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no Diagnóstico
Laboratorial
Rosalina Guedes Donato Santos
Aula 04
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor
EDUARDO NASCIMENTO DE ARRUDA
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Autor
Rosalina Guedes Donato Santos
Genômica e proteômica 15
Metilação do DNA 34
04
UNIDADE
8 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas cresceram os interesses a cerca da biologia
molecular por partes profissionais da saúde, principalmente pela
possibilidade de um diagnóstico mais assertivo nas doenças genéticas.
O avanço nas técnicas moleculares, sobretudo na possibilidade de avaliar
o DNA advindos de materiais biológicos como tecidos, aminiocentese,
biópsia de vilosidades coriônica aumentaram a chance de prever e
diagnosticar as doenças genéticas. Além disso, ferramentas diagnósticas
como a reação de cadeia em polimerase (PCR) despontaram como uma
ajuda no diagnóstico laboratorial, porque essa técnica utiliza quantidade
amostras mínimas, além de ser altamente sensível, específica e possui
alta reprodutibilidade. Essas características foram fundamentais para os
diagnósticos genéticos quanto aos aspectos éticos e legais, uma vez que
o diagnóstico se tornou quase que irrefutável dada a precisão das técnicas
moleculares. Dessa maneira os laboratórios conseguiram uma garantia na
qualidade dos serviços possibilitando que o número de erros laboratoriais
tendesse a zero e os laudos emitidos eram de fácil compreensão para os
indivíduos envolvidos no processo. Entendeu? Ao longo desta unidade
letiva você vai mergulhar neste universo!
Citogenética no Diagnóstico Laboratorial 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até
o término desta etapa de estudos:
1. Analisar o papel da genética no metabolismo bioquímico.
2. Reconhecer as principais doenças genéticas e suas caracte-
rísticas.
3. Correlacionar as técnicas utilizadas com o diagnóstico das
principais doenças genéticas.
4. Associar as técnicas de Biologia Molecular com o diagnóstico
de doenças genéticas.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?
Ao trabalho!
10 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
Fonte: A autora
Fonte: http://bit.ly/36Jwbed
Genômica e proteômica
A genômica se refere ao estudo do genoma e para isso são
usadas técnicas que possam caracterizar os genes e a proteômica avalia
a expressão de proteínas em materiais como fluidos corporais, tecidos
em condições/e ou momentos distintos.
A genômica estrutural estuda a organização e a sequência de
informação genética contida em um genoma. Para tanto devem ser
analisados mapas genéticos e físicos dos cromossomos. O mapa é
importante porque ele identifica as localizações dos genes, marcadores
moleculares e segmentos cromossômicos para identificar a posição dos
segmentos cromossomos e alinha trechos de DNA sequenciado em
uma sequência do genoma inteiro.
Os mapas genéticos (também conhecidos como mapas de
ligação) fornecem uma estimativa das localizações dos genes em relação
a localizações de outros genes conhecidos. Estes mapas baseiam-se
na função genética da recombinação. Em resumo, organismos com
16 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
Fonte: http://bit.ly/39YCwEI
Citogenética no Diagnóstico Laboratorial 19
Fonte: http://bit.ly/39YCwEI
SAIBA MAIS:
Um suporte nas análises desses dados tem sido o campo
da Bioinformática. Essa ferramenta se concentra no
desenvolvimento de bancos de dados, algoritmos de
pesquisa em computador, programa de previsão gênica e
outras ferramentas analíticas usadas para dar sentido aos
dados de sequência de DNA, RNA e proteínas.
Fonte: http://bit.ly/2NeSjWm
Fonte: wikipedia
SAIBA MAIS:
Para entender melhor a influência da genética leia o artigo
Avaliação genética, triagem familiar e exercício, disponível
em https://bit.ly/2m06EuZ
Citogenética no Diagnóstico Laboratorial 25
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que os erros metabólicos hereditários são distúrbios
bioquímicos determinados geneticamente, nos quais
um defeito enzimático especifico produz um bloqueio
metabólico que pode originar uma doença. Alguns erros
metabólicos são assintomáticos e não acarretam doenças,
como, por exemplo, a redução da sensibilidade gustativa à
feniltiocarbamida; outros são assintomáticos até que sejam
evidenciados pela ingestão de certas substâncias, como
a deficiência da enzima glicose-6-fosfatodesidrogenase
(G6PD). Por outro lado, certa fração dos erros metabólicos
é sintomática, mas não causa grandes problemas clínicos
(p. ex., alcaptonúria). A maioria deles, no entanto, manifesta-
se com sintomas agudos, e só são compatíveis com a
sobrevivência normalmente se sua causa for eliminada (p.
