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Enzimas
Catálise biológica → início séc. XIX
digestão da carne: estômago
digestão do amido: saliva
1850
Louis Pasteur - concluiu que a fermentação do açúcar em
álcool pela levedura era catalisada por “fermentos” os
quais seriam inseparáveis das células vivas.
Década de 50 – séc. XX
75 enzimas → isoladas e cristalizadas;
Ficou evidenciado caráter proteico .
Função:
Viabilizar a atividade das células, quebrando moléculas ou
juntando-as para formar novos compostos.
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ENZIMAS – ESTRUTURA
Estrutura Holoenzima
Enzimática
Proteína Cofator
Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico
• molécula orgânica
RNA
Coenzima
Se covalente
Grupo Prostético
6
As coenzimas agem como carreadores
transitórios de grupos funcionais específicos.
Parte da coenzima que não é
sintetizada pelo organismo
Diferentemente do substrato, é
reciclada em reações subsequentes.
ENZIMAS – NOMENCLATURA
Século XIX - poucas enzimas identificadas
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Enzimas – nomenclatura
Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática:
• Nome Recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem trabalha com enzimas. Usa o
sufixo "ase" para caracterizar a enzima. Ex: Urease, Hexoquinase, Peptidase, etc.
• Nome Sistemático: Mais complexo, dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima.
Ex: ATP-Glicose-Fosfo-Transferase
Hexocinase
Glicose + ATP Glicose-6-fosfato + ADP + H+
Classe
(transferase)
Glicose como aceptor do
Subclasse
Grupo OH como grupo fosforil
(fosfotransferase)
aceptor
❖ Enzimas:
Fonte: Smith, C.; Marks, A. D.; Lieberman, M. Bioquímica médica básica de Marks. 2 ed. Porto Alegre : Artmed, 2007.
Sítio ativo:
• Fenda tridimensional
• É um microambiente especial
Aldolase
❖ Sítio ativo:
• Substratos se ligam por atrações Isocitrato desidrogenase
fracas
• Especificidade depende do arranjo
de átomos no sítio ativo
Energia de ligação
-COO
-
-NH3+
-COOH -COO
-
-NH +
3 -NH2
Efeito da temperatura na atividade das enzimas
Desnaturação
Um valor de ∆G negativo indica que um processo é espontâneo, mas não indica a velocidade na qual ocorre.
Acoplamento de reações
*A atividade enzimática é a taxa de formação de produto no
tempo. Ela deve se basear em medida de velocidade inicial
(v0) da reação.
0.6
Amostra 1
*A medida de v0 NÃO é feita no equilíbrio.
(Absorbância)
0.5
Amostra 2
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30
Minutos de reação
• Parte linear da curva catalisada por enzima está
relacionada a velocidade inicial (v0) da reação.
Minutes
0.7
concentração de produto
0.6
Amostra 1
(Absorbância)
0.5
Amostra 2
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30
Minutos de reação
Ao ser clivado, o substrato gera dois
produtos, sendo um deles com cor.
Portanto, a sua concentração pode ser
determinada ao se medir a absorbância.
Ao determinar a concentração do
+ produto, é possível medir sua
variação no tempo, determinando a
velocidade inicial (v0) da reação.
Produtos
Substrato sintético
(simula uma molécula Na prática, é mais fácil medir a formação de produto no tempo, do que o consumo de substrato.
natural, mas é menor e
possui um cromóforo)
Velocidade inicial V0, linear.
Importante para comparações de velocidade.
Se fizéssemos a comparação fora da região
linear, a reação catalisada enzimaticamente e
não-catalisada, em determinado momento,
poderiam aparentar ter a mesma velocidade!
v 0= v2 = k2[ES]
2. v0 é diretamente proporcional à
concentração de enzima [E].
k2
k2 = kcat
v2 = kcat [ES]
A equação de Michaelis-Menten
A equação de Michaelis-Menten
Competitivo
Não-competitivo
Como compete pelo sítio ativo, é necessário maior
[S] para se atingir vmax/2, assim como vmax.
