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Apostila Nefropatias e Reumatologia
Apostila Nefropatias e Reumatologia
Os pacientes com insuficiência renal constituem um 1- Obstrução vascular renal (bilateral ou unilateral
grupo heterogêneo, com diferentes objetivos da com rim único funcionante): obstrução de veia renal
terapia nutricional, necessidades e composição de (trombose, compressão), obstrução de artéria renal
planos nutricionais. (aterosclerose, trombose, embolia, vasculite).
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5- Depósito e obstrução intratubular: proteínas do
mieloma, ácido úrico, oxalato, aciclovir, metotrexato, Segundo Krause, a redução da proteína dietética para
sulfonamidas. 0,8g/kg/dia pode diminuir a proteinúria sem afetar
adversamente a albumina sérica, sendo 50 a 60% de
AVB.
6- Rejeição de aloenxerto renal
A ingestão de energia para adultos deve ser de cerca
A) IRA - DOENÇAS GLOMERULARES de 35kcal/kg/dia e para crianças de 100 a
150kcal/kg/dia.
I.I Síndrome Nefrítica (KRAUSE)
Em relação ao sódio, deve-se realizar restrição moderada,
A síndrome nefrítica incorpora as manifestações clínicas ou seja, 3g de sódio diário. Quanto aos lipídeos, a
de doenças caracterizadas pela inflamação das alças importante conseqüência da hipercolesterolemia conta
capilares do glomérulo, também chamadas de com o potencial para induzir doença cardiovascular.
glomerulonefrites agudas, que podem ter rápida resolução,
evolução para síndrome nefrótica ou Insuficiência Renal Pode-se realizar restrição de lipídeos, ou seja, 25 a
Crônica. 35% do VCT, sendo 7% de gorduras saturadas,
gordura polinsaturada até 10% e monoinsaturada até
Caracteriza-se por hematúria, hipertensão arterial e perda 20%, sendo colesterol dietético não mais que
suave da função renal. Pode-se ter infecção 200mg/dia. Pode-se utilizar o uso de agentes para
estreptocóccica. controle de lipidemia.
Chemin&Mura (2011) Por isso o cálculo do grau de 1,0 – volume de distribuição da uréia no aumento ou na
catabolismo pode ser feito através da taxa de perda de peso.
aparecimento de nitrogênio uréico (TAU).
Tab.2: KRAUSE (2013) Recomendações adicionais:
TAU (g/d) = N uréico urinário (g/d) + N Uréico dialisato Potássio 30 – 50mEq/d em oligúria, repor as perdas na fase
(g/d) + variação do N uréico corporal (g/d) diurética.
Sódio 20 – 40mEq/d na fase oligúria, repor perdas na fase
Variação do N uréico corporal (g/d) = UNSf – UNSi (g/L) diurética.
x PCi (kg) x 0,6 + (PCf – PCi) x UNSi (g/L) x (1,0L/kg) Líquido Repor o débito anterior e acrescer 500mL.
Fósforo Limitar, conforme necessário.
Onde i e f são os valores inicial e final do período das
medidas:
UNS – N uréico do soro (g/L);
PC – peso corporal (kg);
0,6 – estimativa da água corporal;
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Tab. 3: Recomendações Do Projeto Diretrizes da AMB (2011)
3
Fig. 3: Algoritmo da IRC.
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Tab. 4:PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DE IRC (CUPPARI, 2014)
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COZZOLINO&COMINETTI (2013) Principais causas de Tabela 7: Fatores de risco não tradicionais para
anemia na DRC: doença cardiovascular em pacientes IRC (CHEMIN &
- produção reduzida de eritropoietina; MURA)
- hemólise;
- deficiência de ferro;
- deficiência de foltao e vitamina B12;
- outras: perda sanguínea crônica, hipotireoidismo,
infecção ou inflamação crônica, hiperparatireoidismo,
inflamação, infiltração da medula óssea (mieloma) e
aplasia de células vermelhas.
HIPERPARATIREOIDISMO SECUDÁRIO E
OSTEODISTROFIA RENAL (CHEMIN & MURA)
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Doença renal de base; cessam após re-estabelecimento da função renal normal
Duração da IRC; (transplante renal bem-sucedido).
Tempo de tratamento dialítico;
Modalidade dialítica. DIABETES MELITO (CHEMIN & MURA)
Vários são os fatores que podem estar associados à Entre as complicações do DM encontra-se a IRC, causada
redução da densidade mineral óssea em pacientes IRC: principalmente pela esclerose glomerular, que, em seus
Fatores nutricionais; estágios finais, requer terapia substitutiva renal
Sexo;
Uso de heparina; DESNUTRIÇÃO
Ação de mediadores inflamatórios;
A desnutrição é um achado comum em pacientes IRC e
Desequilíbrio ácido-básico;
está associada com perda de peso, à depleção energética
Uso prévio de corticoesteróides; e ao hipercatabolismo protéico.
