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Higiene e Segurana Alimentar Na Restauraao
Higiene e Segurana Alimentar Na Restauraao
Código
de
Boas Práticas
Introdução ao HACCP
1º O que é o HACCP ?
A sigla HACCP é a abreviatura de:
Hazard Analysis and Critical Control Point
- Que em português significa:
- Anáfise e controlo dos riscos e dos pontos críticos
2º O que é o HACCP ?
É um sistema preventivo de controlo da segurança alimentar;
- Identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu controlo em
todas as etapas de produção;
- Baseia-se numa abordagem sistemática, documentada e verificável.
3º O que é o HACCP ?
Resulta da aplicação do bom senso a princípios técnicos e científicos através de uma
reflexão sobre diversas questões, como:
- O que é o meu produto?
- Que perigos estão associados ao meu processo?
- Em que etapas do processo podem ocorrer?
- Qual a probabilidade destes perigos constituírem um perigo para os consumidores?
1
- Como devo prevenir ou controlar esses perigos por forma a garantir a segurança dos
consumidores?
4º Definições
Perigo
Agente microbiológico, químico ou físico, presente no alimento ou condição em que
este pode ocorrer, que pode causar um efeito adverso à saúde-
Análise de perigos
Processo de recolha de informação sobre os perigos potenciais associados ao alimento,
que possam ser significativos no Plano do HACCP.
Risco
Probabilidade de um dado perigo ocorrer
5º Definições
Ponto Crítico de Controlo
Ponto, procedimento, operação ou etapa no qual o controlo deve ser aplicado, sendo
essencial para prevenir, reduzir a níveis aceitáveis ou eliminar um perigo, relacionado
com o bom estado de conservação dos alimentos.
6º Tábuas de corte
PEIXE CRU
CARNE CRUA
CARNE e PEIXE
COZINHADOS
VEGETAIS
CRUS PARA
VEGETAIS
SALADAS
CRUS P/
COZINHAR
PÃO E
LÁCTEOS
2
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ALIMENTARES NAS
DIFERENTES ETAPAS
Etapa Riscos
3
Contaminação microbiológica, física e química dos
géneros alimentícios:
• Condições de temperatura inadequadas;
• Deficiente rotação de stocks;
• Deficiente acondicionamento dos géneros alimentícios;
3 – Armazenamento entre
• Deficiente estado geral de limpeza e conservação do
0 – 5 ºC
equipamento;
• Contaminação cruzada;
• Insuficientes técnicas de higiene pessoal na prevenção
de contaminação.
4
Contaminação microbiológica, química e física dos géneros
alimentícios:
• Deficiente higiene pessoal por parte dos
manipuladores;
• Exposição dos alimentos a tempos e temperaturas
7 - Confecção
inadequadas;
• Contaminação cruzada;
• Banhos de fritura alterados.
5
Contaminação microbiana dos alimentos:
• Reaquecimento rápido;
• Temperatura insuficiente;
• Método de reaquecimento inadequado;
• Não verificação da temperatura no centro térmico do
produto;
13 - Reaquecimento • Manutenção dos alimentos à temperaturas inferiores a
65 ºC;
• Mistura com produtos antigos;
• Utilização de sobras;
• Deficiente higiene pessoal;
• Deficiente estado de limpeza dos equipamentos.
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Perigo / PCC Limite Crítico
Recepção das matérias primas - PCC - Recepção de produtos perecíveis a uma temperatura
igual ou inferior a 5ºC.
Contaminação física, química e - Recepção de produtos congelados a uma temperatura
microbiológica dos géneros alimentícios. igual ou inferior a –18ºC.
Proliferação de microrganismos - Evitar tempos de espera prolongados (superiores a 2
patogénicos especialmente bactérias. horas).
Arrefecimento – PCC
Proliferação das bactérias patogénicas - Arrefecimento rápido dos alimentos (não superior a 2
sobreviventes, ou germinação de horas) até uma temperatura de 10 ºC.
esporos. - Manutenção dos alimentos arrefecidos à temperatura de
Produção de toxinas. refrigeração (0º a 5ºC) até ao consumo.
Contaminação cruzada.
Empratamento – PCC
- Cumprimento das boas práticas de higiene pessoal.
- Utilização de equipamentos e utensílios higienizados.
