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Justiça Federal da 6ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

04/03/2024

Número: 1003409-35.2022.4.06.3801
Classe: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Órgão julgador colegiado: 1ª Turma Recursal da SSJ de Juiz de Fora-MG
Órgão julgador: 2ª Relatoria da 1ª Turma Recursal da SSJ de Juiz de Fora-MG
Última distribuição : 06/12/2023
Valor da causa: R$ 29.088,00
Processo referência: 1003409-35.2022.4.06.3801
Assuntos: Deficiente
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
SERGIO FLEURY JUNQUEIRA VILLELA (RECORRENTE) ARTHUR SILVA MENDONCA (ADVOGADO)
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
(RECORRIDO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
29819 28/02/2024 16:40 Acórdão Acórdão
7643
JUSTIÇA FEDERAL

PROCESSO:
CLASSE:
POLO ATIVO: SERGIO FLEURY JUNQUEIRA VILLELA
REPRESENTANTE(S) POLO ATIVO: ARTHUR SILVA MENDONCA - MG158915-A
POLO PASSIVO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
RELATOR(A):

Relatório dispensado na forma do art. 38 da Lei 9.099/95.

VOTO - VENCEDOR
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÇÃO CONTINUADA AO
PORTADOR DE DEFICIÊNCIA. LEI Nº 8.742/93. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. RECURSO
INOMINADO PROVIDO.1. Trata-se de recurso da parte autora em face da sentença de ID 293181688, que
julgou improcedente o pedido de concessão de benefício assistencial de amparo social à pessoa com
deficiência, sob o fundamento de ausência de miserabilidade do grupo familiar em comento.2. A parte autora,
em seu recurso inominado de ID 293181690, pretende a reforma da sentença para a concessão do benefício,
por entender que os requisitos para a percepção do BPC/Loas restam evidenciados no caso concreto.3. Com
razão.4. No intuito de promover uma melhor análise da questão, passo a transcrever a sentença da magistrada
de origem, na parte em que nos interessa, in verbis: “Trata-se de ação proposta perante o Juizado Especial
Federal por meio da qual pretende a parte autora a concessão de benefício de prestação continuada ao
deficiente.Decido.O benefício de prestação continuada, no valor de um salário mínimo mensal, previsto no art.
20 da Lei n 8.742/93 – LOAS, é devido à pessoa com deficiência e ao idoso com mais de 65 anos que
comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.Para fazer
jus à prestação deve o requerente, (1) ser idoso ou portador de deficiência e (2) encontrar-se em condição de
miserabilidade. Os requisitos para a concessão do benefício são cumulativos. O benefício tem previsão
constitucional (art. 203, V) e se fundamenta na Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, III) e no direito social à
assistência aos desamparados (art. 6º).Quanto à situação de miserabilidade, a decisão do STF na Reclamação
de nº 4374/PE trouxe uma nova visão interpretativa sobre os dispositivos legais que regem a matéria.
Consoante reconhecido pela Suprema Corte, o critério objetivo de aferição da miserabilidade para fins de
concessão do benefício de prestação continuada previsto na LAOS encontra-se absolutamente defasado. O art.
20 do referido diploma, que estabeleceu a renda per capta de ¼ do salário mínimo como único parâmetro de
aferição da miserabilidade, é datada de 1993, ocasião com circunstâncias econômicas e históricas
absolutamente divergentes das atuais, que não mais retratam a realidade do país. Destaca-se que os diplomas
normativos posteriores que versam sobre benefícios assistenciais outros, tais como o Bolsa Família (Lei
10.836/2004) e o Cadastro Único do Governo Federal (Decreto 3.811/2001), já vem considerando a renda per
capta de ½ salário mínimo como referência objetiva para a verificação da necessidade de auxílio
governamental. Nessa esteira de pensamento, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 20, §3°, da LOAS,
sendo de rigor afastar a utilização unicamente do critério de renda per capta ali estabelecido, cuja insuficiência
já vinha sendo reconhecida pela jurisprudência. Neste novo cenário, o julgador deve ir além do critério
unicamente objetivo para analisar todas as circunstâncias do caso concreto posto sub judice de modo a
detectar a existência ou não de risco social apto a ensejar o recebimento do auxílio assistencial previsto na
Constituição.No caso dos autos, o benefício, requerido em 17/09/2021, foi indeferido pois o INSS entendeu que
o autor não atende às exigências legais de deficiência para acesso ao BPC-LOAS.No que se refere a
deficiência, o laudo do perito judicial (ID 1327773380) atesta que o autor é portador de lesão no manguito
rotador maciça no ombro esquerdo (CID M751), doença que o incapacita para atividades que requerem a
utilização de membros superiores, apresentando deficiência motora há 4 anos. A limitação foi causada por
acidente ocorrido em 2019 e foram esgotados os recursos da medicina para recuperação total. Embora a
deficiência tenha impacto parcial na vida do autor, no sentido de afetar o desempenho de atividades que
demandem o uso dos membros superiores, temos que o autor tem quase 60 anos e exercia atividade como
pintor, que demanda o uso e rotação dos braços. Com isso, deve ser reconhecido o preenchimento do requisito

