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PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO E
COMPETITIVIDADE
• Confere foco;
• Possibilita ação proativa;
• Motiva;
• Planejamento tático;
• Planejamento operacional.
Para entender, genericamente, cada um deles é bem simples:
o planejamento estratégico, alvo principal de nossa disciplina,
é o que nos dirá aonde a empresa pretende chegar dentro
daquele espaço de tempo; já o planejamento tático é aquele
que nos mostrará e organizará o que temos à nossa
disposição para chegar aonde o planejamento estratégico
apontou. O planejamento operacional é o que nos mostrará
como devemos trabalhar com o que temos para atingir o
objetivo traçado. Esses, genericamente, seriam as visões das
três dimensões de planejamento de uma organização.
• Formular estratégias;
• Implementar estratégias;
• Controle estratégico.
Vamos entender de forma geral cada uma dessas etapas e
veremos cada uma de forma mais detalhada nos temas que
se sucederão.
Entender o ambiente e em que circunstâncias estará a fatia de
mercado que são os possíveis consumidores ao que a
empresa tem a oferecer é um ponto de partida importante.
Para isso, um processo de monitoramento do que acontece
dentro e fora da organização será capaz de identificar
ameaças e as oportunidades atuais e futuras.
A análise do ambiente fornecerá dados importantes para
tomadas de decisões por parte do gestor e, segundo Nogueira
(2014), é essencial que internamente se tenha um
mapeamento de características organizacionais, como
participação no mercado, qualidade do produto, fluxo de caixa
e dados da área de atuação da empresa. Com essas
informações, o gestor terá à sua disposição o cenário onde se
encontra a empresa hoje e até que ponto é um protagonista
do setor. Além disso, paralelamente saberá quais
características permeiam o segmento de atuação.
Externamente são pontos importantes para que se fazer o
acompanhamento: o comportamento do consumidor,
fornecedores e as questões políticas que permeiam o setor.
O estabelecimento das diretrizes organizacionais é uma etapa
em que a empresa precisa decidir-se sobre o que ela pretende
ser e sobre qual será o seu protagonismo no nicho de
mercado em que ela está disposta a entrar. Os balizadores
para essa decisão frequentemente serão, segundo Nogueira
(2014), a missão e os objetivos organizacionais.
Quando nos referimos à missão organizacional, esta nada
mais é do que a razão de existir, e seus objetivos são as
metas operacionais que dão o suporte para que possam
cumprir a missão.
• Ambiente operacional;
• Ambiente interno.
Cada um desses ambientes tem suas componentes que
auxiliam ao gestor a compreensão do contexto em que a
organização se encontra. O gestor deve compreender os
fatores que envolvem cada um deles e as relações que
possuem
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possam ser vendidos a essa classe que deseja ser atingida. Creio
que isso ilustra a questão de manter o foco em uma direção
comum.
Obviamente que a questão apontada anteriormente pode até
mesmo servir de exemplo para nosso segundo tópico, que diz
respeito a evitar que propósitos conflitantes sejam perseguidos. O
desenvolvimento de uma missão clara permite a alta gestão,
segundo Certo et al. (2010), de se certificar que a organização está
apoiada em propostas compatíveis, evitando o desperdício e o
conflito.
Com o direcionamento bem feito, o que a empresa tem de recursos
disponíveis para alcançar os objetivos passa a ser alocado de
acordo com o desenvolvimento das estratégias para tornar o
produto e o serviço disponíveis para os consumidores objetivados.
Certo et al. (2010) ressaltam que, entre esses recursos, estão os
financeiros, humanos, de matérias-primas, de equipamentos entre
outros.
A consequência de uma missão bem estabelecida, como podemos
ver até aqui, proporciona uma organização empresarial em torno
da razão de existir da empresa, inclusive em relação à alocação de
pessoas que realizam tarefas específicas para produzir bens e
serviços. Neste momento, faço uma parênteses para ressaltar a
importância das pessoas em uma organização e seu bem-estar.
Você que já é gestor ou mesmo começa a vida na área de gestão,
tenha sempre em mente que as pessoas serão as principais
responsáveis pelo desenvolvimento do sucesso da empresa. Com
isso, voltando ao nosso penúltimo tópico apresentado, a alocação e
treinamento das pessoas certas para desenvolverem tarefas
específicas é uma das variáveis críticas de sucesso das
estratégias. A consequência disso que apresento até aqui é o
desenvolvimento de objetivos organizacionais mais específicos.
Falamos da importância no estabelecimento da missão e como isso
está diretamente ligado aos estabelecimentos de diretrizes
organizacionais. Mas você já parou para pensar neste momento o
que exatamente deve constar na declaração de missão da
empresa?
Certo et al. (2010) colocam que o tipo de informações pode variar
entre uma empresa e outra, porém a maioria delas contém:
• Produto ou serviço da empresa;
• Mercado;
• Tecnologia;
• Objetivos da empresa;
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• Filosofia da empresa;
• Autoconceito da empresa;
• Imagem pública.
Acredito que esses tópicos possam ilustrar bem que um
objetivo organizacional é uma meta para a qual a organização
direciona seus esforços. Os objetivos, conforme ilustra Certo
et al. (2010), devem fornecer o fundamento para o
planejamento, a organização, a motivação e o controle. Para
conduzir uma empresa para eficácia, os executivos devem
usar os objetivos como orientações na tomada de decisão,
pois como a condução da empresa deve ser em direção à sua
missão, nada mais natural que os objetivos balizem uma das
principais funções da alta gestão, que é tomar decisões. Além
disso, podem servir para aumentar a eficiência organizacional
e um guia para a avaliação do desempenho, pois todo esforço
e trabalho são fundamentais para que se chegue aos
objetivos. Os gestores necessitam avaliar e recompensar o
desempenho dos funcionários, com base no que já expus
neste tópico.
Em geral, as empresas possuem objetivos que podemos
dividir em dois grupos:
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Vale ressaltar que uma fusão ocorre quando uma empresa se une
a outra para formar uma nova organização. Na joint venture, uma
organização trabalha com outra em um projeto que será
administrado somente por uma das empresas.
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REFERÊNCIAS
CERTO, S. C. et al. Administração estratégica – Planejamento e
implantação de estratégias. 3. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2010.
NOGUEIRA, C. S. Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
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