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Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 1

• Anamnese
• Sinais Vitais
• Semiologia Neurológica
• Semiologia Linfonodos
• Semiologia Ortopédica
• Semiologia Abdominal
• Semiologia Cardíaca
• Semiologia Pulmonar
• Semiologia Dermatológica
• Semiologia Oftálmica
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 2

Anamnese
Identificação Interrogatório Sistemático

o Nome o S intomas Gerais


o Idade o Naturalidade
▪ Febre/ Astenia (fraqueza)/ Alterações de peso/
o Sexo o Procedência
Sudorese/ Calafrios/ Cãibras/ Alterações no
o Cor o Residência
sono
o Escolaridade o Religião
o Ocupação o Nome da mãe
o Pele e Fâneros
o Estado civil o Confiabilidade
▪ Alterações da pele ou cabelos

o Cabeça e Pescoço
Queixa Principal (QP) ▪ Crânio/Face/Pescoço
• Procurar dores, alterações no pescoço
o Utilizar as palavras do paciente e entre aspas ▪ Olhos
o Atentar a cronologia dita pelo paciente • Acuidade Visual/ Dor e cefaleia/ Prurido/
o O que traz o senhor (a) aqui? Ardência/ Lacrimejamento/ Diplopia/
o O que o senhor (a) está sentindo? Fotofobia/ Escotomas/ Vermelhidão
o Anotar o fator que mais incomoda
▪ Ouvidos
História da Doença Atual (HDA) • Dor/ Otorreia/ Otorragia/ Acuidade auditiva/
Zumbidos/ Tontura/ Vertigem/
o Determinar o sintoma-guia e detalhá-lo
o Buscar relações com o sintoma-guia
▪ Nariz e Cavidade
o A história deve ter início, meio e fim
• Prurido/ Dor/ Espirros/ Obstrução nasal/
o Buscar a evolução, exames, tratamentos
Corrimento/ Epistaxe (Hemorragia)/ Dispneia/
realizados
Diminuição do olfato/
o Descrever medicamentos utilizados
o Ler a HDA para o paciente
▪ Boca e Cavidade
o Registrar tudo de forma cronológica: Como
• Alteração do apetite/ Sialose (muita saliva) /
começou?
Halitose/ Dor/ Ulceras ou sangramento/
o Sente a quanto tempo?
o Sente dor com frequência?
o Tórax
o Onde é a dor?
▪ Dor, Forma, Dispneia, Dor nas mamas, Nódulos
o Essa dor irradia (anda, vai) para outros lugares?
nas mamas, secreção nas mamas/tosse,
o Como é a dor? Pontada? Latejante? Peso?
Expectoração/ Hemoptise (sangue na boca)
Contínua?
▪ Coração: Dor/ Palpitação/ Arritmia/
o De 0 a 10, qual a intensidade dela?
Hipertensão/ IAM?
o Tem algo que faz essa dor aparecer ou piorar?
▪ Pulmões: Dispneia/ Tosse/ Expectoração/
o Tem algum momento em que ela começa?
Chieira/ Hemoptise
Para?
o Tem algo que faz a dor melhorar?O senhor
sente mais algo quando está com essa dor?
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Antecedentes Fisiológicos
o Abdome o Avaliação dos antecedentes pessoais fisiológicos
▪ Dor/ Enjoo/ Vômito/ Trânsito intestinal/ o Gestação e Nascimento
Dispepsia (dor epigástrica) / Pirose (queimação ▪ Problemas?
retroesternal) / Diarreia/ Distensão abdominal/ ▪ Viroses
Gases/ Prurido anal/ Icterícia/ ▪ Tipo de Parte e Número de irmãos
▪ Estado ao nascer
o S istema Hemolinfopoético o Infância
▪ Astenia/ Hemorragia/ Petéquias/ Equimoses/ o Adolescência/Juventude/Adulto/ Ancião
Hematomas/ Adenomegalia/ Febre/ Dor/
Espleno ou Hepatomegalia/ Antecedentes Patológicos

o S istema Geniturinário o Doenças


o Cirurgias
▪ Rins o Internamentos
• Dor/ Alterações miccionais/ Volume e ritmo o Acidentes graves
urinário/ Edema/ Febre/ Cheiro da urina o Morbidades
▪ Genitais o Psiquiátricos
o Obstétrica
• Lesões/ Nódulos/ Dor/ Priapismo/
o Imunizações
Hemospermia/ Dor/ Corrimento uretral/ o Alergias
Disfunções sexuais/ Ciclo menstrual/ Distúrbios o Medicamentos utili zados
menstruais/ Hemorragias fortes/ Prurido
Antecedentes Familiares
o S istema Ortopédico e Músculos
▪ Astenia/ Dor/ Deformidades/ Rigidez/ Pai, Mãe, Irmãos, Avós
Inflamações/ Atrofia
Hábitos de Vida
o S istema Nervoso
o Dieta
▪ Distúrbios de o Exercícios
▪ Distúrbios de Consciência
motricidade e o Tabagista?
▪ Migrânea
sensibilidade o Etilista?
▪ Convulsões
▪ Distúrbios do sono o Usuário de drogas ilícitas?
▪ Tontura/Vertigem
▪ Distúrbios cerebrais o IST?
▪ Amnésia
superiores o Refluxo?
▪ Distúrbios visuais
▪ Distúrbios auditivos
▪ Distúrbios de marcha
Histórico Psicossocial

o S istema Endócrino o Família


▪ Corticoide o Casa
▪ Mineralocorticoide o Trabalho
▪ Hormônios Sexuais o Relações
▪ Tireoidianos/ Paratireoid es
o Religião
▪ GH
▪ Pâncreas o Conflitos
o Redes de apoio
o Higiene
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Sinais Vitais
Aspectos Gerais Pressão

o Fásceis/Desconforto • Baixa: <105 e <60


▪ BEG → Bom estado geral • Ótima: 105-120 e 60-80
▪ REG → Regular/Ruim estado geral • Normal: 120—129 e 80-84
▪ VE em AA → Ventilando espontaneamente em • Hipertensão 1: 130-139 e 85-89
ar ambiente • Hipertensão 2: 140-159 e 90-99
o Coloração • Hipertensão 3: >180
▪ CHAAA → Corado, Hidratado, Anictérico,
Acianótico, Afebril Temperatura
o Deambulação/ Motor
▪ Observar ele entrando no consultório, se a o Hipertermia: 41° ou mais
marcha está ok o Febre alta: 39,5-40°
o Higiene o Febre: 37,5-39°
▪ Atentar a higiene de crianças e idosos o Normal: 36-37,5°
o Muscular/Nutricional o Hipotermia: 35° ou menos
▪ Magro demais/ Obeso
▪ Saber mais sobre hábitos nutricionais Frequência Respiratória
o Comunicação
o Orientação o Taquipneia - >20 rpm
▪ Lúcido o Eupneia – 12-20 rpm
▪ Orientado o Bradipneia - <12 rpm
▪ Tempo
▪ Espaço Frequência Cardíaca
▪ Nível de consciência → AOE : Abertura ocular
o Taquicardia - >110 bpm
espontânea
o Normal – 60-100 bpm
! S empre colocar algo que acho imporante o Bradicardia - <60bpm

