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22/07/2016 O ENSINO DA LITERATURA NO ENSINO MÉDIO E OS PCNs
Por isso entendemos sua construção como um processo contínuo: não só desejamos
que influenciem positivamente a prática do professor e a inserção da literatura no
ensino médio, como esperamos poder, com base nessa prática e no processo de
aprendizagem dos alunos revêlos e aperfeiçoálos.
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Segundo os PCNs o estudo da literatura no ensino médio precisa levar o aluno para
um contexto social vivenciado fora dos limites escola e dos conhecimentos
repassados na escola. Com isso, a aprendizagem torna se significativa, pois o aluno
acaba identificandose com o que a escola propõe.
É conexo considerar que o trabalho isolado com as disciplinas não oferece bons
resultados e sim um maior prejuízo ao aluno, pois, quando isso acontece faz com que
o aluno do ensino médio se sinta isolado e incapacitado. Sendo assim, é que se diz
que a projeção do ensino médio deve estar voltada para a perspectiva de garantir ao
aluno, que o mesmo desenvolva competências que o torne autônomo diante de
qualquer opção que faça (BRASIL, 2009).
Neste sentido, geram se inúmeras discussões sobre a necessidade de uma ação
articulada das áreas de conhecimento e delas entre si, na intenção de alcançar os
objetivos propostos nos PCNS para o estudo da literatura no ensino médio. Com isso
fica claro que os objetivos da nova educação pretendida são certamente mais amplos
do que os do velho projeto pedagógico.
No antigo projeto pedagógico sem orientação dos PCNs, os conhecimentos eram
transmitidos através de cada disciplina de forma padronizada com informações
estagnadas. Mas, no novo projeto pedagógico do ensino médio, os PCNs dizem que
ensinar literatura é articular os conhecimentos e competências de cada aluno.
Conforme Santiago (2009) refletir sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) permite
que cada professor conheça as razões da opção por determinado conjunto de
atividades, quais competências se buscam desenvolver com elas e que prioridades
norteiam o uso dos recursos materiais e a distribuição da carga horária.
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merece uma abordagem particular para que seja ressaltada sua importância para o
homem em todas as fases de sua vida e formação.
Back (1997, p. 59) ainda fala que:
O ensino da literatura no ensino médio está bem perto das competências
argumentativa, reflexiva, interpretativa, dentre outras que os alunos podem
desenvolver. No entanto, a literatura não é um mero objeto utilizável para atender
deficiências de outras áreas como da gramática por exemplo. A literatura existe dentro
de sua essência artística e por este motivo deve ser ministrada.
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O texto permanece, mas o leitor ao lê lo novamente terá uma concepção diferente,
porque suas experiências foram muitas durante um dado intervalo. Sua inferência será
assim, mas profunda. Assim como para ser educador não existe método ideal, para
ensinar literatura de que não existem técnicas que podem ser classificadas como
perfeitas (SOARES, 2004).
No entanto, algumas reflexões sobre o que ensinar e como ensinar determinados
conteúdos contribui bastante para o processo de ensino aprendizagem, pois
promovem uma postura diferente diante das metodologias a serem utilizadas. E ainda
dentro do ensino da literatura podese perceber que existe uma compreensão da
disciplina numa abordagem artística.
Desta forma, acrescentamos que embora haja uma necessidade de tratar a literatura
em sua extensão histórica e seu uso como objeto para ministrar outras disciplinas, sua
difusão não pode limitar se a estas abordagens. Como nos destaca Werneck (1999) é
hora de mudar os paradigmas.
Martins (2006, p. 98):
Oferece algumas sugestões metodológicas que poderemos verificar adiante que são
bem pertinentes, como "reavaliar os enfoques que orientam o trabalho com a literatura
em sala de aula como o estruturalismo, o formalismo e o biografismo.
