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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE

CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Profª Tania Mara Zancanaro


Pieczkowski
taniazp@unochapeco.edu.br
dens@unochapeco.edu.br
OBJETIVOS

Geral
- Compreender o processo de avaliação da aprendizagem
articulado ao ensino, conforme previsto na Política de
Graduação da Unochapecó.

Específicos

- Conhecer diferentes dimensões dos objetivos


educacionais;

- Refletir acerca da coerência necessária na condução do


processo avaliativo.
1. QUEM É O
UNIVERSITÁRIO
COM QUEM EU
ATUO?
PASSAGEM DO
CAPITALISMO
INDUSTRIAL PARA O
CAPITALISMO
COGNITIVO
“O deslocamento da ênfase em uma instituição de
(re)produção de mercadorias - a fábrica - para
uma instituição de inovação - a empresa - de um
trabalho centrado no uso do corpo para um
trabalho que privilegia o uso do cérebro,
sinalizaria a passagem do capitalismo industrial,
também chamado de capitalismo fordista, para o
capitalismo cognitivo (...). No capitalismo
industrial, a inovação era exceção. Seu
funcionamento estava baseado na reprodução de
mercadorias padronizadas. No capitalismo
cognitivo, a invenção torna-se um processo
continuado, a exceção torna-se regra. O
acontecimento, antes neutralizado, domina e
organiza o capitalismo cognitivo.”

(SARAIVA; VEIGA-NETO, 2009, p. 192).


2. QUAL O
PROFESSOR QUE
MAIS MARCOU
MINHA TRAJETÓRIA
DE ESTUDANTE?
POR QUÊ?
3. CONSIDERO QUE
A AULA FOI BOA
QUANDO...
NOVA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
Edileuza Fernandes da Silva
Compreender a
aula como trabalho
colaborativo

Professor e alunos Relação


AULA tempo/espaço
como protagonistas

Considerar a
intencionalidade do
trabalho pedagógico
como orientadora da
organização da aula
4. QUE SABERES
SÃO NECESSÁRIOS
PARA EXERCER A
DOCÊNCIA?
ENSINAR EXIGE

• Rigorosidade metódica, pesquisa, curiosidade


• respeito aos saberes do educando
• criticidade, estética e ética
• corporeificação das palavras pelo exemplo
• risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer
forma de discriminação
• reflexão crítica sobre a prática
• saber escutar
• disponibilidade para o diálogo
• querer bem aos educandos....
ENSINAR EXIGE

• respeito à autonomia do educando


• bom senso, humildade, tolerância e luta
em defesa dos direitos dos educadores
• apreensão da realidade
• alegria e esperança;
• convicção de que a mudança é possível
• segurança, competência profissional e
generosidade
• comprometimento
Paulo Freire
5. COMO ACONTECE
O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM?
6. QUAL A
CONCEPÇÃO DE
APRENDIZAGEM QUE
EU, PROFESSOR,
TENHO?
6.1 ACREDITO QUE
O ESTUDANTE TRAZ
EM SI O GERME DO
CONHECIMENTO E
QUE É PRECISO
APOSTAR QUE ELE
AFLORE?
6.2 ACREDITO QUE O
ESTUDANTE É UMA
FOLHA EM BRANCO NA
QUAL O
CONHECIMENTO
PRECISA SER
IMPRESSO?
6.3 VEJO NO ESTUDANTE
UM SUJEITO
HISTÓRICO, ATIVO,
CUJA
RESPONSABILIDADE PARA
APRENDER É CONJUNTA:
SUJEITO X
UNIVERSIDADE?
8. COMPREENDO A
DIVERSIDADE QUE
SE MANIFESTA NA
SALA DE AULA?
POR QUE AVALIAR?
COMO EU AVALIO?
Avaliação não é uma
categoria que se
basta e/ou auto-
explica.
É processo
multifacetado.
(DE SORDI, 2001)
LÓGICA HEGEMÔNICA DA
AVALIACÃO
•CLASSIFICAÇÃO

