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- Fisiopatologia
- fatores externos: tabagismo, sedentarismo, dieta rica em colesterol
- fatores fisiológicos: aumento da pressão arterial, diabetes, dislipidemia
- idade e sexo
- pessoas mais jovens tem uma maior chance de morrer ao infartar - tempo de
adaptação no local de obstrução é maior em pessoas mais velhas
- substâncias angioneogenicas são liberadas para promover a formação de
novos vasos para criar pontes e contornar a obstrução
- Artéria coronariana
- Levam oxigênio para o coração
- R1: vasos mais calibrosos
- R2: Vasos de resistência, geralmente estão fechadas e após demanda de oxigênio
que o coração vai ter elas se dilatam
- Demanda de oxigênio = Oferta de oxigênio
- Demanda: vem do coração - aumento do crono e inotropismo
- Oferta: relacionada a dilatação das coronárias - principalmente R2
- Processo arteriosclerótico proporciona uma dilatação continua de R2
- Quando há a demanda de oxigênio, a R2 já está na sua dilatação máxima,
então o tecido cardíaco começa a entra no processo de aerobiose (causa a
angina - dor no peito)
- demanda é maior que a oferta
- A dor acontece quando já há uma obstrução pronunciada das artérias -
50-70%
- Sintomatologia: angina ou equivalente isquêmico em idosos
- Infarto
- processo arteriosclerótico obstrui a artéria, fazendo com que a quantidade de
sangue que passa é menor, caso essa placa se rompa, é possível que haja
obstrução completa da artéria com a placa.
- o processo de rompimento leva a ativação dos fatores de coagulação que
pode ser responsável por fechar o vaso sanguíneo
- organismo entende que houve um rompimento da artéria
- Exercício físico e estresse
- leva a contração do musculo esquelético leva a um aumento da compressão
venosa, essa compressão aumenta retorno venoso que aumenta o débito
cardíaco que aumenta a frequência cardíaca
- aumento do tônus simpático leva ao aumento da frequência cardíaca que
aumenta a demanda de oxigênio
- pré carga: relacionada o retorno venoso
- pós carga: relacionada com a resistência vascular periférica
- Tipos de doenças coronarianas
- Angina estável
Paciente que toda vez realizar exercícios físicos vai sentir a angina de peito - dor
característica de dor no peito como pressão
- A dor no estômago é decorrente de uma inervação incomum, o mesmo nervo que
passa por esse órgão é o mesmo que passa pelo coração - Dores referidas
(acontece em órgãos que possuem a mesma inervação)
- Dor vai passar em menos de 15 minutos e a pessoa vai se recuperar desse
processo
- Geralmente antes da atividade física é necessário tomar nitrato - vasodilatador
- Angina instável
- Eventos adversos:
- Hipertensão pronunciada: descarga simpática reflexa que dispara o coração
- Uso o beta-bloqueador ajuda nesses quadros
- Causa tolerância: deve-se ficar 10-14h sem tomar nitrato nenhum
- B-bloqueadores
- O uso de B-adrenérgico diminui a frequência cardíaca e o uso de espironolactona
como protetor cardíaco - evita o remodelamento cardíaco.
- O uso do carvedilol - antagonista B1 e antagonista a1 = atua no coração e nos
vasos
- Diminuem cronotropismo e inotropismo
- Frequência cardíaca mais próxima de 60 bpm em repouso / 110-120 em exercício -
fazer exercício físico extenuante
- Morfina
- potencial de redução da dor, produzindo um efeito de redução de ansiedade que
por sua vez gera uma descarga simpática que aumenta a frequência cardíaca
- não há estudos que demonstram uma redução de mortalidade
- Ativa receptores opioides no sistema nervosos central diminuía liberação de
norepinefrina e epinefrina
- Possui um melhor perfil farmacocinético (faz efeito em 5 minutos, e permanece
em ação por 2 horas)
- AAS e clopidogrel
- Impedir a formação de coagulo caso a placa arteriosclerótica se rompa
- Aumento da oferta de oxigênio
- Em baixas doses: até 100 mg ou clopidogrel (em caso de alergia a AAS)
- Mecanismo de ação
- Rompimento leva a exposição da matriz subendotelial, essa exposição
começa a recrutar plaquetas - adesão e ativação - as plaquetas ativadas
liberam grânulos, como ADP e TRXA2. Isso aumenta o recrutamento das
plaquetas circulantes
- Ele se liga a receptores de tromboxano A2 que estão na membrana
plaquetária - ativando-as
- Fisiopatologia
- Retorno venoso: volume de sangue que retorna ao átrio do organismo por intermédio
das veias cavas a cada minuto
- Volume do RV varia o volume do coração
- Débito cardíaco: volume de sangue bombeando pelo ventrículo esquerdo pela aorta a
cada minuto
- Quanto maior, maior a perfusão sanguínea e maior o aporte de oxigênio
- Em um coração hemodinamicamente compensado, as taxas de retorno venoso
devem ser coincidentes comas taxas de débito cardíaco por minuto, independente
do momento metabólico do indivíduo.
