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Proteínas e aminoácidos

• Digestão
• Absorção
• Metabolismo

Disciplina de Bioquímica

Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes


Proteínas Proteínas
da dieta Proteínasendógenas
endógenas

Síntese de
aminoácidos não
essenciais Compostos Nitrogenados
não-protéicos
AMINOÁCIDOS (Nucleotídeos, hormônios, creatina,
óxido nítrico, neurotransmissores)

Cadeia
Carbonada
Energia
Grupo
Amino Derivados não
Síntese de Nitrogenados
(Glicose, corpos cetônicos,
Uréia Aminoácidos ácidos graxos, glicogênio, lipídeos)
endógenos
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS DA DIETA
por enzimas proteolíticas do trato
gastrointestinal

PROTEÍNAS DA DIETA
(estômago)

SECREÇÃO DE GASTRINA
(mucosa gástrica)

SECREÇÃO DE HCl +
PEPSINOGÊNIO

H+
PEPSINOGÊNIO PEPSINA
(zimogênio = (enzima ativa)
pró-enzima =
enzima inativa)

Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe


COLICISTOQUININA
POLIPEPTÍDEOS E AMINOÁCIDOS (secreção de enteropeptidase intestinal +
(intestino delgado superior) zimogênios pancreáticas)

SECRETINA
(secreção de bicarbonato +
Aminopeptidases intestinais)

Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe


PROTEÍNAS Enterócito (absorção)
DA DIETA
Aminoácidos

Digestão Dipeptídeos Dipeptidases


(estômago Tripeptídeos aminoácidos
tripeptidases
e intestino)

Aminoácidos
(capilares)
ABSORÇÃO DE AMINOÁCIDOS

Sistemas de transporte para absorção de aminoácidos


SISTEMA SÓDIO ESPECIFICIDADE EXPRESSÃO
TECIDUAL
A Sim AA pequenos (Ala, Vários
Ser, Gln)
ASC Sim AA pequenos (Ala, Vários
Ser, Cys)
N Sim Gln, Asn, His Fígado
L Não AA ramificados e Vários
aromáticos
B Sim AA básicos Intestino
ATB Sim AA na forma neutra Intestino e rins
X Sim AA aniônicos Intestino
IMINO sim Pro, Hypro, Gly intestino

Referência – Bioquímica - Marks


ATP

Estado alimentado – os aminoácidos liberados pela digestão das proteínas da


dieta vão pela veia porta hepática para o fígado, onde são utilizados para a síntese
de proteínas ou liberados no sangue para serem convertidos em proteínas em
outros tecidos. O excesso de aminoácidos é convertido em glicose (armazenados
como glicogênio hepático ou utilizada para manter a glicemia) ou triglicerídeos
(transportados pela VLDL para o tecido adiposo). Referência – Bioquímica - Marks
Dieta normal – 60 a 100g de proteínas – aminoácidos utilizados para síntese proteica
ATP

JEJUM – aminoácidos (aa) liberados das proteínas


musculares entram diretamente no sangue ou são
oxidados para produção de energia para o próprio
músculo. Alanina e glutamina = formas de transporte ATP

do nitrogênio (N) dos aa oxidados. No fígado, o N é


convertido em uréia e os carbonos dos aa são
convetidos em glicose, corpos cetônicos e energia.
RBC = células vermelhas do sangue
1, 2 e 3 – principais vias metabólicas à
partir dos aminoácidos (aas) da dieta.
11 e 4ª – modificações iniciais dos aas
resultantes de degradação de proteínas
endógenas (11) ou decorrentes do
excesso de proteínas da dieta (4ª)
4b – destino metabólico do nitrogênio dos
aas (exceto se for utilizado para síntese de
aas endógenos não essenciais)
5, 6, 7, 8, 9, 10 – vias alternativas para o
esqueleto carbônico dos aas.

Referência – Bioquímica - Lehninger


DEGRADAÇÃO DE
AMINOÁCIDOS
(reações de
transaminação e
desaminação oxidativa)

a, b – vias metabólicas energéticas

Síntese de compostos de Reserva


b – ácidos graxos, triglicerídeos e
glicogênio – vias metabólicas não
demonstradas no esquema
Esqueleto
carbônico
Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe
Transaminação – transferência do grupo amino dos
aminoácidos para o α-cetoglutarato (aceptor), formando
glutamato e a cadeia carbônica do aminoácido é
convertida no α-cetoácido correspondente. A reação é
catalisada por enzimas aminotransferases
(transaminases), que têm como coenzima piridoxal-
fosfato, derivado da vitamina B6. Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe
Desaminação oxidativa – o glutamato é desaminado, liberando
o grupo amino como amônia (íon NH4+ no pH fisiológico).
Reação catalisada por glutamato desidrogenase, enzima
mitocondrial que utiliza NAD+ ou NADP+ como coenzima.

Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe


Transporte da amônia (na forma não tóxica) dos tecidos para o fígado

* **

ATP

BCAA – aminoácidos de cadeia ramificada =


valina, leucina, isoleucina – comumente
oxidados no tecido muscular esquelético
Bioquímica Ilustrada - Champe
Esqueleto carbônico

Toxidez da amônia – decorrente da


utilização do glutamato para formar
glutamina – diminuindo a disponibilidade
de glutamato para o ciclo de krebs.

Referência – Bioquímica Ilustrada - Champe


Destino do esqueleto carbônico em jejum

Alimentado
excesso de aminoácidos
Glicose glicogênio
Acetil-CoA ácidos graxos

Referência – Bioquímica - Lehninger


Ciclo da uréia – Detoxicação da amônia
Ciclo da uréia – parte 1

Referência – Bioquímica - Lehninger


Ciclo da uréia – Parte 2

Referência – Bioquímica - Lehninger


Referência – Bioquímica - Baynes

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