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CHOQUES

1 Professor Msc. Alex Galvão


CHOQUES

Neste módulo você irá revisar o


que há de mais importante para o
tema CHOQUES em todas as
modalidades.

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CHOQUES - Conceito
Condição fisiopatológica caracterizada
clinicamente por hipoperfusão tissular
severa ou ainda insuficiência circulatória
generalizada com lesão tecidual grave;
 Associa-se a pressão arterial
sistólica menor que 90 mmhg ou
ainda sistólica menor que 30
mmhg do basal conhecido,
levando a Rebaixamento do
Nível de Consciência - RNC.
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COMPENSAÇÃO DO CHOQUE
O Sistema Nervoso Simpático – SNS vai atuar para
compensar o choque:
O SNS libera adrenalina causando aumento da
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA-RVP;
Assim há vasoconstricção periférica importante;
Isso vai elevar a Pressão Arterial – PA;
Aumenta a frequência cardíaca e respiratória;
Causa palidez cutãnea e cianose de extremidades;
Pele apresenta-se fria e pegajosa;
Provoca oligúria, diurese reduzida.
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TIPOS DE CHOQUES
CARDIOGÊNICO

HIPOVOLÊMICO

OBSTRUTIVO

ADRENAL

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Agora vamos estudar 1 por 1...

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CHOQUES CARDIOGÊNICO - CC

ocorre quando a capacidade do coração em


bombear o sangue está comprometida, não
suprindo a necessidade desejada pelo
organismo. Há a falência da “bomba
cardíaca”.

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CHOQUES CARDIOGÊNICO - CC
Infarto Agudo do Miocárdio – IAM e Insuficiência
Cardíaca Congestiva – ICC são as principais causas
de Choque Cardiogênico;
Hipoxemia, acidose e hipoglicemia também são
fatores que contribuem para o CC;
A fase de Compensação do Choque se dá por
completo aqui por meio do SNS;
Dobutamina é a droga de escolha para reversão do
CC por ICC;
Nitroglicerina já está mais adequada para
compensação do CC por IAM.
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CHOQUES HIPOVOLÊMICO
Se dá por uma diminuição severa de líquido
intravascular, o que leva a hipoperfusão de órgãos
e tecidos e hipotensão;
Politraumatismo é a principal causa hemorrágica;
Há também as causas não-hemorrágicas:
queimaduras, diarréias, vômitos, deslocamento
de líquidos como na ascite;
Também se aplica a fase de
Compensação do Choque por
completo por meio do SNS.
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CHOQUES HIPOVOLÊMICO
 Reposição volêmica deve ser feita o mais precoce possível
com cristalóides endovenoso-EV;
 Utiliza-se a via Intraóssea-IO nos casos de
impossibilidades da via EV;
 Nos politraumatismos graves Sangue O negativo (O-)
deve ser implementado para recuperar o volume
intravascular e melhorar a perfusão além da PA;
 As drogas vasoativas Dopamina e Noradrenalina são as
eletivas nesses casos;
 A posição de trendelemburg deve ser adotada (exceto se
politrauma – supina ou dorsal ou ainda reta/horizontal);
 Seguir o protocolo do ABCDE para traumas.
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CHOQUES OBSTRUTIVO
 Ocasionado por compressão ou obstrução do sistema
circulatório nos grandes vasos;
 Tamponamento Cardíaco evidenciado pela Tríade de
Back (Hipotensão, Abafamento de Bulhas Cardíacas e
Turgência/Distensão Julgular) e;
 Pneumotórax Hipertensivo evidenciado por desvio
de traquéia contralateral, hipoxemia abrupta vista na
oximetria de pulso, asculta pulmonar abolida e
hipertimpanismo ipsilateral (do mesmo lado), além
de taquicardia, são as duas principais causas deste
choque;
 TEP (Trombo Embolismo Pulmonar) também está
entre causas de Choque Obstrutivo;
 Posição de fowler recomendada.
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CHOQUES OBSTRUTIVO

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CHOQUES ADRENAL
Devido a problema na produção dos hormônios
cortisol e/ou a aldosterona, pela insuficiência
adrenal aguda ocasionado principalmente pelos
politraumatismos.
Assim não há um bom
funcionamento do sistema renina-
angiotensina, levando a
vasodilatação, hipotensão e má
perfusão dos órgãos e tecidos,
hipoperfusão tissular.
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CHOQUES ADRENAL

Reposição volêmica com cristalóides


e administração de Corticóides
ambos venosos incluem o tratamento
para este choque.