Proliferação de bactérias patogénicas.
- Empratar de imediato após o reaquecimento.
Contaminação cruzada (microbiana e
7
física).
8
• Avaliação dos fornecedores;
• Formação profissional em higiene e segurança alimentar
dos manipuladores;
• Verificação de estado de conservação e higiene das
embalagens alimentares;
• Verificação das temperaturas dos produtos (refrigerados,
inferior ou igual à 5º C e congelados, inferior ou igual a
Recepção de Matérias-primas
–18º C;
• Avaliação organoléptica dos produtos alimentares;
• Análise das condições higiénicas do veículo de
transporte;
• Verificação dos prazos de validade;
• Certificado de conformidade dos produtos;
• Existência de rotulagem conforme.
9
• Utilização de equipamento adequado para a manutenção
da temperatura abaixo dos 5º C;
• Manutenção do equipamento e utensílios em bom estado
Manutenção a Frio de limpeza;
• Formação profissional em higiene e segurança alimentar
dos manipuladores.
• Evitar a contaminação cruzada.
• Higiene pessoal;
• Manutenção do equipamento e utensílios em bom estado
Empratamento de limpeza e conservação;
• Prevenção da contaminação cruzada;
• Formação profissional em higiene e segurança alimentar
dos manipuladores.
SISTEMA DE VIGILÂNCIA
10
. Proliferação de - Registos diário das dos alimentos
microrganismos. temperaturas de descargas (especificações do rotulo);
- Controlo físico / químico - Competências do
e microbiológico das pessoal.
matérias-primas.
- Verificar tempo e
temperatura;
- Controlar e registar a
- Manutenção do
Contaminação temperatura dos alimentos;
equipamento;
microbiana e física - Boas práticas de higiene;
- Inspecção visual;
dos alimentos. - Manter os alimentos
Manutenção a -Testar a competência do
Proliferação protegidos;
quente pessoal.
bacteriana. - Limpeza e desinfecção;
- Recolha de amostras para
- Treino do pessoal.
posteriores análises
microbiológicas.
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dos alimentos. - Boas práticas de higiene; equipamento;
Multiplicação - Evitar o contacto com - Inspecção visual;
bacteriana. alimentos crus; - Planos de limpeza;
-Manter os alimentos - Testar a competência do
protegidos; pessoal.
- Limpeza e desinfecção do
equipamento de
refrigeração;
- Controlo da temperatura;
- Treino do pessoal.
Sobrevivência de
- Verificar tempo e
bactérias
temperatura;
patogénicas e suas - Controlo da temperatura
- Manutenção do
toxinas. Formação no centro térmico do
equipamento;
de compostos alimento;
Reaquecimento - Auditorias;
polares. - Treino do pessoal.
- Testar a competência do
Contaminação e
pessoal.
proliferação de
bactérias
patogénicas.
- Verificar tempo e
- Controlo da temperatura;
temperatura;
Proliferação de - Limpeza e desinfecção;
- Inspecções visuais;
bactérias - Higiene pessoal;
- Manutenção do
patogénicas. - Evitar tempos de espera
Empratamento equipamento;
Contaminação prolongados;
- Testar a competência do
microbiana. - Treino do pessoal.
pessoal.
ACÇÕES CORRECTIVAS
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PCC Acções Correctivas
• Se os produtos não forem de um fornecedor aprovado ou não respeitar as
especificações, bem como se não forem frescos deverão ser rejeitados;
Recepção das • Se a temperatura ultrapassar os limites estabelecidos, deverá ser rejeitado.
matérias primas • Se se suspeitar que os géneros alimentícios se encontram contaminados ou
em deficiente estado de conservação, os mesmos serão rejeitados.
13
PCC
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e segurança
alimentar dos
manipuladores;
• Verificação de estado
de higiene dos ovos;
• Ausência de
contaminantes;
• Análise das condições
higiénicas do veículo
• Verificação da temperatura à chegada
de transporte;
dos ovos (entre 4 e 6º C);
• Verificação dos prazos
Ovos frescos • Evitar tempos de espera prolongados
de validade;
(<30 min)
• Certificado de
conformidade dos
produtos;
• Verificação de carimbo
do aviário;
• Existência de
rotulagem conforme.