•HIERARQUIZAÇÃO

•PUNIÇÃO/PREMIAÇÃO

•CULPABILIZAÇÃO

•CONTROLE

•SUBMISSÃO
Como se dá?
Trabalha-se uma unidade de
estudo, faz-se uma
verificação do aprendido,
atribuem-se conceitos ou
notas aos resultados e
encerra-se aí o ato de
avaliar.
(LUCKESI, 2002, p. 34)
O aluno é
classificado como
superior, médio,
inferior.
Média do desempenho.
Um aluno numa escola de pilotagem de
Boeing pode ser aprovado com o seguinte
processo: aprendeu excelentemente a
decolar e, portanto, obteve nota 10 (dez);
aprendeu muito mal a aterrissar e obteve
nota dois; somando-se os dois resultados,
tem-se um total de doze pontos, com uma
média aritmética no valor de 6 (seis).
Essa nota é suficiente para ser aprovado,
pois está acima dos 5 (cinco) exigidos
normalmente. Quem de nós viajaria com
esse piloto?
(LUCKESI, 2002)
6. Diagnóstica
“...deverá ser o instrumento
dialético do avanço, terá de ser o
instrumento da identificação dos
novos rumos. Enfim, terá de ser o
instrumento do reconhecimento dos
caminhos percorridos e da
identificação dos caminhos a serem
perseguidos.
(LUCKESI, 2002, p. 43)
A avaliação da
aprendizagem é um
momento privilegiado de
estudo e não um acerto de
contas”

(MORETTO, 2001, p. 96)


Avaliação é um ato
amoroso, com vistas ao
acolhimento e
transformação.
(LUCKESI, 1995)
COMO AVALIO?
COMO ENSINO?
O QUE ENSINO?
PARA QUE ENSINO?
ALGUMAS PISTAS

• Avaliar é não estar indiferente


• Avaliar é notar
• Observar é fundamental no processo de
avaliação e envolve múltiplas dimensões
• Registrar envolve o âmbito formal e
político
• Instrumentos são diversificados mas o
olhar interpretativo é mediado pelas
concepções de HOMEM, MUNDO,
EDUCAÇÃO E AVALIAÇÃO
• Avaliação diagnóstica
avaliação de entrada.
• Avaliação formativa
avaliação de processo.
• Avaliação somativa
avaliação de saída.
Dimensões da avaliação: conceitual,
procedimental e atitudinal

Conceitual: Objetivos cognitivos

Procedimental: Objetivos de habilidades

Atitudinal: Objetivos de atitudes


PRINCÍPIOS DA
AVALIAÇÃO
UNIVERSITÁRIA

UNOCHAPECÓ
I. ser concebida como uma categoria
interligada aos demais elementos
constitutivos do processo educacional;

II. ser processual e contínua;

III. ser diagnóstica, levando a uma


tomada de decisão a partir dos
indicadores do desempenho acadêmico;
IV. ser coerente com a forma de
ensinar;

V. estar atenta às necessidades


educacionais especiais dos
universitários;

VI. basear-se em critérios claros,


previamente definidos nos planos de
ensino e/ou programas de aprendizagem,
em consonância com o previsto no
Projeto Político Pedagógico de cada
curso;
VII.permitir o acompanhamento do
processo avaliativo pelo professor e
universitário ao longo do semestre;

VIII. possibilitar aos cursos


estabelecerem diferentes procedimentos
avaliativos, de acordo as diversidades
curriculares.
TAXIONOMIA DE
OBJETIVOS
EDUCACIONAIS
DE
BLOOM
A classificação proposta por uma comissão
multidisplinar de especialistas de várias universidades
dos EUA, liderada por Benjamin S. Bloom, na década
de 1950, dividiu as possibilidades de aprendizagem em
três grandes domínios:

- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;

- o afetivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e


gradação de valores;

- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução


de tarefas que envolvem o organismo muscular.
A classificação proposta por uma comissão
multidisplinar de especialistas de várias universidades
dos EUA, liderada por Benjamin S. Bloom, na década
de 1950, dividiu as possibilidades de aprendizagem em
três grandes domínios:

- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;

- o afetivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e


gradação de valores;

- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução


de tarefas que envolvem o organismo muscular.
1 OBJETIVOS
Conhecimento
O estudante recorda ou reconhece informações,
idéias e princípios na forma idêntica ou
aproximada em que foram aprendidos.

