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EXMO(A) SR(A) JUIZ(A) DA ___ª VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.

JUÍZO 100% DIGITAL

AUTOR, brasileiro, solteiro, desempregado, inscrito no CPF sob o n.


º XXXXX, RG de n. º XXXXXXXXXXXX, PC/MG, filho de XXXXXXXXX e de
XXXXXXXXX, residente e domiciliado Rua XXXXXXXXXXXX, e-mail
XXXXXXXXXXXX, por sua advogada in fine assinada, vem,
respeitosamente perante V. Ex. ª propor

AÇÃO TRABALHISTA

em face de RÉU, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita


no CNPJ XXXXXXX, estabelecida na Rua XXXXXXXXXXXXXX, e-mail
XXXXXXXXXXX, pelos fatos e fundamentos a seguir declinados.

I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, requer, com fulcro no §3º, do art. 790, da CLT, bem


como o Código de Processo Civil, a concessão dos benefícios da
gratuidade de justiça, uma vez que o Reclamante não possui condições
financeiras de arcar com o pagamento de custas processuais sem
prejuízo do sustento próprio.

Inobstante, caso este MM. Juízo entenda que a documentação


comprobatória da situação de pobreza do reclamante, ora acostada, é
insuficiente à comprovação do estado hipossuficiente alegado, requer,
desde já, a aplicação do § 3º do art. 99 do CPC, norma mais favorável ao
empregado, presumindo-se verdadeira a declaração firmada pelo
reclamante, documento este que também instrui a presente peça.

Sucessivamente, caso não aplicado o art. 99, § 3º do CPC, requer,


desde já, a aplicação do § 2º do mesmo dispositivo legal c/c Súmula nº.
263 do Egr. TST, devendo o Juízo indicar a documentação que entende
pertinente para a comprovação do direito postulado, abrindo-se prazo
para que o reclamante proceda à respectiva juntada, tudo na forma dos
artigos 769 da CLT e 15 do CPC.
II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS

i. DO CONTRATO DE TRABALHO.

O Autor trabalhou para a Ré entre 11 de agosto de 2023 a 16 de


janeiro de 2024 como promotor de vendas.

Esclareça-se que, embora a sede da empresa Ré seja em Montes


Claros, a contratação do Autor se deu em Belo Horizonte, ele nunca foi a
Montes Claros e a prestação laboral se deu exclusivamente na cidade de
Belo Horizonte/MG, sendo inconteste a competência dessa especializada.

No dia 16/01/2024 de forma abrupta dispensado por justa causa


com base no art. 482, alínea “a” da CLT.

Entendendo ter sido injustiçado com a tão severa reprimenda da


rescisão por justa causa, o Autor se vale dessa Especializada com o fito de
ver revista a penalidade máxima aplicada.

Última remuneração R$ 1.470,00.

ii. DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTO PARA A JUSTA


CAUSA

Insta consignar inicialmente que o contrato de trabalho entre Autor


e Ré se deu de forma virtual, tendo sempre aplicativos e internet fazendo
a ponte das informações entre patrão, supervisor, RH e o reclamante.

As informações trazidas na carta de demissão por justa causa


trouxeram estranheza ao Autor, devido ao fato de ele desconhecer a
maioria faltas mencionadas na demissão que mais pareceu ter sido
retirada da ficha de outro funcionário.

Aos 16/01/2024 o Autor foi notificado via WhatsApp de que o seu


contrato de trabalho foi rescindido por justa causa, com fundamento no
art. 482, alínea “a” da CLT em função dos seguintes motivos. Segue print:

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Consta no comunicado de justa causa que:

“Foi apurado que vossa senhoria no dia 15 de janeiro


apresentou desídia no desempenho das funções inerentes
ao trabalho de promotor, chegando em atraso, não
cumprindo com o horário estabelecido pela empresa,
acarretando prejuízos de toda ordem, ato recorrente de
vossa senhoria na mesma conduta, conforme advertências
aplicadas anteriormente em 09/12/2023, 04/01/2024 e
suspensão aplicada em 05/01/2024.”

Ocorre que no dia 15/01/2024, dia que recebeu a justa causa, o


Autor entrou em contato com seu superior xxxxxxxxx, informando que
estava com atraso devido à forte chuva e que estava aguardando o
transporte público.

Tal fato é de conhecimento público, noticiado em vários veículos de


comunicação.