Graus de função renal residual;
Tipo de osteodistrofia renal. Quanto menor for a TFG (< 20 – 25mL/min), mais se
evidenciam os sinais de comprometimento nutricional.
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS (CHEMIN & MURA)
Dois tipos de desnutrição estão presentes em pacientes
A encefalopatia urêmica pode se manifestar por meio de IRC: a relacionada à uremia e aquela causada por
fadiga intensa, tendência à inversão do ciclo sono-vigília, atividade inflamatória.
prurido, déficit de atenção, anorexia, náuseas e vômitos,
memória imprecisa, diminuição do interesse sexual, Os critérios para definição de desnutrição em pacientes
labilidade emocional, mioclonias, sensação de pernas IRC propostos pelo Projeto Diretrizes da AMB (2011) são
cansadas, queimação nos pés, nistagmo e vertigem, coma apresentados a aseguir.
e convulsões. Os sintomas são aliviados com diálise e
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TRATAMENTO DA IRC Subnutrição (para prevenção de subnutrição o
NFK/DOQI recomenda PTN entre 0,8 a 1,0g/kg/dia
a) Avaliação da função renal avaliação da TFG. e calorias entre 30 a 35kcal/kg/dia);
TRATAMENTO CONSERVADOR
Restrição protéica (diminui a pressão intraglomerular); NuU – nitrogênio uréico urinário em mg/mL
Vu – volume urinário em mL
Tabagismo (associado à proteinúria mais grave). T – tempo de coleta de urina em minutos (geralmente
1440min, ou seja, 24 horas)
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ATENÇÃO (CHEMIN & MURA): A carambola é um
alimento que, independente do conteúdo de potássio, A restrição protéica promove:
é contra-indicado para pacientes portadores de IRC 1) diminui a pressão intraglomerular, redução do consumo
por possuir uma substância tóxica ainda não de oxigênio em conseqüência de menor excreção de
identificada, podendo causar desde soluços, até coma amônia e fosfatos;
e morte. 2) redução da geração de produtos nitrogenados tóxicos e
íons inorgânicos responsáveis pelos distúrbios clínicos
urêmicos;
3) pode contribuir na prevenção e tratamento da acidose
A base do tratamento conservador é a restrição proteica! metabólica, dentre outros distúrbios clínicos.
HEMODIÁLISE
DIÁLISE PERITONEAL
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ATENÇÃO:
Em diálise, a relação kcal não protéica / grama de Fig. 9: Contra-indicações para diálise peritoneal –
nitrogênio deve ser alta, para promover anabolismo (cerca CHEMIN&MURA
de 150 a 250kcal/g N2).
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CONSIDERAÇÕES SOBRE LIPÍDIOS E IRC intestinal de cálcio e desenvolver deficiência de vitaminas
B, C, folato e vitamina D ativa (calcitriol). A quantidade de
Outra causa de hipertrigliceridemia estão a diminuição da fósforo eliminada pelos rins é determinada pelo equilíbrio
LPL, da LCAT e reducao do clearence da LDL e da VLDL. entre os processos de ultrafiltração e reabsorção.
Sendo o rim o maior sítio de biossíntese de carnitina,
pacientes renais crônicos apresentam diminuição de
À medida que a função renal e a TFG entram em declínio,
carnitina livre sérica. A carnitina é hidrossolúvel e perdida
a regulação do fósforo é mantida por uma queda
em pacientes em diálise. A utilização de carnitina tem sido
compensatória da taxa de reabsorção tubular de fósforo
recomendada no tratamento de hipertrigliceridemia.
mediada pelo PTH. Entretanto, quando os níveis de TFG
forem <25mL/min, o PTH não consegue mais aumentar a
O seu uso parece melhor sintomas de uremia (cansaço,
excreção de fósforo, estabelecendo a hiperfosfatemia, que
fraqueza muscular e câimbras pós-HD). Outro ponto é o
perturba a interação cálcio, vitamina D e PTH.
risco de DCV de pacientes em diálise, deste modo
recomenda-se ácidos graxos saturados de, no
Além disso, os baixos níveis de vitamina D ativa e o
máximo, 7%, diferente dos pacientes em tratamento
conseqüente tratamento com vitamina D têm-se estímulo
conservador.
da absorção tanto de cálcio quanto de fósforo e a
absorção de cálcio do dialisato em pacientes em diálise
CONSIDERAÇÕES SOBRE MINERAIS E IRC peritoneal, contribuindo para a sobrecarga de cálcio em
pacientes IRC. Essa sobrecarga é um fator de risco para
Pacientes renais tem dificuldade de excretar água, calcificação metastática e de tecido cardíacos e
potássio, cálcio, magnésio e fósforo. Existe tendência de vasculares, o que constitui ameaça à vida.