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deficiência.O Estudo Socioeconômico (ID 1356950857) atesta que o núcleo familiar é composto somente pelo
autor; que ele está desempregado e que recebe bolsa família e ajuda da ex-companheira. Relata que a
residência é alugada, dividindo o espaço com 4 homens, tendo banheiro, cozinha e área de lavanderia.Embora
a assistente social informe que o autor se encontra em situação de vulnerabilidade social, em função de estar
desempregado, há o registro no site do Detran de que o autor é proprietário de 5 veículos. Ao ser questionada,
a parte autora afirma que já vendeu esses veículos e, que , portanto, não estão mais em sua posse, não
devendo, nesse sentido, ser considerados para a análise do benefício. Ocorre que a única comunicação de
venda apresentada(ID:1397239367), refere-se, somente, ao carro de placa GRB-9754 , que foi vendido para a
sra. Flávia de Oliveira. Há, ainda a informação de que o autor possui 4 motocicletas em seu nome, não tendo
provado a transferência dessa propriedade.O Código de Trânsito Brasileiro estabelece que, em caso de
transferência de propriedade de veículos, o antigo proprietário deve encaminhar para o órgão responsável a
cópia da transferência, quando o novo dono não tomar providências dentro do prazo legal, conforme o disposto
no art. 134:Art. 134. No caso de transferência de propriedade, expirado o prazo previsto no § 1º do art. 123
deste Código sem que o novo proprietário tenha tomado as providências necessárias à efetivação da expedição
do novo Certificado de Registro de Veículo, o antigo proprietário deverá encaminhar ao órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no prazo de 60 (sessenta) dias, cópia autenticada do comprovante de
transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar
solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação.No caso dos autos,
o autor, caso tenha efetivamente vendido as motocicletas, o que não é provado pelas provas juntadas, não
regularizou sua situação junto ao Detran. Além disso, é importante destacar que não é crível a alegação da
parte autora de que não sabia que os veículos ainda estavam em seu nome, visto que ela realizou o
procedimento de comunicação quando vendeu o carro de placa GBR-9754, fato que ocorreu em 09/09/2022,
data, inclusive, quase um ano após a entrada com o requerimento administrativo com o pedido de
LOAS.Portanto, o conjunto fático-probatório dos autos é frágil, de forma a trazer questionamentos sobre a real
situação financeira do autor. Nesse sentido, não restou comprovada a vulnerabilidade social necessária a
ensejar o recebimento do Benefício de Prestação Continuada à pessoa deficiente.Com tais considerações, julgo
improcedente o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.Defiro os benefícios da Justiça
Gratuita. Sem condenação em custas e honorários advocatícios, por força do art. 55 da Lei nº 9.099/95,
subsidiariamente aplicado.” 5. A DER é datada de 17/09/2021 (NB º 710.512.053-4), conforme leitura do
processo administrativo de ID 293182680 – pág. 01.6. O benefício assistencial pretendido é previsto no art. 203,
V, da Constituição Federal e garante ao deficiente uma prestação mensal continuada no valor de um salário
mínimo àqueles que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família.7. Para a concessão do benefício social de amparo ao deficiente são exigidos os seguintes requisitos: a)
que a parte autora seja portadora de deficiência b) que a deficiência o incapacite para a vida independente e
para o trabalho por longo prazo; c) que a autora não possua meios de prover a própria manutenção ou tê-la
provida por sua família.8. De início, cumpre ressaltar que pessoa com deficiência é aquela que tem
impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com
as demais pessoas.9. Desse modo, a deficiência é um fenômeno multidimensional que abrange limitação do
desempenho de atividade e restrição da participação, com redução efetiva e acentuada da capacidade de
inclusão social, em correspondência à interação entre a pessoa com deficiência e seu ambiente físico e social.
Este conceito, em sua dimensão atual, foi estabelecido pela Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), e corresponde ao seu art. 2º.10. Nesse contexto, a perícia médica judicial realizada na data de
25/01/2023, vide ID 293182696, por médico ortopedista, atestou que a parte autora, com 59 anos de idade,
sofreu trauma em membro superior em 2019, após queda, de modo que é portador de lesão do manguito
rotador maciça em ombro esquerdo (CID: M751), apresentando deficiência física/motora. Segundo o perito, o
quadro gera incapacidade parcial e permanente, desde 29/03/2021 (DII), estando incapaz para atividades que
sobrecarreguem os membros superiores. O perito atesta, ainda, que foram esgotados os recursos da medicina
para o caso em tela.11. Portanto, a parte autora preenche o requisito médico para fins de LOAS deficiente, pois
é portadora de impedimentos que obstruem sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais
pessoas em igualdade de condições, os quais se estenderão por mais de dois anos.12. Passa-se a análise do
preenchimento ou não do requisito da miserabilidade.13. A esse respeito, é necessário tecer breves
comentários acerca da decisão do STF na Reclamação de nº 4374/PE, que trouxe uma nova visão
interpretativa sobre os dispositivos legais que regem a matéria.14. Consoante reconhecido pela Suprema Corte,
o critério objetivo de aferição da miserabilidade para fins de concessão do benefício de prestação continuada
previsto na LOAS encontra-se absolutamente defasado. O art. 20 do referido diploma que estabeleceu a renda
per capta de ¼ do salário mínimo como único parâmetro de aferição da miserabilidade é datada de 1993,
ocasião com circunstâncias econômicas e históricas absolutamente divergentes das atuais, que não mais
retratam a realidade do país. Destaca-se que os diplomas normativos posteriores que versam sobre benefícios
assistenciais outros, tais como o Bolsa Família (Lei 10.836/2004) e o Cadastro Único do Governo Federal