- aumento do retorno venoso aumenta o debito cardíaco e como consequência, há
um aumento da frequência (cronotropismo positivo) e aumento da força de
contração (inotropismo positivo)
- Pré carga: pressões de enchimento dos ventrículos no final da diástole - pressão
diastólica final no ventrículo esquerdo
- Maior o retorno venoso, maior a pré carga
- Mecanismos de Frank-starling
- Tem o perfil de compressão das fibras de miosina e actina
- Quando as fibras de miosina-actina interagem mais há um aumento da força de
contração - quando ocorre a dilatação
- Aumento do inotropismo e aumento do cronotropismo
- aumento do retorno venoso propicia um aumento dessa interação
- Pós-carga
- Resistência a saída do sangue - depende diretamente da resistência vascular
periférica
- O aumento do débito cardíaco fica deficiente quando há um aumento da pós-
carga (da resistência vascular - arterial - periférica
- Resistência vascular periférica: resistência promovida pela rede arterial ao fluxo
sanguíneo vascular
- Quando menor o calibre da rede arterial, maior a resistência e maior a força
necessária para bombear o sangue através da aorta e maior a pós carga
- Hipertrofia ventricular
- Coração faz força para bombear sangue em meio a uma resistência
- Coração está bombeando o sangue com uma pós carga elevada
- Volume de sangue que cabe dentro do ventrículo esquerdo diminui,
gerando um acumulo de sangue no pulmão
- Falta de ar, dispneia, fadiga
- Coração fica menos elástico - mecanismo frankin starling fica deficiente
- Insuficiência cardíaca
- Retorno venoso é diferente do débito cardíaco
- Termodinamicamente instável
- IECA:
- Inibe enzima conversora de angiotensina
- Retarda o declínio da função renal
- Pode causar lesão renal aguda
- monitorização da função renal - TFG
- Primeira escolha para pessoas diagnosticadas na fase 1
- Segunda escolha após 2° classe
- Angioedema: pode ser trocados pelos BRA
- Terceira escolha após 2° classe
- O BRA pode ser usado quando a tosse incomoda o paciente
- Monitorar o potássio sérico - acima de 5,5
- Troca por sarcubitril+valsartana
- Precisa de um período de limpeza para que o IECA seja totalmente retirado do corpo -
36h
- Risco de Angioedema
- BRA
- Bloqueador de receptor de angiotensina II tipo AT1
- Se apresenta tosse utilizando o IECA
- Sacubitril e valsartana
- Possui no componente especializado
- A partir da classe 2 é o medicamento de escolha
- Valsartana: Bloqueador de receptor de angiotensina II - AT1 (BRA)
- Sacubitril: é um inibidor de neprilisina
- Neprilisina é uma enzima que quebra o peptídeo natriurético em peptídeos proteicos
inativos
- aumento da meia vida dos peptídeos
- NT-proBNP não é um substrato da neprilisina - pode ser monitorado
- BNP vai está alto no exame clínico - inibição da enzima que quebraria ele, então não
pode ser monitorado
- Ainda está sob patente (Entresto)
- Mais caro - pode ser conseguido pelo componente especializado, mas apenas para
insuficiência cardíaca irresponsiva
- Não usar se histórico de angioedema
- Beta-bloqueadores
- Únicos que reduzem morte são os Bisoprolol, carvedilol e metoprolol
- Carvedilol: é vasodilatador e antioxidante (antagonista a2) - não é seletivo
- Terminologias
- Disfunção renal: doença que pode ser causada por uso de medicamentos, como
também em decorrência de doenças
- desequilíbrio, alteração fisiopatológica da função renal, pode ser aguda: instalado
de forma abrupta, podendo ocorrem em paciente hígido (saudável) ou em
decorrência da agudização de um problema crônico, ela pode se estabilizar e de
tempos em tempos sofrer uma agudização
- Epidemiologia
- Prevalência da LRA (lesão renal aguda)
- pacientes em UTI apresentam maior prevalência: exposição a medicamentos
(Polifarmácia), agudização de doença crônica, processo infeccioso, insuficiência
cardíaca grave e outros problemas cardiorrespiratórios
- Possui uma sobrecarga que vai comprometer a função renal
- Extremamente frequente em pacientes de UTI
- Doenças renal crônica
- perfil de acumulação de casos - prevalência crescente