Antropometria Glicemia

o Altura (m) • Em Jejum


o Peso (kg) → Alterações voluntárias/involuntárias o Hipoglicemia: <70mg/dL
o IMC → Kg/cm^2 o Normal: 70-120 mg/dL
o Circunferência abdominal o Pré-Diabetes: 120-126 mg/dL
▪ Homem: Ideal é até 94cm. Alimentado: >94cm. o Diabetes: >126 mg/dL
Alterado: >102cm
▪ Mulher: Ideal é até 80cm. Alimentado: >80cm. • 2 horas após refeição
Alterado: >88cm o Hipoglicemia: <70mg/dL
o Normal: 70-140 mg/dL
o Pré-Diabetes: 140-200 mg/dL
o Diabetes: >200 mg/dL
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Semiologia Neurológica
Anamnese Neurológica Exame Físico Neurológico

o Idade o Inspeção geral e Fáscies


▪ RN / Infância: Erros do metabolismo/ Paralisia ▪ Ver se o paciente apresenta alguma patologia visível
cerebral, epilepsia, doenças genéticas ▪ Fáscies Leonina
▪ Adulto e Jovem: Migrânea/ Esclerose múltipla/ • Pele espessa/ Supercílios caem/ Nariz espesso e
epilepsia largo/ Sem barba/ Bochecha e mento com nódulo.
▪ Idosos: Doença cerebrovascular/ demências Hanseníase
o Início e Progressão ▪ Fáscies Renal
▪ Súbito: AVE/ Surto EM/ Meningite/ Hemorragia • Edema ao redor dos olhos e que predomina na
subaracnóidea manhã/ Palidez cutânea. S d . Nefrótica E
▪ Progressivo: ELA/ Miopatias/ Demências Glomeronefríte difusa aguda.
▪ Recorrente: EM/ Cefaleias/ Epilepsia ▪ Fácies Hipocrática
o Sempre esclarecer os sintomas, pois alguns termos • Olhos fundos parados e inexpressivos/ Afilamento
usados pelo paciente podem ser errados do nariz e lábios delgados/ Quase sempre rosto
o Uso de Medicamentos com suor/ palidez cutânea/ Rosto afinalado. Doenças
o Anamnese com familiares se o paciente for graves.
crianças/ déficit mental/ perda consciência. ▪ Fáscies Mixedematosa
o Avaliar a Cooperação/ Atenção/ Humor/ • Rosto arredondado/ Nariz e lábios grossos/ Cabelos
Orientação/ Memória/ Delírios? secos e sem brilho/ Desânimo e apatia.
o Demência? → Aplicar teste mental Hipotireoidismo
o Nível de Consciência → Escala de coma de Glasgow ▪ Fáscies Adenoidiana
• Nariz pequeno e boca sempre entreaberta.
Hipertrofia da adenoide
▪ Fáscies Parkinsoniana
• Cabeça inclinada um pouco para frente e imóvel/
Olhar fixo/ Supercílios elevados/ Fronte enrugada/
Pele oleosa
▪ Fáscies de Basedowiana
• Exoftalmia e olhos brilhantes/ Rosto magro/ Aspecto
de espanto e ansiedade. Hipertireoid ismo.
▪ Fáscies Acromegálica
• Proeminência das maçãs do rosto/ Maior
desenvolvimento maxilar inferior/ Aumento do nariz,
lábios e orelhas/ Olhos peuenos em relação ao
o Reação pupilar (2018) → rosto.
▪ Nenhuma reage: -2 ▪ Fáscies de Cushingóide
▪ Só uma reage: -1 • Arredondamento do rosto/ Bochechas vermelhas/
▪ As duas reagem: 0 Acúmulo de Gordura central. S d . Cushing ou uso
prolongado de corticoides.
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▪ Fáscies Mongolóide • Fundo de Olho


• Rosto redondo/ Olhos oblíquos e distantes/ Boca o Oftalmoscópio
quase sempre entreaberta/ Expressão de pouca ▪ NC 3, 4 e 6 – Oculomotor/ Troclear e Abducente
inteligência. S d Down • Testar o movimento dos olhos e Abertura e
▪ Fáscies da Depressão contração pupilar.
• Olhos fixos/ Suco nasolabial acentuado/ Canta da • Ptose Palpebral → Miastenia Gravis
boca rebaixado/ Característica de indiferença e • Pupilas Isocóricas: igual tamanho
tristeza • Anisocóricas: tamanhos diferentes
▪ Fáscies Paralisia facial periférica • Discórica: forma alterada
• Assimetria da face/ Impossibilidade de fechar as • Pupila Miótica: Reduzida
pálpebras/ Repuxamento da boca e sem sulco o Intoxicação por opióides
nasolabial o Lesão gânglio cervical → Sd Horner: Miose,
▪ Fáscies Miastênicas ptose palpebral, endoftalmia e pele seca
• Ptose palpebral que obriga a franzir a testa e (Hemiface ipsilateralmente)
levantar a cabeça. Miastenia gravis • Pupila Midriáticas
▪ Fáscies Esclerodermia o AVE mesencefálico
• Pele apergaminhada, endurecida e aderente/ Lábios o Herniação cerebral
repuxados/ Afinamento do nariz/ Aspecto de o Aneurisma de A. comunicante posterior
múmia o Uso de anfetamina, cocaína
o Paralisia do III NC
▪ Prova d e Brudzinski → Flexão do pescoço e há a ▪ NC 5 – Trigêmeo
flexão da perna por conta da inflamação (Sinal de • Sensibilidade da face, couro cabeludo e 2/3
Brudzinski) anteriores da língua. Motora dos músculos da
▪ S inal d e Kernig → Perna fletida. Vou flexionar o mastigação.
joelho até peito. Sinal de dor: Estiramento da raíz ▪ NC 7 – Facial
nervosa • Inervação dos músculos da mímica e platisma
▪ S inal d e Lasègue → Pct deitado. E com a perna • Sensação gustatória dos 2/3 anteriores da língua
esticada vou levantá-la. =30° é normal. Menos é • Paralis ia d e Bell → Não consegue contrair a
patológico. testa, um lado caído. Inflamação do nervo.
• Paralis ia Facial Central → Neurônio motor
Nervos Cranianos superior. AVE e tumores cerebrais
▪ NC 8 – Vestibulococlear
▪ NC 1 - Olfatório • Audição e Equilíbrio
• Testar odores. Procurar anosmia ou Hiposnomia • Teste de Rinne → Diapasão Vibrando no MAE
e depois na mastoidea. Se Condução aérea >
▪ NC 2 – óptico óssea = Rinne positivo, surdez neurosensorial. Se
• Testar Acuidado Visual Condução óssea > aérea = Rinne negativo,
o Tabela de Snellen Surdez condutiva.
• Campos visuais ▪ NC 9 e 10 – Glossofaríneo e Vago
o Testar Confrontação: Eu tapo meu olho • Sensibilidade da faringe, palato mole e 1/3 post
esquerdo e o paciente o olho direito. Pedir para língua.
ele olhar para meu olho direito. Colocar o dedo • Motora da laringe, cordas vocais, faringe
fora do campo visual e ir aproximando, pedir para
o paciente avisar quando ver o meu dedo. (4 ▪ NC 11/ NC 12
quadrantes)
• Invervação do trapézio e ECOM.
o Amaurose: Cegueira
• Motor da língua
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Distúrbios da Comunicação ▪ 2 – Não vence a gravidade


