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Enfermagem
Rotinas Administrativas e
Farmacologia na Enfermagem
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
ALESSANDRA VANESSA FERREIRA DOS SANTOS
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
PAULO HERALDO COSTA DO VALLE
AUTORIA
Paulo Heraldo Costa do Valle
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do
desenvolvimento houver necessidade
de uma nova de apresentar um
competência; novo conceito;
NOTA: IMPORTANTE:
quando necessárias as observações
observações ou escritas tiveram que
complementações ser priorizadas para
para o seu você;
conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a
bibliográficas necessidade de
e links para chamar a atenção
aprofundamento do sobre algo a ser
seu conhecimento; refletido ou discutido;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso acessar quando for preciso
um ou mais sites fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando uma
atividade de competência for
autoaprendizagem concluída e questões
for aplicada; forem explicadas;
SUMÁRIO
Admissão, Alta, Transferência e Óbito................................................. 12
Admissão................................................................................................................................................ 12
Orientações quanto ao procedimento de admissão.......................... 15
Relação ou lista de pertences............................................................................. 16
Passagem do plantão................................................................................................................... 17
Tipos de passagem de plantão e local......................................................... 18
Alta hospitalar..................................................................................................................................... 18
Rotina da alta hospitalar........................................................................................... 19
Transferência................................................................................................................... 20
Censo........................................................................................................................................................ 21
Cuidados paliativos......................................................................................................................... 22
Cuidados de hospice..................................................................................................25
Programas de hospice..............................................................................................26
Óbito..........................................................................................................................................................27
Descrição dos procedimentos necessários..............................................28
Cuidados com o corpo após a morte do cliente/paciente...........29
Prontuário do Paciente e Formas de Registro................................. 31
Introdução à coleta de dados................................................................................................. 31
Diagnósticos de enfermagem................................................................................................33
Procedimentos respaldados por lei...................................................................................37
Classificação dos Medicamentos e Mecanismos de Ação......... 41
Classes terapêuticas...................................................................................................................... 41
Antibióticos........................................................................................................................................... 41
Grupo das penicilinas....................................................................................................................43
Penicilina G........................................................................................................................43
Penicilinas G procaína e G potássica..............................................................44
Penicilina G benzatina...............................................................................................44
Penicilinas semissintéticas.....................................................................................45
Oxacilina...........................................................................................................45
Cloxacilina.......................................................................................................45
Penicilina de amplo espectro............................................................................. 46
Penicilina de amplo espectro de segunda geração.......................... 46
Ampicilina....................................................................................................... 46
Amoxicilina ....................................................................................................47
Penicilinas de amplo espectro de terceira geração.......................... 48
Grupo dos anfenicóis ............................................................................ 49
Grupo dos aminoglicosídios............................................................. 49
Grupo das cefalosporinas.................................................................... 51
Cefalosporinas de primeira geração..............................................................52
Cefalexina........................................................................................................53
Cefalotina.........................................................................................................53
Cefadroxila......................................................................................................53
Cefazolina........................................................................................................54
Cefalosporinas de segunda geração.............................................................54
Cefoxitina.........................................................................................................54
Cefuroxima......................................................................................................54
Cefaclor.............................................................................................................55
Cefalosporinas de terceira geração................................................................55
Cefotaxima, ceftriaxona, ceftazidima e cefixima................55
Cefalosporinas de quarta geração...................................................................55
Cefepima..........................................................................................................55
Grupo das tetraciclinas......................................................................... 56
Grupo das lincosamidas.......................................................................57
Grupo dos glicopeptídeos/vancomicina................................ 58
Grupo das sulfonamidas...................................................................... 58
Grupo dos macrolídeos........................................................................ 59
Grupo dos imidazólicos/metronidazol..................................... 60
Grupo das quinolonas/ciprofloxacino e norfloxacino.....62
Antibióticos contra tuberculose..................................................... 63
Vias de Administração E Utilização Segura dos
Medicamentos...............................................................................................66
Drenos..................................................................................................................................................... 66
Sistemas de drenagem............................................................................................ 67
Indicação dos drenos................................................................................................ 68
Tipos de drenos dos sistemas passivos...................................................... 68
Laminares (Penrose)............................................................................... 68
Tubular e laminotubular ou “encamisado”.............................. 70
Tipos de drenos dos sistemas ativos............................................................. 71
Dreno de sucção (Porto-VAC)........................................................... 71
Dreno Jackson-Pratt................................................................................72
Aspectos legais..............................................................................................................73
Materiais necessários para o curativo do dreno....................................73
Etapas para o procedimento................................................................................73
Funções dos curativos.................................................................................................................75
Tipos de curativos...........................................................................................................................75
Convencionais................................................................................................................ 76
Recomendações para a realização do curativo................. 76
Hidrogel............................................................................................................................... 76
Hidrocoloides...................................................................................................................77
Polímeros........................................................................................................................... 78
Compressivos..................................................................................................................79
Bioativos.............................................................................................................................. 80
Alginatos............................................................................................................................. 80
Debridantes enzimáticos......................................................................................... 81
Curativos bactericidas e desodorantes........................................................82
Triglicerídio de cadeia média.............................................................................. 83
Procedimentos para a realização dos curativos...................................................... 83
Práticas de Enfermagem 9
04
UNIDADE
10 Práticas de Enfermagem
INTRODUÇÃO
Olá. Gostaria de lhe convidar neste momento para continuar este
processo de conhecimento e aprendizagem.