- aumento progressivo: aumento da demanda do sistema de saúde para
hemodiálise
- atenção primária em ações preventivas é deficiente - diagnósticos de doenças
quando a pessoas já está mais debilitada - prevenção secundária: evitar que a
pessoas piore o quadro
- Envelhecimento progressivo da população - inversão da pirâmide etária
- Doença renal crônica (DRC)
- Lesão renal de perda progressiva irreversível da funções dos rins - glomerular, tubular e
endócrina - até um estágio terminal de insuficiência renal crônica nos quais os rins não
conseguem manter mais a homeostasia do organismo
- Deficiência em:
- dificuldades de depuração das excretas nitrogenadas
- regulação da volemia e pressão arterial
- equilíbrio eletrolítico
- equilíbrio ácido-base
- produção de hormônios - eritropoietina, por exemplos
- Ativação da vitamina D - sistema ósseos e musculo esquelético (metabolismo de
calcio, fosforo e vitamina D)
- metabolismo da insulina
- É considerada
- frequente
- Grave
- Prevenível: controle da etiologia pode impedir que ocorra
- Tratável
- Problema de saúde publica
- Alto risco de mobi-motalidade
- Etiologia
- Hipertensão arterial sistêmica
- diabetes mellitus
- Estenose da artéria renal - quem supri os rins
- Doenças autoimunes - lúpus eritematoso sistémico
- anticorpos formam imano complexos que precipitam e atrapalham a função renal
- Glomerulonefrites
- Distúrbios urológicos
- congênitos com alterações morfológicas ou funcionais
- Definição
- Tratamento
- saber a causa e atuar na causa
- Tratamentos específicos - causa
- Controle de volume, eletrólitos, acidose/alcalose e nutrição
- Evitar expansão excessiva de volume - edema pulmonar
- Interferência na farmacoterapia
- Cirrose
- fibrose do parênquima hepático com restrição do fluxo hepático e hipertensão portal
- apresenta uma vasodilatação devido a ativação do sistema renina angiotensina
- Alteração da função da síntese hepática que se manifesta na forma e ascite e outras
complicações clinicas
- Etiologias
- alcoólica
- vírus C da hepatite
- Hepatite autoimune - fatores virais e imunológicos
- desordens metabólicas - doença de Wilson
- deficiência no metabolismo de cobre - abordagem é uso de um quelante de
cobre - penincilamina
- alterações vasculares
- Comandite esclerosante
- Atresia biliar
- Doenças hepática gordurosas não alcoólicas
- Complicações
- hipertensão portal - por causa do sistema renina angiotensina aldosterona
- varizes esofagianas
- encefalopatia hepática
- Síndrome hepática renal
- Abordagem terapêutica
- Terapia diurética - alteração do sistema renina- angiotensina
- Espironolactona: diminuir aldosteronismos plasmático na cirroses
- diurético poupador de potássio: possível hiperpotassemia
- doses 100-400
- Ginecomastia em homens
- Amilorida e triantereno = somente por manipulação (no brasil é
associada a outros medicamentos)
- Ascite refratária
- paracentese: mobilização de líquidos a parti da ingestão de uma substancia com
características coloides que vai altera a pressão oncótica e permitir a retirada do
liquido que estava dentro da cavidade sem causar alterações hemodinâmica
- albumina (20%) reduz disfunção circulatória induzida pela paracentese, devido a
expansão do volume sanguíneo, aumento do debito cardíaco, supressão da renina
e norepinefrina
- não causa alterações hemodinâmicas
- baixa efetividade de poligenia, dextrano, amido e hidroxietileno
- Coloides também são chamados de expansões plasmáticos
- Varizes esofagiana
- Outra condição que induz: complicações hepáticas da esquistossomose
mansoni
- Vitamina K - falta de evidências
- terlipressina - análogo de vasopressina (atividade vasoconstritora)
- octreotida - análogo de media vida longa da somatostatina
- vasoconstritor, reduz o fluxo sanguíneo colateral e portal por constrição de
vasos esplênicos
- Abordagens
- escleroterapia: procedimento que o endoscopista faz
- Oleato de monoetanolamina tem capacidade esclerosante de
interromper as varizes
- Adesão tecidual: Cianoacrilato em casos graves
- Oclusão mecânica: balão tamponado, especifico, - raro usar atualmente
