Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docente:
Conceito de Currículo.................................................................................................................4
Tipos de Currículo......................................................................................................................4
3. Plano de Aula..........................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
ii
Introdução
O presente trabalho subordina-se a cadeira de Didáctica de Português III e tem como foco
responder um leque de questões. O trabalho tem como objectivos geral responder as questões
propostas perguntas, . E temos objectivos específicos que se resumem nos seguintes:
Conceituar Currículo; Explicar a essência do ZDP e suas características; Apresentar um plano
de aula de textos expositivo-explicativo.
3
Conceito de Currículo
Conforme PACHECO (2007) citado por PEREIRA (2014:17), o termo currículo vem do latim
curriculum que significa lugar onde se corre ou corrida, derivado do verbo currere que quer
dizer percurso a ser seguido ou carreira. Neste sentido, o significado de currículo refere-se “a
um curso a ser seguido, a um conteúdo a ser estudado”.
Reflecte, assim, “uma sequência de conteúdos definidos socialmente, com base em sequências
definidas para o processo de aprendizagem”.
O currículo é constituído por elemento nuclear do processo pedagógico, pois é ele que
viabiliza o processo de ensino e aprendizagem onde são trabalhados o que devo ensinar, para
que ensinar, como ensinar. O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior a
escola é a educação entre os conhecimentos herdados e a aprendizagem dos alunos.
Tipos de Currículo
Conforme Jesus (s/d) citado por Pereira (2014) diz que estudos realizados a respeito do
currículo a partir das décadas de 1960-70 salientam que existem vários níveis de Currículo,
sendo que tais níveis “servem para fazer a distinção de quanto o aluno aprendeu ou deixou de
aprender” (p. 19).
Currículo Formal
Tendo em mente que o “currículo formal refere-se aquele que é estabelecido pelos sistemas de
ensino ou instituição educacional” (Libâneo citado por Medeiros et al, s/d). percebe-se que as
variações do currículo se mostram nas instituições sendo influenciada de diversas formas, pois
será a consequência das muitas intenções de cada administração.
4
Desta maneira compreende-se o currículo como a estrutura do conhecimento académico.
Desse modo a estrutura curricular faz-se fundamental porque com o aparecimento do ensino
em massa necessitou-se de uma organização estável do conhecimento que seria repassado aos
educandos (Medeiros et al., s/d).
De acordo com Libâneo e Oliveira (2003) citado por Platt e Abrahão (s/d) o currículo
conceituado como "formal" e que pode ser chamado de "oficial" foi estabelecido pelo sistema
educacional, expresso em normas curriculares, desde seus objectivos até os conteúdos das
áreas ou disciplinas de estudo.
Referindo-se a Kelly citado por Camacho (2010) aponta que o currículo "formal" está
ordenado na mesma concepção do currículo oficial, isto é, são as finalidades, conteúdos e
tarefas apresentadas pela escola, sendo possível avaliá-los.
Currículo Real
Currículo real é o que passa a ser realidade no espaço escolar com docentes e alunos, a cada
momento em consequência de um projecto político pedagógico e dos propósitos de ensino ..
Neste contexto, o currículo real é “tanto o que sai das ideias e da prática dos professores, da
percepção e do uso que eles fazem do currículo formal, como o que fica na percepção dos
alunos”.
Ao discorrer sobre o currículo e a prática pedagógica Saviani (2008) citado por Pereira (2014)
comenta sobre a concepção do currículo e aponta que este é o resultado de uma construção
social, consistindo em uma selecção de elementos culturais da sociedade (p. 20).
5
No seu texto, a autora diz que uma forma de se compreender o currículo é defender sua
construção em sala de aula, com o desenrolar das tarefas educativas e conforme a
característica de alunos e docentes, atentando-se às necessidades que surgem a cada momento.
