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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
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2. Objectivos...............................................................................................................................4
2.1. Geral.....................................................................................................................................4
2.2. Específicos...........................................................................................................................4
3. Metodologia do Trabalho........................................................................................................4
4. Origem do MERCOSUL.........................................................................................................5
Considerações Finais................................................................................................................13
Referências Bibliográficas........................................................................................................14
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1. Introdução
Neste presente trabalho de campo referente à disciplina de Direito de Integração
Regional, visa abordar de forma detalhada, aspectos ligados ao Mercado Comum do Sul
(MERCOSUL). Nele, no âmbito das actividades obrigatórias do módulo de DIR irá se traçar
um breve caminho sobre o conceito da MERCOSUL, este que foi um bloco económico criado
em 1991, e que contava originalmente com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai como
países-membros; sua origem, os objectivos desse Bloco Económico, os aspectos jurídicos e
suas características. Entretanto, dois grandes blocos conhecidos da actualidade são o
MERCOSUL e a União Europeia, na fase de União Política e Monetária. Estes blocos
conseguiram chegar a estes níveis de integração económica devido aos acordos e objectivos
em comum entre os Estados-membros. Com isso, o MERCOSUL e a União Europeia são
blocos exemplares para o comércio internacional com estruturas organizacionais bem
elaboradas para regerem os mesmos, e influenciam directamente na economia e política
mundial.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Conhecer a evolução do MERCOSUL e da União Europeia, segundo as fases do
processo de integração económica.
2.2. Específicos
Descrever a origem do MERCOSUL;
Conceituar o MERCOSUL;
Descrever as características do MERCOSUL;
Verificar quais são as fases de integração económica;
Compreender os objectivos do MERCOSUL;
Identificar os principais Blocos Económicos do MERCOSUL, especialmente no que
diz respeito a sua actual fase de integração e estrutura organizacional;
Apresentar a União Europeia de acordo com a sua estrutura organizacional e sua fase
de integração económica.
3. Metodologia do Trabalho
Segundo Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.
4. Origem do MERCOSUL
O Mercosul foi criado em 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção, pelos
países signatários: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Dentre seus objectivos,
o mais importante era o de:
Neste contexto, como se referiu anteriormente, o Mercosul foi criado inicialmente por
quatro nações: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Algum tempo depois, a Venezuela
demonstrou interesse em aderir ao bloco como membro efectivo. A entrada do país foi
debatida entre os países-membros durante alguns anos e oficializada em 2004. Foi daí que, o
Brasil só reconheceu a entrada da Venezuela em 2009, após aprovação do Senado.
Neste sentido, o Mercosul também conta com membros associados, que têm acesso a
alguns dos acordos económicos implementados pelo bloco, mas que não possuem direito ao
voto nas reuniões. Alguns desses países associados, destacam-se o Chile, Peru, Equador e
Colômbia. (Ibdem).
Desta feita, o Mercosul, durante sua criação, estipulava algumas perspectivas para
serem estruturadas nos países-membros de maneira gradativa, tais como:
Nesse sentido, na prática, o Mercosul é mais que uma aliança em que se busca o
funcionamento e desenvolvimento pleno do comércio por meio de importação e exportação.
Há uma bandeira maior defendida entre os membros e políticas que transcendem a
Organização Mundial do Comércio ou outras organizações do desenvolvimento económico
mundial capitalista.
Esse bloco também funciona de forma prática na vida do cidadão por meio de algumas
políticas, a saber:
A integração inicial do Mercosul teve um saldo positivo, pois, além de ter pautas
voltadas para a economia, também se voltou a aspectos políticos, Direitos Humanos,
cidadania e sociedade.
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a) A livre circulação de bens, serviços e factores produtivos entre os países, através, entre
outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias á circulação
de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente.
b) Estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adopção de uma política comercial
comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação
de posições em foros económico-comerciais regionais e internacionais.
c) A coordenação de políticas macroeconómicas e sectoriais entre os Estados Partes – de
comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de
serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem -, a fim
de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes.
d) Compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas
pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.
(www.mercosur.int/pt-br).
Neste contexto, de acordo com Muianga (S./d., p. 128), refere-se que de carácter
transitório, o Mercosul nasceu com o Tratado de Assunção, no qual duas etapas eram
previstas para a viabilização da realização do Mercado Comum no Cone Sul: uma fase
provisória e uma segunda etapa definitiva. A primeira fase, realizada com a assinatura do
Tratado de Assunção, também conhecida como fase transitória, durou até a assinatura do
Protocolo de Ouro Preto, que deu origem à segunda etapa, oportunidade em que se instituiu a
personalidade jurídica de direito internacional ao presente bloco.
O autor, refere ainda que foi também o Protocolo de Ouro Preto, assinado em 1994,
que instituiu a estrutura do Mercosul, composta pelos órgãos: CMC – Conselho do Mercado
Comum; GMC – Grupo Mercado Comum; CCM – Comissão de Comércio do Mercosul; CPC
– Comissão Parlamentar Conjunta; FCES – Foro Consultivo Económico-Social; SAM –
Secretaria Administrativa do Mercosul. (Muianga, S./d., p. 128).
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Neste sentido, o Mercosul não possui carácter supranacional, nos moldes da UE, ele
ainda está baseado na intergovernabilidade, em que as decisões são tomadas mediante
consenso. Não há órgãos superiores, supranacionais, que obriguem ao cumprimento das
normas emanadas dos órgãos do Mercosul, não há Tribunal de Justiça que zele pelo
cumprimento dos tratados constitutivos. Impera, lamentavelmente, a conveniência política,
que muitas vezes não condiz com os anseios do bloco e nem dos cidadãos. (Machado e
Del’Olmo, 2011, p. 94 Apud Muianga, S./d.).
No entanto, foi com o plano Schuman85 que a Europa iniciou o que hoje entendemos
como UE. Nas palavras de Guy Isaac e Marc Blanket:
Se criar, às dimensões dos seis países, um vasto mercado comum do carvão e do aço;
confiando-se sua gestão à uma comunidade, uma nova forma de instituição política,
em breve qualificada como supranacionalidade.
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Considerações Finais
Em gestos de conclusão do presente trabalho der campo sobre o Mercado Comum do
Sul (MERCOSUL), vale frisar que a integração regional facilita as relações comerciais e
negociações entre Estados, devido aos benefícios que a formação de Blocos Económicos
oferece a seus membros. Os Estados-membros de um bloco económico passam a participar
mais no mercado internacional, e começam a ter relações comerciais com Estados antes
difíceis de negociação ou que não tinham abertura comercial.
Referências Bibliográficas
Gomes, E. B. (S./d). Supranacionalidade e os Blocos Económicos. Paraná, Revista da
Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná.
Ghévontian, R. (2010). Droit de L’Union Européenne. Paris, Dalloz.
Machado, D. P. & Del’Olmo, F. de S. (2011). Direito da Integração, Direito Comunitário,
Mercosul e União Europeia. Salvador, Jus Podivm.
Muianga, E. L. (S./d.). Direito da Integração Regional: Manual do curso de licenciatura em
Direito. Ponta Gêa, Beira – Moçambique, Instituto Superior de Ciências e Educação à
Distância – ISCED, IAPED.
Silva, D. N. (S./d.). Mercosul – Mercado Comum do Sul. Disponível em:
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/o-mercosul.htm. Acesso em 16
de Fev. 2023 às 07h:52.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/mercosul.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul.htm
https://www.mercosur.int/pt-br/quem-somos/objetivos-do-mercosul/