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PSICOFARMACOLOGIA
Alexandra Grasina 2022 - 2023
PSICOFÁRMACOS: CRIANÇAS E
ADOLESCENTES

Maioria não testados em menores de idade

Aumento do uso de psicofármacos nestas faixas etárias

Importância da abordagem psicoterapêutica

Psicoeducação do menor e família


PSICOFÁRMACOS: CRIANÇAS E
ADOLESCENTES

Tratamento sintomas

Doses iniciais baixas e aumento progressivo se necessário

Monoterapia
FARMACOCINÉTICA
Por vezes é necessária dose superior à do adulto

> nº de isoenzimas CYP450

Metabolização + rápida

< semi-vida do fármaco = necessidade doses >

> excreção de uídos = > e ciência na eliminação renal


fl
fi
PHDA
PHDA

Um dos problemas neurodesenvolvimentais mais comuns na infância

Tranversal social e culturalmente

Afeta aproximadamente 5% a 7% da população infanto-juvenil (mundial)

Portugal estudos apontam para prevalência entre 5% a 8% *

* dados pouco precisos


PHDA

Etiopatogenia

Redução atividade córtex pré frontal

Disfunção sistema dopaminérgico

Anomalias morfológicas
PHDA
• Dé ce de atenção
• Dé ce de motivação-recompensa
• Hiperatividade motora
• Dé ce de funcionamento executivo
• Dé ce da cognição e funcionamento social
• Planeamento pobre

• Estimação de ciente do tempo


• Inibição da resposta
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TRATAMENTO
PHDA
Metilfenidato
Psicofármaco Estimulante

Mecanismo de ação: bloqueio da recaptação de noradrenalina e


dopamina na fenda sináptica
> nível de alerta no SNC

> concentração, coordenação motora e controlo dos impulsos


TRATAMENTO
PHDA
Metilfenidato

Crianças a partir dos 6 anos de idade


Elevado per l de segurança e tolerabilidade
Melhoria sintomática durante a 1ª semana tratamento
fi
TRATAMENTO
PHDA
Metilfenidato
Efeitos adversos:
• Perturbações do sono (insónia)
• Cefaleias
• Anorexia
• Dor abdominal
• Tiques, (se esta for uma condição pré existente risco de agravamento- ocorre em
20% dos casos)
TRATAMENTO
PHDA
Metilfenidato

Recomendações

• A prescrição não é indicada como tratamento de 1ª linha


• Destina-se apenas a crianças e adolescentes que apresentem
sintomas severos e que não tenham respondido ao tratamento
psicológico
TRATAMENTO
PHDA
Metilfenidato

Concerta
Rubifen
Ritalina
TRATAMENTO
PHDA
Atomoxetina
R N
IS r a
e
Pertence à classe dos antidepressivos
tt
t r a
S

Indicado na PHDA
Não é estimulante
MAS…

> a noradrenalina e consequentemente > atenção e < a


impulsividade e a hiperatividade
TRATAMENTO
PHDA
R N
a
Atomoxetina
IS te r
a t
r
S t
• Indicado para crianças e adolescentes com má tolerância ao
metilfenidato
• Crianças e adolescentes com tiques, inquietação motora, insónia,
anorexia e perturbação da ansiedade
• Efeito terapêutico entre 4 a 6 semanas após início do
tratamento
• >6 anos
TRATAMENTO
PHDA
R N
a
Atomoxetina
IS te r
a t
t r
S

Efeitos adversos
• Sonolência
• Náuseas
• Alterações do humor e ideação suicida ocorrem muito raramente
DEPRESSÃO INFANTIL
DEPRESSÃO INFANTIL
Tratamento

• 1ª Linha psicoterapia
• Farmacologia
• Antidepressivos inibidores seletivos da
recapta o da serotonina (ISRSs)


DEPRESSÃO INFANTIL

Antidepressivos inibidores seletivos da recapta o da serotonina (ISRSs)

Fluoxetina: > 8 anos

Sertralina: > 6 anos

Escitalopram: > 12 anos




PERTURBAÇÃO BIPOLAR
PERTURBAÇÃO BIPOLAR

Tratamento
1ª linha:
• Antipsicóticos de segunda geração
• Estabilizadores de humor
PERTURBAÇÃO BIPOLAR

Tratamento

Lítio > 10 anos


Quetiapina > 10 anos
Risperidona > 10 anos
Aripiprazol > 10 anos
Olanzepina > 13 anos
PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE
PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE

Mais frequentes:

• Ansiedade generalizada
• Ansiedade social
• Perturbação de pânico
PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE

Tratamento

1ª linha: para perturbações ligeiras: PSICOTERAPIA


Tratamento psicofarmacológico: ISRS
ESQUIZOFRENIA
ESQUIZOFRENIA

Tratamento
Risperidona > 10 anos
Aripiprazol > 10 anos
Olanzepina > 13 anos
Haloperidol > 13 anos
Quetiapina** > 10 anos
Dé ce em 3 áreas do desenvolvimento

Linguagem
Interação social
Comportamento
fi
Tratamento

Risperidona
Aripiprazol

E cácia: estereotipias, irritabilidade, agressividade


fi
TRATAMENTO SITUAÇÕES COMPLEXAS

Défice de dopamina
Pré-frontal

DDAH
Excesso de dopamina
Estimulantes Pré-frontal

Oposição
Psicose
Mania
Antipsicóticos
TRATAMENTO SITUAÇÕES COMPLEXAS

Défice de dopamina
córtex

DDAH Excesso de dopamina


estriado

Estimulantes
melhoram

Tiques
Estimulantes
pioram

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