VERBOS (Processos)
Coletar, definir, examinar, identificar, listar,
mostrar, ordenar, relacionar, nomear, dizer

PRODUTOS
Fluxos, terminologias, definições, conceitos,
fatos.
Ex: Definir os seis níveis da Taxonomia de
Bloom no domínio cognitivo.
2 OBJETIVOS

Compreensão
Tradução, elaboração, interpretação de dados
ou informações

VERBOS (Processos)
Determinar, descrever, demonstrar, explicar,
interpretar, reorganizar, resumir, traduzir

PRODUTOS
Argumento, explicação, descrição, resumo
EX: explicar a proposta da Taxonomia de
Bloom para o domínio cognitivo.
3 OBJETIVOS
Aplicação
Uso de informações gerais para uma situação nova e
específica
Seleção, transferência e uso de dados e princípios para
completar um problema ou tarefa com um mínimo de
supervisão.

VERBOS (Processos)
Aplicar, construir, experimentar, estruturar, empregar,
fazer, ilustrar, mostrar, registrar, solucionar, resolver,
usar, demonstrar.

PRODUTOS
Diagrama, layout, ilustração, desenho, relatório com
resultados, procedimento, modelo.
EX: Escrever um objetivo educacional para cada um dos
níveis da Taxonomia de Bloom.
4 OBJETIVOS
Análise
Relacionamento entre elementos componentes de uma
informação
Distinguir, classificar e relacionar pressupostos, hipóteses,
evidências.

VERBOS (Processos)
Analisar, arranjar, agrupar, categorizar, classificar,
calcular, combinar, comparar, diferenciar, estruturar,
interpretar, investigar, organizar, relacionar, separar,
contrastar.

PRODUTOS
Gráfico, diagrama, questionário, categorização, relatório de
dados, relatório conclusivo, tabela, lista, plano, resumo.
EX: Comparar e contrastar os domínios afetivo e cognitivo.
5 OBJETIVOS
Síntese
Reunião de informações para compor algo novo
Conjunto de relacionamentos abstratos

VERBOS (Processos)
Criar, construir, combinar, compor, desenvolver,
documentar, esquematizar, formular hipótese,
inferir, inventar, organizar, projetar, propor,
produzir, sistematizar, traduzir.

PRODUTOS
Projeto, fórmula, invenção, programa
informatizado, produto.
6 OBJETIVOS
Avaliação
Julgamento
Confronto a partir de critérios

VERBOS (Processos)
Criticar, decidir, discutir, interpretar,
julgar, medir, selecionar, verificar,
validar.

PRODUTOS
Julgamento, recomendação, conclusão,
avaliação, investigação.
“Entrar em aula com alguns (poucos) objetivos
perfeitamente determinados é uma das
condições para o sucesso no ensinar. Não só o
professor precisa saber dos objetivos, mas seus
alunos também. No início da aula, no meio da
aula e no final da aula, o professor precisaria
sempre voltar a explicitar seus objetivos, para
que os alunos saibam para onde estão sendo
conduzidos. Angustiante é participar (ou apenas
ouvir) de uma aula e no final dizer a si mesmo:
‘ouvi tudo, anotei tudo o que o professor falou,
mas o que será mesmo que que ele queria com a
aula de hoje?’” (MORETTO, 2001, P. 48).
SUGESTÕES DE
FORMAS/OUTROS
INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO
PROVAS

Se optarmos por provas, que sejam


bem elaboradas, atingindo seu real
objetivo, que é verificar se houve
aprendizagem significativa de
conteúdos relevantes.
CUIDADOS
Com exploração exagerada da
memorização.

Com falta de parâmetros para


correção.