▪ 1 – Contração sem movimentos
▪ Disfonia: aleração no timbre da voz (rouca). NC X/ ▪ 0 – Sem contração
Laringite ▪ Em relação ao tônus temos:
▪ Dislexia: desordem na composição das palavras e • Inspecionar: buscar achatamentos
identificação delas e de letras • Palpar: Consistência muscular.
▪ Afasia/ Disfasia: distúrbios da linguagem o Lesões centrais: Rígido
• Broca: motor. Dificuldade de se expressar pela fala e o Lesões Periféricas: Flácido
escrita
Hipertonia:
• Wernicke: sensorial. Dificuldade de compreensão de fala
ou escrita Lesão Piramidal (1° Neurônio) → Espasticidade
(Wernicke-Mann) perna esticada (rigidez) e o braço
Afasia global: Broca + Wernicke
fletido. → Eletiva: Extensora nos MMII e flexora nos
Sistema Motor MMSS. → Elástica: Quando venço a resistência e solto
o membro volta a se fletir. Sinal de Babinski
o Disbasia (Distúrbios de Marcha) Lesão Extrapiramidal → Rigidez contínua. Hipertonia
▪ Ceifante ou Hemiplégica plástica – Fica na posição que eu colocar. Sinal da Roda
• Decorrente de AVC → Lesão piramidal denteada: Quando tento vencer a resistência os
• Perna esticada (rigidez) e o braço fletido movimentos parecem de engrenagem, aos poucos.
(Postura de Wernicke-Mann)
• Dificuldade de andar, pois não flete a perna o Coordenação
▪ Parkinsoniana ▪ Cerebelo e Propriocepção
• Paciente todo rígido ▪ Teste d os olhos fechados → Se ele não
acertar o dedo no nariz com os olhos fechados
• Passos curtos, Curvado, mãos não
o problema é proprioceptivo. Se não acertar
acompanham da marcha
mesmo com os olhos abertos é cerebelar.
▪ Cerebelar
▪ Prova Dedo-Nariz
• Sem equilíbrio
▪ Prova Calcanhar-Joelho
• Ébria – Bebado
▪ Prova movimentos alternados
▪ Escarvante
• Lesão que não permite a elevação do pé Fasciculações → Contração pequena e local.
• Marcha com joelho alto Involuntária.
▪ Anserina
• Fraqueza de musculatura pélvica Clônus → Série de contrações musculares
• Vai jogando o peso do corpo pra um lado e involuntárias devido a um estiramento súbito do
para o outro. Hiperlordose. Marcha do Pato músculo
o Força Muscular e Tônus o Reflexos
▪ Testar vários grupamentos de músculos ▪ Reflexo bicciptal. (C5) (N. musculocutâneo)
▪ Paresia: Redução da força ▪ Reflexo supinador. (C5-C6) . N radial
▪ Plegia: Ausência ▪ Reflexo Triciptal (C6-C7). N radial
▪ Paraplegia/Paraparesia: perda/redução MMII ▪ Reflexo Patelar (L3-L4). N. femoral
▪ Reflexo Aquileu (S1). N. Poplí teo medial
▪ Diplegia/Diparesia: paralisia/ paresia que afeta
▪ Reflexo cutâneo-abdominal → Passar um objeto ponta
partes simétricas romba de lateral para medial nos 4 quadrantes abdominais.
▪ Hemiplegia/Hemiparesia: afeta metade do corpo Exacerbado → Ansiedade Ausente: Lesão piramidal
▪ 5 – Normal ▪ Reflexo Cutâneo-plantar: Ponta romba lateral do pé → hálux.
▪ 4+/ 4/ 4-/ – Movimentos contra resistência Normal são os dedos fletirem. Sinal de Babinski: Hálux e
dedos se estendem como leque. Lesão piramidal.
▪ 3 – Vence a gravidade, mas não a resistência
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Semiologia Linfonodos
Linfonodos • Massa em região Supraclavicular E → Troisier
• Massa pélvica → Krukenberg
o Formações ovais • Nódulo Irlandês → Linfoadenomegalia axilar E
o Em crianças são mais perceptíveis e normal • Nódulo de Virchow → Linfoadenomegalia Fossa
o Edema Linfático → Obstrução da via. Coloração supraclavicular esquerda
pálida, volumosa e corresponde a área obstruída • Nódulo da Irmã Maria José (Umbilical)
o Inflamações
▪ Hiperemia, Dor, Edema, Calor
▪ Doenças infecciosas
o Linfangite
▪ O cordão linfático ficará visível na pele
▪ Doloroso e quente
o Ad enites
▪ Gânglios aumentados
▪ Dolorosos e Hiperemia

• INFLAMAÇÕES SIS TÊMICAS


o Aumento Ganglionar discreto, difuso, não
dolorosos
• INFECÇÕES SIS TÊMICAS
o Aumento Ganglionar discreto, disseminado,
pode ser doloroso
o Toxoplasmose/ Sífilis/ HIV/ Brucelose/
Citomegalivírus

• NEOPLASIAS
o Metástases locais, regionais, a distância
o Linfonodos endurecidos, sem sinais
inflamatórios, tamanhos variados
o Coalescentes ou não, indolores

Distribuição Anatômica

o Occiptais – Dedos estendidos


o Pré e Retro-auriculares – Dedos estendidos
o Submandibulares – Em garra
o Mentonianos – Em garra
o Cervicais
▪ Esternocleidom – Em garra ou pinça
o Axilares – Em garra
o Epitroclear – Garra ou pinça
o Inguinais – Dedos em extensão
o Poplíteos – Dedos em extensão ou garra
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Semiologia Ortopédica
Marcha o Face Lateral
▪ Palpação da crista ilíaca e achar a Protuberância
• Ciclo da marcha: tudo o que acontece quando o do Trocânter maior (Inserção do M. glúteo
outro pé toca o lugar em que o primeiro tocou. médio, que é estabilizador da pelve na fase de
o Fase de apoio: Pé em contato com o solo, 60% apoio) Sinal de Trendelemburg
da marcha. Períodos: impacto calcâneo o Face Posterior
(rolamento do calcâneo), pé plano rolamento do ▪ Palpação e achar a Espinha ilíaca Postero-
tornozelo), desprendimento do calcâneo superior e inferior. Ligamentos estabilizadores
(rolamento do antepé) e flexão do joelho. sacroilíacos.
o Fase d e Balanço: Pé não toca o solo. ▪ Palpação da Protuberância da tuberosidade
Deslocamento. Aproveita a energia cinética e isquiática (Bursa tuberosa)
gravidade. Desprendimento dos dedos, • Face Medial
Liberação dos dedos e impacto do calcâneo. • Palpação do adutor longo e grácil

• Comprimento do passo: distância entre os pés na • Mobilidade Articular


passada o Flexão: máxima 120-130°
• Velocidade: m/s o Extensão: máxima 30°
• Centro de pressão: vetor do centro de gravidade o Abdução: normalmente 60°
na marcha de apoio. o Adução: 30°
• Ações Musculares o Rotações: decúbito ventral.
o Concêntrica: Acelerar. Diminui o tamanho do o ! Impacto femuroacetabular – causa lesão do
músculo láburum → teste de FADIR
o Excêntrica: Desacelerar. Aumenta o tamanho pra o Teste de Trendelemburg → Sentar e levantar
absorver o impacto a perna. Se a perna cai o glúteo não consegue
o Isométrica: Estabilizar sustentar.
o Teste de mobilização pélvica e Volkmann →
Exame Físico dos MMII obrigatório em politraumas. Comprimir as cristas
ilíacos dos dois lados, sentir crepitações
• QUADRIL o Teste e Patrick ou Fabere: Artc sacroilíaca
o Traumatismo da parte anterior do anel pélvico
pode se transmitir e afetar o plexo venoso sacral. • JOELHO
Pode perder 2-3L de sangue e choque o Menisco vai estabilizar, nutrir um pouco e
hipovolêmico. estabilizar
o Inspeção, Palpação o Grau de Mobilidade de 0° a 120°, Flete, estende
o Face Anterior: e rota um pouco (Joelho com muita rotação é
▪ Palpação da crista ilíaca e achar a Espinha problema)
ilíaca anterossuperior (Inserção do M. Sartório o Na Anamnese as principais Queixas são:
e ligamento inguinal). ▪ Bloqueio: geralmente lesão meniscal
▪ Palpação da crista ilíaca e achar a Espinha ▪ Dor: praticamente em todas as patologias.
ilíaca anteroinferior (Inserção do M. Reto Sem história de trauma se relaciona a artrites
femoral). e artroses.
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▪ Estalidos: Relacionados a articulação fêmuro- • Equimose: indicativo de grau 2 ou 3