ex., galactosemia). Assim, surge a genômica e proteômica
para a análise do gene e das proteínas. Para essa análise
inicial são feitos mapas genéticos que posicionam os
genes em relação a outros genes ao determinar as taxas
de recombinação. O sequenciamento de um genoma
inteiro exige a clivagem dele em pequenos fragmentos
sobrepostos cujas sequências de DNA podem ser
determinadas em reações de sequenciamento. As
sequências individuais podem ser ordenadas em uma
sequência de genoma inteiro usando uma abordagem
baseada no mapa, na qual os fragmentos são montados
em ordem ao usar mapas genéticos e físicos previamente
criados ou com o uso de uma abordagem do genoma
completo pela estratégia Shotgun, no qual é usada a
sobreposição entre os fragmentos para montá-los em uma
sequência de genoma inteiro. Hoje em dia, praticamente
todos os genomas são sequenciados usando o método
Shotgun do genoma completo. E a proteômica determina
o conteúdo de proteína de uma célula e as funções
destas proteínas, as proteínas intracelulares podem ser
separadas e identificadas com o uso de espectrometria de
massa, cromatografia líquida ou ainda citometria de fluxo.
26 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
RESUMINDO:
A proteômica estrutural tenta determinar a forma
tridimensional das proteínas. Assim, existem várias maneiras
pelas quais um gene para doença pode ser identificado. Isso
pode ser feito a partir do conhecimento do produto proteico
ou de um gene relacionado (em humanos ou em outras
espécies) para a correta identificação do gene. De maneira
mais frequente, primeiro a localização cromossômica do
gene é definida e a seguir é feita uma busca nesta região
para um gene que contenha mutações em pacientes,
mas não em controles (clonagem posicional). Algumas
vezes, anormalidades cromossômicas podem sugerir uma
localização. Translocações, inversões ou deleções podem
causar problemas clínicos pela interrupção ou deleção de
genes. Se dois pacientes não relacionados compartilham
um ponto de quebra cromossômico e também uma
característica clínica específica, talvez um gene responsável
por esta característica esteja localizado naquele ponto de
quebra ou próximo a ele. Mais frequentemente, entretanto,
genes de doenças são localizados por análise de ligação em
um conjunto de famílias onde a doença está segregando.
RESUMINDO:
Há doenças que não apresentam um erro metabólico
específico identificado, nem um tipo de herança definido,
mas sua agregação familiar indica que estão sob a influência
de alguns fatores genéticos. Essas doenças compõem o
grupo das doenças complexas. As doenças mais comuns da
espécie humana não estão relacionadas a mutações em um
ou dois genes, mas são devidas a polimorfismos genéticos
combinados com a ação de fatores ambientais. Um novo
paradigma para a investigação dessas doenças são o
mapeamento de da variação genética, útil na descoberta
de genes relacionados às doenças complexas. Suas
principais aplicações são comparar padrões de SNPs de
indivíduos afetados com os padrões de indivíduos normais,
identificar as variações espalhadas no genoma e descobrir
abordagens para lidar com as doenças no nível genético,
desenvolvendo terapêuticas mais adequadas e eficientes.