E, por fim, você vai estudar informações referentes aos drenos e aos
tipos de curativos.
Práticas de Enfermagem 11
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4 – Rotinas administrativas
e Farmacologia na Enfermagem. Nosso objetivo é auxiliar você no
desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término
desta etapa de estudos:
Bom trabalho!
12 Práticas de Enfermagem
Admissão
A admissão corresponde ao momento de entrada do cliente/
paciente em um serviço de saúde, para fazer a ocupação de um leito.
Fonte: Pixabay.
Práticas de Enfermagem 13
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay.
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay.
IMPORTANTE:
Passagem do plantão
A passagem do plantão ou transferência é um ponto muito
importante de ligação no processo de trabalho da equipe de enfermagem
para o turno seguinte, sendo uma ação que garante a continuidade de
toda a assistência. O objetivo é garantir o fluxo de informações entre todas
as equipes de enfermagem nos diversos turnos que ocorrem durante o
período de 24 horas (VOLPATO; PASSOS, 2021).
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay.
Alta hospitalar
A alta hospitalar corresponde à saída do cliente/paciente da
unidade hospitalar, devendo ser realizado sempre por escrito e contendo
a assinatura e o carimbo do médico.
Práticas de Enfermagem 19
Transferência
A transferência do cliente/paciente é realizada da mesma forma
que a alta.
Fonte: Pixabay.
Práticas de Enfermagem 21
VOCÊ SABIA?
•• Horário.
•• Condições do cliente/paciente.
•• Medicação.
•• Dieta.
•• Pertences do cliente/paciente.
•• Meios de transporte.
•• Condições gerais.
•• Locomoção.
Censo
O censo é um relatório no qual deve constar toda a movimentação do
cliente/paciente ocorrida nas últimas 24 horas, devendo iniciar na hora zero em
que o cliente/paciente foi internado.
VOCÊ SABIA?
•• Nome completo.
•• Número do leito.
•• Idade.
•• Nome do médico responsável.
•• Data de internação.
Cuidados paliativos
Os cuidados paliativos são indicados em casos de doenças crônicas
graves e sem prognóstico de melhora ou cura. Os clientes/pacientes e
os seus familiares podem se beneficiar com o emprego dos cuidados
paliativos, visto a melhora da qualidade de vida ao paciente em fase
terminal.
•• Prevenção.
•• Alívio.
REFLITA:
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay.
Práticas de Enfermagem 25
Cuidados de hospice
Os cuidados de hospice correspondem a uma filosofia de cuidados
voltados para os clientes/pacientes terminais e suas famílias.
VOCÊ SABIA?
Fonte: Shutterstock.
Programas de hospice
Os programas de hospice são estabelecidos por meio dos seguintes
serviços e fundamentos essenciais:
VOCÊ SABIA?
Óbito
Existe uma série de procedimentos que devem ser tomados no
caso do óbito do cliente/paciente, devendo ser utilizados os seguintes
materiais (VOLPATO; PASSOS, 2021):
•• Prontuário do cliente/paciente.
•• Pertences do cliente/paciente.
28 Práticas de Enfermagem
RESUMINDO:
Fonte: Freepik
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay.
Diagnósticos de enfermagem
A classificação de diagnósticos de enfermagem de maior difusão
em todo o mundo é da Associação Norte-Americana de Diagnósticos de
34 Práticas de Enfermagem
•• Diagnósticos de risco.