- Fisiopatologia
- Sistema de inervação
- Nodo sinoatrial: marcapasso natural, a partir dele é gerado o impulso elétrico que traz o
automatismo de batimento dos coração
- Percorre toda a musculatura cardíaca para ativar as fibras musculares
- Problemas: precisa de substituição por marca-passo artificial
- Vias intermodais: passam pelo nodo atrioventricular e pelo feixe atrioventricular até chegar nos
feixes direito e esquerdo das fibras de purkingen
- Fibras de purkingen: presentes no ápice cardíaco
- Pulso elétrico: fibra muscular contrai ai enche os ventrículos
- Curso temporal do potencial ação não é idêntico em todas as regiões
- Eletrocardiograma: mostra o resultado visual da somatória de todos os potenciais de ação -
derivação eletrocardiográfica
- Eletrocardiograma
- Pontos P, q, r, s e T
- P: Despolarização do átrio
- Q, R e S: depolarização do ventrículo
- T: Repolarização de ventrículo
- Hiperexcitabilidade
- Taquicardia: mantem o ritmo, mas aumenta a frequência
- Fibrilação: altera o ritmo
- Supraventricular
- ventricular
- Extrassístole: impulso que acontecem mesmo sem estimulo - pode não ter significado clínico
- Bloqueio
- De ramo: ramo direito ou esquerdo - quando um para o outro pode compensar, reserva
biológica capaz de resolver alguns problemas
- Atrioventricular
- 3 grau: paciente vai ter indicação para colocação de marcapasso artificial
- Síndrome: componente genético com padrão físico semelhante - coração costuma a ser mais
alongado
- Principais arritmias
- Bradiarritmias
- Diminuição da frequência cardíaca e do ritmo
- bradicardia sinusal após Infarto do Miocárdio
- Taquiarritmias
- Aumento da frequência de do ritmo
- Flutter e Fibrilação atrial - são condições frequentes na população idosa e que são fatores de
riscos para AVC (doença tromboembólica grave - risco de morte e incapacidade física e
cognitiva)
- É pró-trombótica
- Taquicardia supraventricular paroxística: algo intermitente
- Coagulo pode ter uma dimensão maior onde o AVC tem complicações piores
- Exame de 24 horas para detectar
- Não farmacológicas
- Marcapasso artificial: tem uma bateria que precisa ser trocada de tempos e tempos
Antiarrítmicos
- Substancias capazes de prevenir ou rever arritmias cardíacas
- Atuam diretamente nas células cardíacas, interferindo com a ação dos neutransmissores ou modificando
suas propriedades elétricas de modo a corrigir alterações de automatismo e condutibilidade
- Nervo vago: diminui frequência
- Descarga simpática: aumenta a frequência
- Classe I: Bloqueadores dos canais de Sódio - estabilizadores de membrana
- + Aumenta, - Diminui
- São complicados de monitorização
- A: disopiramida, procainamida, quinidina (++) -↑QRS, ↑QT
- Tromboembolismo
- descontrolado a ponto de induzir eventos trombo patológicos (condição clinica grave
que pode levar a morte)
- População está envelhecendo e há muitas comorbidades que favorecem a
- Mecanismo de ação
- HNF: se liga a antitrombina aumentando a sua afinidade pela molécula de
trombina (inativação da trombina ocorre mais rápido) - forma complexo
pernário
- pode captar fatores X
- HBPM: age predominantemente sobre o fator Xa
- Não possui extensão de molécula
- CAT
- Questionar os momentos dia onde o desconforto é mais intenso
- Risco de exacerbação
- A partir do histórico de exacerbação - alguns pacientes que tem mais risco de exacerbação
acabam se beneficiando de uma farmacoterapia mais rigorosa ao longo do tempo
- Classificação
- Grupo A
- Qualquer broncodilatador - porém necessita de acompanhamento para avaliar
- Grupo B
- LAMA + LABA (terapia dupla)
- reavaliação mais frequente para averiguar se a combinação de broncodilatadores está sendo
adequado
- Grupo E
- uso de corticoesteroide inalatório - as vezes
- Pode aumentar o risco de exacerbação - não faz com que o desconforto respiratório
diminua (por isso é usado apenas no grupo E)
- Observar o agravamento de infecções
- Favorece o uso: retarda a progressão da doença
- Frequencia de pneumonia e mycobacterium: risco supera o beneficio