• Aquisição do produto a
fornecedores
certificados;
• Controlo físico dos
ovos.
14
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação
profissional em
higiene e segurança
alimentar dos
manipuladores;
• Verificação de estado
de higiene das
embalagens;
• Verificação da
temperatura à • Recepção das embalagens a temperatura
chegada dos ovos de refrigeração;
(6ºC); • Aquisição do produto a fornecedores
Ovo líquido • Análise das certificados;
condições higiénicas • Aquisição de produto de qualidade;
do veículo de • Evitar tempos de espera prolongados
transporte; entre a recepção e o armazenamento.
• Análise da higiene
pessoal do
funcionário/manipula
dor;
• Verificação dos
prazos de validade;
• Certificado de
conformidade dos
produtos;
• Existência de
rotulagem conforme.
15
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e segurança
alimentar dos
manipuladores;
• Verificação da
temperatura do veículo
de transporte;
• Análise das condições • Recepção dos frangos a uma
higiénicas do veículo temperatura igual ou inferior a 5º C;
de transporte; • Aquisição do produto a fornecedores
Frango/Aves
• Análise da higiene certificados;
pessoal do •
funcionário/manipulad • Evitar tempos de espera prolongados.
or; (<30 min)
• Verificação dos prazos
de validade;
• Existência de
rotulagem conforme.
• Aquisição de produto
de qualidade
• Controlo físico dos
frangos;
16
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional em
higiene e segurança
alimentar dos
manipuladores;
• Verificação da
temperatura à chegada do
produto (inferior ou igual
à 5º C)
• Ausência de • Recepção dos queijos a uma
contaminantes; temperatura igual ou inferior a 5 ºC;
• Análise das condições • Evitar tempos de espera prolongados
Queijo Fresco
higiénicas do veículo de entre a recepção e o armazenamento;
transporte; (<30 min)
• Verificação da higiene
pessoal dos
funcionário/manipulador;
• Verificação dos prazos de
validade;
• Certificado de
conformidade dos
produtos;
• Existência de rotulagem
conforme.
17
PEIXE /
MARISCO
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional em
higiene e segurança
alimentar dos
manipuladores;
• Verificação da
temperatura à chegada do
produto (inferior ou igual
• Recepção do peixe a uma temperatura
à 5 ºC)
igual ou inferior a 5 ºC;
• Ausência de
Peixe fresco • Evitar tempos de espera prolongados
contaminantes;
entre a recepção e o armazenamento.
• Análise das condições
(<30 min)
higiénicas do veículo de
transporte;
• Verificação da higiene
pessoal do
funcionário/manipulador;
• Análise Físico-sensorial
de Produtos da Pesca.
18
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e
segurança alimentar
dos manipuladores;
• Verificação da
temperatura à chegada
do produto (inferior
ou igual à -18º C);
• excepção do peixe a uma temperatura
• Análise das condições
igual ou inferior a -18 ºC;
higiénicas do veículo
Peixe congelado • Evitar tempos de espera prolongados
de transporte;
entre a recepção e o armazenamento.
• Verificação da higiene
(<30 min)
pessoal do
funcionário/manipula
dor;
• Certificado de
conformidade dos
produtos;
• Inspecção do estado
higio-sanitário do
produto.
19
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e
segurança alimentar
dos manipuladores;
• Verificação da
temperatura à chegada
do produto (inferior
ou igual à 5º C)
• Ausência de
• Recepção do marisco a uma
contaminantes;
temperatura igual ou inferior a 5 ºC;
Marisco fresco • Análise das condições
• Evitar tempos de espera prolongados
higiénicas do veículo
entre a recepção e o armazenamento.
de transporte;
(<30 min)
• Verificação da higiene
pessoal do
funcionário/manipula
dor;
• Aquisição do produto
a fornecedores
certificados (selo de
depuração);
• Inspecção do estado
higio-sanitário do
produto.
20
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e
segurança alimentar
dos manipuladores;
• Verificação da
temperatura à chegada
do produto (inferior • Recepção do marisco a uma
ou igual à -18º C); temperatura igual ou inferior a -18 ºC;
Marisco congelado • Análise das condições • Evitar tempos de espera prolongados
higiénicas do veículo entre a recepção e o armazenamento.
de transporte; (<30 min)
• Verificação da higiene
pessoal do
funcionário/manipula
dor;
• Inspecção do estado
higio-sanitário do
produto.