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(Decreto 3.811/2001), já vem considerando a renda per capta de ½ salário mínimo como referência objetiva
para a verificação da necessidade de auxílio governamental.15. Nessa esteira de pensamento, o STF declarou
a inconstitucionalidade do art. 20, §3°, da LOAS, sendo de rigor afastar a utilização do critério de renda per
capta ali estabelecido, cuja insuficiência já havia há muitos anos sendo reconhecida pela jurisprudência. Neste
novo cenário, o julgador deve ir além de qualquer critério objetivo, mas analisar todas as circunstâncias do caso
concreto posto sub judice de modo a detectar a existência ou não de risco social apto a ensejar o recebimento
do auxílio assistencial previsto na Constituição.16. No caso concreto, a perícia socioeconômica realizada em
09/03/2023 – ID 293182703, informa que a parte autora, Sergio Fleury Junqueira Villela (desempregado), de 59
anos de idade, reside sozinho.17. A subsistência do grupo familiar é garantida tão somente por transferência de
renda do programa Bolsa-Família, além de receber ajuda alimentícia de sua ex-companheira, Glaucia Dutra
Viana.18. Depreende-se do relatório social e das imagens que o acompanham que as condições de moradia
são simples, e que a parte autora divide um apartamento com outros 04 indivíduos, sem grau de parentesco,
sendo que cada um tem seu quarto individual. Os espaços compartilhados são: cozinha, banheiro e área de
lavanderia. Dentro do valor do aluguel está incluso: condomínio/água, luz e internet. A proprietária do imóvel é a
senhora Simone. O espaço é composto por 08 cômodos, sendo: 05 quartos, 01 banheiro, 01 cozinha e 01 área
de lavanderias. O autor não possui veículo automotor. Os móveis do quarto e do apartamento são da
proprietária. O autor possui uma televisão e um ventilador. Os dois eletrodomésticos são antigos.19. O laudo
social informa que há gasto de R$ 500,00 referente ao aluguel, além de gastos com alimentação. Os
medicamentos e exames da parte autora são obtidos de forma gratuita, pela Farmácia Popular e pelo SUS.20.
Por fim, a perita destaca: “O autor declarou que está sem trabalho há aproximadamente 2 anos, que trabalhava
como manobrista, mas que devido a sua redução de mobilidade nos braços, não consegue trabalhar. Sofreu um
acidente há 4 anos atrás e que tem 6 meses que levou dois tombos, o que prejudicou ainda mais seu estado de
saúde e também, teve covid por duas vezes.(...)O autor destacou que não tem plano de saúde, que seus
remédios são fornecidos de forma gratuita e que está aguardando alguns exames pelo SUS. Que sua despesa
atual é com o aluguel e o que sobra do Programa Bolsa Família, gasta com a alimentação.Por fim, explicou que
gostaria muito de voltar a trabalhar, mas que sente dores nos braços e pernas, e que com a idade tem ficado
difícil conseguir algum tipo de trabalho, sobrevivendo do programa do Governo Federal.” 21. Pois bem, em que
pese a constatação de propriedade de veículos em nome da parte autora, tenho que o conjunto probatório