- Farmacêutico:
- Importância em orientar o paciente sobre o uso correto do medicamento - Administração
- Sepse
- É uma emergência
- primeira causa de morte em pacientes hospitalares e primeira causa de readmissão
- Mortalidade está relacionada com atraso no tratamento
- Qualquer infecção pode evoluir para sepse
- Podem induzir a uma resposta imune sistémica desregulada
- infecções virais, fungos, protozoários, bactérias
- pulmonar, abdominal e trato urinário
- Grupo de risco
- paciente com doenças crônicas de pulmão, fígado e coração
- pessoas sem baço - imunologia fica comprometida
- imunossuprimidos
- crianças menores de 1 ano
- adultos com mais de 60
- Sintomas
- sensação de confusão e fala arrastada
- extremos tremores, dor musculares e febre
- Passar o sia sem uriniar ou com falta de ar
- sensação de morte eminente
- equimose
- Características
- Síndrome da infecção inflamatória sistémica
- processo infecioso que desencadeia uma resposta imune exagerada que leva a
alterações cardíacas - vasodilatação sistémica, aumento da permeabilidade capilar,
redução da pressão arterial, hipovolemia e absoluta e depressão miocárdica -
diminuição do aporte de oxigênio
- edema intersticial (extravasamento do liquido), edema pulmonar, fluxo sanguíneo
turbulento (composição modifica), choque das células sanguíneas com a parede
dos capilares leva a coagulações intravasculares - formação de trombos
intravasculares
- células do tecido não tem acesso a sangue oxigenado - apoptose
- Citocinas podem induzir a febre
- Alteração de frequência respiratória e modificações em exames
- Triagem para pacientes com suspeita de sepse
- paciente apresenta dois critérios de SIRS e/ou uma disfunção orgânica
- SIRS
- Temperatura central > 38,8 ou <36°C ou equivalente em termos de temp.
axilar
- Frequência cardíaca >90 bpm
- Frequência respiratória >20 rpm ou PaCO2 < 32 mmHg
- Leucócitos totais > 12000/mm3 ou < 4.000/mm3 ou presença de >10% de
formas jovens - desvio a esquerda
- Disfunção orgânica
- Hipotensão PAS <90 mmHg
- Sonolência, confusão, agitação ou coma
- SatO2 <90%, necessidade de O2 ou dispneia
- Diurese <0,5 mL/kg/Hr
- Exames laboratoriais
- Creatinina - função renal >2.0 mg/dL
- lactato - baixa oferta de oxigênio (acima do fator de referência)
- medida de hipoperfusão: metabolismo anaeróbio
- Parâmetro para saber se as intervenções estão surtindo efeito
- Acompanhamento
- Diário
- Descalonamento ou escalonamento de Antibacteriano
- Retirar ATM se não confirmar infecção bacteriana (uso racional de
antimicrobianos)
- Em pediatria
- cobertura para HSV - aciclovir
- cobertura para L. monocytogenes - Ex. ampicilina
- Comumente causa meningite em neonatos
- Cobrir doenças crônicas e microrganismos resistentes
- Sepse por fungos
- Risco: aqueles que tiveram nutrição parenteral total, recente exposição a antibióticos de
amplo espectro , perfuração de víscera abdominal, imunossupressão, ou quando há
suspeita clínica de infecção fúngica
- Adição de Equinocandinas ou anfotericina B lipossomal. Azóis são considerados
adequados para pacientes hemodinamicamente estáveis
- Vasopressores
- Meta de pressão arterial = 65 mmHg
- uso em choque séptico
- Mais crítico que sepse: disfunção celular - danos ao órgãos e morte
- mais associado a bactérias G-
- presença de parede de lipopolissacarídeo - induz a resposta imune de
maneira mais intensa - maior probabilidade de gerar respostas irregulares
- Resposta insuficiente a fluidoterapia
- vasopressores: agentes que aumentam a resistência vascular sistêmica e a pressão
arterial (reverter caso de hipotensão)
- Norepinefrina (primeira linha de tratamento)
- Introdução
- Hiperglicemia em pacientes hospitalizados; glicemia >140 mg por dL
- Geralmente é feita uma aferição no leito em sangue venoso (POC - point of care)
- critérios para diagnóstico do DM
- glicemia de jejum > 126 mg
- glicemia aleatória > 200 mg por DL
- Hemoglobina glicada >6,5%
- Dm em pacientes hospitalizados
- 20-50% dos pacientes desconhecem a DM - diagnóstico pode ocorrer no hospital