Citogenética no Diagnóstico Laboratorial 31
RESUMINDO:
As diferentes doenças podem ser consideradas dentro
de um espectro relacionado com os papéis relativos
da herança e do ambiente em sua etiologia. Esse
espectro vai desde as doenças que ocorrem somente
em indivíduos com uma determinada constituição
genética, independentemente das condições ambientais
– acondroplasia, hemofilia, fenilcetonúria – passando
pelo grupo das doenças complexas que não apresentam
padrão simples de herança e mostram a contribuição de
múltiplos fatores genéticos que interagem entre si e com
fatores ambientais de um modo complexo, e atingindo
outro extremo, onde estão agrupadas as doenças que
dependem quase exclusivamente de fatores ambientais (p.
ex., traumatismo, rubéola e tuberculose). A suscetibilidade
genética para uma dada doença complexa pode ocorrer
por meio da herança monogênica de um produto gênico
anormal envolvido em um padrão metabólico determinado,
como a doença arterial coronariana precoce devida à
hipercolesterolemia familiar. Em um indivíduo com uma
mutação no gene dessa doença, a suscetibilidade genética
é o principal determinante do desenvolvimento da doença
arterial coronariana, mas isso pode ser modificado por
alterações ambientais, como a redução da ingestão de
colesterol e a prevenção de outros fatores de risco, como
obesidade, falta de exercícios e tabagismo. A herança
monogênica da suscetibilidade a uma determinada
doença não acarreta, necessariamente, o desenvolvimento
dessa doença. Em alguns casos, a exposição a fatores
ambientais específicos será o principal determinante desse
desenvolvimento. Para entender a genética das doenças
complexas, o investigador pode abordar o problema de
diversas maneiras: comparar sua prevalência e incidência
em vários grupos populacionais diferentes; estudar os
efeitos da migração; investigar a ocorrência da doença entre
parentes; comparar a frequência em gêmeos idênticos e
fraternos; determinar o efeito de alterações ambientais em
estudos de adoção; estudar a associação dessas doenças
com diversas características, como os grupos sanguíneos,
sistema CHP e os polimorfismos bioquímicos e de DNA.
32 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
natal entre 9-14 semanas, fluido amniótico é uma fonte rica de DNA mas
só devem ser usadas para testes entre 15 e 20 semanas de gestação,
cartão de Guthrie papel absorvente usado para o teste do pezinho para
a triagem neonatal, caso os cartões fiquem ativados também servem de
fonte para DNA.
Se um gene precisa ser explorado para se obter informações
acerca de mutações desconhecidas, deve ser testado o RNA por PCR
com transcriptase reversa, uma vez que testar diretamente o DNA
envolve amplificar e testar cada éxon separadamente, e isso pode ser
um grande trabalho em um gene com muitos éxons, além de demora
na emissão do resultado. Contudo, alguns cuidados são necessários
quanto a análise do RNA, a saber, a manipulação deve ser feita com
cuidado e de forma rápida, pois, o DNA se degrada de uma maneira
muito rápida, o gene de interesse precisa estar expresso no tecido feita
a biópsia, além disso, podem ser detectados um número muito baixo
de transcritos ilegítimos, e além disso mutações truncadas geralmente
resultam em um mRNA instável devido ao decaimento mediado por
moléculas sem sentido, de maneira que o produto de RT-PCR de uma
pessoa heterozigota pode apresentar apenas o alelo normal.
Um gene é normalmente investigado para mutações por meio
de sequenciamento. Para o sequenciamento podem ser usados alguns
métodos como mobilidade de heterodúplices, que possui como
vantagem o fato de ser simples, barato e de uso simples e as desvanta-
gens são aplicabilidade em sequências inferiores a 200 pares de
bases, sensibilidade limitada e não revela a alteração, outra técnica é a
cromatografia líquida de alto desempenho desnaturante que possui como
vantagem ser rápida, alta eficiência e é quantitativa e como desvantagens
o equipamento é caro e também não revela a posição da alteração, ainda
tem o método de polimorfismo de conformação de fita simples que tem
como vantagem a alta sensibilidade e como desvantagem a plataforma é
exclusiva do aparelho Light-Cycler e por fim, têm-se o teste de truncagem
de proteínas que possui alta sensibilidade para análise de mutações de
término de síntese, indica a posição da alteração e como desvantagens
o fato de ser útil apenas na identificação de mutações de término de
síntese, metodologia cara e difícil e geralmente trabalha com RNA.
