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- angina instável
- dissecção da aorta
- tromboembolismo pulmonar
- pneumotórax hipertensivo
- tamponamento cardíaco (pericardite)
- ruptura do esôfago
● ANAMNESE
- Características da dor -> aperto, facada, ardência, queimação, incômodo
- Intensidade da dor -> graduação em números, leve, moderada, grave
- Irradiação -> membro superior, pescoço, abdômen, costas
- Tempo de instalação -> aguda, crônica, aumentou ou diminuiu intensidade,
esporádica
- Sintomas associados -> N/V, tontura, síncope, palpitações, febre, tosse, sudorese
- Associação com esforço -> nível de esforço, movimentos específicos,
posições,manifestação em repouso (sinal de gravidade)
- Antecedentes -> HMP, cirurgias
- Fatores de risco
obs: suor é uma coisa que você nunca ignora, porque não se pode simular isso.
● EXAME FÍSICO
- Focado, mas detalhado
- Inspeção local e exposição do paciente
- Ausculta pulmonar e cardíaca
- Característica e simetria de pulsos: 1 distal e 2 centrais, ver pulsos assimétricos
- TEC, coloração das extremidades
- PA nos 4 membros pra investigar dissecções, shunts etc
- Testar dor à palpação 7% dos infartos pode doer o peito
- Pesquisa de sinais focais neurológicos
ABORDAGEM ESPECIFICAS
- angina instável ou infarto sem supra é porque está passando um pouco de sangue
ainda ali e não oclui totalmente a artéria
- se tem supra com ST infarto totalmente obstruído a coronária
- 47% dos pacientes com síndrome coronariana podem não apresentar dor torácica, e sim
os chamados sintomas equivalentes anginosos
- Idosos, mulheres, pacientes psiquiátricos, diabéticos e com doença renal crônica
• A presença de irradiação para um ou ambos os ombros, história de náuseas e vômitos e
sudorese, aumentam a probabilidade de SCA
• Exame físico: poucos achados
ECG
• No infarto sem supra (não oclusivo) ou angina instável -> a isquemia leve pode se
manifestar como ondas T altas e apiculadas e é conhecida como isquemia subendocárdica
• A evolução da isquemia leva a ondas T negativas e simétricas, com o termo isquemia
subepicárdica
• O grau maior de isquemia leva a infradesnivelamento de segmento ST – lesão
subendocárdica
TRATAMENTO
• Antiagregação plaquetária dupla + (clopidogrel)
• Anticoagulação plena (exemplo: clexane,heparina) +
• Terapia anti isquêmica (exemplo: nitratos) +
• Hipolipemiantes (estatinas)
• Estratificação invasiva ou não invasiva (SCASSST) -> define se paciente vai para
cintilografia miocárdica ou direto para cateterismo
- Não usa fibrinolítico (actilyse) nesses casos sem supra porque pode aumentar a
mortalidade
act
2- DISSECÇÃO DE AORTA
• Quando o revestimento da aorta se rompe, o sangue pode penetrar pela ruptura e separar
(dissecar) a camada média da parede da aorta da camada externa, ainda intacta. Como
resultado, uma nova luz se forma na parede da aorta
• Pode ocorrer em qualquer porção da aorta e quanto mais próximo do coração for, maior a
gravidade
mesmo sem romper é dissecção, até porque se rompeu morreu daí é com IML
TRATAMENTO
• Analgesia potente +
• Anti-hipertensivo EV + (nitroprussiato de sódio)
• Controle da FC +
• Avaliar necessidade de cirurgia
3- TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
SINTOMATOLOGIA
• Dor torácica súbita (pode piorar com inspiração, chamada pleurítica)
• Dispneia, hipoxemia, síncope ou choque
• Pode haver tosse associada ou hemoptise.
• Podem apresentar febre e edema ou dor nas pernas
• Exame físico: taquipneia, taquicardia e hipoxemia (não necessariamente)
FATORES DE RISCO
- usada apenas
para casos de baixa
probabilidade pelo
escore de Wells
- alternativa
quando não tem opção
de pedir D-dímero para
descartar diagnóstico
TRATAMENTO
• Anticoagulação plena
• Avaliar necessidade de trombólise (pacientes instáveis)
4- PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
• Dor torácica aguda, intensa e constante, com localização subesternal (ocorre em mais de
90% dos casos)
- Pode irradiar para o dorso, pescoço (muito comum para região do trapézio) ou ombros
- Piora deitado e por inspiração
- Alivia sentando-se e inclinando-se para a frente
• Os pacientes podem apresentar associadamente dispneia, febre ou taquicardia
desproporcional
à temperatura corporal
• Exame físico em pacientes com complicações pode ser normal, mas o atrito pericárdico
está presente frequentemente
- As bulhas cardíacas podem ser abafadas
• Não está associada a idade do paciente
• Em até 15% dos casos os pacientes podem apresentar complicações. Nesses casos, pode
ter:
– Pulso arterial paradoxal (diminuição > 10 mmHg na pressão arterial sistólica durante a
inspiração)
– Sinal de Kussmaul (distensão da veia do pescoço na inspiração)
• – Distensão venosa jugular
• Achados clássicos do ECG: elevação difusa (em todas as
derivações) do segmento ST com infradesnivelamento do
intervalo PR
é em todas
derivações
obs: lembre da posição que o paciente fica quando tem dor no epricardio, ele fica pronado
6- RUPTURA ESOFÁGICA
• Dor torácica subesternal de início súbito e acentuada após um forte vômito
• Muito comum em alcoolistas
• Os pacientes geralmente têm taquicardia, febre, dispneia ou diaforese
• Exame físico: crepitação no pescoço ou no tórax por enfisema subcutâneo
• RX de tórax: pode demonstrar um derrame pleural (mais comum à esquerda do que
direita),
pneumotórax, pneumomediastino, pneumoperitônio ou ar subcutâneo
- Radiografia normal não exclui a ruptura
• EDA
• Principal complicação: mediastinite
• Tratamento conservador ou cirúrgico