Em anexo consta matéria completa dessa data, especificamente,


15/01/2024 extraído do site do Jornal Estado de Minas:

<https://www.em.com.br/gerais/2024/01/6786702-chuva-em-bh-regional-centro-sul-ja-
registrou-mais-de-91-do-esperado-para-o-mes.html>

Em razão das fortes chuvas, houve atraso nos horários dos ônibus
coletivos, levando o Autor a se atrasar. Mesmo assim, demonstrando total
comprometimento com a empregadora, noticiou seu superior acerca da
situação e custeou, com seu dinheiro próprio, um uber para chegar mais
rapidamente ao serviço. Segue print da comunicação ao superior, Sr.
xxxxxxxx:

xxxxxxxxxxxxxxx

Com o objetivo de chegar o quanto antes ao trabalho, o Autor pegou


veículo de aplicativo UBER e pagou R$33,24. Segue comprovante:

xxxxxxxxxxxxxxxx
As advertências noticiadas na dispensa foram esclarecidas ao
superior e, no entender do Autor, haviam sido superadas até que veio a
rescisão por justa causa.

Cada uma das 3 punições tiveram razão distintas entre si e se


relacionam com o sistema adotado pela Ré no controle do serviço realizado
pelo Autor.

O Autor trocou te aparelho celular, utilizado para seu uso pessoal e


também para prestar o serviço à Ré. O aparelho antigo era Samsung e o
novo, um Apple. Em virtude dessa troca, o Autor teve dificuldade para
baixar o app da empresa que não seria compatível com Apple.

O Autor informou ao seu superior xxxxx que havia efetuado a troca


de seu aparelho telefônico Samsung para um novo aparelho da marca
Apple e que devido essa troca de aparelho não estava conseguindo efetuar
o registro da sua entrada de forma correta. Na ocasião o superior informou
que o aplicativo da empresa era incompatível com o aparelho telefônico da
Apple, mas que informaria a empresa do fato ocorrido para ajustes.

A primeira advertência efetuada se deu por teoricamente o Autor ter


deixado de repor parte dos produtos da marca na qual era responsável.
Ocorre que, embora tivesse efetuada a reposição dos produtos, como de
costume, o Autor não conseguiu enviar as fotografias das prateleiras do
antes e do depois do serviço em virtude de incompatibilidade entre o
aplicativo da Ré e celular do Autor. Por isso a Ré entendeu ter havido
falta/falha na prestação do serviço, situação que não ocorreu de fato, mas,
mesmo assim, enviou advertência em função dessa situação.

A segunda advertência se deu porque o Autor não efetuou uma


marcação de ponto, situação totalmente isolada que também se deu por
problema relacionados ao aparelho da empresa incompatível com o celular
do Autor, ou seja, fato não imputável ao Autor.

Ao longo de todos os meses de serviço prestado o Autor registrou a


tempo e modo as jornadas realizadas. Apenas após a troca do seu celular,
excepcionalmente, por problemas alheios ao seu controle o Autor deixou
de fazê-lo, justificou ao seu superior e mesmo assim foi penalizado.

A Ré não mantém um controle escorreito acerca dos empregados,


suas funções e as escalas. Problemas são informados, mas demoram
muito a serem resolvidos. Na ponta há um empregado que precisa
necessariamente ter seu aparelho celular próprio e utiliza-lo a bem da
empresa Ré. O Autor nunca se opôs a essa exigência. Precisando do
emprego sempre cumpriu a tempo e modo as atividades designadas, no no
horário determinado.

A Ré foi injusta no final do contrato de trabalho ou dar advertências


sem ao menos averiguar a situação justificada ou responder às demandas
do Autor.

De toda sorte, a justa causa não cumpriu os requisitos legais. Cada


uma das advertências, injustas na visão do autor, conforme narrado
acima, se deram por razoes totalmente diferentes um das outras.

O Autor não pode ser considerado recalcitrante já que não o houve


sequer uma situação que tenha se repetido após a advertência. Houve
uma advertência por teoricamente não ter reposto a mercadoria em um
dia; outra advertência pelo ponto não batido; e outra porque chegou
atrasado.

O Autor sempre se mostrou um excelente funcionário, empregando


seu celular no exercício da função; pagando uber para chegar ao trabalho
na ausência de transporte público, demonstrando que se importava com o
trabalho e com a função que desempenhava.