patelar. Encurtamento muscular. ▪ Palpação
▪ Falseios: Caminho com impacto no calcâneo • Exame de estresse: inversão e eversão
e transfiro o impacto. Secundário a lesões • Teste da gaveta anterior
ligamentares. • Teste para sindesmose
o Pé plano
o Exame Físico: ▪ Hiperpronado
▪ Inspeção: ▪ Insuficiencia do tibial posterior
• Genovalgo: articulação Patelo-femural. ▪ Sem arco plantar
Joelhos para dentro ▪ Nem sempre é patológico
• Genovaro: tornozelo encosta e o tornozelo ▪ Fazer teste da ponta do pé. Se a deformidade
não encosta. Joelhos para fora. for rígida, é patológico.
• Genovarecurvatun: Sobrecarga do ligamento o Pé Cavo
cruzado posterior ▪ Hiper supinado
▪ Aumento do arco plantar
o Palpação ▪ Teste de Coleman
▪ Derrame articular: Rótula girando. Sinal da tecla
▪ Teste da hipermobilidade rotuliana: dividido em 4 Exame Físico MMSS
partes
▪ Teste de estresse: ligamentos colaterais. Perna • OMBRO
para fora e para dentro. o Inspeção Dinâmica
▪ Teste de Lachman: Ligamento cruzado anterior. ▪ Abdução/ Elevação/ Adução/ Flexão/
Puxa a tíbia para frente e fêmur para trás (tem Extensão/ Rotação interna e externa
que haver uma dificuldade). Tem que ser nas ▪ Colocar na ficha os graus de mobilidade do
duas pernas. Parada dura e Parada mole. ombro
▪ Teste da Gaveta: ligamento cruzado posterior e o Exame Físico
anterior. ▪ Lesão d o Manguito Rotador: O acrômio
▪ Teste de McMurray: Meniscais. impede a rotação/ elevação e causa lesão.
▪ Teste de Apley: Meniscais. ▪ Teste de Neer: Elevar o braço. Se sentir dor é
positivo.
• S EMIOLOGIA DO PÉ E TORNOZELO ▪ Teste de Jobe: vai testar o supra-espinal
o Retropé, médio pé e antepé ▪ Teste de Patte: Vai estar o infra-espinal
o Articulaões de Chopart: ▪ Teste de Gerber: indica grave lesão
o Articulação de: Tarso com o metatarso. Separa subescapular
o médio pé e antepé ▪ Instabilid ade d o Ombro: Por conta de traumas
o Movimentos do pé: (luxação) e atraumáticas (frouxidão dos
▪ Movimentos do pé e combinados com o estabilizadores).
tornozelo. ▪ Teste da apreensão: puxar o braço pra trás,
▪ Dorsiflexão, Flexão plantar, inversão, eversão, com cuidado.
adução, abdução, supinação, pronação.
o Lesões do Tornozelo
▪ Inspeção
• Grau 1 – entorse só com estiramento leve
• Grau 2 - estiramento do ligamento
• Grau 3 - Ruptura do ligamento
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• COTOVELO ▪C7 – Sensibilidade do dedo médio. Reflexo


o Epicondilites: laterais são as mais recorrentes. tricipital. Motor:
Dor, resultado de trabalhos de movimentos ▪ C8 – Sensibilidade: região medial da mão e
repetitivos ou praticantes de esportes que usam antebraço. Sem reflexo. Motor: Abdução e
muito o braço. adução dos dedos
o Teste de Cozen: cotovelo em 90° e punho ▪ T1 – Sensibilidade: Medial do cotovelo
fletido, puxo o punho. o Torácica
o Teste de Mills: braço esticado e punho fletido, ▪ Protegida, mas suscetível a muitas deformidades.
puxo o punho Escoliose Idiopática Juvenil. Alterações excessivas
nas curvaturas.
• MÃO ▪ Teste de Adam: Gibosidade costal
o Túnel do Carpo: Ossos do carpo, fáscia palmar, ▪ Reflexo Cremasterico: Estimular a face interna da
passa os tendões flexores e o nervo mediado. coxa e o musculo cremaster vai contrair
Compressão do N. mediano: Sd. Do túnel do ▪ Reflexo Bulbocavernoso: contração do esfíncter
carpo anal
o Polias flexoras nos dedos. Lesão → Incapacidade
o Túneis Extensores nos dedos. o Lombar
▪ Saber os dermatopos
• PUNHO
o Teste de Allen: vascularização. Bloqueio das AAs o Teste de Lasègue – Elevar o membro e o pct
Ulnar e Radial. Quando eu soltar uma ela pode sente dor glútea/ coxa. Ciatalgia.
corar toda a mão. o Teste de Brudzinski – Levanto a cabeça e ele
o Teste de Phalen: Hiperflexão dos punhos por 3 dobra o joelho. Irritação meníngea.
minutos. Parestesia palmar → compressão do o Manobra de Valsalva – hérnia.
N.mediano
o Teste de Tinel: batidas no nervo mediano →
choques
o Teste de Filkeinstein:
o Teste de Crepitação da Rizartrose: I metacarpo
e ossos do carpo
o Teste de Weber: discernimento entre dois
pontos

Exame Físico Coluna

o Alterações cervicais podem prejudicar o fluxo


sanguíneo cerebral
o Regiões cervicais e Lombares são mais
desprotegidas
o Exame Físico Neurológico
o Neurológico cervical
o Cervical
▪ C5 – Sensibilidade Face lateral do ombro e
braço. Motor: Deltóide e bíceps
▪ C6 – Sensibilidade Braquiorradial. Motor:
Extensor longo e curto do carpo
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Semiologia Abdominal
Inspeção ▪Ausência de ruídos → Obstrução intestinal
▪Normal – 5 a 34 borborigmos/ minuto
o Observar a Pele ▪Íleo Paralítico → Desaparecimento do
o Cicatrizes peristaltismo intestinal
o Peristalses o Auscultar Vasos
o Pulsações (Aneurismas) ▪ Auscultar os vasos
▪ Epigástrica → Aneurisma Aórtico ▪ Epigástrico → A. Aorta. Sopro: Aneurisma
▪ HPD e HPE → AA. Renais ▪ HPD e HPE → AA. Renais
▪ Umbilical até Cristas Iliacas (Metade) → AA. Iliaca ▪ Umbigo até a Crista Ilíaca → AA. Ilíacas
▪ Inguinal → AA. Femoral ▪ Inguinal → A. Femoral
o Contorno Abdominal
▪ Globoso Percussão
• Anteroposterior > Transversal
o Intensidade e distribuição de gases
• Gravidez Avançada/ Ascite/ Distensão gasosa/
o Sons Timpânicos (ar) ou maciços (Massas)
Obesidade/ Pneumoperitonio/ Obs. Intestinal/
o Hipertimpanismo → Gastrectasia, O. intestinal,
grandes tumores policísticos de ovario/
Volvo, Pneumoperitonio, Meteorismo.
Hepatoesplenomegalia
o Hepatimetria → Percutir e achar a borda superior
▪ Batráquio
e marcar. Percutir e achar a borda inferior. Fazer
• Decúbito dorsal: Transversal > Anteroposterior
nos lobos D e E. (Borda superior do Lobo E é
• Ascite fase de regressão/
abaixo do processo xifoide).
▪ Ptótico
o Pesquisa de Ascite →
• Em pé: Visceras pressionam a parte inferior do ▪ Macicez Móvel (De um lado macio e do outro
abdômen, fica protruso. timpânico, decúbito lateral, o líquido vai
• Flacidez puerperal/ Ou perca da firmeza escorrer para o outro lado)
▪ Avental ▪ S emicirculo de Skoda (Decúbito dorsal, líquido
• Abdomen recai sobre pelve/ coxas. Obesidade vai escorrer para as laterais. Centro é
▪ Escavado timpânico e nas laterais é macio)
• Parede abdominal retraída. ▪ S inal de Piparote → Decúbito dorsal. Paciente
• Pessoas muito magras/ Neoplasia intestinal ou o ajudante faz uma barreira na cicatriz
consumitiva. umbilical, seguro de um lado e dou um
o Circulação Colateral peteleco no outro. Se houver líquido as ondas
▪ Se for verticalizada → Obs. Aórtica serão propagadas.
▪ Se for em cabeça de medusa → Hipertensão ▪ S inal de Jobert → A macicez do fígado dá
Portal lugar ao hipertimpanismo. Indicativo de
o Diástase dos Retos: Contrair a musculatura Pneumoperitonio.
abdominal/ Elevando as duas pernas. o Percussão do Baço – Espaço de Traube
▪ Entre a Linha Axilar anterior e Linha Axilar
Ausculta média. 6°-10° Costela. Lado esquerdo.
▪ Normalmente não o sentimos - Timpânico
o Motilidade Instestinal ▪ Esplenomegalia – Invade os espaços. Maciço
Ruidos Hidroaéreos – Saber a frequência e auscultar
em cada quadrante por pelo menos 2 minutos.
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 13