Com utilização de palavras de


comando sem precisão de sentido no
contexto.
Ex 1

Como é a organização das abelhas


numa colméia?
Respostas: “É jóia; É maravilhosa;
É muito boa.”
Comentário: Pelo comando da
questão – Como – todas as
respostas são corretas.
Outra forma de perguntar
Vimos em nossas aulas de ciências, como é a
organização das abelhas numa colméia, pois cada
grupo de elementos da colméia tem uma função
específica, para que o todo funcione em harmonia.
Partindo desta idéia:

a) Descreva a função de ao menos quatro


grupos de elementos da colméia;
b) Apresente por escrito um paralelo entre o
funcionamento da colméia e o de nossa escola, no
tocante ao cumprimento das funções de cada um.
Ex 2:
Onde se encontram as brânquias no camarão?
Resposta: No corpo dele.

Comentário: A resposta dada pelo aluno obedece ao


comando, embora possa parecer impossível que algum
aluno responda assim. Certamente não responderia por
medo de punição. Ao professor, no entanto, cabe evitar
questões desse tipo, isto é, sem parâmetros, que
permitem respostas descabidas.

Outra forma de perguntar:


Vimos que as brânquias são elementos essenciais para a
vida do camarão. Vimos também que, por esse motivo,
elas se encontram num lugar específico de seu corpo.
Descreva a localização.
Questão de ciências: 6ª série

Em quantas partes se divide o


corpo de um crustáceo?

Resposta: Depende da cacetada


Roteiro para análise de filme
Acadêmico/
a:_________________________________________

Primeira etapa:
Com base no documentário “A vida de Dan”, posicionar-se
individualmente, fazendo relações com o conteúdo estudado na
disciplina.
Considere, na sua escrita:
-Necessidade de superar barreiras arquitetônicas para haver a
inclusão;
-Necessidade de superar barreiras atitudinais para haver a inclusão;
-O papel do professor na inclusão do aluno;
-A avaliação escolar de pessoas com necessidades especiais;
-Como favorecer a autonomia de pessoas com necessidades especiais
sem parecer/ser insensível à sua condição?
Segunda etapa:
Em grupos de quatro pessoas, socializar as considerações feitas. Com
base no olhar dos outros membros do grupo, complementar o próprio
texto com aspectos que individualmente, haviam passado
despercebidos.
Texto em estudo: Adulto, cidadão e diferente
Referência: BRASIL. Deficiência mental; Deficiência física. Brasília:
MEC, 1998. 96 p.

Proposição: Ler o texto em grupo e socializar com os colegas, simulando


um programa de TV.
Avaliação: Criatividade, clareza nas explicações conceituais, habilidade
de mobilizar o interesse do grande grupo.

Questões norteadoras:
Qual a relação entre deficiência física e deficiência mental;
Que barreiras encontra a pessoa com deficiência física para vivenciar o seu
direito ao trabalho;
Que adaptações são necessárias nas ruas; nos meios de transporte;
banheiros; nos edifícios; nas nossas residências; nas cabinas telefônicas para
permitir a acessibilidade de pessoas com deficiência física;
Em que outros locais não mencionados o texto o gruo identifica a
necessidade de adaptações que permitam a acessibilidade de pessoas com
deficiência física;
Dissertar sobre as possibilidades de relacionamento amoroso e constituição
familiar para pessoas com deficiência física.
As orientações que seguem nortearão o estudo que culminará com Seminário Temático.
 
A turma será dividida em seis (6) grupos com, no máximo seis participantes, por afinidade.
 Entre os grupos serão sorteadas as temáticas de estudo:
Grupo 1: Educação de pessoas surdas/deficientes auditivas
Grupo 2: Educação de pessoas com deficiência física
Grupo 3: Educação de pessoas cegas/baixa visão
Grupo 4: Educação de pessoas com altas habilidades
Grupo 5: Educação de pessoas com condutas típicas
Grupo 6: Educação de pessoas com deficiência mental
 Após o sorteio, os/as estudantes deverão selecionar material e iniciar as leituras.
 