21
• Avaliação dos
fornecedores;
• Formação profissional
em higiene e
segurança alimentar
dos manipuladores;
• Ausência de
contaminantes;
• Verificação da higiene
Peixe fumado • Dentro da data de validade
pessoal do
funcionário/manipula
dor;
• Certificado de
conformidade dos
produtos;
• Inspecção do estado
higio-sanitário do
produto.
LATICÍNIOS
22
CARNES
23
FRUTAS E
LEGUMES
• Avaliação dos fornecedores;
• Formação profissional em higiene e
segurança alimentar dos
manipuladores;
• Análise das condições higiénicas do
• Recepção da carne a uma
veículo de transporte e embalagens;
temperatura igual ou inferior
• Verificação da higiene pessoal do
Fruta fresca a 8º C;
funcionário/manipulador;
• Ausência de contaminantes;
• Certificado de conformidade dos
• Bom estado de maturação
produtos;
• Inspecção do estado higio-sanitário
do produto.
• Evitar a exposição dos produtos ao
sol.
• Avaliação dos fornecedores;
• Formação profissional em higiene e
segurança alimentar dos
manipuladores;
• Ausência de contaminantes;
• Análise das condições higiénicas do
• Recepção da carne a uma
veículo de transporte e embalagens;
temperatura igual ou inferior
Legumes frescos • Verificação da higiene pessoal do a 8º C;
funcionário/manipulador;
• Ausência de contaminantes;
• Certificado de conformidade dos
• Bom estado de frescura
produtos;
• Inspecção do estado higio-sanitário
do produto.
• Evitar a exposição dos produtos ao
sol.
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• Avaliação dos fornecedores;
• Formação profissional em higiene e
segurança alimentar dos
manipuladores;
• Verificação da temperatura à chegada • Recepção do peixe a uma
do produto (inferior ou igual à –18º temperatura igual ou inferior
C); a –18º C;
Legumes
• Análise das condições higiénicas do • Evitar tempos de espera
congelados
veículo de transporte e embalagens; prolongados entre a recepção
• Verificação da higiene pessoal do e o armazenamento. (<30
funcionário/manipulador; min)
• Certificado de conformidade dos
produtos;
• Inspecção do estado higio-sanitário
do produto.
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CONTROLO E MONITORIZAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DE
MAIOR RISCO ALIMENTAR
Sabendo dos perigos associados a cada matéria-prima, é necessário
controlar/monitorizar vários pontos para minimizar esses riscos. Na tabela seguinte são
referidos os vários pontos de controlo/monitorização.
PRODUTO MONOTORIZAÇÃO
PERIGO CONTROLO
• Controlo do
• Verificar os veículos de
Contaminação dos tempo e
transporte e motoristas.
géneros alimentícios temperatura de
• Rotulagem, tempo de
especialmente por transporte.
descarga.
bactérias • Minimizar o
• Temperatura e
Ovos Frescos patogénicas/toxinas. tempo de descarga
condições do produto
Multiplicação de e armazenamento.
(especificações).
microrganismos. • Treino do
• Competências do
pessoal
pessoal.
• Controlo do
• Verificar os veículos de
tempo e
Contaminação dos transporte e motoristas.
temperatura de
géneros alimentícios • Rotulagem, tempo de
transporte.
especialmente por descarga.
• Minimizar o
bactérias • Temperatura e
Frango/Aves tempo de descarga
patogénicas/toxinas. condições do produto
e armazenamento.
Multiplicação de (especificações).
• Treino do
microrganismos. • Competências do
pessoal
pessoal.
• Controlo do
Contaminação dos • Verificar os veículos de
tempo e
géneros alimentícios transporte e motoristas.
temperatura de
especialmente por • Rotulagem, tempo de
transporte.
bactérias descarga.
• Minimizar o
Queijo Fresco
patogénicas/toxinas. • Temperatura e
tempo de descarga
Multiplicação de condições do produto
e armazenamento.
microrganismos. (especificações).
• Treino do
• Competências do
pessoal
pessoal.