A justa causa reclama a ocorrência de um fato por demais gravoso


ou a gradação de pena ao longo do contrato de trabalho no escopo de
recuperar a relação entre patrão e empregado, mantendo-se incólume a
relação de emprego.

Portanto, entendendo não ter havido justo motivo para a rescisão do


contrato de trabalho por justa causa, requer seja a rescisão contratual
anulada a dispensa por justa causa, convertendo-a em dispensa sem justa
causa de iniciativa patronal e consequente condenação da Ré ao
pagamento de todas as verbas rescisórias ao Autor.

Última remuneração R$ 1.470,00.

iii. Aviso Prévio Indenizado

Estabelece o artigo 487 e seguintes da CLT que a falta de aviso


prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito ao salário
correspondente ao prazo do aviso.

In casu, conforme mencionado alhures, o Autor foi sumariamente


dispensado aos 16/01/2024, sem oportunidade de cumprimento do aviso
prévio.

Assim, desde já requer a condenação da Ré ao pagamento da


referida verba, no valor correspondente a 30 dias de aviso.

Ressalte-se que, considerando a projeção do aviso prévio, a data de


desligamento do Autor é 16/02/2024.

iv. Férias proporcionais

Estabelece o artigo 146, CLT que será devido ao empregado a


remuneração correspondente ao período de férias.

Preceitua o artigo 134, da CLT, que:

"Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em


um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em
que o empregado tiver adquirido o direito."

In casu o Autor, contratado aos 11/08/2023 e demitido aos 16/


02/2024 (considerada a projeção do aviso prévio) tem direito a receber
férias proporcionais de 7/12 mais 1/3, pelo que desde já requer a
condenação da Ré ao pagamento das férias nos exatos termos acima
explicitados.

v. Décimo terceiro proporcional

O art. 7º, VIII, CR/88 estabelece que é direito do trabalhador


urbano e rural o décimo terceiro salário com base na remuneração
integral.

Considerando a projeção do aviso prévio o Autor ainda tem direito


ao decimo terceiro proporcional, 2/12, pelo que desde já requer a
condenação da Ré ao pagamento do 13° salário nos termos acima
explanados.

vi. FGTS. Multa de 40%. Indenização Substitutiva.

Estabelece o artigo 15º da Lei 8.036/90 que:

Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os


empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7
(sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a
importância correspondente a 8 (oito) por cento da
remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que
tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que
se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as
modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do
empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada
do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos
referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que
ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações
legais. (Redação dada pela Lei nº 9.491, de 1997)
§ 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa,
depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS,
importância igual a quarenta por cento do montante de todos os
depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do
contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos
dos respectivos juros.
In casu a Ré não depositou o FGTS de 01/01/2024 a 16/02/2024,
pelo que desde já requer a condenação da Ré ao pagamento do FGTS,
garantida a integralidade dos depósitos mais multa de 40% sobre o saldo
total do FGTS de todo o período laborado, e, nessa hipótese, a condenação
a entregarem-lhe toda a documentação necessária ao saque do FGTS.

viii. Seguro desemprego

O Autor preenche os requisitos legais (Lei n. º 7.998/90)


necessários à percepção do seguro desemprego.

A súmula 389, TST estabelece que:

Súmula nº 389, II, TST - Seguro-Desemprego


II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para
o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à
indenização.

Assim, caso é de se condenar a Ré a entregar ao Autor


documentação necessária para proceder ao pedido do benefício e, na
hipótese de o Autor não perceber a mencionada verba por culpa da Ré,
esta deverá ser condenada a proceder ao pagamento da indenização
substitutiva, o que desde já se requer.

ix. Da anotação na CTPS

Na rescisão contratual e na CTPS do Autor consta como data da


dispensa dia 15/01/2024, entretanto, no controle de tarefas (comprovante
em anexo) o Autor laborou na data do dia 16/01/2024, conforme consta
em mensagem enviada pela Senhora Sara ao Autor informando a ruptura
contratual na data 16/01/204 Às 16:24 (comprovante em anexo).

Assim, requer a retificação da CTPS do Autor com a rescisão


contratual a partir de 16/02/2024, considerando a projeção do aviso
prévio.

x. Desconto do vale refeição

Conforme extrato do cartão alimentação/refeição em anexo, o Autor


recebia R$440,00O mensalmente.

Ocorre que em dezembro e janeiro o autor recebeu valores a menor.


Em dezembro recebeu apenas R$396,70 e, em janeiro recebeu 290,47.