Será dedicada uma aula, para, de forma presencial, os grupos sistematizarem o estudo, organizando um texto em forma de resumo
de assunto. O texto deverá seguir a metodologia científica, ou seja, citar as fontes pesquisadas e apresentar coerência textual,
introdução, desenvolvimento e conclusões. Deverá responder às seguintes questões:
Como, historicamente, foram tratadas pessoas com...?
Como se caracterizam os estudantes com....?
Que recursos pedagógicos falicitam/garantem a aprendizagem/desenvolvimento de pessoas com...? Obs: Com... seguido do grupo
sorteado.
 Uma cópia do texto deverá ser entregue à professora para avaliação e posterior disponibilização aos demais colegas
Os estudos serão socializados em aula, em forma de Seminário Temático.
 Em cada aula, dois grupos socializarão seus trabalhos.
 Este trabalho terá quatro (4) aspectos avaliados e equivale a G1. Os aspectos avaliados são:
Qualidade do texto apresentado
Qualidade da apresentação individual: considera domínio do conteúdo; uso de recursos didáticos; habilidade de comunicação.
Qualidade da apresentação do grupo: considera domínio do conteúdo; uso de recursos didáticos, habilidade de comunicação;
habilidade em dinamizar a aula; presença durante toda a apresentação dos demais grupos.
Apresentação de síntese individual, contemplando os principais procedimentos pedagógicos que favorecem a aprendizagem dos
educandos com as características estudadas. Esta síntese deve ser elaborada durante a apresentação dos trabalhos e ser entregue na
última data de seminário.
Grupos da Educação Especial Procedimentos pedagógicos facilitadores
pessoas surdas/deficientes auditivas
pessoas com deficiência física
pessoas cegas/baixa visão
pessoas com altas habilidades
  pessoas com condutas típicas
pessoas com deficiência mental
UNOCHAPECÓ – Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Disciplina: Fundamentos da Educação Especial - Professora: Tania Mara Zancanaro Pieczkowski

Pedagogia - Período: 4º Avaliação - Data: ____________


Auto avaliação do Seminário Temático
Aspectos a serem avaliados na Aluna/o 1 Aluna/o 2 Aluna/o 3 Aluna/o 4 Aluna/o 5 Aluna/o 6
preparação e apresentação do
Seminário:

Nota de 1 a 10 Nota de 1 a 10 Nota de 1 a 10 Nota de 1 a 10 Nota de 1 a 10 Nota de 1 a 10


Auto avaliação discutida no grupo.
a) Como foi meu desempenho
individual?
b) Manifestei domínio do conteúdo na
exposição?
c) Usei recursos didáticos
adequadamente?
d) Manifestei habilidade de
comunicação: olhei para os colegas,
evitei leituras de folhas, caderno?
e) Demonstrei respeito e atenção durante
a apresentação dos demais colegas, seja
do próprio grupo ou dos demais grupos?
f) Consegui apreender os conteúdos
discutidos?
g) Fiz leituras e estudos
complementares, buscando, por conta
própria, outras fontes?
h) Manifestei disciplina pessoal no
cumprimento do plano de estudos
definido coletivamente?
i) Participei efetivamente nas aulas
presenciais: evitei conversas, atrasos,
atender ao celular durante as
exposições?
Avaliação do trabalho coletivo
1. O texto segue a metodologia científica, ou seja, faz citações
breves, longas, cita as fontes pesquisadas?
2. O texto apresenta coerência textual?
3. O texto apresenta desenvolvimento e conclusões?
4. O texto e a exposição responderam às questões:
- Como, historicamente, foram tratadas pessoas com...?
- Como se caracterizam os alunos com....?
- Que recursos pedagógicos falicitam/garantem a
aprendizagem/desenvolvimento de pessoas com...?
5. Uma cópia do texto foi entregue à professora para
avaliação e uma cópia foi deixada no setor de reprografia,
como proposto?

6. Como foi a participação coletiva na organização do texto em


forma de resumo de assunto?
7. O grupo conseguiu dinamizar a aula durante a condução das
discussões?
CÓDIGOS PARA FACILITAR A DEVOLUTIVA NAS AVALIAÇÕES
1. Evitar a expressão “com problema de audição”. Isso reforça a idéia de que
ser surdo é um problema, não uma característica.

2. Deverias dar maior profundidade teórica às respostas, com base no texto de


apoio.