reter fósforo, magnésio e potássio, diminuir a absorção
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No tratamento pré-dialítico, a própria restrição protéica CUPPARI (2014) O processo de cozimento em água
leva à diminuição da ingestão de fósforo e de cálcio, sendo de frutas e hortaliças promove perda de
necessária suplementação de cálcio. A ingestão de fósforo aproximadamebte 60% do teor de potássio.
no tratamento dialítico deve variar de 8 – 17mg/kg e seu
controle são conseguidos com uso de quelantes intestinais Recomendação prática na hiperpotassemia: consumo
de fósforo. A recomendação de ferro da dieta deve ser de máximo de 3 porções de frutas de pequena ou média
10 – 15mg/dia, independente do tratamento em vigência. quantifdade de potássio ou 1 ou 2 porções do grupo com
Deve-se utilizar eritropoietina humana recombinante. elevada quantidade de potássio.
A restrição de potássio só é obrigatória na presença de Didática semelhante para hortaliças: consumo máximo de
hipercalemia (K>5,5mEq/L). Recomenda-se ingestão de 2 porções de hortaliças de pequena ou média quantidade
potássio de 40 – 70mEq/dia. de potássio ou 1 ou 2 porções do grupo com elevada
quantidade de potássio.
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TAB. 14: RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES NOS TRATAMENTOS DIALÍTICOS
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NUTRIÇÃO PARENTERAL INTRADIALÍTICA (NPID) – DAN O hidróxido de alumínio, também uma substância
WAIZTBERG, 2009 quelante, não deve ser utilizado por risco de
intoxicação.
É uma alternativa para pacientes em HD e que estão muito
desnutridos, não alcançando as necessidades pela via oral
ou enteral ou quando estas não são efetivas.
10-25% dextose;
2-5% emulsão lipídica;
5-7,5% AA;
oferecendo 1000-1200kcal e 1,2 – 1,4g/kg/diálise.
TRANSPLANTE RENAL
O cuidado nutricional visa promover suporte imunológico
no período pré-transplante e para ressíntese tecidual pós-
transplante.
Krause Terapia
Transplante, 4 – 6 6 semanas ou mais pós-
semanas após o transplante
transplante
Energia 30 – 35 Para atingir o PI:
(kcal/kg Limitar CHO simples;
PI) Lipídios <35% VCT;
Colesterol <400mg/d;
Relação AGPI:AGS>1,0.
Proteína 1,5 – 2,0g/kg 1,0g/kg
1,3 – 2,0g/Kg
(Krause, 2013)
Líquido À vontade À vontade
Sódio 2 – 3g 2 – 3g
Potássio Variável, pode Variável
Os quelantes contêm compostos que são empregados para necessitar de
reduzir a absorção de fósforo dietético, os mais utilizados restrição mediante
são o carbonato de cálcio e o acetato de cálcio (mais hipercalemia
induzida pela
eficaz). A concentração sérica de fósforo deve ficar em torno ciclosporina
de 3,5-5,5mg/dl nos pacientes em diálise. Fósforo DRI DRI
Cálcio 1,2g/d 1,2g/d
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para mulheres ou 4mg/kg/dia para ambos os sexos na coleta
Tab. 16:Necessidades Nutricionais no transplante renal de urina de 24h ao acaso em pacientes com dietas não
segundo CHEMIN & MURA (2011) restritivas.
2) Risco menor:
Cálcio;
Potássio;
Magnésio;
Ingestão de líquidos;
Fibra;
Vitamina B6.
Oxalato
Proteína Animal
A ingestão excessiva de proteína animal modula vários
fatores de risco urinários como hipercalciúria,
hiperuricosúria, hiperoxalúria, baixo pH urinário e
hipocitratúria, todos os quais aumentam o risco de cálculos
renais.
A restrição moderada de proteína em 0,8g/kg e a ingestão
normal de cálcio melhoram o perfil litogênico e diminuem a
reabsorção óssea.
Sódio
Pacientes com hipercalciúria devem ter ingestão de sódio
inferior a 2,3g/d.
Tab. 19:Dietas de Cinzas e formação de cálculos. Em e) Purinas ingestão superior a 175mg/dia pode elevar a
caso de cálculos de urato recomenda-se dieta de cinzas excreção urinária de ácido úrico;
ácidas (restrita em cinzas ácidas)
Tab. 20:Teor de purinas dos alimentos.
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f) Líquidos aumentar o volume urinário promove proteção
à formação de cálculos, recomenda-se 30mL/kg/dia.