Martins (2006) ainda acrescenta que é preciso diversificar o trabalho com textos do
ponto de vista didático e pedagógico além de incentivar as várias formas de o aluno
apresentar a sua leitura tais como as dramatizações, o júri simulado, a produção de
murais e o recontar a partir de outras linguagens como o desenho, a pintura e a revista
em quadrinhos.
Ao adotar esta nova postura, o professor passa a se preocupar mais com a produção
do aluno no qual o texto literário acaba sendo usado como instrumento para que os
alunos testem ou aprimorem suas habilidades quanto à produção textual, elaboração
de argumentos, organização de suas idéias, ressaltando também o ato da leitura que
passa a ser vinculado à vida do aluno.
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A partir desta interação Grijó (2008) diz que podemos considerar que o professor
possibilite o encontro e que o resultado a própria literatura se encarrega mediante suas
funções e natureza. Quando o professor oportuniza ao aluno a leitura de uma obra por
um público que não se constitui como o previsto pelo autor do texto original, seja por
questões relacionadas ao tempo e aos espaços culturais, seja por questões ligadas à
linguagem, enfim, por questões que se referem ao parâmetro discursivo dos leitores.
Grijó (2008) diz que a pretensão do professor em trocar a leitura do aluno de um texto
original para um adaptado deve ser realizada gradativamente, porém esta adaptação
permite ao aluno uma prática de leitura com uma linguagem mais acessível.
O professor ao iniciar a aula com um determinado texto deve fazer dois tipos de
análise. A externa e a interna. Na análise externa fixase as condições es de produção
do texto, porém este tipo de análise desviase do foco literário, privilegiando fatores
sociais, psicológicos, dentre outros (GRIJÓ, 2008).
Agora com a análise interna o texto é compreendido por sua estrutura, pela intenção
de sua construção. Neste momento, a organização literária é analisada e, portanto, o
aluno irá ter contato com a especificidade lingüística do texto literário. Trabalha se
então nesta abordagem os gêneros literários, a intenção do texto, os elementos da
narrativa utilizados intencionalmente para a construção do tecido literário.
Como opção, Grijó (2008) indica o conto como texto viável para ser trabalhado em sala
de aula. Sua opção está ligada as características deste subgênero da literatura que se
destaca por sua brevidade, poucos personagens, ação resumida, o tempo, bem como
outros elementos da narrativa que se apresentam compactos.
O conto é uma narrativa de pequena extensão. Tradicionalmente, no conto, tudo é
concentrado e há ênfase no essencial. Existe também um cunho dramático que
contém um só conflito e uma só ação. Todos os ingredientes concentramse para o
mesmo ponto.
A unidade de ação condiciona as demais características relacionadas às noções de
espaço e tempo e o personagem por onde circulam as personagens é muito restrito.
Grijó (2008) ainda cita a presença do diálogo entre os textos, pois, assim, o aluno pode
apreender as informações quanto aos aspectos que se destacam dentro do texto.
Aspecto estes que podem estar vinculados a algum mistério, a um fato engraçado ou
intrigante que o texto venha apresentar de forma inexplicável ou metaforizada e assim
o aluno deve apropriarse do texto mais de uma vez para fazer inferências coerentes.
Os PCNs (2006) mencionam que no ensino da literatura, o papel dos professores para
funcionamento de estratégias de apoio à leitura literária é o de trabalhar com escolhas
de narrativas, poesias, textos, para o teatro entre outros de diferentes linguagens que
dialogam com o texto literário.
Portanto, é responsabilidade do professor dinamizar suas estratégias para apresentar
ao aluno o texto literário bem como proporlhe uma leitura prática, pois, sabemos que
não existem fórmulas prontas, mas é possível criar estratégias para o ensino da
literatura (PCNS, 2006).
3 CONCLUSÃO
Findouse este trabalho com a certeza de que ensinar literatura no ensino médio é
importante, pois, aumenta e enriquece o vocabulário e conhecimentos dos alunos,
pois, a literatura é muito rica e ampla e assim o professor pode trabalhála de diversas
formas.
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