3. Observe que está equivocada a sua afirmação: “pelo fato de ser adquirida
espontaneamente pelos surdos”. A língua não é adquirida espontaneamente,
requer aprendizagem. Sinais podem ser espontâneos, porém, podem não ser
reconhecidos com língua, por exemplo, se se tratar de linguagem caseira, do
cotidiano.

4. Muito bem, seu texto revela compreensão do tema.

 5. Verificar os conceitos de intérprete e tradutor, que não são sinônimos.

6. Rever essa resposta à questão 1: está no senso comum e não considerou o


texto subsidiário.

7. As respostas estão completas, mas há bastante cópias. Você compreendeu, de


fato, cada conceito?
CÓDIGOS PARA FACILITAR A DEVOLUTIVA NAS AVALIAÇÕES

8. Na expressão “A única diferença das demais culturas é o meio de comunicação, sendo as


mãos o veículo que conduz as palavra” há equívocos. Veja que a comunicação não se dá
apenas com o uso das mãos, mas do corpo como um todo, especialmente as expressões
faciais.

9. A questão 2 está especialmente bem elaborada e aponta argumentos consistentes.

 10. As respostas estão frágeis, incompletas, exceto a questão 2 que está respondida.
Precisa dar maior profundidade teórica, com base no texto de apoio.

 11. Muito bem. Suas respostas estão objetivas e dizem o que é necessário e relevante.

12. Ok para as respostas da unidade II. A unidade I está parcial e requer qualificação.

 13. As respostas estão completas, mas há bastante cópias. Você compreendeu, de fato,
cada conceito?

14. Preciso saber a quem dou nota, para você ou para a XXX, pois os textos estão iguais,
até o erro do meu nome nas referências coincide. O trabalho é individual. Decidam quem é a
dona e me informem.

15. Suas respostas à unidade I estão bem elaboradas, especialmente a 2, com clareza
teórica.
OUTRAS POSSIBILIDADES

- GV/GO
- RESENHA CRÍTICA
- MAPA CONCEITUAL
- QUADRO COMPARATIVO
- QUADRO SÍNTESE ENTRE
DIFERENTES AUTORES
Referências
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate
(Org.). Processos de ensinagem na Universidade. 3. Ed. Joinville,
SC: UNIVILLE, 2004.

BEHRENS, Marilda Aparecida. A formação pedagógica e os


desafios do mundo moderno. In: MASETTO, Marcos T. (Org.)
Docência na universidade. SP: Papirus, 1998.

CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: a


aprendizagem nos adultos Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba, n.
6, Ano 4, (Julho de 1999). Disponível em:
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?
modulo=1&texto=12 Acesso em 31/08/2007

CECCON, Claudius; OLIVEIRA, Miguel Darcy de; OLIVEIRA,


Rosiska Darcy de. A vida na escola e a escola da vida. 34. ed.
Petropolis: Vozes, 1999.
CUNHA, Maria Isabel da. Trabalho docente na universidade. In:
Pedagogia universitária: campo de conhecimento em construção.
MELLO, Helena Maria Billig; COSTA, Fátima Teresina Lopes da;
MOREIRA, Jacira Cardoso de. (Org). Cruz Alta. Unicruz, 2005.p.
99 a 115.

CUNHA, Maria Isabel da (Coord.). Pedagogia Universitária:


energias emancipatórias em tempos neoliberais. Programa de Pós-
Graduação em Educação. UNISINOS, Universidade do Vale do Rio
dos Sinos, 2006.

DE SORDI, Mara regina Lemes. Alternativas


propositivas no campo da avaliação: por que não? In:
CASTANHO, Sérgio ; CASTANHO, Maria Eugênia
(Org.) Temas e textos em metodologia do ensino
superior. Campinas (SP): Papirus, 2001. p. 171- 182
_____. Recuperação da nota, do conteúdo, do conhecimento, do
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HARPER, Babette. Cuidado, escola! Desigualdade domesticação e


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privilegiado de estudo – não um acerto de contas.
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PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das


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VEIGA-NETO, Alfredo. Incluir para excluir. In:


LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. (Orgs.), Habitantes
de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001. p. 105-118.
AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM

UNOCHAPECÓ
REGIMENTO GERAL DA
UNOCHAPECÓ
------------
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
ACADÊMICOS
(ARTIGOS 254 A 273)
ARTIGO 254
A avaliação do rendimento acadêmico nos cursos sequenciais e de
graduação é feita por componente curricular em que o aluno
estiver matriculado, levando-se em consideração os critérios de
assiduidade e aproveitamento, cada critério eliminatório por si
mesmo.