o Percussão das Lojas Renais o S inal de Rovsing


▪ S inal de Giordano – Punho-Percussão. • Compressão da Fossa Ilíaca Esquerda. A
Darei golpes na altura da 11°-12° costela. O pressão vai comprimir a FID e causar dor, se
sinal será positivo se houver muita dor. houver apendicite.
Pode ser causado por Pielonefrite.
o S inal do Psoas
Palpação
• Perna D estendida. Peço para a pessoa levantá-
o S uperficial la e eu faço força na coxa para contê-la.
▪ Todos os quadrantes
o S inal do Obturador
▪ Resistência • Flexionar perna D. à altura do quadril e
▪ Hipersensibilidade rotação interna. Dor no H.D.
▪ Massas na parede abdominal
▪ Dica: Pedir para o paciente fletir as pernas para
o Hérnias Abdominais
reduzir a tensão.
▪ Palpação com os dedos espalmados e
movimentos circulares
o Profunda
▪ Mesmo que a superficial
▪ Delimitar as massas e órgãos
▪ Verificar pulsações
▪ Usar as duas mãos espalmadas

Irritação Peritoneal → Localizar a dor, descompressão


dolorosa. Blumberg. o Quadrantes Abdominais

o Palpação do Fígado
o Inspiração profunda
o Palpação em Garra – Mathié
o Sentiremos uma borda romba e contorno liso.
o Inspira → Movimentos para baixo e para cima
em U – sentir a borda inferior do fígado.

o Palpação do Baço – Espaço de Traube


o Acessar por baixo do rebordo costal
o Trazer com uma mão e tocar com a outra
o O normal é não sentir o baço
o Manobra de Smith Bates
Dobrar o joelho, elevar as pernas. Inspecionar a
o S inal de Blumberg
parede abdominal.
• Descompressão dolorosa o Manobra de Valsava
• Ponto de McBurney – Local aproximado do • Assoprar a Mão ou pedir para tossir
apêndice
o Ausculta dos Vasos
• Epigástrica – Sopro = Aneurisma Aorta
• Ilíacas – Umbigo até a cicatriz umbilical –
metade.
• Femoral
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 14

Semiologia Cardíaca
Pulsos Periféricos Palpação

o Cheios, rítmicos, simétricos o Impulsões paraesternais?


o Teste de Allen o Frêmitos? (Algumas valvopatias podem ser sentidas)
▪ Circulação da mão o Ictus Cordis
▪ Fecho a circulação da mão com meus dois ▪ Localizar
polegares. Deixar a mão do paciente branca. ▪ Virar para a esquerda, está no 5° EIC, linha
Libero o fluxo de uma das artérias e vejo se hemiclavicular
toda a mão voltou a cor normal. ▪ Verificar amplitude. extensão
o Tibial posterior e Pedioso → Doença arterial
obstrutiva periférica, esses pulsos vão ficar abolidos Dor Pré-Cordial
ou inibidos.
o Pré-codio. Imagem do coração. Borda retro esternal
Estase de Jugular esquerda.
o Dor cardíaca? Ou das estruturas?
o É normal observar a jugular em decúbito dorsal, pois o Diferenciar as diferentes dores, pois é uma região
a gravidade não está à favor. O sangue se acumula. com várias estruturas
o Já em casos de Insuficiência cardíaca congestiva, de o No coração podem ser de origem isquêmica
acordo com a angulação da turgência, vai indicar o (redução do fluxo para o miocárdio), pericárdica
grau. (inflamações) e aórtica(inflamações)
o 30° / 45° e 60°. Angulação da Jugular com o o Avaliar a localização, irradiação, caráter, intensidade,
esterno. duração e frequência
o Há fatores desencadeantes? Agravantes?
Edema

o Acúmulo exagerado de liquido no espaço intersticial.


o Aumento da pressão hidrostática
o Fazer pressão digital – sinal do cacifo
o Localizo o edema, é simétrico? E coloco a
intensidade.
o Pode ser generalizado nas afecções cardíacas,
renais, hepáticas ou carenciais
o A pele fica alaranjada e brilhante
o Anasarca → generalizada

Inspeção
Dor Isquêmica Miocárdica
o Paciente deitado.
o Olhar tangencial. o Desequilíbrio entre oferta e consumo de o2. Causa
o Ver se tem protusão, cicatriz mais comum é a aterosclerose que desencadeia
o Localizar o Ictus cordis angina e o infarto.
o Impulsões paraesternais o Localização é retroesternar. Mais frequente em
mmss, região cervical e maxilar inferior
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 15

o Angina de peito → 2-3 minutos Palpitações


o Angina instável → até 20 minutos
o IAM → mais de 20 minutos e até horas o Percepção incômoda dos batimentos cardíacos
o Fatores desencadeantes: Emoções, taquicardia, frio o Nem sempre significa alterações no ritmo cardíaco
ou após refeições copiosas o Causas não cárdica: hipertireoidismo, anemia,
esforço, emoções, síndrome do pânico, cafeína
Dor Pericárdica ▪ Por esforço: desaparecem em repouso,
intensifica nos portadores de insuficiência
o Pericardite. É mais aguda. Caráter contínuo. Bem mais
cardíaca.
à esquerda, ápice do coração. Não se relaciona com
▪ Decorrentes de alterações do ritmo cardíaco
o exercício. Piora com respiração, decúbito dorsal,
deglutição. Melhor com a inclinação do tórax para Dispneia
frente ou posição genupeitoral..
o Dificuldade de respirar
Dor Torácica o Sensação consciente e desagradável do ato de
respirar
o Causada por dissecação aórtica. Pct hipertensos, o Pode ser por dificuldade sentida pelo paciente
tabagistas, Kawasaki. Separação da íntima com a o Objetiva: observa aceleração dos movimentos
média. Sensação de facada, dor intensa, face respiratórios
anterior do tórax com irradiação para o dorso o Dispneia por esforço
o Dispneia de decúbito (ortopneia)
Dor de Origem Psicogênica
o Dispneia paroxística noturna
o Depressão ou ansiedade. Dor costuma durar horas o Dispneia pulmonar
ou dias. Associada a palpitações, dormências, o Aumento da pressão arterial vai aumentar a pressão
fraqueza. Ocorre em indivíduos que já tiveram do sangue nos pulmões e isso vai causar um
extravasamento de plasma, edema e isso leva a
problemas cardíacos. É mais um desconforto
dispneia.
Classificações da Angina o Classe funcional da Insuficiência cardíaca