PEIXE /
MARISCO
Contaminação do peixe • Controlo do
• Verificar os veículos de
especialmente por binómio tempo e
transporte e motoristas.
bactérias temperatura de
Peixe fresco • Tempo de descarga;
patogénicas/toxinas.; transporte;
• Temperatura e
• Minimizar o
26
Proliferação tempo de descarga condições do produto
multiplicação de e armazenamento; (especificações);
microrganismos; • Treino do • Competências do
pessoal; pessoal.
Alterações física • Utilização da
/químicas do pescado; Norma IPCP 4
(1992) Análise
Físico-sensorial de
Produtos da Pesca.
Contaminação do peixe
• Controlo do
especialmente por binómio tempo e
bactérias temperatura de
patogénicas/toxinas.; transporte;
• Minimizar o • Verificar os veículos de
Proliferação
tempo de descarga transporte e motoristas.
multiplicação de
e armazenamento; • Tempo de descarga;
microrganismos;
Peixe • Treino do • Rotulagem, temperatura
congelado pessoal; e condições do produto
Alterações física
/químicas do pescado; • Utilização da (especificações);
Norma IPCP 4 • Competências do
Descongelação do (1992) Análise pessoal.
pescado durante o Físico-sensorial de
transporte. Produtos da Pesca.
• Controlo do
Contaminação do marisco binómio
especialmente por bactérias tempo e • Verificar os veículos
patogénicas/toxinas.; temperatura de transporte e
de motorista.
Proliferação multiplicação de transporte; • Tempo de descarga;
Marisco fresco microrganismos; • Minimizar o • Temperatura e
tempo de condições do produto
Alterações física /químicas do descarga e (especificações);
marisco; armazenamento; • Competências do
• Treino do pessoal.
pessoal;
27
Alterações física /químicas do armazenamento; (especificações);
marisco; • Treino do • Competências do
pessoal. pessoal.
Descongelação do marisco
durante o transporte.
Contaminação do pescado
• Verificar os veículos
especialmente por bactérias
de transporte e
patogénicas/toxinas.; • Controlo do
motoristas;
binómio tempo e
• Rotulagem, e
Proliferação multiplicação de temperatura de
Peixe fumado condições higio-
microrganismos (bolores); transporte;
sanitários do produto
• Treino do
(especificações);
Alterações física /químicas do pessoal.
pescado; • Competências do
pessoal.
LATICINIOS
28
Contaminação da carne • Controlo do • Verificar os veículos
especialmente por bactérias binómio tempo e de transporte e
patogénicas/toxinas.; temperatura de motoristas.
transporte; • Tempo de descarga;
Carnes Proliferação multiplicação de • Minimizar o • Temperatura e
Frescas microrganismos; tempo de condições do produto
descarga e (especificações);
Alterações física /químicas da armazenamento; • Competências do
carne. • Treino do pessoal.
pessoal.
FRUTAS E
LEGUMES
Contaminação da fruta
especialmente por
bactérias patogénicas e • Controlo do
parasitas; binómio tempo • Verificar os veículos
e temperatura de transporte e motorista.
Proliferação de transporte; • Temperatura e
Fruta fresca multiplicação de • Treino do condições do produto
microrganismos pessoal. (especificações);
(bolores). • Competências do
pessoal.
Alterações física
/químicas da fruta.
Contaminação da fruta
especialmente por
• Controlo do
bactérias patogénicas e
binómio tempo • Verificar os veículos
parasitas;
e temperatura de transporte e motorista.
de transporte; • Temperatura e
Proliferação
Legumes frescos
multiplicação de • Treino do condições do produto
pessoal. (especificações);
microrganismos;
• Competências do
Alterações física pessoal.
/químicas do produto.
29
• Minimizar o • Temperatura do
Proliferação tempo de produto à chegada;
multiplicação de descarga e • Rotulagem,
microrganismos; armazenament temperatura e condições
o; do produto
Alterações físicas • Treino do (especificações do
/químicas do produto; pessoal. rótulo);
• Competências do
Descongelação do pessoal.
produto durante o
transporte.