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CHOQUES PIROGÊNICO
o organismo apresenta quando é invadido por
endotoxinas (microorganisnmos como as
bactérias). Caracteriza-se por respostas agudas
como febre/hipertermia, calafrios, tremores,
cefaléia, hipotensão, pode ocorrer por
contaminação de soros, diálise, acessos venosos
ou sondas vesicais de demora.

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CHOQUES PIROGÊNICO

Administrar antitérmico, hidratação


venosa vigorosa, oxigenoterapia, elevar
cabeceira do leito para fowler, uso de
corticóides venosos e antibioticoterapia
são condutas adequadas para este
choque;
Caso a reação seja devido contaminação
do acesso venoso, remover e providenciar
um novo.
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CHOQUES

Vamos agora estudar o...

DISTRIBUTIVO
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CHOQUES DISTRIBUTIVO
Ocorre quando o contingente sanguíneo
acumula-se na periferia circulatória o que
leva a VASODILATAÇÃO periférica e isso
por sua vez resulta em má distribuição
sanguínea, má perfusão de órgãos e
tecidos sequenciando em choque
circulatório, distributivo ou vasogênico.

TIPOS A SEGUIR...
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CHOQUES

SÉPTICO

NEROGÊNICO

ANAFILÁTICO

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CHOQUES SÉPTICO

Originado por uma Síndrome da Resposta


Inflamatória Sistêmica – SIRS (localizada)
que evolui para SEPSE (infecção
generalizada) e assim distribui-se levando
a má perfusão, queda abrupta de Pressão
Arterial e choque;
Está entre os maiores índices de
mortalidade das UTIs.

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CHOQUES SÉPTICO
Coletar culturas (Hemocultura pareada,
urocultura e se possível secreção traqueal) são
passos primários ao melhor tratamento;
Iniciar Antibioticoterapia de largo espectro na
primeira hora;
Fazer reposição volêmica com cristalóides e uso
drogas vasoativas (Dopamina ou Noradrenalina),
ambos para melhorar PA e perfusão;
Controlar temperatura com antitérmicos;
Posição de fowler é adequada.
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CHOQUES SÉPTICO
IMPORTANTE
No Choque séptico a fase inicial (1) é chamada
de HIPERDINÂMICA, fase em que há aumento da
produção de leucócitos (Leucocitose), febre
(≥37,8◦C) e taquicardia;
É seguida pela HIPODINÂMICA ou fase 2,
momento em que há baixa de leucócitos
(Leucopenia), hipotermia (≤35,6◦C), cianose de
extremidades.
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CHOQUES
NEUROGÊNICO
Principal causa por lesão de medula espinal ou
Trauma Crânio Encefálico grave – TCE, há
desequilíbrio entre o sistema nervoso
parassimpático e simpático, predominando o
parassimpático, que leva a vasodilatação
sistêmica;
 A ação PARASSINPÁTICA atua
fazendo acontecer bradicardia,
bradipnéia, pele quente e seca.
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CHOQUES ANAFILÁTICO
 Acontece devido a uma reação de Hipersensibilidade
aguda a um agente antígeno, levando a uma
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA), edemas
generalizados principalmente na glote;
 Administrar oxigenoterpia;
 Adrenalina ou Epinefrina são ótimas escolhas na
emergência, vias Inalatória, IM ou SC;
 Corticóides sistêmicos são bem utilizados, via EV;
 Manter cabeceira elevada;
 Deixar material de intubação em pronto atendimento.

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CHOQUES ANAFILÁTICO

Atentar para
produtos que
podem levar a
alergia sistêmica,
prevenção torna-se
aliado importante.

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RESUMINDO EM 3.2.1...

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QUADRO RESUMO DO CHQUE

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CHOQUES

RNC + PT/O SNS

CHOQUE
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DISTRIBUTIVO

TÔNUS VASOMOTOR – RVP

RNC + HP
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