANÇAREM O SERVIÇO DE EMERGÊNCIA? Canal vertebral
5%
17. SE UM LIGAMENTO TIVER SIDO ESGARÇADO, HÁ ALGUM EXAME QUE
9. POR QUE OS PACIENTES PIORAM DO TRAUMA RAQUIMEDULAR? POSSA DIAGNOSTICAR?
Decorre da isquemia ou progressão de edema de medula, mas também pode ser Não.
decorrente de uma imobilização inadequada.
18. PACIENTE COM EXAME NORMAL E QUE SENTE DOR ANDANDO, PENSO EM
10. EM UM DOENTE NORMAL, DO PONTO DE VISTA NEUROLÓGICO, A AUSÊNCIA QUÊ?
DE DOR E DE HIPERSENSIBILIDADE AO LONGO DA COLUNA VERTEBRAL Estiramento de algum ligamento. Alertar que não é algo muito grave e que vai melhorar com
EXCLUIU A PRESENÇA DE LESÕES SIGNIFICATIVAS NA COLUNA? o tempo.
Sim.
19. COMO É A VÉRTEBRA DA COLUNA CERVICAL?
11. O QUE DEVE SER FEITO EM CASO DE DOENTE INCONSCIENTE? Possui canal cercival mais largo, podendo ter luxações nessa região e que podem passar
Deve-se radiografar. Não deve movimentar esse paciente, só se for em bloco. Pensar em despercebido.
lesão radicular.
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São mais difíceis de ocorrer porque são mais fixas, além disso, o processo espinhoso é
mais longo e protege a vértebra de baixo. São mais graves porque o canal cervical é mais
estreito, provocando déficit neurológico completo.

29. POR QUE A MOBILIDADE DA COLUNA TORÁCICA É RESTRITA?


Porque possui o apoio adicional que é conferido pela caixa costal; dessa forma, a incidência
de fraturas torácicas é muito menor.

30. QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS LESÃO DE COLUNA TORÁCICA?


Em sua maioria são por fraturas por compressão e geralmente são acompanhadas de
lesões medulares.

31. DESCREVA A COLUNA LOMBAR


Possui corpos maciços porque suportam o pesoa do corpo e possuem um formato de rim,
possui o forame vertebral triangular e o processo espinhoso em forma de machadinha (?).
Além de que a medula só está presente até L2.
20. POR ONDE PASSA AS ARTÉRIAS VERTEBRAIS?
Forame transverso. 32. DESCREVA O SACRO
É formado por 5 vértebras fundidas. Fornece resistência e estabilidade à pelve e transmite o
21. COMO É O FORAM VERTEBRAL E O QUE TEM NESSA REGIÃO? peso do corpo para o cíngulo do membro inferior. O canal sacral é a continuação do canal
É largo e tem o plexo braquial. vertebral e possui as raízes nervosas da cauda equina, onde é aplicada anestesial epidural
sacral.
22. QUAIS PROCESSOS ESPINHOSOS SÃO BÍFIDOS?
De C3 a C6 33. POR QUE A REGIÃO T12 - L1 É RELATIVAMENTE VULNERÁVEL?
Nesse lugar é onde ocorre a transição tóraco-lombar. Consiste em um fulcro entre a região
23. O QUE UMA VIROSE PODE FAZER COM OS LIGAMENTOS? torácica inflexícel e os níveis lombares. 15% das lesões de coluna ocorrem nesta região.
Deixa os ligamentos mais frouxos, podendo ficar mais suceptíveis a lesões.
34. PACIENTE JOVEM, IMPOTENTE E QUE USA FRALDA. PENSO EM QUÊ?
24. ONDE O CANAL VERTEBRAL É MAIS AMPLO? Lesão da reigão de transição tóraco-lombar. Nessa reigão, ainda tem medula!! Podendo
Do forame magno até C2. levar a síndrome do cone medular, ocorrendo paralisia dos nervos mais pudendos, onde há
pderda do controle de esfíncteres e anestesia da região pudenda.
25. QUANTOS DOS DOENTES COM LESÕES TRAUMÁTICAS NA PARTE SUPEIOR
DA COLUNA MORREM NA CENA DO ACIDENTE EM DECORRENCIA DE 35. CADA VÉRTEBRA CORRESPONDE A SAÍDA DA RAIZ NERVOSA?
QUADRIPLEGIA CERVICAL ALTA? Não. Há o nível vertebral e o nível sensitivo (qual o nível medular acometido).

26. AS LESÕES QUE OCORREM A NÍVEL DE C3 OU MAIS BAIXAS POSSUEM


MAIOR MORTALIDADE OU MORBIDADE?
A morbidade é maior do que a mortalidade.

27. QUAL A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DE LESÕES TRAUMÁTICAS NA PARTE


SUPERIOR DA COLUNA?
Quadriplegia cervical alta.

28. AS LESÕES DA COLUNA TORÁCICA SÃO MAIS DIFÍCEIS DE OCORRER, MAS


SÃO MAIS GRAVES. POR QUE?
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36. COMO EU SEI O NÍVEL MEDULAR OU SENSITIVO?


Examinar o paciente pelo dermátomo.
38. O QUE É NECESSÁRIO COLOCAR NO PRONTUÁRIO?
Nível motor, sensitivo e vertebral.

39. QUAIS AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CHOQUE NEUROGÊNICO?


Lesão do sistema simpático, podendo ter como consequência a perda do tonus vasomotor e
perda da inervação simpática do coração. O paciente pode ficar hipotenso.

