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INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA

Curso: Psicologia Social do Trabalho

3O ano

Laboral

1O Semestre

Cadeira: Dinâmica do Grupo

Resumo

Nome da Discente: Docente:

Zacarias Veremo Meque Samboco

Maputo, Abril de 2024


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Índice
I.Introdução.................................................................................................................................................1

1.2 Metodologia..........................................................................................................................................2

1.2.1Pesquisa Exploratória..........................................................................................................................2

1.2.3Pesquisa Bibliográficas........................................................................................................................2

2.1 Conceitos Fundamentais........................................................................................................................3

2.1.1 Conceito de Grupo..............................................................................................................................3

2.1.2 Conceito de Dinâmica de grupo..........................................................................................................3

2.1.3 Origem e evolução das dinâmicas de grupo........................................................................................3

2.1.4 Objectivos da dinâmica de grupo........................................................................................................4

2.1.5 Tipos de dinâmica de grupo................................................................................................................4

2.1.6 Benefícios das dinâmicas de grupo.....................................................................................................5

2.3 Funcionamento de grupos......................................................................................................................7

2.4 Conceito Coesão Grupal........................................................................................................................7

2.4.1 Importância de Coesão do grupo........................................................................................................7

III.Conclusão...............................................................................................................................................9

Referências Bibliográfica..........................................................................................................................10

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I.Introdução
No presente trabalho tem como subtemas: Estudo de grupos, Funcionamento de grupos,
Aplicação de grupos e Coesão grupal, conceito de dinâmica de grupo, a origem e evolução das
actividades de grupo, objectivos de grupo, tipos de dinâmica de grupo, benefícios das dinâmicas
de grupo, aplicações da dinâmica de grupo, conceito de coesão grupal e a sua importância.

As dinâmicas de estudo surgiram como uma ferramenta crucial durante a Segunda Guerra
Mundial para avaliar soldados e identificar líderes potenciais. Com o passar do tempo,
expandiram-se para outras esferas, incluindo empresas, escolas e organizações não
governamentais. Até nos dias de hoje é bastante importante para o melhoramento da
comunicação entre os indivíduos, melhoramento do clima organizacional e trás consigo como a
benéfica a selecção mais precisa, desenvolvimento de equipas mais eficaz e a dinâmica do
aprimoramento de habilidades.

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1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Analisar pressupostos básicos sobre o Estudo de grupos, Funcionamento de grupos,


Aplicação de grupos e Coesão grupal.

1.1.1 Objectivos Específicos

 Definir o conceito de Dinâmica de grupo e coesão;

 Descrever os tipos de Aplicações de grupo;e

 Falar da Coesão grupal.

1.2 Metodologia
Este trabalho baseou-se na pesquisa exploratória, procedendo-se a pesquisa bibliográfica.

1.2.1Pesquisa Exploratória
Pesquisa exploratória consiste na realização de um estudo para a familiarização do pesquisador
com o objecto que está sendo investigado durante a pesquisa.

1.2.3Pesquisa Bibliográficas
Pesquisa Bibliográficas consiste em reunir informações e dados que servirão de base para a
construção de investigação proposta a partir de determinado tema.

1.2.4 Técnicas

Para a presente pesquisa, foi a pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (2003,
p.183), “tem como finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi
escrito, dito ou filma do sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates
que tenham sido transcritos”.

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II. Revisão da Literatura

2.1 Conceitos Fundamentais

2.1.1 Conceito de Grupo


Segundo Galliano, A (1981) Grupo é um sistema de relações sociais, de interacções recorrentes
entre pessoas. Também pode ser definido como uma colecção de várias pessoas que
compartilham certas características, interajam uns com os outros, aceitem direitos e obrigações
como sócios do grupo e partilha uma identidade comum.

2.1.2 Conceito de Dinâmica de grupo


Segundo Guattari (1992), as dinâmicas de grupo são práticas que envolvem a participação de um
conjunto de indivíduos com o propósito de avaliar suas habilidades interpessoais, capacidade de
trabalho em equipa, liderança, comunicação e resolução de problemas. Essas actividades variam
desde exercícios simples de quebra-gelo até simulações complexas de cenários do mundo real.

