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A estrutura fundamental do processo penal em Moçambique

Face aos modelos processuais acabados de descrever e em função do que acima foi dito
facilmente se conclui que o tipo de processo penal definido na legislação em vigor em
Moçambique não corresponde a um puro processo de partes.

E não é um puro processo de partes pelas seguintes razões essenciais.

Contrariamente ao que sucede com as partes num puro processo acusatório, o Ministério
Público e o arguido não se encontram, de facto e de jure, ao mesmo nível – as suas posições
não são idênticas, nem entre ambos se verifica uma absoluta igualdade de oportunidades no
tratamento do objeto do processo. Na realidade, o Ministério Público beneficia de uma
posição jurídica supra ordenada em relação à do arguido.

Por outro lado, o Ministério Público não tem, como as partes em processo civil, o domínio do
objeto do processo. Não lhe cabe qualquer margem de discricionariedade em acusar ou não
acusar, nem a acusação pode ser retirada a partir do momento em que o tribunal for chamado
a decidir sobre ela. Ademais, a confissão do arguido não produz qualquer efeito processual
quando desacompanhada de outros elementos de prova nem sobre aquele recai
responsabilização alguma pela não produção de uma prova8, ao mesmo tempo que – por
força do princípio da verdade material – nada obsta a que o tribunal, por sua iniciativa,
realize as diligências que entender necessárias, mesmo que tenham o arguido por objeto.

De resto, compulsando o quadro positivo do processo penal moçambicano, a estrutura natural


do processo sequencia os atos processuais em duas grandes fases: da instrução e do
julgamento.

Do exposto, resulta que o processo penal em Moçambique é tipicamente um processo sem


partes, embora isso não signifique que a sua estrutura se confunde com o do tipo inquisitório,
pelo menos na sua forma pura.

Ele é, na verdade, um processo basicamente acusatório, mas integrado por um princípio de


investigação.
O Processo Penal moçambicano tem uma estrutura basicamente acusatória. Significativo há
uma separação entre quem acusar e que Julga (neste é todo, não vigoroso a figura fazer juiz-
acusador). Isto é, para ó Processo Contudo, uma garantia de imparcial cara. Porém, ó
acusação átrio entre nós não é há acusação a tório pleno. O núcleo essencial é de natureza
acusatória, mas n / Dó acolhe todas como Características deste modelo.

Entende Figueiredo Dias, face ao PCP português de 1987, que este modelo, é basicamente
acusador, mas depois complis do princípio de investigação: (1) ó tribunal de julgamento não
é homeómero Eritroide hum litígio entre como partes, tendo poderes de investigação;

(2) ó tribunal não está numa posição passiva a assistir a hum você elo de acusação e a defesa,
tratar o tribunal competências próprias para descobrir a verdade material dentro daquilo que é
um presente alvoroço pela acusação. Por exemplo, o juiz Pode livremente tomar a iniciativa
de chamar hum peritónio para a questão, não estando dependente das partes.

Isto significa que o CPP não acolheu a figura do “juiz-árbitro”. Contudo, sistema
operacional poderes de investigação fazer tribuna são tematicamente limites. Isto quer dizer
que o tribunal de julgamento então Pode investigar o caso, dentro do seu despacho de
acusação (ou de pronúncia).

Os princípios do Direito Processual Penal

1.1 Princípio de aplicabilidade

Traduz-se na publicidade das informações criminosos previsão não anr.t fazer -se de
submetido ou não a julgamento, tarefa cabe ao Estado. Sendo esta tarefa fazer Estado , ele
através dos órgãos de proteção, vai oficiosamente iniciar a investigação dai pratica de um
crime, independentemente da vontade e a atuação dos particulares. Para além fazer Estado ou
seja para além fazer Ministério Público outros assuntos podem exercer a acção penal,
nomeadamente:

As autoridades judiciais, nos tribunais onde não há um representante titular do Ministério


Público.
Princípio da legalidade

O Estado garantir a administração da justiça perseguindo oficiosamente sistema operacional


crimes. O Estado deve ter cuidado nessa atuação não sentido de punir apenas sistema
operacional danos. Cabe ao Estado procedera acusação de todas as infrações que tenha
conhecimento. O Estado tem interesse da legalidade, por isso prevê avaliação eles caso de
não observância fazer dever conter no princípio. Uma vez Remetida a acusação, o Ministério
Público não Pode renunciar acusação no sentido de que, não poderá tirar após ser remetida ao
Tribunal segundo o princípio da acusação.

Princípio da Acusação

A administração pai justiça há divisões das tarefas, pois e indispensável haja imparcialidade,
objetividade, independência, para uma melhor decisão judicial, existindo uma entidade
autônomo a quem competir a investigação para sustentar acusação fazer Ministério Público
(a Policia de Investigação Criminal) e outra entidade somente para um juiz (tribunal).Não
Direito Processual penal vigente em Moçambique, do direito Moçambicano este princípio
não tinha esta característica, pois não havia esta imparcialidade, e ó mesmo órgão. Fazia a
acusação desviar fazer, procurar como provas e por fim julgar.

Princípios Relativos ao Prossecução ou curso processual

Princípio da investigação

A investigação não e' então tarefa fazer Ministério Público, pola Investigação Criminoso

Princípio da contra ditoriedade e audiência Contraditoriedade:

Público: Segundo Jorge de Gigueire Dias este princípio da audiência consiste em


oportunidade conferida apendência participante processo de influência, através da sua
audição pelo tribunal, não curso do processo, ou seja, e o direito das partes ser ouvidas.

Princípio contraditório
Opõe-se a uma estrutura puramente inquisitória fazer processo penal eles o juiz poderia
propor a decisão sem confrontar o arguido com as provas contra ele elevado ou sem ele ter
dado a oportunidade de concorrente a acusação contra ele formulada.

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