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Objectivos
Objetivo Geral
Objectivos Específicos
Segundo Hegel (2010, p 267), afirma que “A Vontade que refere-se é no todo
especial, considerada a resposta daquilo que está por trás dos fenômenos ela também
confere ao sujeito o seu outro lado, assim como confere ao mundo uma segunda face”.
“Ao lado do mundo o sujeito também é partícipe desta outra face, pois, além do
seu corpo adequar-se as formas do princípio de razão, sendo assim mais uma
representação entre tantas outras, também é vontade” (Hegel, 2010).
Segundo Hegel (2010, p. 267), África que “Por meio de outra perspectiva, nos
esclarece que todo e qualquer ato contra o corpo é ação direta e consequente contra a
vontade que nele está subjacente. Essa ação direta contra a vontade pode ser vista sob
dois ângulos completamente diferentes, ora vem a ser dor ora vem a ser prazer”.
Livre vontade
Hegel (2010, p. 269), afirma que “a vontade é livre, ao ponto que a liberdade
constitui sua substância e sua destinação”. Esta frase abre as considerações de Hegel da
“Introdução”, onde trata sobre o conceito de vontade, que se constitui, segundo ele,
como a base do mundo objetivo”.
Hegel (2010, p. 274), afirma que “A vontade livre apenas em si é a vontade que
é livre unicamente em conceito, formalmente, mas não em conteúdo. A vontade é a
definição essencial de liberdade, mas ainda é meramente formal; é apenas um esboço do
que é a liberdade, e ainda não é a ideia de liberdade”.
Hegel (2010), afirma que “vontade é livre em si mesma, pois tem potencial para
ser livre. Os impulsos, desejos e inclinações podem ter relação com vários objetos e
podem ser compreendidos de várias maneiras. Para essas inclinações naturais, o “eu”
tem a potencialidade de dizer não devido a sua natureza abstrata. Tem a possibilidade de
decidir. A vontade natural vai exigir uma decisão do indivíduo desejante”.
Essa decisão pode ser identificada com a forma mais imediata de vontade, pois é
uma atividade não mais determinada pelos desejos sensíveis, mas pela abstração do eu
com relação a eles.
Acto voluntário Humano
Hegel (2010), afirma que “A acto voluntario é sempre um acto iluminado pelo
entendimento, inteligência. É apresentado à vontade perante os objectivos desejáveis,
os motivos de apetibilidade, etc”.
Segundo Bueno (2007, p. 12), afirma que “Quando falamos de liberdade, logo
formulamos o nosso próprio conceito, no entanto, assim como nós, ao longo da história
houve homens que dedicaram tempo para formular e fundamentar este conceito. A
história vai evoluindo, ou melhor, a história é construída a cada dia. Assim é um termo,
um conceito”.
“Sartre tem como ponto de partida a liberdade nas ações de escolher, o que fazer
é sempre intencional, ou seja, é impulsionado por um desejo consciente dos princípios
dessa escolha. Porém, para Sartre, não há princípios prontos que possam de guiar a
escolha humana” (Sartre, 1973, p. 168).
“Neste sentido, ela pode tanto ser vista de um ângulo dualista, como uma causa
mental que é separada dos efeitos físicos que a produz, ou a partir de um ângulo
materialista, como sendo idêntica a um evento cerebral que provoca uma série de
eventos físicos”. (Berta, 1974).
Berta (1974, p. 45), adrjxf expressão “vontade livre” tem sido entendida como a
capacidade dos seres humanos de se envolverem em conduta voluntária de acordo com
as suas próprias escolhas sem restrições. As questões de como tal capacidade poderia
relacionar-se à causalidade como entendida pelas ciências físicas, e se os seres humanos
têm essa capacidade, ainda não foram decisivamente respondidas:
Segundo Berta (1974, p. 47), afirma que “São muitos os graus de hipobulia, que
raramente chega à abulia completa propriamente dita. etimologicamente o termo abulia
significa perda do poder de agir, de executar. Este autor contesta que a vontade possa
ser uma entidade psíquica suscetível de reduzir-se em proporções determinadas e
mesmo suprimir-se”.
“Para ele a palavra abulia serve para designar a lentidão ou o déficit volitivo, que
se manifesta, principalmente, na passagem do pensamento à ação. Nestes casos, os atos
voluntários são realizados de modo lento e Em psiquiatria, interessa os conceitos
clássicos de hipobulia e abulia como as alterações mais significativas da vontade”
(Berta, 1974)
Berta (1974, p. 49), afirma que “Na hipobulia o querer é abreviado e fraco, com
grande dificuldade na realização de atos voluntários. Caracteriza-se pelo predomínio do
automático e do impulsivo sobre a decisão pessoal e livre, bem como das necessidades
e tendências vitais sobre as aspirações e os ideais”.
Berta (1974, p. 52), afirma que “Os atos voluntários são realizados de maneira
lenta, imprecisa e, na maioria das vezes, não são concluídos. São comuns a
sugestionabilidade, o à pragmatismo, o negativismo e a dependência”.
Berta (1974, p. 54), afirma que “O quadros de abulia são extremamente raros,
ocorrendo em esquizofrenias, na maioria das vezes decorrente do comprometimento
afetivo e no estupor melancólico. Os pacientes esquizofrênicos parecem ser preguiçosos
e negligentes porque não se sentem motivados a fazer nada, seja por sua própria
iniciativa, seja por indicação dos outros”.
Nos casos moderados, onde ainda existem desejos e anseios, nada será feito para
a sua realização. Em geral, na sua maioria, os pacientes mostram-se displicentes,
volúveis e hesitantes. Fazem toda a sorte de promessas, sem cumprir nenhuma. Do
mesmo modo, habitualmente não cumprem suas ameaças.
Transtorno raro, partilhado por duas ou, ocasionalmente, mais pessoas (Loucura
à Muitos, Folie à Plusieurs), que mantém ligações afetivas íntimas, provocado por um
tipo especial de sugestionabilidade patológica.
Fonseca (1985, p. 80), afirma que “Os delírios são induzidos no(s) outro(s) e
geralmente remitem quando as pessoas são separadas, permanecendo enfermo somente
o indutor; a doença psicótica do indivíduo dominante é quase sempre uma
esquizofrenia. É também comum a presença de quadros mentais induzidos por drogas,
demências e transtornos dos órgãos dos sentidos (surdez, cegueira)”.
“Outro exemplo dado por ele seria do paciente que reclama que quer sair do
hospital e passa a resistir com inúmeros insultos quando é informado que receberá alta.
Ou o de vozes que ordenam ao paciente que se afogue e, imediatamente, para sua
surpresa, o repreendem com desprezo por querer se afogar” (Fonseca, 1985)