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3) Na dieta para nefropatia diabética associada à diálise (C)Azotemia, anemia, hipernatremia e hipofostatemia
peritoneal contínua, as recomendações nutricionais dos (D)Acidose metabólica, hipouricemia, hipercalcemia e
macronutrientes carboidratos, lipídeos e proteínas, em hiponatremia
percentuais calóricos são, respectivamente: (Residência
HUPE)
(A)35-35-20 11) Nos pacientes com cálculo renal de ácido úrico,
(B)40-35-25 recomenda-se as seguintes medidas terapêuticas
(C)50-35-15 relacionadas a ingestão hídrica e tipo de dieta,
(D)60-30-10 respectivamente:
(A)Diminuição à noite – alcalina
4) Os fatores alimentares que interferem na cascata (B)Diminuição diária – neutra
litogênica, aumentando as chances de cálculos renais ou (C)Aumento diário – alcalina
atuam como protetores, diminuindo os riscos. São (D)Aumento à noite – neutra
considerados fatores alimentares inibidores da gênese da (E)Aumento diário – neutra
nefrolitíase. (Residência HUPE)
(A)lipídios e cálcio 12) Roberto tem 60 anos e diagnóstico de IRC em
(B)fibras e magnésio tratamento conservador há 3 anos. Foi encaminhado ao
(C)proteínas e vitamina C ambulatório de Nutrição por necessitar de cuidados
(D)carboidratos e potássio nutricionais especiais. O nutricionista foi informado que, no
intervalo da consulta, o paciente apresentou soluços
5) As recomendações nutricionais diárias para pacientes intercorrentes e convulsões, sem outras alterações
adultos com síndrome nefrótica relacionadas a g ptna/kg clínicas. Ao fazer uma anamnese alimentar, o mesmo
de peso e percentual lipídio são, respectivamente: observou que Roberto ingeriu a seguinte fruta que está
(Residência HUPE) relacionada à esse quadro clínico (Residência HUPE
(A)1 a 2 / ≤ 30% 2008):
(B)1 a 1,5 / ≤ 35% (A) açaí
(C)0,8 a 1 / ≤ 35% (B) laranja
(D)0,8 a 1 / ≤ 30% (C) jabuticaba
(D) carambola
6) No paciente renal crônico em tratamento hemodialítico,
a doença óssea metabólica é secundária ao seguinte fator: 13) Angélica tem 30 anos e recebeu diagnóstico de litíase
(Residência HUPE) renal. Após análise química deste cálculo, a conclusão é
(A)dialisato que seu principal constituinte é oxalato de cálcio. Dentre os
(B)hipercalcemia alimentos abaixo, os que apresentam maior concentração
(C)hiperfosfatemia de oxalato são (Residência HUPE 2008):
(D)deficiência de vitamina D (A) tomate e espinafre
(B) beterraba e quiabo
7) A síndrome de Fanconi atinge adultos e crianças e esta (C) couve e café solúvel
relacionada à incapacidade do rim de reabsorver, em nível (D) berinjela e amendoim
tubular, determinadas substancias. Além da administração
de cálcio, a orientação nutricional utilizada nesta situação 14)O paciente L.F.S., portador de insuficiência renal, em
é: (Residência HUPE) tratamento hemodialítico, 70 Kg, apresentando nitrogênio
(A)Restrição de líquidos, sódio e potássio ureico sérico de 4,8 g, deve ser orientado com dieta (EAOT
(B)Restrição de líquidos, vitamina D e cálcio 2002)
(C)Oferta de bicarbonato, fósforo e vitamina D (A) hipercalórica, hipossódica, 70 g de proteínas, sem
(D)Oferta de alimentos ácidos, vitamina C e cálcio. restrição hídrica.
(B) hipercalórica, hipossódica, 40 g de proteínas, 2500 ml
8) A terapia nutricional de um paciente com insuficiência de líquidos por dia.
renal crônica, em diálise de manutenção, deve considerar (C) normocalórica, hipossódica, 70 g de proteínas, 800 ml
um aporte: (Residência HUPE – 2005) de líquidos por dia.
(A)hipoprotéico, com suplementação de vitamina A e fibras (D) normocalórica, hipossódica, 40 g de proteínas, 2000
(B)hipolipídico, com restrição de L-carnitina e água ml de líquidos por dia.
(C)hiperprotéico, com suplementação de vitamina D e ferro
(D)normolipídico, com restrição de potássio e calcio 15)Vários alimentos possuem níveis elevados de oxalato,
porém somente alguns elevam a excreção urinária, a saber
9) Alguns fatores alimentares interferem na cascata (EAOT 2002),
litogênica. São fatores promotores e protetores da (A) espinafre, morango e nozes.
formação de cálculos renais, respectivamente: (Residência (B) espinafre, banana e chocolate.
HUPE – 2005) (C) farelo de trigo, maçã e chá.
(A)potássio e sódio (D) couve, banana e nozes.
(B)vitamina C e líquidos
(C)magnésio e potássio
(D)carboidratos simples e vitamina C 16)Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas abaixo (EAOT 2003).