As dinâmicas de grupo permitem avaliar o comportamento dos candidatos, tanto individualmente


quanto em interacção com os demais participantes. É um método eficiente para identificar
características como liderança, trabalho em equipa, proatividade, comunicação assertiva e
autoconhecimento.

Durante o processo de recrutamento, a dinâmica em grupo revelou muitas informações sobre o


candidato. Isso porque este exercício pode ajudar não só o avaliador a identificar a capacidade
técnica de uma pessoa, mas também o seu comportamento.

Portanto, a dinâmica em grupo precisa ter objectivos claros, além de uma imagem profissional
nítida e actividades que realmente testam as características exigidas

2.1.3 Origem e evolução das dinâmicas de grupo


É importante explorar a origem e a evolução das dinâmicas de grupo.

Os exercícios em grupo têm suas raízes na psicologia social e psicometria. Eles surgiram como
uma ferramenta crucial durante a Segunda Guerra Mundial para avaliar soldados e identificar

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líderes potenciais. Com o passar do tempo, expandiram-se para outras esferas, incluindo
empresas, escolas e organizações não governamentais.

2.1.4 Objectivos da dinâmica de grupo


Para LAPASSADE (1977) A dinâmica de grupo pode ser utilizada com grande eficiência no
desenvolvimento de valores individuais e grupais em prol de uma sociedade mais consciente de
seus actos. Nesse caso, foi utilizada para informar, treinar, resolver um problema, tomar uma
decisão e integrar um grupo. Informar refere-se a conhecer, ampliar e ter clareza sobre
determinado assunto que pode abranger o individual ou o colectivo; Treinar significa adquirir
novas habilidades, conhecimentos e comportamentos. Já resolver problemas é identificar
possíveis soluções a partir de conhecimentos prévios, criando e transformando; para tomar uma
decisão, faz-se necessário traçar um plano de acção e para integrar a um grupo é preciso
harmonizar e melhorar a comunicação entre os membros.

2.1.5 Tipos de dinâmica de grupo


De acordo com Leitão, J. C. (1999), os tipos de dinâmica de grupo são :

1. Jogos de Simulação

Jogos de simulação criam ambientes virtuais ou físicos onde os participantes podem


experimentar situações do mundo real. Essas actividades permitem que os participantes tomem
decisões, resolvam problemas e observem as consequências de suas acções.

2. Desafios práticos

Os desafios práticos são actividades que testam as habilidades dos participantes em situações
práticas. Isso pode incluir actividades ao ar livre, como escalada ou construção de abrigos, ou
desafios baseados em habilidades específicas, como programação de computadores.

3. Brainstorming

É uma actividade que incentiva a geração de ideias criativas em equipe. Os participantes


compartilham livremente suas ideias sobre um tópico específico, sem julgamento. Pois, o
objectivo é reunir uma ampla variedade de perspectivas e soluções.

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4. Estudos de caso

Os estudos de caso são actividades que apresentam situações complexas baseadas em cenários da
vida real. Os participantes são desafiados a analisar o caso, identificar problemas e propor
soluções.

2.1.6 Benefícios das dinâmicas de grupo


1. Selecção mais precisa

A adopção de actividades em equipa proporcionam uma selecção mais precisa de candidatos. Ao


avaliar as habilidades e comportamentos dos candidatos em um ambiente simulado, as empresas
podem tomar decisões de contratação mais informadas e identificar candidatos que se alinham
melhor com os requisitos do cargo.

2. Redução do turnover

Além disso, essas práticas estão associadas a uma redução do turnover. Candidatos seleccionados
com base em suas aptidões e alinhamento cultural têm maior probabilidade de se adaptar e
permanecer na empresa a longo prazo, reduzindo os custos associados à rotatividade de
funcionários.