- Dm é uma condição que leva a hospitalização (aumento do risco)
- Causas de hiperglicemia
- DM devidamente diagnosticada
- DM não diagnosticado
- tem os sinais e sintomas característicos mas ainda não possui o diagnóstico
- hiperglicemia relacionada à hospitalização - associada ao estresse
- transitória: ocorre somente durante a hospitalização
- Outras causas
- Doença grave
- estresse durante hospitalização
- imobilidade
- desidratação
- nutrição enteral e parenteral
- descompensação de DM1 e DM2
- Iatrogenia (uso de hiperglicemiantes, interrupção do uso de antidiabéticos)
- Alterações hormonais
- Aumento da glicemia
- individuo apresenta uma infecção, inflamações podem levar a um aumento de
epinefrina, GH, citocina que podem aumentar a lipólise que aumenta a liberação
de ácidos graxos e glicerol que vão aumentar a produção de glicose -
gliconeogênese - pelo fígado, a liberação de aminoácidos e lactato pode auxiliar na
produção de glicose pelo fígado
- hormônios hiperglicemiantes diminuem a captação de glicose pelos tecidos
contribui para elevação da glicemia
- intervenções hospitalares também podem contribuir: nutrição enteral, nutrição
parenteral, glicose, FAIEs, Aminas vasoativas, redução de atividade
- Disfunções
- disfunção imune
- diminuição da função leucocitária
- diminuição da fagocitose
- dificuldade de cura de feridas
- Efeitos hemodinâmicos
- diurese osmótica
- desidratação
- hipovolemia - pode levar a hipotensão e taquicardia reflexa
- perda de eletrólito]s
- hipoperfusão tecidual
- Outros efeitos
- estado de hipercoagulabilidade
- estresse oxidativo
- disfunção endotelial
- Contribui para
- tromboembolismo, sepse, falência múltipla de órgãos, morte
- Exemplo
- 11:40 = 280 mg por dL
- 13:40 = 250 mg por dL
- Diferença: diminuição de 30 mg em 1h
- manter a infusão:
- Diminuição abrupta da glicemia
- risco de hipoglicemia e ela não deve ser diminuída de forma abrupta (risco de
evento tromboembólico, redução de função renal) - deve acontecer de forma
gradual
- Trocar a bolsa de insulina a cada 24h não apresenta risco para o paciente (não houve
diferença entre trocar a cada 24h e trocar de 6 em 6)
- Transição de insulina endovenosa para subcutânea
- Indicações de segurança
- Glicemia estável (<180 mg por dL) por pelo menos 4-6h
- concentrações normais de íons e resolução da acidose em pacientes CAD
- Classificação de hipoglicemia
- Nível 1: glicemia < 79 mg por dL
- Nível 2: glicemia <54 mg por dL sem comprometimento cognitivo
- Nível 3: glicemia <54 mg por dL com comprometimento cognitivo e necessidade de
ajuda externa para recuperação
- Idoso: sistema nervoso autônomo não reage da mesma forma em situações de
hipoglicemia
- Diagnóstico
- Sinais e sintomas característicos, mas inespecíficos
- limiar e sinais e sintomas variam entre pacientes
- muitos episódios não são reconhecidos
- Tríada de Whipple
- Sinais e sintomas de hipoglicemia: tremores, taquicardia, sudorese
- Glicemia reduzida
- Resolução dos sinais e sintomas após elevação da glicemia
- Sinais e sintomas
- Autonômicos
- ativação simpática tem como objetivo primário aumentar a glicogenólise e
gliconeogênese no fígado - interação com receptor B2
- Diaforese, tremores, fome, palidez, taquicardia, ansiedade, irritabilidade
- servem de alerta
- Neuroglicopênicos
- Confusão, vertigem, fala arrastada, incoordenação, comportamento alterado,
irracional, convulsões, inconsciência, reatividade pupilar reduzida
- Mal estar geral
- Cefaleia e náusea
- Impacto no prognóstico
- Hipoglicemia: ativação autonômica simpato-adrenal
- risco em pacientes: idosos, doenças cardiovasculares
- pode precipitar um infarto, um evento isquêmico
- Pode levar a: arritmias cardíacas, fibrilação atrial, aumento do risco de evento
tromboembólico
- Comprometimento cognitivo, convulsões, hemiparesia, edema, lesão cerebral, coma
- reduz a excitabilidade neuronal como um todo: pode levar a uma parada
respiratória
- Maior tempo de internação e mortalidade
- Causas da hipoglicemia em paciente hospitalizado
- erro na leitura da prescrição