ARTIGO 255
Entende-se por assiduidade a frequência mínima de 75% (setenta
e cinco por cento) das atividades de cada componente curricular,
considerando-se reprovado o aluno que não atingir este percentual.

ARTIGO 256
Entende-se por aproveitamento o desenvolvimento nos estudos e
os resultados obtidos pelo aluno, aferidos por meio de
instrumentos avaliativos constantes no Plano de Ensino.
ARTIGO 257
Para fim de avaliação de aprendizagem nos cursos
sequenciais e de graduação, em cada componente
curricular são atribuídas notas de 0 (zero) a 10 (dez)
pontos, considerando-se os seguintes procedimentos:

I – o professor atribuirá no mínimo duas notas em trabalhos e


atividades escolares durante o semestre letivo, sendo que a média
dessas constituirá o que se denomina de Grau 1;

II –   a publicação no sistema acadêmico da nota de Grau 1 deverá


ser feita com, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de antecedência
da aplicação da avaliação de Grau 2, sob pena de anulação desta.

III – a avaliação cumulativa semestral para todos os alunos,


independente da média do Grau 1, que constituirá a nota de Grau 2;
IV – o exame final, para os alunos que atingirem na soma
entre as notas do Grau 1 e do Grau 2 média mínima de 4
pontos e não obtiveram média igual ou superior a 7 (sete),
consistindo este exame no Grau 3.

§ 1º Para os estágios curriculares obrigatórios, Trabalhos de


Conclusão de Curso e estudos monográficos a avaliação do
aproveitamento é feita de acordo com as normas estabelecidas no
Regulamento Geral dos Estágios Curriculares dos Cursos Superiores e
com as normas específicas contidas no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 2º Os componentes curriculares com carga horária igual a 1 crédito
poderão ter avaliação de grau 1 composta por apenas uma avaliação.
§ 3º Nos casos em que o componente curricular acontece de forma
concentrada, a publicação das notas que compõe a G1 deverá
acontecer com pelo menos 48 horas de antecedência da aplicação da
avaliação de Grau 2, sob pena de anulação desta.
ARTIGO 258
É considerado aprovado no componente curricular o aluno que:
I – tendo frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento), tiver alcançado média igual ou superior a 7,0 (sete),
considerando os graus 1 e 2;
II – tendo a frequência prevista no item anterior, e alcançado, no
mínimo, a média 4,0 (quatro) após os resultados do Grau 1 e Grau 2,
fizer o exame de grau 3 e obtiver média igual ou superior a 5,0
(cinco) pontos.

§ 1º - Na modalidade de Educação a Distância é considerado aprovado


no componente curricular o aluno que realizar 75% (setenta e cinco
por cento) ou mais das atividades previstas no plano de ensino e tiver
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) nos
encontros presenciais, com rendimento nos termos dos critérios
estabelecidos neste Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos.
§ 2º - As avaliações de grau 2 e 3 na modalidade de Educação a
Distância serão realizadas de forma presencial.
ARTIGO 259
Os componentes curriculares ofertados em regime
semipresencial deverão ser avaliados através de
atividades presenciais e/ou a distância em
conformidade com a legislação vigente, com os
ordenamentos institucionais e com os critérios
estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
ARTIGO 260
Para efeito de cálculo da média semestral será
considerada a seguinte fórmula:
MS (Média Semestral) = G1 x 6 + G2 x 4 = MF
10

Parágrafo único. Os alunos que não atingirem média


semestral igual ou superior a 7,0 (sete) pontos
submeter-se-ão ao exame de Grau 3 (G3), e para
obtenção da média final será considerada a seguinte
fórmula:
MF (Média Final) = MS x 6 + G3 x 4
10
ARTIGO 261
O professor deverá comparecer à SERCA para efetuar o
fechamento do diário de classe e a divulgação oficial do
resultado das avaliações de Grau 1 (G1) e Grau 2 (G2), no
mínimo 72 horas antes da aplicação da avaliação de Grau 3 (G3).

