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A desistência voluntária é o instituto por meio o qual o agente que, no curso dos atos
executórios de um delito, de forma voluntaria, desiste de prosseguir no iter criminis,
evitando que tal delito se consume, só responde pelos atos até então praticados.
O arrependimento eficaz, por sua vez, configura-se quando o agente, após esgotar os
atos executórios de um delito, desenvolve nova conduta para evitar que esse se
consume. Tem aplicação, portanto, apenas nos crimes materiais. À semelhança da
desistência voluntária, o código penal determina que o agente só responda, nesse caso,
pelos atos até então praticados.
SUPERQUARTA 04/10/2017
Determina o nosso Código Civil que os direitos da personalidade não podem sofrer
limitação voluntária por parte de seu titular. No entanto, doutrina e jurisprudência têm
admitido que a tal regra pode ser excepcionada para dar espaço ao exercício de outros
direitos de igual importância, notadamente à liberdade negocial do indivíduo.
Assim, tem-se entendido que determinado direito da personalidade possa sofrer
limitação voluntária desde que esta não seja nem geral nem permanente. Nesse sentido é
o entendimento cristalizado no enunciado de número 4 do CJF.