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DPOC na emergência

DPOC:

neutrófilos estimulados pelo cigarro, começam a secretar proteases (metaloprotease e elastase)  perda
elasticidade e redução do lumen  enfisema

aumento secreção de muco  bronquite crônica

Internações: exacerbações com Hipercapnia e acidose respiratória

Bronquite crônica: tossidor crônico por período maior de 3 meses por 2 anos consecutivos sem outro fator explicável
(DRGE, bronquiectasia, fibrose cística)

Enfisema pulmonar: destruição dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, o ar entra e não sai.

Outras causas além do cigarro: deficiência de a1-antitripsina

Achados DPOC

Diminuição do VEF1, com alteração da relação de VEF!/CVF (<70%)

Diferencia da asma pela resposta ao broncodilatador: VEF1 < 80% do predito após prova com BD na DPOC

Limitação da capacidade de esforço

Hiperinsuflação pulmonar no RX tórax  cúpula diafragmática retificada e/ou abaixo da 6°/7° costela anterior.

Hipersecreção de mucosa

DPOC de moderado a grave  alterações gasométricas (hipoxemia ou Hipercapnia)  gasometria com pH


controlado ou acidose leve com bicarbonato elevado (> 30 mEq/L)

Agravamento do distúrbio V/Q  hipoxemia  vasoconstrição pulmonar reflexa  hipertensão pulmonar


secundária pelo ecocardiograma ou achados de cor pulmonale (sinais de insuficiência direita)

DPOC exacerbado: classificação

Critérios de GOLD

1. Piora dispneia de base


2. Aumento da produção do escarro
3. Mudança do aspecto do escarro

Leve:

Presença de 1 dos critérios de gold

Achado adicional

- IVAS

- Febre sem causa aparente

- Sibilância (auculta no DPOC é limpa, MV reduzido universalmente)

- Piora da tosse

- Aumento da FC e FR
Moderado: 2 dos 3 de gold

Grave: 3 critérios de gold

Causas exacerbação

Causas infeciosas  viral o bacteriana (PRINCIPAL)

Outras:

 TEP: paciente piora hipoxemia e não possui evidencia infeciosa


 Inalantes irritativos
 Broncoespasmo
 Arritmia cardíaca
 ICC
 IAM

Diagnóstico:

DPOC sabido ou presumido

Obs.: carga tabágica maior que 40 maços/ano

Critério de gold

Exame de imagem

ECG: no DPOC muito comum a taquicardia atrial multifocal

NT-pró-BNP: ver se causa de dispneia é cardiogênica (NT-pró-BNP alto) ou pulmonar / troponina

D-dímero: quando há sugestão de TEP, edema assimétrico de MMII

Gasometria arterial:

PaO2 < 60 mmHg e/ou PaCO2 > 50 mmHg  IRpA

PaO2 < 50 mmHg; PaCO2 > 70 mmHg e pH < 7,3: sinal de gravidade

Radiografia:

Hiperinsuflação

Coração em gota: retificação do diafragma

Perfil: aumento do diâmetro do espaço claro retroesternal, se > 3cm sugere hiperinsuflação

ECG: TAM e hipertensão pulmonar (p pulmonale)

Quando internar?

Indicação de internação hospitalar

Vide slide
Tratamento

1. Broncodilatadores
2. Antibioticoterapia
3. O2 terapia
4. Corticoide em todos
5. Fisioterapia respiratória
6. Suporte ventilatório invasivo
7. Cessar tabagismo

Broncodilatadores

B2 agonista (fenoterol ou salbutamol) + anticolinérgico (ipratrópio)

Antibiótico terapia

Geralmente usa-se

Pseudomonas gosta de paciente com alteração estrutural no pulmão.

Tratamento ambulatorial: reavaliação precoce em 24h

Oxigênio terapia

Não aumentar O2 até a sat ficar 99% p. ex.

Hiperoxia gera coma!!!

Corticoterapia

Se hidrocortisona, calacular a dose equivalente a prednisona

Ventilação não invasiva

Alteração respiratória é imediata no pH

Pode fazer 2h depois dar um descanso de 3h e depois fazer de novo

Se não tiver melhorando: IOT

VNI também reduz mortalidade nas seguintes situações:

SIDA com pneumocistose

Paciente com edema agudo de pulmão hipertensivo

Ventilação invasiva

GOLD 2018

Leve: mMRC 0

Moderada: mMRC 1 e 2

Grave: mMRC 3 e 4

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