•• Diagnósticos de síndrome.
VOCÊ SABIA?
Tipos de intervenção
•• Orientação.
•• Mensuração.
•• Monitoração.
•• Execução.
•• Supervisão.
VOCÊ SABIA?
REFLITA:
Fonte: Freepik.
Práticas de Enfermagem 37
•• Sondagem vesical.
•• Sondagem de alívio.
•• Curativos.
•• Intervenções exigidas.
•• Resultados obtidos.
IMPORTANTE:
Fonte: Freepik
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Classes terapêuticas
A Farmacologia engloba uma série de conhecimentos sobre história,
origem, propriedades físicas e químicas, composição, efeitos bioquímicos
e fisiológicos, farmacodinâmica e suas propriedades terapêuticas.
Antibióticos
Os antibióticos são substâncias com ação antimicrobiana, tendo a
função de eliminar a bactéria (bactericida) ou impedir a sua multiplicação
(bacteriostática).
Figura 12 – Antibióticos
Fonte: Pixabay.
IMPORTANTE:
Fonte: Wikimedia.
Penicilina G
A penicilina G é um termo bastante amplo que engloba um grande
grupo de penicilinas, entre elas (KAWAMOTO; FORTES, 2011):
44 Práticas de Enfermagem
Penicilina G benzatina
As penicilinas G benzatina devem ser utilizadas da seguinte forma
(KAWAMOTO; FORTES, 2011):
Penicilinas semissintéticas
Os tipos de penicilinas semissintéticas são:
•• Oxacilina.
•• Cloxacilina.
Oxacilina
•• Frasco-ampola e cápsulas.
Cloxacilina
•• São indicados nos casos de infecções ósseas como a osteomielite,
artrite séptica, bronquite, endocardite, faringite, pneumonia,
46 Práticas de Enfermagem
•• Ampicilina.
•• Amoxicilina.
Ampicilina
•• Pode ser administrada por meio de comprimido, cápsula,
suspensão oral e frasco-ampola com pó para solução injetável.
IMPORTANTE:
Amoxicilina
•• Pode ser administrada por meio de uma cápsula e pó para
suspensão oral.
Fonte: Wikipedia.
48 Práticas de Enfermagem
•• Carbenicilina.
•• Piperacilina.
Carbenicilina
Piperacilina
•• Apresentação – frasco-ampola.
Cloranfenicol
Sulfato de gentamicina
IMPORTANTE:
Sulfato de amicacina
Estreptomicina
Fonte: Wikipedia.
Fonte: Wikimedia.
Cefalexina
•• Apresentação – pode ser tanto comprimido como em suspensão
oral.
Cefalotina
•• Apresentação – frasco-ampola com pó para solução injetável.
Cefadroxila
•• Apresentação – em cápsula e em pó para suspensão oral.
Cefazolina
•• Apresentação – frasco-ampola com pó para solução injetável.
Cefoxitina
•• Apresentação – frasco-ampola com pó liofilizado.
Cefuroxima
•• Apresentação – comprimido, suspensão oral e frasco-ampola.
Cefaclor
•• Apresentação – comprimido, drágea e suspensão oral.
Cefepima
•• Apresentação – frasco-ampola com pó liofilizado.
Tetraciclina
•• Acabo – bacteriostático.
Fonte: Wikipedia
Oxitetraciclina
Doxiciclina
Clindamicina
Lincomicina
Sulfametoxazol-trimetoprima
Antibiótico antifúngico
Anfotericina B
Nistatina
Cetoconazol e fluconazol
Fonte: Shutterstock.
Estreptomicina
Figura 20 – Tuberculose
Fonte: Freepik
Etionamida
Cloridrato de etambutol
Isoniazida
Rifampicina
Pirazinamida
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Drenos
A cavidade abdominal está restrita em sua parte superior pelo
músculo diafragma e, na inferior, pela abertura superior da pelve. Tanto nas
partes anterior e laterais, não existem limites precisos, sendo constituída
por várias camadas de diversas espessuras de pele, tecido conectivo,
gordura e músculos.
•• Peritônio parietal.
•• Peritônio visceral.
Práticas de Enfermagem 67
•• Metais.
•• Ossos.
•• Vidro.
•• Gaze.
•• Borracha.
IMPORTANTE:
Sistemas de drenagem
Os sistemas de drenagem sãos classificados em:
•• Abertos ou fechados.
•• Ativos ou passivos.