- Confusão com denominação do medicamento
- regular x NPH
- Erros de transcrição e administração
- Uso incorreto de insulina
- Mudança do local de injeção de insulina
- intervalo inadequado entre administração de insulina e refeição
- Interrupção do tratamento prolongado com FAIES
- FAIES são hiperglicemiantes, em caso de retirada é necessário fazer um ajuste da
dose diária de insulina
- Recuperação de doença aguda ou estresse (situações que liberam cortisol -
hiperglicemiante)
- Movimentação após doença
- quando acamado o consumo de glicose é baixo, quando começa a se movimentar,
o uso de glicemia aumenta
- Relevância
- Sintoma mais comum relatado por pacientes hospitalizados
- Frequentemente subdimensiona e aliviada de forma inadequada por profissionais
- Impacto sobre o paciente
- Sofrimento: redução de qualidade de vida
- Dificuldade de recuperação de quadros agudos
- Piora do prognóstico
- Dor em pacientes críticos
- Dor aguda/crônica ocorrendo antes da internação: lesões, fraturas, neoplasias,
queimaduras
- Dor intermitente associada a procedimentos diversos
- Dor associada a hiperatividade simpática paroxística
- Procedimentos que causam dor
- Mudança de posição, aspiração da cavidade oral ou vias aéreas, limpeza de
feridas, remoção de drenos, inserção de catéteres, acesso endovenoso, intubação
- Dor é gatilho para várias alterações que posteriormente podem contribuir para desfechos
negativos graves e até morte
- Aumento da atividade do SNC e das catecolaminas
- Isquemia, taquicardia, vasoconstrição, hipertensão, hiperglicemia, proteólise,
diminuição da perfusão tecidual
- Redução da função diafragmática:
- Hiperventilação e atelectasia
- Aumento da liberação de cortisol
- Cicatrização lenta, diminuição da resposta imune, aumento do risco de infecções,
retenção hídrica
- Supressão da tosse, retenção de secreção pulmonar, infecções
- Redução da mobilidade - risco tromboembólico, ulceras de pressão
- Insônia, agressividade, hostilidade para com a equipe
- Aumenta sensibilidade a estimulo
- Manejo
- Prevenção
- Manipulação cuidadosa
- Presença de ulceras de pressão
- Fisioterapeutas
- Alivio
- Multiplicidade de classes farmacológicas
- Hospitais: AIE, AINES e opioides
- Escada da dor associada a escala da dor analógica
- Intervenções terapêuticas dependem da intensidade da dor relatada
- AIE não muito utilizados para dor - usa para complicações de internação
- Escada da OMS
Opioides
- Introdução
- Dor moderada a intensa
- Consumo muito alto em países desenvolvidos
- Receio quanto a prescrição - especialmente morfina (de alta eficácia)
- Aparecimento de dependência
- Grande utilizada em uso por curtos períodos - não uso crônico
- uso prolongado pode intensificar RAM
- Uso de 1 a 2 semanas
- Tipos
- Codeína: mais utilizada como antitussígeno do que analgésico
- Atividade superficial, semelhante a Anti-inflamatório
- Morfina
- Mais utilizado em casos de dor intensa
- Alta importância clínica
- Alta eficácia
- Hidromorfone: não está disponível no Brasil
- Oxicodona: pouco utilizado
- Metadona
- Perfil cinético peculiar
- Analgésico de alta eficiência
- Fentanila: uso restrito em hospital - risco de abuso de substância ilícita
- Risco de depressão respiratória e morte
- No hemisfério norte há prescrição de opioides na atenção primária para alivio de
dor leve a moderada - evolui para abuso
- Interação
- Opioides interagem com receptores opioides
- Nem todos são utilizados como analgésicos (loperamida)
- Principais indicações: analgésico, antitussígenos, Constipante (antidiarreico)
- Opiáceos: Morfina e codeína
- Estruturas semelhantes
- Codeína: metilmorfina - é um pró fármaco
- Não opiáceos: Fentanila, metadona, tramadol
- Interage com receptores opioides, mas estruturas químicas diferentes da morfina
- Eficácia analgésica
- Intensa: Morfina, Fentanila, metadona
- Intermediaria: tramadol e codeína, Oxicodona
- Prescrição mais frequente
- Atividade fraca ou ausente
- Mecanismo de ação
- Receptores opioides
- Codeína
- Analgésico opioide de baixa atividade