OVOS
Contaminação do
• Controlo do
produto, especialmente
binómio tempo • Verificar os veículos
por bactérias
e temperatura de transporte e
patogénicas/toxinas;
de transporte; motoristas;
• Minimizar o • Temperatura e
Proliferação
Ovo líquido tempo de condições do produto
multiplicação de
descarga e (especificações do
microrganismos;
armazenament rótulo);
Alterações físicas
o; • Competências do
/químicas do produto. • Treino do pessoal.
pessoal.
30
• Se o produto não for de um fornecedor aprovado, bem como se não for
fresco deverá ser rejeitado;
• Se a temperatura ultrapassar os limites estabelecidos, o produto deverá ser
Recepção de rejeitado;
Ovo líquido • Se se suspeitar que produto se encontrar contaminado ou em deficiente
estado de conservação, o mesmo será rejeitado;
• Se o prazo de validade se encontrar ultrapassado, o produto deverá ser
rejeitado.
31
• Se o prazo de validade se encontrar ultrapassado, o produto deverá ser
rejeitado.
LATICINIOS
CARNES
FRUTAS E
LEGUMES
• Se o produto não for de um fornecedor aprovado ou não respeitar as
especificações, bem como se não for fresco deverá ser rejeitado;
Fruta fresca • Se se suspeitar que produto se encontrar contaminado ou em deficiente
Legumes frescos estado de conservação, o mesmo será rejeitado;
• Se o prazo de validade se encontrar ultrapassado, o produto deverá ser
rejeitado.
32
PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO
Nos quadros seguintes estão definidos os Pontos Críticos de Controlo, Limites
Críticos, as Medidas Preventivas e Monitorização para as etapas onde podem ocorrer
riscos alimentares que possam provocar danos à saúde publica, nomeadamente a
clientes e colaboradores, de acordo com a alínea c) e d) do artigo 3º do DL 67/98.
CONFECÇÃO
MEDIDAS
GRUPO PCC LIMITE CRÍTICO MONITORIZAÇÃO
PREVENTIVAS
Contaminação - Preparar os
- Lavar os legumes com - Avaliação das
por bactérias alimentos o mais
pastilhas desinfectantes matérias-primas /
patogénicas/ rápido possível e
e passar por água fornecedores.
toxinas. manutenção entre 4º
corrente.
Entradas - 6º C
- Preparar os alimentos - Verificar se existem
/ saladas Contaminação - Utilização de
o mais rápido possível e resíduos nas alfaces.
devido a ingredientes de boa
mantê-los entre 4º -6º C
prática de qualidade (que
- Utilização de luvas - Higiene pessoal
higiene tenham passado a
descartáveis. (observação diária)
insuficientes. análise feita durante
- Higiene pessoal.
a sua recepção).
33
- Confecção das
sopas à uma
Contaminação temperatura de 100
por bactérias ºC (relação tempo
- Verificar que o
patogénicas/ temperatura).
- Garantir que todos os processo de confecção
toxinas, - As sopas servidas
ingredientes estejam permita ultrapassar as
quentes deverão ser
cozinhados. temperaturas de risco.
Sopas Contaminação mantidas à numa
- Higiene dos utensílios
cruzada devido temperatura igual ou
e equipamentos. - Higiene pessoal
à prática de superior a 65ºC.
- Higiene pessoal. (observação diária).
higiene - As sopas servidas
insuficientes. frias deverão ser
mantidas à uma
temperatura entre 0º
a 5ºC.
- Confeção dos
Contaminação
molhos à uma - Verifica
por bactérias
temperatura de 100 r que os processos de
patogénicas/
ºC - Ferver os molhos confecção permite
toxinas.
(relação tempo durante 3 minutos. ultrapassar as
Molhos temperatura). - Higiene dos utensílios temperaturas de risco.
Contaminação
quentes e equipamentos. Respeitar o estipulado
devido a
- Os molhos até - Higiene pessoal. nas receitas.
práticas de
serem servidos
higiene
deverão ser mantidos - Higiene pessoal
insuficientes.
a numa temperatura (observação diária)
igual ou superior a
65ºC.
- Controlar a
Contaminação temperatura no centro
- Verificar que os
por bactérias do alimento
processos de confecção
patogénicas/ - Grelhar a carne e o (relação tempo
permite ultrapassar as
toxinas, peixe temperatura)
temperaturas de risco
Grelha Contaminação de modo que a - Controlar a
- Higiene pessoal
dos devido a temperatura no temperatura para valores
(observação diária).
práticas de centro térmico seja próximos de 210º para
- Higiene das
higiene no mínimo de 85 ºC. garantir a eliminação de
instalações e
insuficientes. bactérias/toxinas.
equipamentos
- Higiene pessoal.