ARTIGO 262
Tem direito a exame de Grau 3 (G3) o aluno que tiver obtido
frequência mínima fixada em cada curso para cada componente
curricular, no respectivo currículo pleno, e médias das notas dos
G1 ou G2 inferiores a 7,0 (sete) pontos e iguais ou superiores a
4,0 (quatro) pontos.

§ 1º - Para o cálculo das médias entre os graus 1, 2 e 3 não se


procede o arredondamento das notas.

§ 2º - Será reprovado o aluno que não atingir média final igual ou


superior a 5,0 (cinco) pontos no componente curricular.
ARTIGO 263
O professor deverá estabelecer, por escrito, em cada
atividade, os critérios de avaliação utilizados para
correção e o valor das questões em provas ou exercícios
de Grau 1 (G1), de Grau 2 (G2) e de Grau 3 (G3).

ARTIGO 264
Cabe ao docente do componente curricular a atribuição
de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle
da frequência dos alunos e pela devolução das avaliações
de G1 e G2 ao aluno.
ARTIGO 265
O aluno que deixar de realizar a avaliação de Grau 2 (G2) e/ou
de Grau 3 (G3) deve formalizar o pedido na Central de Soluções
(SOL) e/ou nas Secretarias Acadêmicas dos Campi da
Unochapecó, num prazo máximo de 3 (três) dias úteis a partir
da data marcada para a realização da avaliação, afim de fixar
nova data de realização da prova.

Parágrafo único. a fixação da data de realização da avaliação de


Grau 2 (G2) e/ou do exame de Grau 3 (G3) em nova data deverá
ser comunicada pelo Coordenador do curso à Secretaria de
Registro e Controle Acadêmico (SERCA).

ARTIGO 266
Ao formalizar o pedido, o aluno deverá anexar:
I – comprovante do recolhimento da taxa respectiva;
II – comprovante do motivo de impedimento.
ARTIGO 267
O professor somente aplicará a avaliação e/ou exame em nova
data após autorizado pelo Coordenador de curso.

ARTIGO 268
O pedido de revisão das avaliações que compõe a média de Grau
1 deverá ser feita por escrito, diretamente ao professor,
indicando os motivos da controvérsia relativa à nota.
Parágrafo único: em caso de não concordância do professor, o
pedido deverá ser formalizado ao Coordenador de curso.

ARTIGO 269
Todos os instrumentos de avaliação deverão ser devolvidos
ao aluno.
ARTIGO 270
São passíveis de revisão as avaliações referentes ao Grau 2
e ao Grau 3.
Parágrafo único: O aluno interessado na revisão de avaliação
deverá pagar a taxa respectiva, conforme Portaria da Vice-
Reitoria de Administração, formalizando e fundamentando o
pedido ao coordenador de curso, até 72 (setenta e duas)
horas a contar da data da divulgação das notas.
ARTIGO 271
O coordenador do Curso constituirá uma banca composta de três
professores da área do componente curricular para análise do
mérito.

§ 1º - O prazo para composição da banca e divulgação do


resultado é de 5 (cinco) dias a partir do recebimento do pleito
pela Coordenação do curso.

§ 2º - O professor do componente curricular e o aluno


requerente serão ouvidos pela banca.

ARTIGO 272
O resultado da revisão deverá ser encaminhado à Secretaria de
Registro e Controle Acadêmico (SERCA), com a ata devidamente
assinada pelos componentes da banca, para o devido registro
acadêmico.
ARTIGO 273
A avaliação do rendimento acadêmico nos cursos de
Pós-graduação se fará nos termos da legislação
vigente, de acordo com critérios fixados no projeto
de curso e por regulamentação própria.

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