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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução 1.0
Descrição dos objectivos
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos gerais Formatação de letra, paragrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
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Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução................................................................................................................................................4
1.1. Contextualização..............................................................................................................................5
1.1.1. Documento....................................................................................................................................5
1.1.2. Arquivo..........................................................................................................................................5
Conclusão..............................................................................................................................................10
Bibliografia............................................................................................................................................11
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Introdução
A gestão de documentos é um processo arquivístico que, com menor custo e maior eficiência e
eficácia, busca intervir no ciclo de vida dos documentos, visando reduzir, seletiva e racionalmente, a
massa documental a proporções manipuláveis até que a ela tenha destinação final (expurgo ou
recolhimento aos arquivos permanentes). A origem do termo Gestão de Documentos (records
management) remonta aos Estados Unidos e alguns países anglo-saxônicos. O contexto de produção e
acumulação de grande massa documental ao final da Segunda Guerra Mundial destacou a premência
da racionalização desse volume expressivo de documentos, sob forte influência da Administração
Científica, para fins do alcance de melhorias nos processos administrativos por meio do controle da
documentação produzida e dos períodos destinados à sua guarda ou descarte
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Contextualizar o tema;
Definir os termos chaves do tema;
Caracterizar gestão de documentos no contexto moçambicano;
Conhecer a importância da gestão documental.
Quanto a metodologia usada na elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consiste na recolha, crítica e interpretação dos dados
cujas referências estão citadas dentro do trabalho e na referência bibliográfica final.
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1. Importância da gestão de documentos no contexto de acesso aos documentos em
Moçambique
1.1. Contextualização
1.1.1. Documento
De acordo com o Manual de Gestão de Documentos da Universidade Federal de Brasília (2015, p.9),
o Documento de Arquivo é compreendido como aquele “produzido ou recebido no curso de uma
atividade prática, como instrumento ou resultado de tal atividade e retido para ação ou referência”.
É relevante ainda destacar o importante papel assumido pelos Documentos Arquivísticos Digitais no
decorrer dos processos de evolução e inovação tecnológica. Definidos por Gomes e Maia (2018,
p.120) como “forma fixa num suporte analógico ou digital codificado em dígito binário e
interpretável por um sistema computacional”, esses documentos vêm assumindo um papel
transformador na disseminação e normatização das práticas de produção, utilização e arquivamento.
1.1.2. Arquivo
Segundo CÔRTES, (1996), a história dos arquivos remete sua origem à criação da escrita, em
civilizações socialmente organizadas e, mais tarde, ao apoio e sustentação das atividades do Estado,
atrelando sua conservação e manutenção àqueles dotados de poder e influência para tal. Ao longo dos
séculos, porém, a compreensão sobre as finalidades dos arquivos passou por consideráveis alterações,
culminando em um reconhecimento teórico que destaca a sua relevância pública e o reposiciona como
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instrumento de controle e preservação dos dados produzidos e recebidos, e de democratização do
acesso às informações.
Segundo SENAI, (2011), incluem-se ainda nesta definição as instalações ou móveis destinados à
guarda de documentos. Somado a isso, a Arquivologia estabelece que os arquivos podem ser
classificados de acordo com a entidade mantenedora (pública ou privada), pela extensão de sua
atuação (setorial ou central), pelo estágio de evolução (corrente, intermediário ou permanente) e pela
natureza dos documentos (especial ou especializado).
No entanto, para além da definição legal e técnica de Arquivo, RODRIGUES (2006) discorre sobre as
mudanças em torno do conceito de arquivo em detrimento de transformações culturais, políticas e/ou
sociais, e o compreende enquanto resultado dos processos de produção e recepção de documentos,
decorrentes da realização da missão/finalidade, pré-estabelecidas por uma instituição.
Deste modo, a adequada organização dos arquivos torna-se aliada da administração, uma vez que
possibilita a preservação da memória administrativa, institucional, local e cultural, e contribui para
um processo de tomada de decisões mais assertivo.
MEDEIROS, (2010, p.28), a gestão de documentos é um processo arquivístico que, com menor custo
e maior eficiência e eficácia, busca intervir no ciclo de vida dos documentos, visando reduzir, seletiva
e racionalmente, a massa documental a proporções manipuláveis até que a ela tenha destinação final
(expurgo ou recolhimento aos arquivos permanentes).
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Segundo PEREIRA (2011), gestão de documentos é uma solução de arquivo, organização e consulta
de documentos em formato eletrónico, que permite concentrar toda a informação de natureza
documental trocada com clientes ou cidadãos nos pontos de contacto com a organização, contribui
fortemente para a melhoria do nível de serviço prestado.