•• Laminares.
•• Tubulares.
68 Práticas de Enfermagem
•• Capilaridade.
•• Gravitação.
•• Sucção.
•• Laminares (Penrose).
Laminares (Penrose)
O dreno laminar (Penrose) é um tubo achatado, confeccionado em
borracha de látex macia e flexível, com diâmetro por volta de 1 e 3 cm,
Práticas de Enfermagem 69
Nos casos em que a drenagem não for mais necessária, esta pode
ser removida de uma única vez ou, então, mobilizada a cada dia até
que ocorra a sua remoção completa, o que impossibilita a formação de
coleções ao longo de todo o trajeto.
70 Práticas de Enfermagem
•• Dreno Jackson-Pratt.
Dreno Jackson-Pratt
O dreno de Jackson-Pratt tem uma porção achatada (laminar) que
fica no interior do corpo humano. É produzida em silicone, multifenestrada
e tem um mecanismo que impossibilita o seu colabamento total, com
uma zona de transição para tubular que se conecta a um “bulbo” (“pera”),
que mantém o ambiente de baixa pressão negativa. Dessa maneira, faz a
associação da capilaridade de um dreno laminar com a pressão negativa
de um dreno de sucção.
Aspectos legais
A manutenção dos drenos abdominais deve ser feita pela equipe
de enfermagem, por meio de ações subsidiadas pela sistematização da
assistência de enfermagem e pelos protocolos institucionais.
REFLITA:
•• Luvas de procedimento.
•• Luva estéril.
•• Gaze estéril.
•• Solução antisséptica.
•• Clorexidina alcoólica.
•• Fita adesiva.
•• Bolsa coletora.
•• O curativo pode ser feito por meio de uma luva estéril e de uma
gaze ou kit para os curativos.
•• O local deve ser coberto por meio de uma gaze estéril ou, então,
pode ser empregada uma bolsa de drenagem.
Práticas de Enfermagem 75
Tipos de curativos
Os tipos de curativos existentes são:
•• Convencionais.
•• Hidrogel.
•• Hidrocoloides.
•• Polímeros.
•• Compressivos.
•• Bioativos.
•• Alginatos.
•• Debridantes enzimáticos.
•• Bactericidas e desodorantes.
76 Práticas de Enfermagem
Convencionais
Os curativos convencionais são aqueles realizados por meio da
utilização de uma compressão de gaze.
•• Não deve ser utilizada a água de torneira, visto que não se sabe
como está a limpeza da caixa d’água.
Hidrogel
Os curativos com hidrogel são formados por polímeros hidrofílicos,
preparados com as seguintes substâncias:
•• Gelatina.
•• Glicerina.
Práticas de Enfermagem 77
•• Polissacarídeos.
•• Poliacrilamidas.
Fonte: Shutterstock.
Hidrocoloides
Os curativos com hidrocoloides são formados por gelatina, que
são compostas por partículas de carboximetilcelulose suspensas em
polisobutileno e pectina, estando cobertos por um filme de poliuretano.
78 Práticas de Enfermagem
Polímeros
Os curativos com polímeros de poliuretano são apresentados em
forma de espumas, visto o alto índice de absorção das secreções.
Compressivos
Os curativos compressivos são empregados para a diminuição da
pressão venosa, sendo bastante apropriados para os casos de úlceras
venosas.
IMPORTANTE:
Fonte: Shutterstock.
Bioativos
Os curativos bioativos são substâncias que fazem a interação de
forma direta nas fases de cicatrização, acelerando esse processo.
Alginatos
Os curativos à base de alginatos são realizados por meio de
substâncias derivadas das algas marinhas, tendo uma ação hemostática
e modelando-se sob a forma de gel em volta da lesão.
IMPORTANTE:
Figura 28 – Alginato
Fonte: Shutterstock.
Debridantes enzimáticos
Os curativos debridantes enzimáticos são formados por substâncias
que fazem o debridamento de tecidos necróticos. Estes vão penetrar nos
tecidos em grandes profundidades. Portanto, quando removido o tecido
necrótico, devem ser suspensos, visto que não é indicado o seu contato
com o tecido que se encontra em fase de cicatrização, podendo provocar
danos. As substâncias consideradas debridantes são o colágeno e a
papaína.
82 Práticas de Enfermagem
Fonte: Shutterstock.
Fonte: Shutterstock.
Práticas de Enfermagem 83
•• estéril.
RESUMINDO: