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HÉRNIA INGUINAL
- 1 a 5 % das crianças apresentam hérnia inguinal.
- Aumento considerável em prematuros: 10 a 30% (descida do testículo ocorre no final da gestação - por volta dos 7
meses).
- Fisiopatologia: resultado da falha do fechamento/ obliteração do conduto peritônio vaginal - hérnia INDIRETA.
- Lado direito: mais acometido.
- HIDROCELE
- Acúmulo anormal de líquido ao redor do testículo, dentro do escroto.
- Comunicante
- Mais comum.
- Conduta expectante é controversa - em geral, tratamento cirúrgico com exérese do excesso da túnica.
- Não comunicante
- Assintomática = seguimento clínico por 1 a 2 anos - tratamento cirúrgico se não houver resolução.
- Alguns casos com hidrocele gigante requerem abordagem escrotal com ressecção e eversão da túnica.
- Em adolescentes: em geral, complicação após varicocelectomia; avaliar com ecografia - pensar na
possibilidade de tumor.
- Riscos
- Tumores de linhagem germinativa (até 35x - seminoma; após tratamento não seminomatosos).
- Infertilidade - principalmente se tratamento após os 3 anos de vida.
- Hérnia.
- Atrofia testicular.
- EMBRIOLOGIA
- Início da descida na 28ª semana.
- Com 32 semanas, em geral, está na bolsa.
- DIAGNÓSTICO
- Exame físico.
- TRATAMENTO:
- Testículo palpável ao longo do seu trajeto → orquidopexia (entre 9 a 10 meses de vida).
- Testículo não palpável:
- Prosseguir investigação - ecografia para tentar localizar testículo (ausente? intra-abdominal?).
- Intra-abdominal → laparoscopia.
- *Testículo não palpável bilateral - opção: tratamento hormonal para estimular o desenvolvimento dos
testículos → avaliar resposta.
- Testículo retrátil
- É mais frequente.
- Testículo que desce para a bolsa e sobe para o canal inguinal alternadamente.
- Tendência de normalização até a adolescência - não requer cirurgia.