Para Saviani (2008), em tal visão não é possível que se elabore propostas curriculares
comuns, sendo justificável que haja um currículo para cada contexto, “um currículo para cada
região, um currículo para cada escola, quiçá, para cada classe”. A autora considera que há
duas posições extremas: a do currículo elaborado e a rejeição de um currículo comum, sendo
que a primeira limita-se apenas a nortear o que deve ser feito.
A partir de tais considerações é possível compreender o que constitui o currículo real, pois na
concepção de Saviani (2008), quando se elabora o currículo parece que se ignora que há uma
distância considerável entre o que é oficialmente prescrito e “o currículo real, na acção –
aquele que objectivamente acontece na escola”.
Currículo Oculto
O currículo oculto segundo Libâneo e Oliveira citado por Platt e Abrahão (s/d, p) é assim
chamado por não se mostrar de forma clara, pois ele “não é prescrito, não aparece no
planeamento, embora constitua importante factor de aprendizagem” ( p. 177).
O currículo oculto indica as práticas e mudanças educacionais que orientam e resultam nas
aprendizagens não explícitas e nem propostas pelos projectos educacionais. Podendo ainda ser
considerado como “a aquisição de valores, atitudes, processos de socialização e formação
moral”.
Dados estes factos, é necessário analisar com cuidado os processos educativos não
considerando como evidentes as estruturas, os métodos de ensino, os conteúdos dos
programas, as relações professor-aluno.
6
desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de
um adulto ou em colaboração com companheiros mais.
“A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram,
mas estão em processo de maturação, funções que amadurecerão mais cedo ou mais tarde,
mas que actualmente estão em estado embrionário” (Vygotsky, 1978).
Daí, o participante sabe que tem o apoio do mediador para fornecer pistas da situação-
problema e também sabe, que poderá contar com a colaboração dos colegas visando a
resolução em conjunto. Percebo que os processos de apreensão do conhecimento têm como
trilha as relações e as interacções dos sujeitos com o meio, com o contexto social e baseados
no apoio intelectual real e afectivo, ou seja, é por meio dos princípios integracionistas
7
(dialécticas externas de adaptação entre o organismo psicológico do indivíduo e seu contexto)
que o conhecimento floresce”
8
3. Plano de Aula
9
Expõe as questões para os Escuta e escreve o Caderno,
alunos; exercício; caneta,
Controle e -Resolve no seu caderno Trabalho quadro
10’ avaliação Exercícios: diário independente preto, giz
10
Conclusão
Currículo é o conjunto dos pressupostos da partida, das metas que se deseja alcançar e dos
passos que se dão para se alcançar, é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes,
outros que são consideradas importantes para serem trabalhados na escola, ano após, ano no
contexto escolar coexistem três tipos de currículo. Assim, na sequência será descrito três
faces do currículo: o formal, o real e o oculto. Currículo formal refere-se aquele que é
estabelecido pelos sistemas de ensino ou instituição educacional”
Currículo real é o que passa a ser realidade no espaço escolar com docentes e alunos, a cada
momento em consequência de um projecto político pedagógico e dos propósitos de ensino ..
Neste contexto, o currículo real é “tanto o que sai das ideias e da prática dos professores, da
percepção e do uso que eles fazem do currículo formal, como o que fica na percepção dos
alunos”. O currículo oculto indica as práticas e mudanças educacionais que orientam e
resultam nas aprendizagens não explícitas e nem propostas pelos projectos educacionais.
Podendo ainda ser considerado como “a aquisição de valores, atitudes, processos de
socialização e formação moral”.
A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram,
mas estão em processo de maturação, funções que amadurecerão mais cedo ou mais tarde,
mas que actualmente estão em estado embrionário
11
Bibliografia
Sacristán, J. G. (1997). O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª. ed. Porto Alegre:
Artmed.
Sacristán, J. G. (2000). O currículo: uma reflexão sobre a prática. (3ª ed.). Porto Alegre:
Artmed.
Silva, et al. (s/d). O Currículo Escolar e suas Múltiplas Funções. (1ª ed.). Rio de Janeiro.
12