Atinge-se o mesmo vmax, mas KM muda.
Inibidores Reversíveis
Competitivo
Não-competitivo
Os efetuadores alostéricos se ligam em região fora do sítio ativo (sítio alostérico). Mudanças conformacionais facilitam
(efetuador positivo) ou dificultam (efetuador negativo) a catálise.
Os efetuadores alostéricos se ligam em região fora do sítio ativo (sítio alostérico). Mudanças conformacionais facilitam
(efetuador positivo) ou dificultam (efetuador negativo) a catálise.
Substância F: retroalimentação negativa (efetuador
alostérico negativo) na reação catalisada por B na via 1
Enzimologia clínica
✿ Enzimologia clínica
Fonte: Gaw, A. et al. Bioquímica Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
✿ Interpretação dos resultados
※ Método Analítico
Fonte: Gaw, A. et al. Bioquímica Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
✿ Interpretação dos resultados
※ Exame do paciente
• Sensibilidade: medida de incidência de resultados positivos de exames em pessoas
reconhecidamente com a doença. Alta sensibilidade = poucos falso negativos.
Fonte: Gaw, A. et al. Bioquímica Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
✿ Interpretação dos resultados
※ Exame do paciente
• Sensibilidade: medida de incidência de resultados positivos de exames em pessoas
reconhecidamente com a doença. Alta sensibilidade = poucos falso negativos.
Fonte: Gaw, A. et al. Bioquímica Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
✿ Enzimologia clínica
• Diagnóstico / diagnóstico diferencial
• Resposta à drogas
※ Vantagens • Prognóstico
• Detecção adiantada da doença
• Estimativa do curso de tempo
• Proporção das
enzimas
• Falta de especificidade tecidual liberadas
• Isoformas
※ Desvantagens
• Tempo de aumento após lesão
• Tempo de depuração
Principais enzimas de valor diagnóstico
Nome EC Sigla
Amilase 3.2.1.1 Amy
Aldolase 4.1.2.13 ALD
Alanina aminitransferase ALT
2.6.1.2
Transaminase glutâmico-pirúvica TGP
Aspartato aminotransferase AST
2.6.1.1
Transaminase glutâmico-oxalacética TGO
Colinesterase 3.1.1.8 ChE
Creatina quinase CK
2.7.3.2
Creatinafosfoquinase CPK
Lactato desidrogenase LDH
1.1.1.27
Desidrogenase láctica LD
Fosfatase ácida 3.1.3.2 ACP
Fosfatase alcalina 3.1.3.1 ALP
γ-Glutamiltransferase GGT
2.3.2.2
γ-Glutamil transpeptidase GGTP
5’Nucleotidase 3.1.3.5 5-NT, NTP
Lipase 3.1.1.3 Lip
Marcadores de lesão hepática
• Albumina
• γ-Globulinas
• α1-Antitripsina
※ Não enzimáticos • α-Fetoproteína
• Ceruloplasmina
• Transferrina
• Bilirrubina
Aminotransferases (AST e ALT)
Citosol – MM 98.000 Fígado
AST: Aspartato aminotransferase Mitosol – MM 90.400 (m-AST) Coração
Macro-AST (ligada a IgG) Músculo esquelético
AST
Aspartato + α-cetoglutarato Glutamato + Oxaloacetato
ALT
Alanina + α-cetoglutarato Glutamato + Piruvato
✿ Localização das enzimas hepáticas
MCPHERSON, R. A.; PINCUS, M. R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais de Henry. 21 ed. São Paulo: Manole, 2012.
Aminotransferases (AST e ALT)
※ Desordens hepáticas Hepatite
✓ Hepatite
• Troponina T e I
※ Não enzimáticos
• Mioglobina
✿ Creatina quinase (CK)
CK
Creatina + ATP Creatina-Fosfato + ADP
✿ Creatina quinase (CK) CK-MM CK-MB CK-BB
• Dímero (subunidades B e M)
Tsung, 1976.
✿ Creatina quinase (CK)
※ Fisiológico: exercício físico
※ Patológico: IAM
24h