• Angina Clássica: desencadeada por esforço. Tosse e Expectoração

o A angina estável é um quadro de dor no peito o É um sintoma da insuficiência cardíaca


típica e previsível, que surge quando o paciente o Tosse seca e é mais intensa a noite
faz alguma atividade física ou sofre algum o Sua causa é congestão pulmonar e vem associada
estresse emocional. A dor desaparece após a dispneia paroxística noturna.
alguns minutos em repouso ou quando o
o Expectoração espumosa de cor rósea (hemácias)
paciente utiliza um medicamento dilatador das
artérias coronarianas, como nitrato sublingual. nos quadros de edema agudo pulmonar
o isso torna o local mais propicio a infiltração de
• Angina Instável: ou pré-infarto bactérias, associado a pneumonias.

o Angina de início recente já com classe 3 ou 4. Sibilância ou Chiado


o Angina que surge em repouso.
o Dor anginosa que dura mais de 20 minutos. o Som musical continuo, prolongado e expiratório.
o Dor anginosa que surge de forma imprevisível. Asma brônquica
o Angina em crescendo, ou seja, angina o Na asma cardíaca isso ocorre por edema d mucosa
previamente diagnosticada que apresenta rápido
brônquica ou por broncoconstrição reflexa
agravamento, subindo de uma classe para outra
em pouco tempo.
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 16

o Diferencia entre asma cardíaca e brônquica, pois a Desdobramentos


primeira é na posição
o B1
Síncope e Lipotimia • Fechamento da Tricúspide e Mitral
• TLUM TA (Fechamento em tempos diferentes
o Sincope é a perda súbita e temporária
das VAV)
o Lipotimia é uma perda parcial da consciência
o Escuto na borda esternal inferior esquerda
Cianose (Foco tricúspide)
o Patológico:
o Coloração azulada da pele e das mucosas pela ▪ BRD – Bloqueio de Ramo Direito
redução da hemoglobina no sangue capilar ▪ Extrassístoles Ventriculares
o Sinal importante na infância e indica gravidade e
sinais agudos o B2
o Central, periférica, Doenças pulmonares e ▪ Foco aórtico fecha primeiro e o pulmonar um
Cardíacas → Baqueteamento digital pouco depois. Mas, o som do aórtico se
o Astenia/ Posição de cócoras: posição peculiar de sobressai. Às vezes, podemos escutar 2 sons
alguns portadores de cardiopatias congênitas em B2, que é o desdobramento da pulmonar.
cianóticas, isso ocorre pela compressão dos vasos ▪ TUM TLA
femorais e ilíacos. Ai reduzir o shunt direita-esquerda ▪ Podemos escutar na inspiração profunda, no
presente na doença. foco pulmonar. Fisiológico
o Patológico
Ausculta Cardíaca ▪ Amplo
▪ Fixo – a todo momento?
▪ Despir o paciente se necessário e possível ▪ Paradoxal – Quando acontece na
▪ Diafragma – B1 e B2, algumas regurgitações expiração
▪ Campanula – B3 e B4, estenose
▪ Lateralização – B3 e B4, Sopros Mitrais B3 e B4
▪ Inclinação e Expiração – Bons para escutar sopros
aórticos o B3
o Enchimento do ventrículo
o Descrição das Bulhas Cardíacas o Depois de B2
▪ Rítmo ou Arrítma? o É o sangue caindo no ventrículo com baixa
▪ Tempo: Em 2 tempos? (normal) complacência (duro)
▪ Fonética: Normofonéticas? o TUM TA TA
▪ BRNF, 2T, SS – Bulhas rítmicas, em 2 tempos, o Para tirar a prova, pedir para fazer manobra de
Normofonética e sem sopros valsava. Isso muda os desdobramentos e B3 é fixa.
o B4
o Primeira Bulha B1: fechamento da mitral e tricúspide. o Contração do átrio
Coincide com o ictus cordis e pulso carotídeo. TUM. o Antes de B1
O tricúspide pode ser um pouco atrasado TLUM. o TUM TUM TA
o S ecunda bulha B2: Fechamento das VA e Pulmonar. Fazer as manobras para descartar os
TA. A valva pulmonar pode atrasar e ser TLA. desdobramentos
o Terceira Bulha B3: Vibrações da parede ventricular
subitamente distendida. Patológica. Insuficiência
cardíaca. Audível com a campanula. TU. (TUM TA
TU)
o Quarta Bulha B4: Fim da diástole. (Tu TUM TA)
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 17

Sopros de sopros ocasionados por insuficiência


aórtica ou insuficiência mitral.
o Sopro Cardíaco→ Fluxo de velocidade, abrupto de
calibre e prolapso de válvula ou obstrução local. o Exercícios físicos
Sopro não é diagnostico, é um sinal. ▪ O exercício físico, por aumentar a
o Cronologia – Em qual momento do ciclo cardíaco? velocidade do fluxo sanguíneo, pode
o Local de Intensidade máxima intensificar os sopros. Então, quando há
o Radiação suspeita de estenose mitral, pede-se que o
o Qualidade paciente faça algum exercício, e, assim,
torna-se mais forte o sopro do que
o S opros Sistólicos → entre B1 e B2. quando o paciente estava em repouso.
▪ Ejeção: estenose Semilunar aórtica ou
pulmonar (mais recente em jovens, o Valsava
assintomáticos). Crescendo e decrescendo ▪ Ela reduz a intensidade de sopros em
estenose aórtica, estenose pulmonar,
▪ Regurgitação: Insuficiência mitral ou tricúspide. estenose tricúspide, e aumenta a
Prolapso mitral. intensidade, em casos de prolapso da valva
▪ Diferenciar prolapso da mitral, miocardiopatia mitral.
hipertrófica e estenose aórtica.
▪ São mais intensos

o S opros Diastólicos →Entre B2 e B1


▪ Aspirativo: Fechamento inadequado das VP e
aórtica

▪ Em ruflar: Estenose das VAV mitral e


tricúspide. Baixa intensidade e grave.
• Graduação dos sopros
• Atrito pericárdico
• Manobras ausculta cardíaca
o Riviero carvalho
▪ É utilizada principalmente para diferenciar a
insuficiência tricúspide da insuficiência mitral.
Para a realização da manobra, posiciona o
paciente em decúbito dorsal, ausculta
inicialmente, e depois pede-se que o paciente
inspire profundamente, e, durante a
inspiração, o avaliador consegue notar a
alteração.

o Hand grip
▪ o paciente fecha as mãos e as pressiona.
Esse exercício isométrico leva ao aumento
da resistência vascular periférica, aumenta
regurgitação mitral e reduz o fluxo aórtico.
Essa manobra leva ao aumento da ausculta
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 18

Semiologia Pulmonar
Linhas Torácicas • Respiração obstrutiva – Expira mais devagar, pela
boca com os lábios semi-serrados
• Kusmaull – Metabolismo ácido.
• Biot – atáxica, lesão bulbar. TCE. Hipertensão
craniana
• Cheyne-Stokes – Hipertensão craniana, TCE, IC

