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Química Farmacêutica
Diuréticos
Discentes: Docentes:
Bibiana Pacela PhD. Lázaro Cuinica &
Clércia Natividade MSc. Laize Beca
Francisco Amisse
➢ Tiazidas;
➢ Inibidores da anidrase-carbonica;
➢ Inibidores da aldosterona;
➢ Diureticos de ansa;
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A saúde é o estado de equilíbrio do nosso organismo. Os eletrólitos como sódio,
potássio, cloro e bicarbonato estão presentes no nosso sangue e ambos são
importantes para o bom funcionamento e regulação das funções do organismo vivo.
O excesso e défice destes eletrólitos pode desencadear problemas se saúde. Assim
sendo, os diuréticos são um grupo de fármacos que agem ao nível dos rins
estimulando a excreção de iões como sódio, cloro, bicarbonato.
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Conceito Mecanismo Geral
urinário. Este efeito é obtido através da intensamente, com a reabsorção de sódio nos
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Constituição
exterior do corpo.
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Algumas funções:
➢Homeostasia;
HC03),…
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➢ Diuréticos propriamente ditos
➢ Natriuréticos
➢ Saluréticos
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Os diuréticos mercuriais contêm essencialmente Hg ++ em uma molécula orgânica,
impedem o transporte ativo de Cl na porção medular do ramo ascendente grosso ou
espesso da alça de Henle. Podem também agir em outros locais do nefrónio.
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DIURÉTICOS MERCURIAS
Relação Extrutura-Actividade
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A natureza do grupo OY é determinada pelo solvente em que a mercuração é realizada e é
um grupo hidroxilo, se o solvente for água ou um grupo metóxi ou etoxil, se o solvente
for o álcool.
O grupo R, que geralmente é bastante complexo, tem um efeito muito grande na
toxicidade e na actividade diurético.
Mercaptomerina R é canforâmico ácido
Merallurida R é succinilureia
Clormerodrina R é ureia
Mercumatilina R é cumarina
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DIURÉTICOS MERCURIAS
Mecanismo de Ação
Inibem ATP-ase da membrana tubular, enzima responsável pela reabsorção ativa do Na+.
Através do seu átomo de Hg, eles reagem, pelo menos, com um grupo sulfídrica da ATP-
ase.
O elemento ativo é o íon mercúrio, que se liga especificamente a dois sítios receptores,
sendo um deles um grupo sulfídrica e o segundo, outro grupo sulfídrica ou uma hidroxila
fenólica, um grupo amino, um grupo carboxílico ou anel Imidazolico.
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DIURÉTICOS NÃO-MERCURIAIS
São geralmente predominantes em termos da sua significância clínica,
eficácia e aplicações mais amplas. Possuem, em geral, menos efeitos
secundários e são muito menos tóxicos do que os diuréticos mercuriais
correspondentes.
São classificados com base nas suas estruturas químicas em conjunto com
as suas características físicas.
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DIURÉTICOS TIAZIDICOS
As benzotiadiazidas foram sintetizadas em um esforço para aumentar a
potência dos inibidores da anidrase carbónica. Entretanto, diferentes dos
inibidores da anidrase carbônica (que aumentam principalmente a excreção
de NaHC03), as benzotiadiazidas aumentam principalmente a excreção de N
a Cl, um efeito que foi demonstrado como sendo independente da inibição
da anidrase carbónica.
Exemplos: Hidroclorotiazida, Indapamida, Metolazina, Clortalidona
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DIURÉTICOS TIAZIDICOS
Relação Estrutura-Actividade
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DIURÉTICOS TIAZIDICOS
Mecanismo de Ação
Inibem a via simporte dos canais iónicos de sódio e cloro (NCC) consequentemente
inibindo a reabsorção de 𝑁𝑎+ e 𝐶𝑙 - principalmente no túbulo contorcido distal. Assim, os
iões 𝑁𝑎+ e 𝐶l - são eliminados na urina e com eles a água por osmose.
Indicações
▪ Diabetes insipida
▪ Hipercalciúria;
▪ Insuficiência cardíaca;
▪ Hipertensão. 16
INIBIDORES DE ALDOSTERONA
Aldosterona é um dos membros mais importantes entre os corticosteróides secretados
pelo córtex adrenal. Promove a retenção de Na+, Cl- e água através da reabsorção tubular
distal.