10) A insuficiência renal crônica é clinicamente
caracterizada pela perda progressiva das funções As restrições dietéticas no caso de falência renal crônica,
exócrinas e endócrinas dos rins, que se traduzem pela envolvem ingestão controlada de vitaminas _________ e
presença dos seguintes sinais: (Residência HUPE – 2005) minerais _________.
(A)Azotemia, acidose metabólica, hipocalcemia e (A) A e D / (Na,Mg,Ca)
hiperfosfatemia (B) C e D / (P,Na,Mg)
(B)Alcalose metabólica, anemia, hiperuricemia e (C) A e D / (Na,Mg,P)
hipercalemia (D) E e B12 / (Ca,Na,P)
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17) Assinale a alternativa que preenche correta e
respectivamente as lacunas abaixo (EAOT 2005). (A)1,0 – 1,2g ptn/Kg/dia, ≥ 35 Kcal /Kg/dia
(B)0,5 – 0,6g ptn/Kg/dia, ≥ 30 Kcal /Kg/dia
No planejamento de suporte nutricional para pacientes (C)1,5 – 2g ptn/Kg/dia, ≥ 40 Kcal /Kg/dia
em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), (D)0,6g – 0,8g ptn/Kg/dia, ≥ 25 Kcal /Kg/dia
sem necessidade de repleção, as recomendações devem
ser: 24)Janete tem 65 anos, é negra e tem diagnóstico de
VET = __________Kcal / Kg de peso corpóreo ideal nefropatia hipertensiva. Encontra-se em tratamento
proteínas = ________g / Kg de peso corpóreo ideal dialítico há cinco anos. Durante a hemodiálise Janete
liqüido = _______ ml / dia relatou ao nutricionista perda de apetite e constipação
(A) 25 / 1,2 / 2500 intestinal.
(B) 40 / 0,6 / 3000
(C) 35 / 1,0 / 1000 A avaliação neste dia revela:
(D) 30 / 2,0 / 3000
Avaliação nutricional:
18)Na Insuficiência Renal Crônica (IRC), a função renal Peso pré-hemodiálise: 62Kg
regride gradualmente ao longo do tempo. As opções Peso seco: 58Kg
de tratamento, nesse caso, vão depender do grau da Estatura: 1,60m
perda renal, podendo-se fazer, então, por restrição Diurese residual: 500ml
dietética e medicamentos, terapia dialítica e Avaliação laboratorial:
transplante renal. Assim sendo, é CORRETO afirmar Glicose: 80 mg/dl
que (EAOT 2006): Uréia: 82 mg/dl
Creatinina: 3,4 mg/dl
(A) a hemodiálise é o processo dialítico mais comum, por Sódio: 133 mEq/l
ser rápido e eficiente, entretanto apresenta como principais Potássio: 5,8 mEq/l
complicações a peritonite e hiperglicemia.
(B) a intervenção dietética que, na fase pré-dialítica, Para Janete a recomendação energética (em Kcal/Kg de
previne ou melhora a sintomatologia urêmica é a restrição peso) e de líquidos (em ml) é, respectivamente, de:
de lipídeos.
(C) os pacientes em diálise peritoneal recebem dietas (A) 25/800
hipoprotéicas, hipercalóricas, hipocalêmicas e, (B) 30/1000
freqüentemente, com restrição hídrica. (C) 35/1200
(D) um paciente em tratamento conservador, sem terapia (D) 40/1500
dialítica, com Taxa de Filtração Glomerular (TFG) menor
que 60mL/min, deve receber uma dieta com 0,6 g/kg/dia 25) A necessidade para indivíduos no período de 4 – 6
de proteínas. semanas após transplante renal é de (kcal/kg PI) – FESP
2009:
19)Um paciente com IRC foi internado com potássio sérico
de 6,0mEq/l.Qual dos alimentos abaixo ele poderá (A)20 – 25
fazer uso diariamente (CSM 2004)? (B)30 – 35
(A)Feijão (C)25 – 30
(B)Batata (D)30 – 45
(C)Melão (E)15 - 20
(D)Farelo de aveia
(E)Maçã 26) A importância da terapia nutricional no tratamento de
pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) é
20)O paciente eutrófico em CAPD necessita de uma dieta reconhecida há várias décadas. A quantidade, o tipo e o
(CSM 2005) momento para a restrição protéica são de fundamental
(A)hiperPTN e com restrição de CHO importância, devendo o Nutricionista estar atento às
(B)normoPTN e sem restrição hídrica recomendações individuais para cada caso. Se um
(C)hiperPTN e com restrição hídrica paciente está em fase não dialítica da doença e possui
(D)normoPTN e com restrição calórica uma taxa de filtração glomerular de 47 mL/min, a
(E)hiperPTN e sem restrição hídrica recomendação de proteína da dieta deve ser de (EAOT
2009):
21)Em relação à dieta indicada para pacientes com A) 0,9g/kg de peso ideal/dia.
urolitíase por oxalato de cálcio, assinale a opção B) 0,6g/kg de peso ideal/dia.
correta. C) 0,4g/kg de peso ideal/dia.