Palpação
• Ângulo esternal → 2° EIC ▪ Hipersensibilidade – É superficial ou no aparelho
• Ângulo inferior da escapula → 7° Costela mesmo?
• Circunferências Torácicas ▪ Anormalidades cutâneas
▪ Expansibilidade – Prega cutânea com as duas mãos.
Inspeção 10° Costela. Inspiração profunda. Se a prega se
desfizer → Ok
▪ Observar a frequência respiratória
▪ Frêmito toracovocal – 33. Coloco a parte dura
▪ Esforço respiratório
abaixo dos dedos e temos que observar as
▪ Coloração – pouca troca gasosa vibrações. Se não houver, vai indicar derrame
▪ Ruídos Audíveis pleural, pneumotórax ou pode haver muito frêmito,
▪ Musculatura acessória líquido no parênquima.
▪ Estática – Deformidades e assimetrias ▪ Usar o modelo de percussão
▪ Tipo de tórax
▪ Normal Percussão
▪ Globoso – Barril. Muito comum em
DPOC. Enfisematoso
▪ Escavado – Em funil. Congênita
▪ Cariniforme – Peito de pombo.
Congênita ou Raquitismo
▪ Cifótico
▪ Escoliótico
▪ Dinâmica –
▪ Padrão Respiratório – Torácico ou
Abdominal
▪ Retrações: Espaços intercostais (Tiragem ▪ Cruzar os braços. Mãos nos ombros
costal), ▪ Sempre comparando os lados
▪ supraclavicular, ▪ Som claro atimpânico (pulmonar)
▪ Fúrcula esternal (Pescoço retraindo) ▪ Macicez
▪ Hipertimpânica – Muito ar
▪ Posterior → Lateral → Anterior
▪ Atelectasia → Som maciço
▪ Processo consolidativo/ Derrame Pleural →
sub/Maciço
▪ Pneumotórax → Hipertimpanismo
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 19

Ausculta

▪ Segue a mesma sequência da Percussão


▪ Respiração profunda
▪ Tipos de Sons
▪ Brônquicos – Manúbrio esternal e brônquicos
principais
▪ Broncovesicular - Região esternal e
interescapular Síndromes Pleuropulmonares
▪ Murmúrio Vesicular
▪ Periferia dos pulmões • Atelectasia
▪ Finos o S intomas:
▪ Grosseiros ▪ Dispneia, tosse, Desconforto respiratório
▪ Melhoram com tosse? o Inspeção:
• S ons Contínuos ▪ Diminuição dos EIC, Desvio da Fúrcula
▪ Sibilos esternal para o lado da lesão.
▪ Agudos e Contínuos
▪ Maior FR e Há tiragens
▪ Mostra obstrução de vias aéreas, parcial.
o Palpação:
Brônquios e bronquíolos.
▪ Inspiração e expiração ▪ Diminuição da expansibilidade
▪ Típico de asmáticas. Se tiver em crise e ▪ FTV diminuído
escutar só na Inspiração (Início), se escutar o Percussão:
nas duas fases, é grave. Sem som → ▪ Som sub ou Maciço
Silêncio Respiratório. o Ausculta:
▪ Roncos ▪ Murmúrio Vesical baixo
▪ Grave ▪ Ressonância vocal baixa
▪ Inspiratórios são os principais
o RX
▪ Sugerem secreções
▪ Lesão Hipotransparente, Homogenea
▪ Se eu ouvir roncos, peço pra respirar pela
boca, se continuar, tento escutar na ▪ Localizada no terço médio das estruturas
traqueia, se continuar, é no pulmão. ipsolateral.
▪ Obstrução parcial de brônquios pequenos.
É a falta da expansibilidade dos alvéolos de uma parte
▪ Estridor
▪ Obstrução parcial de laringe e traqueia do pulmão
▪ Coqueluxe, Difteria, CA laringe
• S índrome de Consolidação Pulmonar
o S intomas
• S ons Descontínuos
▪ Esfregar os cabelos ▪ Tosse seca ou produtiva, Dispneia, Dor torácica
▪ Alvéolos colabados o Inspeção
▪ Bronquite ▪ Normal ou FR aumentada e Tiragens
• Finos ou Crepitantes – Base pulmonar o Palpação
• Grosseiros ou Bolhosos – Todo pulmão. ▪ Diminuição da expansibilidade, FTV aumentado
Assoprar canudo o Percussão
• Atrito pleural – Inflamação. Axilar anterior. ▪ Som sub ou Maciço
o Ausculta
▪ Murmúrio vesicular baixo, Estertores crepitantes
o RX
▪ Lesão ou alteração Hipotransparente,
Heterogênea. Sem desvio.
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 20

• É a presença de líquidos nos alvéolos


• Derrame Pleural
o S intomas
▪ Dispneia, Tosse e dor Torácica
o Inspeção
▪ Aumento EIC, Abaulamento, Maior FR,
Tiragens
o Palpação
▪ Menor expansibilidade, Menor FTV
o Percussão
▪ Som Sub ou Maciço
o Ausculta
▪ Murmúrio vesicular baixo
o RX – Parábola de Damoiseau

• Pneumotórax
o S intomas
▪ Dispneia, Dor torácica no Hemitórax
atingido
o Inspeção
▪ EIC Menor, Abaulamento, Maior FR,
Tiragens
o Palpação
▪ Menor expansibilidade e FTV
o Percussão
▪ Som timpânico
o Ausculta
▪ Murmúrio Vesicular baixo
o RX
▪ Lesão hiper transparente e homogênea.
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 21

Semiologia Dermatológica
Inspeção e Palpação ▪ Confluentes – Se aproximam, mas não se tocam
• 3 – S imetria
• Analisar a distribuição da lesão o S imétricas – Vitiligo. (Em relação às duas
• Primária ou Secundária? partes do corpo). Também podem ser
• Classificação do Fototipo simétricas tracejando uma linha ao meio da
o Cor – Definida pela paciente lesão.
o Fototipo o Assimétricas - Melanoma
▪ Branco I – Queima com facilidade. Sensível • 4 – Tamanho
▪ Branco II – Queima e Bronzeia Pouco o Descrito em cm
▪ Morena Clara – Queima e Bronzeia - • 5 – Limites
Normal o Nítidos
▪ Morena Moderada – Queima e Bronzeia o Não nítidos
com facilidade • 6 – Cor
▪ Morena Escura - Queima e Bronzeia o Violácea
bastante. Pouco sensível o Nacarada
▪ Negro – Totalmente pigmentada. o Esbranquiçada
Insensível. • 7 – Organização
• A palpação é para analisar o relevo, temperatura, o Linear - Estrias
volume e consistência. o Zosteriforme – Acompanha dermátonos
o Herpetiforme – Vesicular em conjunto
Lesões Elementares o Reticulada – Formato de rede
• 8 – Arranjo Lesional
• Primária – Identificar características de superfície
o Anular – Anel, centro pequeno e branco
• S ecundária – Ato de coçar, processo evolutivo da o Nurular – Oval. Toda pigmentada
doença cutânea. O processo primário já foi inferido. o Circinada – O centro é branco
• Qualquer modificação do tegumento, o Em alvo – Imagine um alvo
comprometendo sua integridade. o Serpenginosa - ~~~~~~
• 1 – Tipos de Erupção o Gutata – Uma gota
o Monomórficas – Apenas um tipo de lesão. Ex: • 9 – Relevo
Herpes o Acuminado
o Polimórficas – Mais de um tipo. Ex: Aspecto de o Verrucoso
Asa de Borboleta – Lupus Eritematoso o Séssil
Sistêmico o Plano
• 2 – Distribuição o Umbilicado
o Localizada – Restrita a um local o Pedunculado
o Generalizada – Todo corpo, menos palma das o Arredondado
mãos, planta dos pés e couro cabeludo • 10 – Contorno
o Universal – Todo o corpo o Regular/ Irregular
o Agrupadas – Próximas umas das outras o Borda – somente para ulcerações
▪ Colescentes – Se fundem e perdem a
individualidade
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 22

