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Aula 5
a) formal:
Tipicidade formal é a adequação perfeita da conduta do agente ao modelo abstrato (tipo)
previsto na lei penal.
Tipicidade formal é aquela em que o legislador fez previsão expressa para o delito que se
amolda ao fato típico.
b) conglobante:
Para que se possa alegar a tipicidade conglobante é preciso verificar dois aspectos
fundamentais:
1) Se a conduta do agente é anti normativa;
2) Que haja tipicidade material, ou seja, que ocorra um critério material de seleção do
bem a ser protegido.
Em virtude do conceito de tipicidade material, excluem-se dos tipos penais aqueles fatos
reconhecidos como de bagatela, nos quais tem aplicação o princípio da insignificância.
É a tipicidade material que se refere a importância do bem no caso concreto, a fim de que
possa-se concluir se aquele bem específico merece ou não ser protegido pelo direito penal.
Ex. carrasco que recebe ordens de execução de uma sentença de morte. A proibição de matar
do art. 121 CP não se dirige ao carrasco, porque a sua conduta não seria antinormativa,
contrária à norma, mas de acordo, imposta pela norma.
Concluindo: tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade conglobante (formada pela anti
normatividade + coexistência de normas compatíveis e pela tipicidade material).