(A)Leite e derivados devem ser evitados (CSM 2005) D) 1,0g/kg de peso ideal/dia.
(B)normoPTN pobre em purinas.
(C)Controle de sódio dietético é desnecessário 27) Para pacientes adultos em hemodiálise, recomenda-se
(D)Hipocalórica pobre em potássio a ingestão calórica diária de quantas kcal/kg de peso?
(E)Ingestão de fibras não é indicada (A)20
(B)25
22)A anemia presente no IRC é (CSM 2006): (C)30
(A)Hipocrômica microcítica (D)35
(B)Normocrômica normocítica (E)40
(C)Megaloblástica hipocrômica
(D)Hipocrômica normocítica 28) (Residência UFF – 2010) A desnutrição calórico-
proteica é bastante comum e sua ocorrência tem sido
23) A ingestão recomendada de proteína e calorias para relatada em pacientes com insuficiência renal crônica
pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise (IRC), tanto na fase pré-dialítica, como na fase dialítica.
de manutenção é, respectivamente (INCA 2009):
20
Sobre a desnutrição e os déficits nutricionais relacionados (C) na faixa de 30-35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia
a essa enfermidade, é correto dizer: e 0,6 g de proteína/Kg peso corporal/dia
(A) Enfermidades agudas recorrentes não interferem no (D)acima de 35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,3
estado nutricional por serem de rápida resolução clínica. g de proteína/Kg peso corporal/dia mais
(B) O acúmulo de ureia no sangue não interfere na suplementação com mistura de aminoácidos
desnutrição e na anorexia. essenciais e cetoácidos
(C) Existe aumento do efeito de hormônios como: insulina,
hormônio do crescimento tipo 1 semelhante à insulina e 33) (Residência INCA – 2010) A insuficiência renal crônica
hormônio do crescimento. é uma síndrome clínica decorrente da perda lenta,
(D) A acidose metabólica induz ao catabolismo proteico e progressiva e irreversível das funções renais. Marque a
compromete a utilização do nitrogênio. afirmativa correta:
(A) A dieta hiperproteica pode contribuir para a prevenção
29) (Residência UFF – 2010) Sobre os pacientes renais e tratamento do hiperparatireoidismo secundário, da
em tratamento de hemodiálise é correto dizer: acidose metabólica e da intolerância à glicose.
(A) A recomendação de energia para repleção de peso é (B) A restrição proteica promove redução na geração de
de 35-45 kcal/kg/dia. produtos nitrogenados tóxicos e íons orgânicos
(B) Recomenda-se a ingestão de carboidratos, por via oral, responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos da
somente sob a forma de sacarose e frutose, entre 50-60% uremia.
do total de calorias oferecido. (C) A dieta hiperproteica prolonga o tempo para a entrada
(C) O volume de excreção urinária não é um bom guia em diálise, quando comparada à dieta hipoproteica.
para recomendação de ingestão hídrica. (D) Pacientes crônicos necessitam de dieta hiperproteica
(D) A acidose metabólica aumenta a sensibilidade ao para manter balanço nitrogenado positivo, mesmo com
Paratormônio (PTH) e este diminui a reabsorção de cálcio uma ingestão energética inferior às suas necessidades.
ósseo.
34) (Residência INCA – 2010) A formação de cálculos no
30) (Residência UFF – 2010) Sabe-se que a hipercalciúria trato urinário é um fenômeno multifatorial, que resulta na
idiopática é uma das causas metabólicas primárias da supersaturação urinária, nucleação de cristais, agregação,
litíase renal. Sobre a litíase renal é correto dizer: retenção e no crescimento de cristais. A dieta exerce papel
(A) Na hiperuricosúria, a recomendação nutricional de relevante sobre a excreção urinária, tanto de promotores
proteínas deve ser de 1,5g/kg/dia e, nesses casos, quanto de inibidores da formação de cálculos. Marque a
recomenda-se a ingestão de anchova, farelo de trigo, opção INCORRETA.
espinafre e arenque para diminuir a formação de urato. (A) Estudos comprovaram que a ingestão de cálcio exerce
(B) Na hiperoxalúria, é indicada a ingestão de líquidos a um efeito tão importante quanto o oxalato dietético sobre a
cada 3 horas e a restrição de alimentos ricos em oxalato. oxalúria. Em condições normais, o cálcio absorvido se liga
(C) Na hiperoxalúria, a ingestão de vitamina C deve ser de ao oxalato no intestino, formando um complexo insolúvel.