arrostado aos autos foi suficiente para comprovar que tais bens não mais se encontram em posse do
requerente.22. Isso porque, o veículo Fiat Tipo/1995, placa GRB9754 foi transferido conforme documentos de
venda aos ID’s 293182714 e 293181668; a motocicleta Hyosung/Cruise 125, placa KPM4418, foi transferida
conforme declaração do comprador ao ID 293182715; a motocicleta Honda CG 125, placa EOY9404 se
encontra com a licença vencida desde o ano de 2016, conforme documento do Detran/SP ao ID 293181692; a
motocicleta Honda CB500, placa DAA7100 possui restrição de furto ou roubo conforme documento do
Detran/SP de ID 293181693; e por fim, a motocicleta Honda CBX200 também possui restrição de furto ou roubo
segundo documento do Detran/SP de ID 293181694.23. Logo, não é crível considerar que a parte autora, sem
emprego e beneficiária de programa de transferência de renda, teria condições de manter todos os veículos
acima listados e, se isso não bastasse, os documentos juntados são suficientes para provar que a parte autora
não tem mais acesso aos aludidos bens.24. Portanto, analisando, de forma conjunta, tanto a questão médica da
parte autora como a situação de hipossuficiência, tenho que ela faz jus à concessão do benefício assistencial
almejado desde a DER, já que, decisão em sentido contrário configuraria expressa violação ao princípio basilar
do nosso ordenamento, a dignidade da pessoa humana.25. Nestes termos, DOU PROVIMENTO ao recurso
inominado da parte autora para reformar a r. sentença de primeiro grau e julgar procedente o pedido para
condenar o INSS a lhe conceder o benefício assistencial de prestação continuada ao deficiente a partir de
17/09/2021, com DIP no dia 1° do mês desta sessão de julgamento, bem como a pagar os atrasados entre a
DIB e a DIP.26. Os valores retroativos situados entre a DIB e a DIP deverão sofrer a incidência de juros e
correção monetária conforme manual de cálculos da Justiça Federal, observado, a partir da competência
12/2021, o disposto no art. 3º da E.C. n. 113/2021, com a incidência, uma única vez, até o efetivo pagamento,
do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).27. O INSS fica
condenado a reembolsar os honorários periciais antecipados pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região,
devendo tal valor ser incluído na ordem de pagamento a ser feita em favor deste, nos termos do que dispõe o
§1º do art. 12 da Lei 10.259/01.28. Sem custas e honorários, nos termos do caput do art. 55, da Lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 57, da FONAJEF.29. Antecipo os efeitos da tutela para que o BPC seja implantado no prazo de
20 (vinte) dias úteis.30. É o voto. ACÓRDÃO Decide a Turma DAR PROVIMENTO ao recurso inominado, nos
termos do voto do Relator.Juiz de Fora/MG, data da sessão. Juiz Federal LEONARDO AGUIARRelator

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Sistema Ementa-Voto.

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