40. O QUE É O CHOQUE MEDULAR?


Ocorre por uma lesão medular e tem como consequência flacidez e perda de reflexos. Falta
de reflexo bulbocavernoso e do esfíncter anal - esperar 24h antes de dar o diagnóstico de
lesão completa. Muitas vezes após essa fase de choque medular, há a fase de
hiperexcitação simpática.

41. COMO CLASSIFICAR AS LESÕES TRAUMÁTICAS?


De acordo com o nível, gravidade do déficit neurológico, tipo de síndrome medular e
morfologia.

37. COMO EU SEI O NÍVEL MOTOR? 42. COMO A LESÃO É DEFINIDA?


É o último nível que um paciente consegue mexer um miótomo. É diferente de nível Pelo nível mais caudal da medula.
sensitível e nível vertebral. Na região torácica, esse nível pode se perder um pouco.
43. COMO DEFINIR QUADRI E PARAPLEGIA?
Lesões acima de T1 - quadriplegia, lesões abaixo de T1 - Paraplegia.

44. O QUE É PENTAPLEGIA?


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Quando há comprometimento do nervo frénico, há comprometimento da musculatura dos corpos vertebrais, a subluxação dos processos articulares e as fraturas das lâminas,
diafragmática, dificultando a respiração. dos processos espinhosos, dos pedículos ou massas laterais.

45. QUAL A DIFERENÇA DE PLEGIA E LISIA (PARAPLEGIA E PARALISIA)? 57. COMO SÃO CLASSIFICADAS AS FRATURAS DE COLUNA TORÁCICA?
Plegia é sempre completa e lisia é incompleta. Lesões em cunha por compressão anterior, lesão por explosão do corpo vertebral, fratura
de chance e fraturas luxações.
46. O QUE OCORRE NA SÍNDROME CENTRAL DA MEDULA?
Perda de força motora nas extremidades (boneco de olinda). 58. QUAIS AS COMPLEAÇÕES DE LESÕES AO NÍVEL DA CAUDA EQUINA?
Disfunções de bexiga e intestino, assim como redução da motricidade e sensibilidade dos
47. O QUE OCORRE NA SÍNDROME ANTERIOR DA MEDULA? membros inferiores. Essa região é vulnerável aos movimentos de rotação.
Paraplegia e dissociação da perda sensorial. Pode ficar só sentindo dor.
59. QUAIS AS COMPLICAÇÕES DE LESÕES PENETRANTES?
48. O QUE OCORRE NA SÍNDROME DE BROW-SEQUARD? Quando atravessam o canal vertebral costuma ocorrer déficit neurológico completo, o que
Comprometimento ipsilateral, perda de sensibilidade postural. É rara. também pode ocorrer por transferência de energia. Costumam ser estáveis e pode ocorrer
hemopneumotórax, abdome agudo, lesões de grandes vasos que exigem prioridade de
49. QUAIS OS TIPOS MORFOLÓGICOS DAS LESÕES? tratamento sobre a lesão em si.
Fratura, fraturas-luxações, lesões medulares sem anormalidades radiológicas, lesões
penetrantes. 60. HÁ RISCO DE DÉFICIT NEUROLÓGICO NAS FRATURAS LOMBARES?
A probabilidade é menor neste tipo de lesão, pois acomete apenas a cauda equina.
50. QUAIS OS MECANISMOS DE TRAUMA?
Compressão axial, flexão, extensão, rotação, flexão lateral, tração. Podem se associar. 61. COMO É FEITO A AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DA COLUNA CERVICAL?
Deve-se analisar a base do crânio, todas as sete vértebras cervicais e a primeira vértebra
51. FALE SOBRE A LUXAÇÃO ATLANTO-OCCIPTAL torácica. A posição de nadador permite uma melhor visualização da região cervical inferior e
Resultam de movimentos de flexão e tração. Pode ocorrer morte por destruição do tronco torácica superior. Para se avalliar é indicado radiografia transoral. Pode ser feito a
cerebral. 19% das autópsias por lesão fatal de coluna cervical e o tratamento é feito com combinação de incidencia lateral, anterio-porteior e transorais para aumentar a
imobilização da coluna (colar cervical). sensibilidade.

52. FALE SOBRE AS FRATURAS DE JEFFERSON


É uma fratura do atlas (C1), corresponde a 5% das fraturas de coluna cervical e 40% das
fraturas de atlas vem acompanhadas de fraturas de áxis (C2). A fratura de jefferson é a
fratura dos arcos, porque a C1 não tem corpo vertebral.

53. FALE SOBRE A SUBLUXAÇÃO POR ROTAÇÃO EM C1


É mais incidente em crianças. Ocorre após traumatismos, infecções respiratórias altas e
artrite reumatóide. O doente apresenta a cabeça em rotação persistente.

54. FALE SOBRE A FRATURA DO ÁXIS C2:


60% das fraturas de C2 acometem o odontóide. O tipo 1 afeta sua extremidade e são
relativamente raras.

55. COMO É A FRATURA DO ENFORCADO?


É a fratura dos elementos posteriores de C2. Corresponde a 20% de todas as fraturas do
Áxis e geralmente resultam de lesão por extensão.

56. FALE SOBRE AS FRATURAS E LUXAÇÕES DE C3 A C7


As fraturas de C3 são incomuns, sendo o local mais comum C5. O nível mais comum de
subluxação é entre C5 e C6. As lesões mais identificadas nesse segmento são as fraturas

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