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O Conselho de Ministros no Decreto nº 36/2007 de 27 de Agosto, revogado pelo Decreto nº 84/2018
de 26 de Dezembro, onde o Sistema Nacional de Arquivos passa a denominar-se Sistema Nacional de
Arquivo de Estado (SNAE). Neste decreto foram aprovados o Plano de Classificação de Documentos
para as Actividades Meio, a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos para as
Actividades Meio da Administração Pública e o Classificador de Informações Classificadas. ´
Este Regulamento tem como objectivos: a) assegurar a gestão de toda a documentação produzida e
recebida no CEDSIF, IP; e b) gerir todo o ciclo de gestão de documentos, bem como assegurar a
simplificação da execução dos processos.
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No Decreto nº 84/2018 de 26 de Dezembro que tem como objectivos do SNAE: a) Harmonizar as
diversas fases da gestão de documentos, atendendo ás especificidades dos órgãos e instituições do
Estado geradores e acumuladores e acervos; b) Organizar de forma dinâmica e articulada as
actividades de gestão de documentos de arquivo, com vista a recuperação célere da informação; c)
Assegurar a protecção e preservação dos documentos gerados e recebidos nos órgãos e instituições
públicos e privados, revestidos de valor administrativo, histórico e científico; d) Garantir o acesso
público ao património arquivístico nacional respeitando o disposto nas normas de acesso á
informação e do Segredo do Estado; e) Integrar e coordenar as actividades de gestão de documentos
de arquivo; f) Assegurar a eliminação de documentos que perderam o valor primário e secundário.
Segundo o Regulamento do SGD, é dever da Comissão de Avaliação de Documentos (CAD),
coordenar a implementação do SNAE; proceder á avaliação, selecção e a destinação dos documentos
físicos e electrónicos; coordenar a avaliação dos arquivos correntes e intermediários, elaborar e
implementar os respectivos planos de actividade; coordenar a implementação dos Planos de
Classificação e de Tabelas de Temporalidade de documentos; elaborar as propostas de Plano de
Classificação e Tabelas de Temporalidade de Documentos das Actividades-fim.
INDOLFO, (2007), descreve que é de extrema importância ter um sistema para gerir a gestão
documental, torna os documentos pretendidos acessíveis, garante uma transparência das acções
administrativas, é fácil de ser rastreado de maneira rápida. Agiliza a tomada de decisões, controla o
fluxo de documentos, racionaliza o papel A4 e os tinteiros para a impressão dos documentos, melhor
conservação e eliminação de documentos, e preserva o arquivo permanente sem a necessidade de ter
um espaço físico.
Sua função principal é a disponibilização das informações contidas em seu acervo de maneira
ordenada e funcional, a fim de embasar os procedimentos da instituição onde está inserido. De um
modo geral, a gestão documental faz parte das necessidades cotidiana ou legal das empresas, com isso
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os empresários estão sentindo a necessidade premente de possuírem sua documentação organizada e
preparada pra eventuais fiscalizações internas e externas.
Conclusão
Com base no estudo o tema realizado conclui-se que a origem do termo Gestão de Documentos
(records management) remonta aos Estados Unidos e alguns países anglo-saxônicos. O contexto de
produção e acumulação de grande massa documental ao final da Segunda Guerra Mundial destacou a
premência da racionalização desse volume expressivo de documentos, sob forte influência da
Administração Científica, para fins do alcance de melhorias nos processos administrativos por meio
do controle da documentação produzida e dos períodos destinados à sua guarda ou descarte, a história
dos arquivos remete sua origem à criação da escrita, em civilizações socialmente organizadas e, mais
tarde, ao apoio e sustentação das atividades do Estado, atrelando sua conservação e manutenção
àqueles dotados de poder e influência para tal.
Ao longo dos séculos, porém, a compreensão sobre as finalidades dos arquivos passou por
consideráveis alterações, culminando em um reconhecimento teórico que destaca a sua relevância
pública e o reposiciona como instrumento de controle e preservação dos dados produzidos e
recebidos, e de democratização do acesso às informações.
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Bibliografia
CÔRTES, Maria Regina Persechini Armond. (1996). Arquivo Público e Informação: acesso à
informação nos arquivos públicos estaduais do Brasil. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da
UFMG.
JARDIM, José Maria. (2014). A implantação da lei de acesso à informação pública e a gestão da
informação arquivística governamental. Rio de Janeiro: Linc em Revista
PEREIRA, Paulo. (2011). Funcionário público: titularidade passiva nos crimes contra a
administração pública – Equiparação, para fins penais, de servidores das autarquias. Justita, São
Paulo.
REIS, Erlon. (2015). Gestão de documentos: A importância dos seus aspectos legais no Brasil. UFF
Departamento de ciências humanas. Niterói
RODRIGUES, Ana Célia. (2002). Tipologia Documental como parâmetro para gestão de
documentos de arquivo: um manual para o Município de Campo Belo (MG). São Paulo:
Departamento de História. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São
Paulo.
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SANTOS, Silvana Aparecida Silva dos. (2018). Arquivos Universitários: a gestão eficaz e a
preservação digital. Um estudo dos sistemas acadêmicos e de recursos humanos da Universidade
Federal de Minas Gerais-UFMG / Silvana Aparecida Silva dos Santos. – Belo Horizonte
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