- Imprevisibilidade: devido a ser um pró-fármaco, precisa ser metabolizada em morfina
pelas enzimas do CYP2D6 (gera morfina) e CYP3A4 (gera metabólitos inativos)
- Depende do perfil farmacocinético de biotransformação do indivíduo:
polimorfismos das enzimas
- metabolizadores rápidos: podem apresentar uma maior conversão de codeína em
morfina em uma maior extensão, levando ao aparecimento de eventos adversos
graves - como depressão respiratória grave e óbito
- Interação com medicamentos que interferem com enzimas do CYP
- azólicos são capazes de inibir a CYP3A4 - podem aumenta a metabolização
pelo CYP2D6 e levar a eventos adversos
- Atividade antitussígena
- Tramadol
- fármaco de baixa atividade analgésica
- principais ações são através da conversão de tramadol para a forma ativa pela CYP2D6
- Efeitos variáveis igual da codeína
- Motivações para prescrição de tramadol e codeína: receio de prescrever morfina -
pensam que a chance de ocorrer eventos adversos é menor
- Petidina
- opiácios para adms somente por via parenteral - causa um efeito depressor central
muito intenso, depressor fazendo com que praticamente fosse retirada do mercado
- não é indicado para idosos
- Metadona
- Não é um fármaco usado para alivio imediato da dor
- Não é de origem opiacia, mas sim sintético
- Inibição da receptação de 5-HT,NE e Antagonismo NMDAr
- mecanismos adicionais: alivio de dor neuropática, prevenção de respostas mal
adaptativas à dor aguda
- ADME
- administração por vias diferentes
- biodisponibilidade elevada
- T1/2 eliminação: muita variação entre os individuo
- meia vida de eliminação longa; 20-35h
- ação prolongada
- Estado estacionário: momento no qual as oscilações da concentração do fármaco
são mais equivalentes
- magnitude da elevação no momento da administração é equivalente ao
decréscimo até a próxima administração
- ocorre entre 4-10 dias
- Risco de acumulo de metadona com uso prolongado - começo por doses pequenas
- Eliminação principalmente fecal - 80% e renal - 20%
- pacientes candidatos
- alergia a morfina
- insuficiência renal
- rins não é a principal via de adms
- Dor neuropática
- Falta de eficácia de outros opioides
Fibrilação Atrial
Principais arritimjs
- Bradicardia sinual: comim após infarto
- Bloqueio atri ventricular: identificado pelo eletro
- Taquicardias:
○ Fibrilaçao atrial: mais frequente de diganostico (
○ Flutter: alteracao do eletro é mais baguncada - Farmacoterapia é igual
▪ Clinicamente não diferncia
○ Supraventriculares
○ Fibrilaçao ventricular: são mais malignas
Classificao
- Ritimo
○ Bradicardia: não há mts medicamentos, mas há implemnetacao do marcapasso
- : tratamento medicamentoso
- Supraventricular e ventricular:
○ Feito atraves do feixe de ris
○ Supraventricular: atrio
○ Ventriculares: mais graves
- Fibrilaçao atrial
○ Arritmia supraventricular - desorganização eletrica dentro da parte superior do coracao
fazendo que ele perca a capacidade de fazer sistole
▪ Sistole: contração necessita de mais força
▪ Aumenta a chance de formação de trombo (sair do coração e levar a uma
trombose cerebral)
□ AVC cardioembolico (pode ser esquemico e levar a transformação
Hemorragica)
○ Como saber:
- Fatores associaods
○ Idoso, mulher, hipertenso, sedenterio, obeso, tabagista, DPOC e hostoria familiar
- Classificação
○ Paroxistica - dura menos de 7 dias e pode ser que recerta spzinho em ate 48h
▪ Usar medicamento em sisntomas graves
○ Persistente: maior de 48h
▪ Resolução não é expontanea
▪ Pode durar 1 ano quando n pode tratamento
○ Permante; quando n é possivel fazer o tratamento
- Class 2
○ Valvar: problema na valvula cardica (vitral ou aortica)
▪ Protese valvar
○ Não valvar
▪ É silenciosa
- Sintomas
○ Tontura, sincope (paciente cai pro lado), palpitação, frequencia cardica acima de 120 e
doença de base
▪ Valvuparia, problema cardiocongeniyo, infarto prévio
- Aguda
○ De alta resposta ventricular: paciente já possui sintomas de descompensação de Ic
○ Sintomas:
▪ Extertores pulmonares
▪ Dispneia paroxistica noturna
□ maior
▪ Edema de pulmao
○ Uso de B bloq