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FARMACOLOGIA II

TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II


Sinais do Diabetes Tipo II
Fatores de Risco Diabetes Tipo II
Tratamento do Diabetes Tipo II

 Dieta + exercícios
 A.D.O. - Monoterapia
 A.D.O. - Combinação
 ADO + Insulina
Hipoglicemiantes orais

Sulfaniluréias

1° geração 2° geração 3º geração

Clorpropamida Gliburida Glimepirida


Tolbutamida Glibenclamida
Tolazamida Glipizida
Aceto-examida Gliclazida

Biguanidas
Metformina
Fenformina
Buformina
Hipoglicemiantes orais

Derivados do ácido benzóico Inibidor da alpha glicosidase


Meglitinida Arcabose
Repaglinida Voglibose
Miglitol
Nateglinida

IMPORTANTE: Ação da maioria dos


hipoglicemiantes orais depende da integridade
Tiazolidinadionas das células beta do pâncreas, ou seja, são
(Glitazona) drogas indicadas no diabetes não insulino
Rosiglitazona
Pioglitazona dependente.
Sulfaniluréias

Estimulam as células beta do pâncreas a produzirem mais insulina.

GERAÇÃO POTÊNCIA FÁRMACO

1 1 TOLBUTAMIDA (REFERÊNCIA DE POTÊNCIA RELATIVA)

1 3 TOLAZAMIDA

1 6 CLORPROPAMIDA

2 75 GLIPIZIDA

2 150 GLIPIZIDA XR

2 150 GLIBURIDA

2 250 GLIBURIDA MICRONIZADA

3 350 GLIMEPIRIDA
SULFANILURÉIAS

Mecanismo de ação: Bloqueia os canais de K+, levando a despolarização de


membrana dessas células, estimulando a abertura de canais CA++
SULFANILURÉIAS

Efeitos adversos

1º GERAÇÃO

 HIPOGLICEMIA COM DOSES ALTAS (COMPLICAÇÃO MAIS COMUM)


 HEPATOTOXICIDADE (CLORPROPAMIDA)
 REAÇÕES HEMATOLÓGICAS
 REAÇÕES ALERGICAS

2º GERAÇÃO
 PRINCIPALMENTE HIPOGLICEMIA – CUIDADO NA DOSE

3º GERAÇÃO
 PRINCIPALMENTE HIPOGLICEMIA
SULFANILURÉIAS

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSA

 Podem aumentar a biotransformação de Digoxina

 Beta-bloqueadores diminui a liberação da insulina

 AINES, Cimetidina, I.MAO, Sulfonamidas, todos aumentam a


hipoglicemia

 Cetoconazol e Miconazol diminui a biotrasnformação das


Sulfoniluréias (aumenta hipoglicemia)

 Fenobarbital, aumenta a biotrasnformação das Sulfoniluréias


levando a hiperglicemia.
BIGUANIDAS

Fármacos – Metformina, Fenformina, Buformina

Ações:

 1 ↓ gliconeogênese hepática, ou seja, não há síntese de glicose;

 2 ↑ utilização da glicose pelo metabolismo anaeróbio, que utiliza


mais glicose para a produção de ATP;

 3 ↓ absorção intestinal de glicose.


BIGUANIDAS

Mecanismo de ação

 Aumenta a captação da glicose pelo músculo


esquelético

 Ativação de AMPK (adenosina monofosfato


proteína quiinase), enzima ativada pela
adenosina monofosfato, subproduto do ATP.

 Essa ativação leva ao aumento na captação de


glicose;

 Aumento na síntese de glicogênio;

 Diminui síntese de gordura,

 Diminui a gliconeogenese

 IMPORTANTE: Essas propriedades tem como


objetivo colaborar na redução de peso, devido
a não produção de lipídios.
BIGUANIDAS – EFEITOS COLATERAIS

Contra – indicações da Metformina

I. Insuficiência Renal (excreção exclusiva pelo rim);

II. Gravidez;

III. Doença hepática;

IV. Alcoolismo;
INIBIDORES DA α - GLICOSIDASE

α – glicosidase definição: enzima que degrada polissacarídeos

Arcabose
Voglibose
Miglitol

Arcabose apresenta estrutura


Mecanismo de ação semelhante a um polissacarídeo

1 – Inibem competitivamente enzimas intestinais, responsáveis pela


quebra de oligossacarídeos e dissacarídeos em monossacarídeos,
mais facilmente absorvíveis.

2 – Inibem sobretudo as α – glicosidase, encontradas


predominantemente na metade proximal do intestino delgado. Dessa
forma a absorção intestinal de carboidratos é retardada.
INIBIDORES DA α - GLICOSIDASE

Efeitos adversos

 Os mais frequentes são gastrointestinais - desconforto, flatulência


e diarreia (30% dos pacientes) em uso continuado

• Não existe efeitos sistêmicos indesejáveis.

• Opção terapêutica segura para idosos – sem interação


medicamentosa.
DERIVADO DO ÁCIDO BENZOICO

Repaglinida
Mecanismo de ação – estimular as células β do pâncreas a
produzirem insulina;

↑ as [ ] de k+
↑ despolarização de membrana, favorecendo a secreção de insulina
armazenada (atua em diferentes locais comparados as Sulfaniluréias
mas com ação semelhante;

 Apresenta meia-vida menor que uma hora;

 Ação mais rápida e mais curta que as Sulfaniluréia.


DERIVADO DO ÁCIDO BENZOICO

Mecanismo de Ação
Ca++

Despolarização
(+)
Canais de K+
Ca++
K+ livre
[ATP]
[ADP]
Metabolismo

Nateglinida

Principal diferença das Sulfaniluréia Glicose


é o tempo de meia vida mais curto
GLITAZONAS (TIAZOLIDINADIONAS)

Pioglitazona e Rosiglitazona
Mecanismo de ação – se ligam ao PPARg (pipargama) fator de transcrição
que ativa alguns genes em resposta a insulina, mas em resposta as
glitazonas.

Então na presença de insulina endógena ou exógena as glitazonas:

↑a captação e utilização da glicose pelo musculo esquelético;

↑a captação da glicose e ↓ a oferta de ácidos graxos no tecido a adiposo;

↓gliconeogênese;

↓produção hepática de triglicérides;


GLITAZONAS (TIAZOLIDINADIONAS)

Utilizada como: monoterapia, com Metformina ou Sulfaniluréias


Efeitos adversos:

 Retenção hídrica produzindo edema;

 anemia leve;

 Ganho de peso dose-dependente.


Outras opções terapêuticas para DMT II

Incretinas: são hormônios do TGI - GIP/GLP-1


Essas estimulam as células β a liberarem insulina, além de ↓ a secreção de glucagon,
ou seja, colabora para que a glicemia seja reduzida rapidamente, porem as incretinas
são rapidamente degradadas pela enzima DPP-4 (dipeptidilpeptidase -4), reduzindo
assim seus efeitos.
AGONISTAS DAS INCRETINAS
INIBIDORES DPP-4 (GLIPTINAS)

Agonistas da Incretinas - Exenatida e Liraglutida

Mecanismo de ação: simulam a GLP-1 e GIP, são mais resistente a


DDP-4

Inibidores DPP-4 – Sitagliptina e Vildagliptina

Mecanismo de ação: prolongam a sobrevida das incretinas,


auxiliando o pâncreas a fornecer insulina quando a glicemia está
elevada;

Supressão na produção de glucagon pelas células α, reduzindo a


liberação de glicose hepática.

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