1500mg/dia para evitar a formação de oxalato. (B) Não existem estudos prospectivos que comprovem que
(D) Os tipos de cálculo renal mais frequentemente a restrição de cálcio reduza a recorrência dos cálculos,
encontrados são os de estruvita e ácido úrico. sendo uma dieta inadequada que pode acarretar balanço
negativo de cálcio.
31) (Residência UFF – 2010) Marque a alternativa correta (C) O oxalato urinário é proveniente da dieta, do
sobre a dietoterapia aplicada a pacientes com insuficiência metabolismo endógeno e da vitamina C. Os estudos
renal crônica em tratamento conservador. comprovam que a redução de oxalato e cálcio da dieta
(A) Para pacientes diabéticos que apresentem taxa de reduz a formação de cálculos de oxalato de cálcio.
filtração glomerular entre 25 e 60 mL por minuto é (D) O sódio participa da litogênese pelo seu efeito em
recomendada dieta com restrição de proteínas, perfazendo elevar o cálcio urinário. Os estudos epidemiológicos
um total diário de 1,1g/kg. sugerem que uma elevada ingestão de sódio aumenta o
(B) A ingestão de proteína deve ser restringida para risco de formação de cálculos.
pacientes que apresentem taxa de filtração glomerular
acima de 60 mL/minuto, mesmo que não haja sinais de 35) Os alimentos potencialmente ácidos ou de cinza ácida
progressão da insuficiência renal. que influenciam na acidez da urina, interferindo na
(C) A ingestão de sódio diária deve ser entre 4-6 g e a nefrolitíase, são (CEPERJ 2011):
ingestão de cálcio deve ser menor que 1000mg/dia . (A) açúcar
(D) A recomendação nutricional de fósforo deve ser menor (B) manteiga
que 800mg/dia. (C) macarrão
(D) mel
32) (Residência UFRJ – 2010) Paciente, sexo masculino,
com diagnóstico de insuficiência renal crônica em GABARITO
tratamento conservador, apresenta taxa de filtração
1–A 2–D 3–A 4–B 5–D
glomerular de 20 mL/min. Na avaliação do estado
6–C 7–C 8–C 9–B 10 – A
nutricional, apresenta desnutrição protéica-calórica. Quais
os requerimentos nutricionais de energia e proteína para 11 - C 12 - D 13 - B 14 – C 15 – A
esse paciente? 16 – C 17 – A 18 – D 19 – E 20 – E
(A) acima de 35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,3 21 – B 22 - B 23 - A 24 - B 25 – B
g de proteína/Kg peso corporal/dia mais 26 - B 27 – C / D 28 – D 29 – A 30 – B
suplementação com mistura de aminoácidos 31 – D 32 – D 33 – B 34 – C 35 - C
essenciais e cetoácidos mais 1g de proteína para
cada grama de proteinúria
(B)acima de 30 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,8
g de proteína/Kg peso corporal/dia mais
suplementação com mistura de aminoácidos
essenciais e cetoácidos
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Prof. José Aroldo Filho
NUTRIÇÃO NA SAÚDE REUMATOLÓGICA goncalvesfilho@nutmed.com.br
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Um dos principais fatores de risco para osteoartrite é a - acometimento de articulações de pés e mãos, gerando
obesidade. A redução de 5kg no peso corporal está associada a limitação da habilidade de fazer compras, preparo e
uma redução de 50% no risco de desenvolver osteoartrite, consumo de alimentos;
melhora nos sintomas e ganho de função articular. - comprometimento temporomandibular que pode impactar a
Dieta: habilidade de mastigar e deglutir;
Restrição calórica moderada; - manifestações extra-articulares como aumento da taxa
Redução da quantidade de gorduras; metabólica, xerostomia, disfagia, anorexia, alterações em
Consumo de CHO integrais, vegetais e frutas. mucosa GI.
Estímulo à atividade física aeróbica de baixo impacto, para
reduzir o impacto articular e auxiliar no controle do peso. Devem-se observar as mudanças de ingestão dietética, o
peso corrente e a história de mudança de peso.
ATENÇÃO – KRAUSE
Discutir associação entre uso de alguns alimentos e
- Kcal apropriadas para perda de peso ou manutenção; aparecimento de sintomas.
- uso de W-3;
- Ingestão adequada de vitamina D e cálcio; A associação de alimentos com crises da doença deve
- Altas doses de antioxidantes dietéticos, incluindo vitamina ser discutida devido à possibilidade de alergias
C, vitamina E, betacaroteno e selênio podem ser benéficos, alimentares não detectadas.
mas são necessários maiores estudos.
- considerar uso de glicosamina e condroitina.