34
Contaminação não deverá
devido a ultrapassar os 170ºC. - Higiene pessoal - Higiene pessoal
práticas de (observação diária)
higiene
insuficientes.
35
REAQUECIMENTO
- Verificar que o
- O reaquecimento das - Ferver a sopa
processo de
sopas deverá atingir no durante 3 minutos,
Proliferação de reaquecimento
Sopas mínimo 85ºC durante 3 garantindo a
bactérias/toxinas permite ultrapassar
minutos. eliminação de
as temperaturas de
bactérias/toxinas
risco
MEDIDAS MONITORIZAÇ
GRUPO PCC LIMITE CRÍTICO PREVENTIVAS ÃO
- Lavar e desinfetar
os legumes com - Avaliação das
Contaminação por - Preparar os alimentos pastilhas matérias-primas /
bactérias o mais rápido possível desinfectantes e fornecedores.
patogénicas/ e manutenção entre 4º passar por água
toxinas. - 6º C corrente. - Verificar se
Entradas/ - Utilização de - Preparar os existem resíduos
Saladas Contaminação ingredientes de boa alimentos o mais nas alfaces.
devido a práticas qualidade (que tenham rápido possível e
de higiene passado a análise feita mantê-los entre 4º - - Higiene pessoal
insuficientes. durante a sua 6º C (observação
recepção). - Utilização de luvas diária)
descartáveis.
- Higiene pessoal.
36
Contaminação por
bactérias - Preparar os - Higiene dos
patogénicas/ - Preparar os alimentos o mais utensílios e
toxinas. alimentos o mais rápido possível e equipamentos.
Sandes rápido possível mantê-los entre 4º -6º
Contaminação manutenção entre 4º - C - Higiene pessoal
devido a práticas 6º C - Utilização de luvas (observação
de higiene descartáveis. diária)
insuficientes. - Higiene pessoal.
- Verificar que o
Contaminação por
processo de
bactérias
- Lavar e desinfetar confecção permita
patogénicas/
- As sopas servidas os legumes com ultrapassar as
toxinas,
frias deverão ser pastilhas temperaturas de
Sopas frias mantidas a uma desinfectantes e risco.
Contaminação
temperatura entre 0º a passar por água
cruzada devido a
5ºC. corrente. - Higiene pessoal
práticas de higiene
- Higiene pessoal. (observação
insuficientes.
diária).
37
higiene mantidos a numa (observação diária)
insuficientes. temperatura igual ou
superior a 65ºC.
- Verificar que os
Contaminação processos de
por bactérias - Fritar os alimentos - Fritar os alimentos a confecção permite
patogénicas/ de modo que a uma temperatura de ultrapassar as
toxinas, temperatura no centro 170º C garantindo a temperaturas de
térmico seja no eliminação de risco
Formação de mínimo de 85º C. bactérias/toxinas.
Fritos ( Compostos - Relação tempo - Utilização dos
polares temperatura. - Substituir Kits para a análise
- A temperatura do regularmente o óleo dos compostos
Contaminação óleo durante a fritura de fritura Polares do óleo.
devido a práticas não deverá ultrapassar
de higiene os 170º C. - Higiene pessoal - Higiene pessoal
insuficientes. (observação diária)
38
patogénicas/ modo que a alimentos garantindo confecção permite
toxinas, temperatura no centro a eliminação de ultrapassar as
térmico seja no bactérias/toxinas. temperaturas de
Contaminação mínimo de 85º C risco
devido a práticas (relação tempo - Higiene pessoal
de higiene temperatura). - Higiene pessoal
insuficientes. (observação diária)
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• Se os molhos necessitarem de um tempo de espera superior a duas horas até ao
consumo deverão ser mantidas à temperatura de 65 ºC.
• Se durante a confecção dos molhos não atingirem a temperatura de 100º C
deverão ser confeccionados novamente até atingirem a temperatura indicada
(respeitar o estipulado nas receitas).
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ALIMENTOS SUJEITOS A REAQUECIMENTO
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