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Profª Esp.

Janara Cristina de O Soares


◾ Cerca de 206 ossos no corpo
▪ ~ 20 % da massa corporal

◾ CONSTITUIÇÃO:
➢Carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e
minerais (60-70%)
➢ Colágeno e água (25-30%)
MECÂNICAS

FISIOLÓGICAS
◾ Suporte para o corpo contra forças
externas

◾ Age como um sistema de alavanca


para transferir força

◾Proteção para os
órgãos internos
◾ Formar células sanguíneas
▪ Hemopoiese MEDULA
ÓSSEA
◾ Armazenar cálcio
▪ Homeostase mineral

OSSOCORTICAL
TRABECULAR
◾ ESQUELETO HUMANO

ENDOESQUELETO

ESTRUTURA
VIVA
◾ ESQUELETOARTRÓPODE
EXOESQUELETO
◾ O osso é um tecido dinâmico
Cresce até a idade adulta.

◾ Após a idade adulta, está sob constante


remodelamento

◾ Sofre modelamento dado um estímulo


apropriado.
◾ Osteoblasto –
➢ célula óssea responsável pela síntese de tecido
ósseo
➢ produzem as fibras colágenas e a substância
fundamental amorfa, encontrados nas zonas de
proliferação óssea.
◾ Osteoclasto –
➢ célula óssea responsável pela reabsorção de tecido
ósseo, células gigantes que possuem diversos núcleos
◾ Osteócito –
➢ osteoblastos envolvidos pela própria matriz que
produziram.
◾ Crescimento: em comprimento (~20 anos) e em
diâmetro
➢ em função de fatores genéticos, biomecânicos,
fisiológicos e ambientais.
➢ Equilíbrio entre produção e reabsorção até 40 anos
(mulher), até 60 anos (homem).
◾ Modelamento e Remodelamento:
➢ aumento e diminuição da massa óssea (ocorre na idade
adulta).
◾ Reparo ósseo:
➢ processo pelo qual o osso é reparado após uma lesão.
◾ Até a segunda década de vida: formação.
◾ Aos 18 anos → 90% da massa óssea é alcançada.
◾ Entre sete a dez anos, “renovamos” todo nosso
esqueleto.
◾ 25 ou 35 anos
◾ 4 ª Década → pico de massa óssea (20 a 30% maior
em homens e ainda 10% mais nos negros)

➢ Estabilização da formação e aumento da


Reabsorção
➢ Perda progressiva e absoluta da massa óssea.
Evolução da Massa Óssea:

Redução
Consolidação
progressiva da
Aumento da massa óssea
→ densidade massa óssea,
progressivo da
independente
massa óssea e óssea máxima
de raça,
fechamento (camadas
ocupação,
das epífises corticais mais
hábitos
espessas)
alimentares...
◾A atrofia óssea com o envelhecimento não se
faz de forma homogênea
➢Antes dos 50 anos → osso trabecular
(principalmente trabéculas de menor
importância estrutural)
➢Após os 50 anos → o osso cortical (lamelas
de menor importância estrutural,
localizadas na superfície endosteal).
Osteopenia Fisiológica → Mais acentuada nas
vértebras e no colo do fêmur
◾ Aliadaà perda de massa óssea, ocorre
redução da mineralização do osso na terceira
idade.

◾ Os idosos são potencialmente vulneráveis a


um balanço cálcico negativo e às
osteopenia/osteoporose, em decorrência da
hipovitaminose D.
PERDA DE
MASSA ÓSSEA
REDUZ A
RESISTÊNCIA
ÓSSEA

RISCO DE
FRATURAS
FORÇAS IGUAIS APLICADAS SOBRE ÁREAS DIFERENTES
◾Diferença de
Estresse
mecânico
suportado
pelas
vétebras.

T 11 X L 4
◾ Algunscristais orgânicos que compõem o
tecido ósseo (Cristais de hidroxiapatita)
podem gerar um potencial elétrico quando
deformados.

◾Aplicação de cargas ⇒ produção de


potenciais elétricos ⇒ estimula a formação
óssea
◾ Compressão → carga negativa
→ construção

◾ Tração→ carga positiva →


reabsorção
◾ MARINO (1984) correntes elétricas
estimulam a formação de calo ósseo

◾ BRIGHTON (1981) estimulação elétrica e


magnética estimulam a consolidação de
fraturas.
Cada mudança na função é seguida por certas
mudanças na arquitetura interna e
conformação externa do osso.

◾ COLLETTI et al. (1989) - levantadores de peso


aumentam a densidade mineral óssea em
locais que sustentam mais peso: lombar,
trocânteres, colo femoral comparado com as
outras estruturas que suportam menor
quantidade de carga.
◾ Diferentes modalidades ⇒ diferente
densidade óssea:
➢Fêmur - levantador de peso > arremessador >
corredor > futebol > nadadores (≅ sedentários)

◾ Estímulo efetivo mínimo que aciona formação


óssea.
➢ Se este estímulo for < ⇒ não altera; se for > e
raramente aplicados ⇒ danos.
◾ Corredores (cross-country) apresentam mais massa
óssea quando comparados à sedentários de mesma
idade e peso
(Dalin & Olsson, 1974).
◾ Atletas (mulheres) de nível universitário, apresentam
maior densidade óssea vertebral que o grupo controle
(sedentárias). Na pós-menopausa esta diferença se
acentua.
◾ Mulheres no período de pós-menopausa, praticantes
de atividade física (1 hora / 3x semanais / 1 ano)
aumentaram sua densidade óssea. Inativas
diminuíram sua densidade no mesmo período
(Aloia et al., 1978).
◾ SUSAN et al. (1993), comparam atividades que
impõem forças externas (corrida, saltos,
dança) com a natação (forças internas).
➢ Resultado:Crianças do primeiro grupo
apresentaram maior densidade óssea

◾ Tempo para adaptação:


➢ Após 3 meses de atividade, corredores não
apresentaram ganho significativo da massa óssea.
(Nilsson &Westline, 1971).
◾ DançaX Caminhada:
➢ Dança preservou melhor a integridade óssea de
mulheres (pós-menopausa) do que a caminhada.
Ambas as atividades condicionaram adaptações
biopositivas.
(Zetterberg et al., 1990)
◾ Astronautas apresentam grande excreção de
cálcio através da urina. Após 1 ano de
permanência no espaço (Marte) podem ocorrer
perdas de massa óssea da ordem de 25 %.
(Raumbaut et al., 1979).
◾ FATORESQUE INFLUENCIAM:
➢ Tipo de osso
➢ Geometria deAplicação das Forças
➢ Idade
➢ Tipo de atividade física
➢ Sexo
◾ Osso trabecular > resistência à tração e < à compressão
◾ >> proporção de colágeno

◾ << resistência à compressão

◾ Alto potencial de remodelagem

◾ Aumento da flexibilidade óssea

◾ >> tolerância à deformação plástica


◾ Indivíduos acamados sofrem severa perda do tecido
ósseo (1% / sem)
◾ Lesão traumática: alta intensidade e baixa
repetição
◾ Lesão repetitiva: baixa intensidade e alta
repetição
◾ Sob o ponto de vista da engenharia ...
➢ esqueleto humano representa uma construção
ideal leve
➢ a densidade e estrutura dos ossos tem a função
de ↓ tensão e flexão (mais prejudiciais)
➢ a geometria muscular otimiza o ↓ "stress" sobre o
osso
➢ ações musculares antagonistas ↓ "stress" articular
➢ → área de inserção muscular no osso para ↓
"stress" de pico e melhor distribuir as Forças

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