Tipos de Lesões Elementares


• Espessamento Cutâneo
• 1 – Modificação de Cor o Ceratose/ Queratose - Espessamento da
o Mácula – até 0,5cm e plana camada córnea
o Mancha – Maior que 1cm e plana o Esclerose - Hiperproliferação de colágeno na
o Melânicas pele
▪ Hipercrômica – Melasma o Liquenificação – Espessamento e
▪ Hipocrômica – Ptiríase Versicolor evidenciamento dos sulcos
▪ Acrômica - Vitiligo o Infiltração – Hiperproliferação ao nível
o Não Melânicas Derme/Hipoderme
▪ Pigmento Endógeno – Icterícia • Placas
▪ Pigmento Exógeno - o Conteúdo sólido elevado, platô. Surge em
• 2 – Vascular consequência da confluência numerosa de
o Transitórias pápulas. Várias lesões reunidas.
▪ Eritema – Vasodilatação local
▪ Cianose – Muito plasma e menor • 5 – Lesões por Acúmulo de Líquido
hemoglobina • Por acúmulo circunscrito
o Permanentes o Vesículas - < 1cm, Herpes. Conteúdo seroso
▪ Angioma – Muitos vasos em uma o Bolha - > 1cm, Intra ou sub epidérmica.
região. Relevo Plano Seroso
▪ Teleangiectasia – Dilatação o Pústula – Acúmulo de pus
permanente de microvasos
▪ Nevo anêmico – Vasoconstrição • Por acúmulo não circuncrito
local o Urtica – Inflamação local, elevada
• 3 – Lesões Purpúricas o Ponfa/Seropápula - Picada de inseto
o Petéquias – Avermelhadas, puntiformes o Ed ema
o Vibice – Linhas avermelhadas → Trauma ▪ Onco-Hidrostático – Frio, abaula
o Equimose – Lençol, plana ▪ Linfedema – Rígido, frio
o Hematoma – Trauma ▪ Inflamatório – quente, abaúla

• 4 – Lesões de Conteúdo Sólido • 6 – Lesões por Continuidade


• Acúmulo de Células o Erosão – Traumas. Feridinhas com casca
o Pápula – até 0,5cm. Proliferação celular. o Exulceração – Perda até a derme papilar
Epi/Derme o Ulceração – Perda mais profunda, abaixo da
o Tubérculo – Maior que 0,5cm. Derme. derme papilar.
Hanseníase ▪ Terebrante – Produndidade> Extensão
o Nódulos – Mais palpáveis que visíveis. >0,5 ▪ Fagedênica – Extensão > Profundidade
▪ Cisto - Amolecido o Fístula – Comunicação entre duas cavidades.
▪ Goma - Furúnculo Drena pus, hemático, necrótico
▪ Nodosidade – Nódulo maior que 3cm
o Vegetações – Exteriorização das papilas
dérmicas
▪ Verrucose - Seca
▪ Condilomatosa – Mucosa e Pele
úmida
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 23

• 7 – Lesões Caducas
o Escamas – Descamação da epiderme
▪ Laminares -
▪ Furfuráceas - Pó
o Crosta
▪ Melicérica – Exsudato de pus.
▪ Hemática – Exsudato de sangue
▪ S erosa - Exsudato de Plasma.
o Escaras
▪ Último grau de necrose tecidual

• 8 – Lesões Sequelares
o Atrofia - Estrias
o Cicatriz – Tecido fibrótico
▪ Atrófica – Depressão por acne
▪ Hipertrófica
▪ Queloid iana
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 24

Semiologia Oftálmica
Anamnese • Olho vermelho. Resulta da dilatação de vasos na
superfície ocular, contrastando com o branco do
o Queixa Principal → Definir a dor, características olho. Possui apresentação aguda ou crônica,
o HDA → Quando começou, relações, atividades podendo apresentar hiperemia periférica ou
ocupacionais pericerática (flush ciliar). Dor, baixa visual e alterações
o H. Médica Pregressa → Medicamentos em uso, pupilares podem compor o quadro clínico, servindo
cirurgias de alerta, por estarem associados a condições mais
o H. Familia graves, como glaucoma agudo, ceratite e uveite
anterior. É uma manifestação comum nas
Globo Ocular
inflamações do segmento anterior e da túnica
externa do olho (a principal causa de olho vermelho
• Globo ocular
é conjuntivite viral)
o 6 músculos que sustentam e inervados por
alguns NC
o Estrabismo/ Diplopia → defeito nos músculos
Dor Ocular e Secreções
e simultaneidade
• Ocular, Orbitária, Retro Bulbar (referida do olho)
• Quando ocular, geralmente está associada ao olho
• Via Lacrimal
vermelho, devendo alertar a condições mais graves
o Hidrata e nutre a superfície ocular.
como glaucoma e uveíte anterior, principais causas
o Gl. Lacrimal → Olho → Canal lacrimal
de dor ocular intensa. Dor periorbital pode estar
o Epífora: Má drenagem das lagrimas
associada a trauma, cefaleia e astenopia, enquanto
• Anatomia do Olho Humano que dor retrobulbar pode estar associada à
o Camadas: Córnea, esclera (branco), coroide, movimentação ocular e ocorrer em doenças
retina e papila (cabeça do n. óptico) (interna) infecciosas.
o Cristalino e corpos ciliares → Foco, • Secreção. Podem ser mucopurulentas
acomodação. lente biconvexa (manifestando-se geralmente com aglutinação
o Humo Aquoso → câmara anterior. Má palpebral matinal ou conteúdo em saco conjuntival)
drenagem causa Glaucoma. ou hialinas, sugestivas de lacrimejamento e epífora.
Ocorre mais frequentemente nas conjuntivites.
• Via Óptica
o Cruzamento das fibras nasais Exame Ocular
o Reflexo Consensual
o Via Aferente → Olho – Via – Córtex • INSPEÇÃO

Via Eferente → Motora. Córtex→ M.. olho e A inspeção ocular permite avaliar a presença e o aspecto
pupila de hiperemia e secreção oculares, alterações anatômicas,
lesões cutâneas, alterações pigmentares e inflamatórias.
Olho Vermelho A inspeção ocular deve ser feita em ambiente com
adequada iluminação, devendo-se observar pálpebras,
• Agudo 24hrs/ 48hrs conjuntiva, esclera, córnea, íris, pupila, coloração e
• Crônico diâmetro pupilares.
• Conjuntivite/ Cansaço/ HAS/ UVites/ Hemorragias
Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 25

• PALPAÇÃO

A palpação permite identificar lesões nodulares,


tumorações, crepitações (que podem sugerir fraturas) e
estimar, grosseiramente, aumento da pressão
intraocular(PIO), através da tonometria bidigital, em que
se compara a tensão entre os dois olhos do paciente
(consistência pétrea sugere PIO muito elevada, como
ocorre no glaucoma agudo).A medição adequada da PIO
é feita com tonômetro.

• AUSCULTA

Pacientes vítimas de traumas podem apresentar fístula


carotídeo-cavernosa. Na suspeita, apesar de pouco
utilizado na prática, pode-se realizar ausculta orbitária,
colocando o estetoscópio nas regiões frontal e temporal.
A presença de sopro sincronizado com a frequência
cardíaca sugere fístula carotídeo cavernosa.

Exames Oftalmológicos

• Tabela de Snellen – Acuidade Visual


Semiologia – Pedro Nazário ATM 2025 26

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