3. Desenvolvimento de equipas eficazes

O uso de actividades em equipa não se limita apenas à selecção de candidatos. Elas também são
valiosas para o desenvolvimento de equipas já existentes, independentemente do termo
escolhido. Essas práticas podem ajudar a melhorar a comunicação, a confiança e a colaboração
entre os membros da equipe, tornando-as mais eficazes na busca de metas comuns.

4. Estímulo à inovação

Outro benefício é o estímulo à inovação. As actividades em equipa podem criar um ambiente


onde a criatividade e a geração de ideias são incentivadas. Isso pode levar a soluções inovadoras
e melhorias nos processos e produtos da empresa.

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5. Dinâmicas de aprimoramento de habilidades

Esse tipo de dinâmica também pode funcionar como treinamento para as empresas. A partir dela,
é possível trabalhar a cultura, processos e ferramentas do negócio, por exemplo. Além de ser
uma opção que não demanda grandes investimentos, ela permite a integração dos colaboradores.

2.2 As principais aplicações da dinâmica de grupo são:

Selecção de pessoal. Em processos selectivos, as dinâmicas de grupo são frequentemente


utilizadas para avaliar as habilidades dos candidatos em situações simuladas. Isso permite
observar como os indivíduos lidam com desafios, trabalham em equipa e se comunicam.

Integração de equipa. Após a contratação, dinâmicas de grupo podem ser empregadas para
integrar novos membros à equipe. Isso ajuda a criar um ambiente acolhedor, promover a
socialização e facilitar a comunicação entre colegas.

Treinamento e desenvolvimento. Frequentemente incorporadas em programas de treinamento,


as dinâmicas de grupo são usadas para desenvolver habilidades interpessoais, liderança,
resolução de conflitos e trabalho em equipa. Essas actividades permitem que os funcionários
apliquem conceitos aprendidos em situações do dia-a-dia.

Resolução de conflitos. As dinâmicas de grupo também podem ser úteis para identificar e
abordar problemas interpessoais. Ao criar um ambiente aberto e colaborativo, as equipes podem
actuar juntas para encontrar soluções e melhorar as relações.

Desenvolvimento de liderança. Eficazes para identificar habilidades de liderança entre os


membros da equipe, as dinâmicas de grupo proporcionam oportunidades para os participantes
assumirem papeis de líderes, tomar decisões e influenciar positivamente o grupo.

Feedback construtivo. Algumas dinâmicas de grupo são projectadas para facilitar o feedback
entre os membros da equipe. Isso promove a transparência e a compreensão mútua, ajudando a
melhorar a comunicação e a eficiência do grupo.

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Estímulo à criatividade e inovação. Dinâmicas que incentivam a criatividade e a inovação são
valiosas para empresas que buscam novas ideias e soluções. Essas actividades podem estimular a
mente criativa dos colaboradores e promover um ambiente propício à inovação.

Aperfeiçoamento da comunicação. Muitas dinâmicas de grupo são projectadas para aprimorar


as habilidades de comunicação, incluindo escuta activa, expressão clara de ideias e resolução de
mal-entendidos. Isso é fundamental para o sucesso das equipes e para a eficácia organizacional.

2.3 Funcionamento de grupos


Para Galliano, A. Guilherme (1982) Num grupo as pessoas se influenciam mutuamente (tanto
para o bem, como para o mal), o que indica a possibilidade de boas produções, o
engrandecimento de seus componentes e a necessidade de alerta para eventuais efeitos nocivos
entre e sobre alguns dele.

As forças grupais se sobrepõem às individuais, o que imprime a necessidade de identificá-las e


reforçá-las em propostas que promovam mobilização, integração e articulação.

Qualquer grupo precisa de um mínimo de coesão para se desenvolver e sobreviver ao longo do


tempo. As forças de atracção entre seus membros devem ser sempre superiores às de recusa ou
desaprovação. Um grupo torna-se inviável (do ponto de vista da saúde grupal), se as forças de
negação forem mais potentes que as de aceitação.