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EXPLICANDO MELHOR:
Ensaios de heterodúplices são ensaios de hibridização
que envolvem, a ligação da amostra-teste à superfície de
um suporte sólido ou a fixação da população de sondas
a esse suporte. A ligação da população de moléculas ao
suporte sólido é feita de maneira a permitir que sequências
diferentes sejam fixadas em posições definidas na superfície
sólida, mas não necessariamente em apenas uma das
extremidades da superfície.
Metilação do DNA
A metilação do DNA está associado ao controle de expressão
gênica. A análise da metilação é importante para algumas doenças,
como a síndrome do X frágil, porque a expansão da repetição do gene
FMR1 dispara a metilação do promotor e a metilação silencia o gene e
causa a síndrome, na síndrome de Prader–Willi, Angelman, Beckwith-
-Wiedemann e Russell–Silver também ocorrem padrões de metilação
genitor-específico em loci impritados e em tumores, uma vez que genes
supressores de tumor geralmente são silenciados por metilação.
Estudos de metilação no genoma inteiro utilizam a imunoprecipitação
da cromatina com um anticorpo contra o DNA metilado e o estado de
metilação de uma sequência individual é feito a partir de digestão com
enzima de restrição na qual a enzima HpaII cliva apenas a sequência
CCGG não metilada, enquanto a MspI cliva qualquer sequência CCGG,
estando ou não metilada. Assim, o DNA genômico metilado apresenta
diferentes padrões de fragmentos de restrição com essas duas enzimas.
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SAIBA MAIS:
Para entender a aplicação desses ensaios nas doenças
acesse o artigo Diagnostico citogenético de pacientes com
retardo mental idiopático, disponível em https://bit.ly/2kqFblz
RESUMINDO:
O sucesso da análise laboratorial das mutações depende
de fatores como o tipo de amostra utilizada bem como da
metodologia escolhida. Para isso, é necessário que a escolha
do teste genético seja capaz de investigar os casos bem
como identificar os genes sejam inteiros ou apenas parte dele.
A obtenção das amostras se DNA ou RNA depende em qual
tecido o gene em questão é expresso, e além disso, deve-
se prestar atenção na manipulação correta das amostras
para evitar a degradação ou a contaminação das mesmas.
A primeira parte da análise ocorre a partir da amplificação
de sequências relevantes por meio de PCR ou RT-PCR.
Citogenética no Diagnóstico Laboratorial 37
RESUMINDO:
Seu propósito é reduzir o volume de sequenciamento
necessário para detectar uma mutação, estes métodos
geralmente exploram diferenças nas propriedades de
heterodúplices de DNA ou a conformação de DNA de
fita simples sob condições não desnaturantes. O teste
de proteína truncada pode ser utilizado com o fim de
triar um gene para mutações que introduzem um códon
de terminação prematuro, novas alterações de sentido
trocado ou sinônimas identificadas durante a triagem de
um gene candidato para mutações patogênicas oferecem
grandes problemas de interpretação. Várias abordagens
são utilizadas para tentar decidir se a alteração é patogênica
ou não, mas se elas falham em fornecer uma resposta
definitiva, a alteração deve ser listada como uma variante
não classificada, eles geralmente envolvem a hibridização
alelo-específica, a ligação de DNA alelo-específico ou a
extensão de primer por meio do sítio em questão. Estes
métodos são utilizados também para a genotipagem de
polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs). Além dessas,
técnicas especiais para identificar deleções ou outras
alterações de número de cópia incluem a amplificação
múltipla de sonda dependente de ligação (MPLA; utilizada
para detectar a duplicação ou a deleção de um ou alguns
éxons) e a hibridização genômica comparada (CGH;
utilizada para detectar grandes alterações) e às vezes o
rastreamento gênico é utilizado em estudos familiares
para descobrir se alguém herdou um alelo patogênico,
em casos nos quais é impraticável ou indesejável buscar
diretamente a mutação. Assim, os genótipos de um número
limitado de microssatélites altamente polimórficos podem
ser utilizados para produzir um perfil de uma amostra
de DNA e esse perfil de DNA pode ser empregado para
determinar a zigosidade de gêmeos ou a paternidade de
uma criança, ou em investigações criminais para identificar
a fonte do DNA recuperado na cena de um crime.
38 Citogenética no Diagnóstico Laboratorial
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