Somados os dois meses, temos que o Autor teve indevidamente


descontados da sua remuneração o valor de R$ 194,00.

Embora tivesse realizada a reclamação no RH ninguém assumiu o


erro ou pagou o prejuízo ao Autor, pelo que desde já requer a condenação
da Ré ao pagamento do dito valor ao Autor.

xi. Descontos Indevidos no TRCT

Conforme mencionado alhures, o Autor trabalhou até o dia


16/01/2024, inclusive.
Não obstante, ao realizar o acerto constante no TRCT anexo, a Ré
procedeu ao desconto integral do vale alimentação e do vale transporte e
do valor de internet/aluguel telefone do autor.

Insta consignar que o Autor custeia mensalmente parte desses


benefícios. Conforme contracheque em anexo, o Autor paga R$88,20 de
vale transporte e R$44,00 de alimentação.

Assim, o Autor requer seja declarada a irregularidade dos ditos


descontos, condenando-se a Ré a ressarcir tais valores ao Autor.

xii. Multa do Artigo 467, CLT

Estabelece o artigo 467, CLT que em caso de rescisão de contrato


de trabalho o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas
verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.

Assim, desde já o Autor requer a condenação da Ré ao pagamento


da multa acima aludida, caso não efetue o pagamento das verbas que
incontroversamente forem devidas ao Autor.

III - PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Por todo o exposto, impossibilitado de ver satisfeitas, de forma


espontânea, as suas pretensões, o Autor requer a citação da empresa
ré no endereço inserto no preâmbulo para, sob as penas da lei,
comparecer à audiência a ser designada e, querendo, apresentar defesa e
acompanhar o processo até a sentença final.

Para tanto, o Autor pede a procedência dos pedidos para que V.


Ex.ª:

a. Seja declarada a reversão da justa causa em demissão sem justa


causa por iniciativa patronal e a condenação da reclamada ao pagamento
de todas as verbas rescisórias abaixo listadas;

b. Como corolário dos pedidos retro, seja a Ré condenada a anotar


na CTPS do Autor, fazendo constar a admissão em 11/08/2023 e a
demissão em 16/02/2024 (considerando a projeção do aviso prévio);

c. Condene a Ré a pagar ao Autor as seguintes parcelas:


i. Aviso prévio indenizado (30 dias) ------------------- R$ 1.470,00;

ii. Férias proporcionais 7/12 (2023-2024) --------------- R$857,50;

iii. 1/3 de férias proporcionais 7/12 (2023-2024) ------- R$285,83;

iv. 13º salário proporcional 2024 (2/12) ----------------- R$ 245,00;

v. FGTS sobre o período laborado ------------------------ R$ 823,20;


vi. Multa de 40% sobre o saldo do FGTS bem como a fornecer a
chave de conectividade social, garantida a integralidade dos depósitos ----
---------------------------------------------------------------------- R$ 330,85;

vii. Guias CD/SD para requerimento do seguro desemprego sob


pena de condenação ao pagamento de indenização substitutiva, caso o
Autor seja obstado de usufruir do benefício por culpa da Ré ---R$5.680,00;

viii. Devolução do desconto do vale refeição/alimentação does meses


de dezembro e janeiro --------------------------------------------- R$194,00;

ix. Devolução dos descontos do TRCT -------------------- R$ 547,00;

x. Multa do art. 467 da CLT ---------------------------- R$ 2.055,00;

xi. O pagamento de honorários de sucumbência no importe de 10%


sobre o valor da Ação ------------------------------------------ R$ 1.184,40;

Para tanto, requer:

d. Sejam as parcelas calculadas e atualizadas aplicando-se os


índices do mês da prestação laboral;
e. A juntada de mídia com áudio das conversas de WhatsApp
entre o autor e a Ré na pessoa do Simone;
f. A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita ao Autor, nos
termos do art. 3º, 4º e parágrafo 1º da Lei 1.060/50. Declaração anexa;
g. Provar o alegado por todos os meios em direito admitidos,
além de prova documental, juntada de áudio, requerendo desde já a
possibilidade de juntada de outras, testemunhal, cujo rol será
oportunamente apresentado, depoimento pessoal do representante legal
do Requerido, sob pena de confissão.

Dá-se a presente causa o valor de R$13.575,40.

Nesses termos,
Pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2024.

P/p. xxxxxxxxxx.
OAB/MG xxxxxxxxxxxxxxx

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