2.4 Conceito Coesão Grupal


Coesão Grupal é a força atractiva que une as pessoas e lhes confere sentimento de presença ao
grupo. Factores como competição intergrupos, homogeneidade, acordam quanto aos objectivos,
tamanho reduzido, ameaça exterior, boa comunicação, interacções frequentes ou sucesso.
(Bauman, Z.2003)

2.4.1 Importância de Coesão do grupo


Segundo RODRIGUES, H.B.C. (1992) num grupo coeso, existe lealdade e compromisso de seus
integrantes, caracterizado por fortes laços entre as pessoas e pela tendência destas para
perceberem os fatos em termos semelhantes. Como os integrantes de um grupo coeso desejam
fazer parte dele, as interacções entre eles geralmente têm carácter positivo, optimista e reflectem
sensação de “nós” em oposição ao “eu”. O que mostra ser importante na coesão grupal é o fato
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das pessoas sentirem-se aceitas e valorizadas. O grupo está coeso quando existe cooperação,
ajuda, apoio e quando a expressão verbal do “nós” está realmente presente.

Uma causa principal da geração de coesão no grupo é o estabelecimento de confiança. Sem esta
não existe espaço para coesão grupal. A confiança constitui o ponto central dos relacionamentos
humanos, dentro e fora da organização. Quando a confiança está presente entre os membros é
possível criar um trabalho em equipa, porque existirá colaboração. Dentro dessa visão, o gestor
deve elevar o nível de confiança entre os membros do grupo, estimulando vínculos entre eles. A
confiança faz com que o vínculo se estabeleça. Este favorece o compartilhamento de regras e
aceitação de crenças e valores. As pessoas precisam se sentir parte integrante, serem valorizadas
como importantes no processo de desenvolvimento dos grupos. Leitão, J. C. (1999).

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III.Conclusão

Findo estudo concluiu-se as dinâmicas de grupos são práticas que envolvem a participação de um
conjunto de indivíduos com o propósito de avaliar suas habilidades interpessoais, capacidade de
trabalho em equipa, liderança, comunicação e resolução de problemas. Essas actividades variam
desde exercícios simples de quebra-gelo até simulações complexas de cenários do mundo real.

Pode-se que afirmar que a dinâmica de grupo de como objectivos informar, treinar, resolver um
problema, tomar uma decisão e integrar um grupo. Informar refere-se a conhecer, ampliar e ter
clareza sobre determinado assunto que pode abranger o individual ou o colectivo; Treinar
significa adquirir novas habilidades, conhecimentos e comportamentos. Já resolver problemas é
identificar possíveis soluções a partir de conhecimentos prévios, criando e transformando; para
tomar uma decisão, faz-se necessário traçar um plano de acção e para integrar a um grupo é
preciso harmonizar e melhorar a comunicação entre os membros.

Para obter bons resultados na dinâmica de grupos é necessário ter uma coesão grupal que é a
força atractiva que une as pessoas e lhes confere sentimento de presença ao grupo. Factores
como competição intergrupos, homogeneidade, acordam quanto aos objectivos, tamanho
reduzido, ameaça exterior, boa comunicação, interacções frequentes ou sucesso que tem como
importância estabelecer respeito e confiança dentro e fora de uma determinada organização.

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Referências Bibliográfica
Leitão, J. C. (1999). A relação treinador-atleta: Percepção dos comportamentos de liderança e de
coesão em equipas de futebol. Tese de doutorado em Psicologia do Desporto, Universidade de
Coimbra, Coimbra, Portugal.

Galliano, A. Guilherme. Introdução á Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981.

1 - ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: J. Zahar Editora, 1994

3 - RIVIERE, P. O processo grupal. 2ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

RODRIGUES, H.B.C. Grupos e instituições em análise. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

ZIMERMAN, D.E. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

BAUMAN, Z. Comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2003informado.]

CAILLÉ, P. Um mais um são três. 1ed. São Paulo: Summus, 1994

GUATTARI, F. Caosmose - um novo paradigma estético. 1ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

LAPASSADE, G. Grupos, Organizações e Instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

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