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Ciência Da Carne
Ciência Da Carne
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Aplicação de métodos e técnicas para:
Preparo
Armazenamento
Processamento
Controle
Embalagem
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
PROCESSAMENTO
↓ Perdas e aumentar a disponibilidade;
PRESERVAÇÃO
Gerar lucros;
DISTRIBUIÇÃO
Preparo de produtos para indivíduos com necessidades nutritivas especiais.
SEGURANÇA DE ALIMENTOS
(FOOD SAFETY)
X
SEGURANÇA ALIMENTAR
(FOOD SECURITY)
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O QUE É CARNE?
Todos os tecidos comestíveis dos animais de açougue,
englobando músculos, com ou sem base óssea, gorduras e
vísceras, podendo os mesmos ser in natura ou processados.
• Raça
2% VITAMINAS • Idade
• Sexo
20% PROTEÍNAS
• Nutrição
1% SAIS MINERAIS • Localização anatômica
<1% CARBOIDRATOS
• 70 – 75%
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Classificadas em:
LIPÍDIOS CARBOIDRATOS
• A mais variável (quali e quantitativamente) • 0,8 – 1%
CONVERSÃO DO MÚSCULO EM
VITAMINAS
CARNE
• Todas as lipossolúveis - A, D, E e K
Resulta de uma série de reações provocadas pela
• Hidrossolúveis do complexo B (tiamina, riboflavina, ácido fólico, biotina, necessidade de manutenção da vida a qualquer custo,
etc ) sendo reguladas pelo mecanismo homeostático, na
tentativa de manter o suprimento energético essencial à vida.
• Vitamina C.
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Crescimento microbiano
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(CONTRAÇÃO MUSCULAR)
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QUEDA DO pH MUSCULAR
ADP + fosfocreatina → Gasto
rápido
Depende da quantidade de
Glicogênio → ↓↓↓ glicogênio no momento do
abate
Ácido lático → ↑
=
pH → ↓ até estabilizar em
POTENCIAL GLICOLÍTICO
torno de 5,4 – 5,6 (desejável)
Tempo de abate
0
GLICOGÊNIO MATURAÇÃO
Resolução do Rigor mortis
• Amolecimento da carne
MATURAÇÃO MATURAÇÃO
PROTEÓLISE PROTEÓLISE
CALPAÍNAS
• Presentes no sarcoplasma Degradação faixa Z (miofibrilas)
ENZIMAS PROTEOLÍTICAS
• Proteases neutras ativadas por cálcio
Enfraquece a estrutura
• Sistema calpaína-calpastatina miofibrilar
• Inativadas pela calpastatina
• Catepsinas
Estudos
Bos indicus > concentração de calpastatina quando comparados a Bos taurus.
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MATURAÇÃO
• Finalidades:
Degradação de proteínas miofibrilares
Degradação de colágeno Garantir reações bioquímicas necessárias
Desarranjo nas membranas lipoproteicas
promover a qualidade higiênico-sanitária do produto final
• Mínimo → 24 horas para bovinos, suínos e ovinos • Processo que agrega valor ao produto.
• 6h para aves. • Estocagem dos cortes cárneos por um período de 14-21 dias entre 0-4ºC
MATURAÇÃO COMERCIAL
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Desenvolvimento das bactérias lácticas • Utilizam cálcio como substrato para atuar na hidrólise de fibras
musculares.
MATURAÇÃO COMERCIAL
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MATURAÇÃO COMERCIAL
MATURAÇÃO COMERCIAL
• Obstáculos relacionados ao consumidor final;
Tom amarronzado/preto
NÃO AGRADA
Odor forte - cheiro do leite
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ENCURTAMENTO PELO FRIO “cold shortening” Como evitar o encurtamento pelo frio?
• Encolhimento brusco das fibras musculares, quando estas são expostas ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
ao frio ainda no estado pre-rigor.
• Passagem de corrente elétrica através da carcaça
• Temp. <15ºC antes do rigor mortis Vigorosas contrações musculares
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
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• Por definição, qualidade é o conjunto de atributos que satisfaz às SENSORIAIS NUTRICIONAIS TECNOLÓGICOS
necessidades do consumidor ou até mesmo supere suas expectativas
iniciais Cor
Textura Quantidade de gordura pH e capacidade de
Quando falamos de qualidade da carne: retenção de água (CRA);
Suculência Perfil de ácidos graxos
• Exigências dos consumidores; Bem-estar e ambiente;
Sabor Porcentagem de proteína,
• Melhoramento genético nos últimos anos; minerais e vitaminas; Ausência de resíduos
• Melhor rendimento; Odor químicos;
CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS
oxigenação
COR
• Mioglobina→ pigmento muscular (80-90%)
• A quantidade de mioglobina varia com a espécie, sexo, idade e
localização anatômica do músculo. Mioglobina (carne fresca) Oximioglobina
COR COR
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CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS
COR
• Metamioglobina – oxidação
Sal (oxidante)
CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS
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