Cozzolino & Cominetti (2013) Alimentos comuns que
Em tratamento clínico-nutricional, a KRAUSE (2013) faz causam mudança real na atividade de doença: milho,
menção ao uso de dieta anti-inflamatória (enriquecida com trigo, bacon, laranja, aveia, centeio, leite, ovos, carne
curry, gengibre, açafrão/curcumina, alecrim – anti- bovina e café.
inflamatórios; fitoquímcos antioxidantes presentes em chás,
vegetais folhosos e crucíferos e carotenoides; rica em W3 e EFEITOS DIETÉTICOS E AGUDIZAÇÃO/REMISSÃO DE
W9 e pobre em W6; cebolas e batatas – ricas em solanina, SINTOMAS (CHEMIN & MURA)
potente anti-inflamatório), que é semelhante à dieta
mediterrânea e, quando associada a exercícios, parece Alergia alimentar vista em 30% dos pacientes com AR,
reduzir inflamação e lesão em joelhos. como leite de vaca e derivados;
Aminoácidos L-canavanina, presente na alfafa e soja
Frente ao consumo de antioxidantes, por mais que a
indutor de anticorpos anti-DNA e quadro semelhante ao
osteoartrite possua um componente estresse oxidativo, não
Lúpus;
foi observado benefício no uso de antioxidantes em altas
Chocolate, álcool, morango, carne de porco, tomate,
doses (vitamina C, tocoferóis, beta-caroteno e selênio).
salsicha e espinafre estímulo à secreção de histamina e
Deve ser aconselhado alcançar os níveis diários de ingestão
aminas vasoativas agravantes de quadro de AR;
de vitamina B6, vitamina D e K, folato e magnésio.
Café (liberação de epinefrina e norepinefrina) e frutas
Uso de capsaicina tópica com nitroglicerina reduz dores cítricas (fenilefedrina) possíveis desencadeadores de
locais. O uso do SAMe (S-Adenosil-Metionina) 600 a crises.
1200mg/dia parece promissor. O SAMe é um comsposto Vitamina C e zinco síntese de colágeno e uso no
antioxidante, melhorando a mobilidade. tratamento de AR Zinco modula a resposta imunológica
de linfócitos T, cicatrização e efeitos antiinflamatórios (efeito
A glicosamina parece melhorar em 50% os sintomas, logo benéfico em AR);
deve ser considerado seu uso. 1500mg diários de Ácidos graxos W-3 Efeitos antiinflamatórios e
glicosamina associada a 1200mg de condroitina resultou em atenuação de sintomas de AR.
alívio significante na dor. A dose deve ser fracionada em 3
tomadas. TRATAMENTO NUTRICIONAL KRAUSE (2010/2013):
ATENÇÃO – CHEMIN & MURA Alimentos a serem omitidos – altos teores de purinas
(100 – 1000mg/100g alimento)
Atentar-se ainda às flutuações de peso corpóreo (perda Anchovas Arenque Caldo
involuntária, ganho associado à terapia com Carne de ganso Cavala Coração
corticoesteróides) e ao percentual de massa gorda, que Extratos de carne Levedura Mexilhões
tende a se elevar, mesmo quando existe perda de peso. Miolos Ova Pâncreas de vitela
Perdiz Recheio de carne Rim
A perda de peso e de massa muscular pode ser atenuada (carne moida)
com a introdução de exercícios de resistências leves, com Sardinhas Vieira Pão doce
fortalecimento da musculatura periarticular, além dos
benefícios associados ao alongamento, ao relaxamento e ao
condicionamento cardiorrespiratório, por meio de atividades Alimentos a serem analisados – conteúdos moderados de purinas
aeróbicas leves. (9 – 100mg/100g alimento)
Aves Aspargos Carne
C)GOTA Cogumelos Ervilhas secas Espinafre
Feijões secos Lentilhas Marisco
Distúrbio do metabolismo das purinas no qual níveis Peixe
anormais de ácido úrico se acumulam no sangue
1 porção (100g) de carne, peixe e ave ou 1 porção de vegetais (45g)
(hiperuricemia). deste grupo é permitido diariamente na fase de remissão.
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Deve-se buscar a autonomia do cliente, buscando-se a
independência na preparação e consumo, minimizando a dor A função renal é desarranjada, causando dessa forma
e a frustração. Os alimentos digitais que não se desintegram excreção excessiva de proteínas e, com freqüência,
facilmente podem ser úteis. insuficiência renal.
O lúpus não possui etiologia específica clara e acredita-se As opções de tratamento para fibromialgia parecem ser
que a predisposição genética, a presença de anticorpos anti- limitadas e geralmente insatisfatórias. O exercício também
DNA e fatores ambientais possam estar envolvidos. tem se mostrado eficaz nos pacientes com fibromialgia (3
tempos de 30 minutos por semana).
É considerado uma doença auto-imune que afeta todos os
órgãos e sistemas, afetando o metabolismo, a necessidade
e a excreção de nutrientes.
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