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INIBIDORES DE ALDOSTERONA
Relação Estrutura - Actividade
O grupo farmacóforo dos inibidores da aldosterona é o
grupo carbonila (–CO-)
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INIBIDORES DA ANDRASE CARBÔNICA
Relação Estrutura-Actividade
O grupo farmacóforo da IAC é o grupo sulfamilico (-SO2NH2).
As sulfonamidas aromáticas não substituídas ArSO2NH2 actuam como
fortes IACs, e que a potência de tais compostos é drasticamente
reduzida pela substituição N de a porção sulfonamida.
Quanto maior for substituído o anel pirimidico aumenta a sua potencia.
Indicação
▪ Glaucoma; 23
DIURÉTICOS DA ANSA
Relação Extrutura-Actividade
O grupo farmacoforo dos diureticos de alça é
variavel, para Furosemida e o Bumetanida
possuem o grupo sulfonamida (-SO2NH2),
enquanto para Torsenida possue o grupo
farmacoforo um grupo sulfunurico (– SO2-
NHCO-NH-).
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DIURÉTICOS DA ANSA
Mecanismo de Ação
Atuam sobre o ramo ascendente espesso, inibindo o transportador Na+ /K+ /2Cl− na
membrana luminal, combinando-se com seu ponto de ligação para Cl−.
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DIURÉTICOS OSMÓTICOS
Mecanismo de Ação
São agentes livremente filtrados no glomérolo que sofrem absorção limitada pelo tubo
renal, principalmente na alça de henle. Aumentam a excreção urinária de quase todos
os eletrólitos, como Na+, K+, Ca+, Mg2+, Cl- , HCO3 - e fosfato.
Insdicação
Antiasmáticos
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DERIVADOS DE PURINA E XANTINAS
Relação Extrutura-Actividade
O Grupo farmacóforo das xantinas é o grupo carbonilo
ligado ao carbono 4.
Presença de grupo metila na posição 7 nas xantinas
evita que se forme uma ligação estável com
desoxiribose na posição 9 não tendo a capacidade de se
incorporar nele, mas a sua ausência na mesma posição 7
das xantinas provocam uma alteração no DNA devido a
sua incorporação na sequencia de DNA.
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A exibição de propriedades diuréticas pelas xantinas metiladas estimulou interesse
suficiente em pesquisa para estabelecer e averiguar se os análogos da pirimidina,
que aliás estão intimamente relacionados bioquimicamente aos derivados da purina
in vivo, também possuem atividade diurética, abriu o caminho para a síntese de dois
análogos do uracil, a saber: aminometradina-tendo 6- grupo amino e
amisometradina com 1, 3-diaquil substituintes.
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DIURÉTICOS PIRIMIDINÍCOS
Relação Extrutura-Actividade
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DIURÉTICOS PIRIMIDINÍCOS
Mecanismo de Ação
As para além das xantinas as pirimidinas tambem
são inibidores competitivos da
nucleotideodifosfodiesterase, enzima que regula a
degradação do 3',5'-AMP cíclico. Esta inibição
resulta no estímulo cardíaco e no consequente
aumento do fluxo sanguíneo renal e da velocidade
de filtração glomerular.
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DIURÉTICOS MISCELLANEOUS
Existem alguns diuréticos potentes que não puderam ser acomodados convenientemente
em nenhum dos classificações feitas até agora (A-I), portanto, elas foram agrupadas sob
essa cabeça.
Exemplos: Triamtereno; Muzolimina.
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DIURÉTICOS MISCELLANEOUS
Mecanismo de Ação
Triamtereno: promove a excreção adequada de Na + e Cl–, é um popador de K +
retardando significativamente o transporte usual desse íon específico da célula tubular
para o lúmen tubular. Na prática, é administrado em conjunto com a hidroclorotiazida
(HCTZ) no tratamento de edema associado a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose
hepática e síndrome nefrótica.
Muzolimina: inibe o sistema de transporte de K + / Cl– especificamente sobre o baso
lateral da membrana das células espessas do membro ascendente, pelo que proporciona
uma inibição do 1 Na + / 1 K + / 2 Cl– sistema de transporte.
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DIURÉTICOS MISCELLANEOUS
Relação Extrutura-Actividade
Ogrupo farmacoforo do diuretico Triamtereno é o
grupo amino presente no carbono 7. O farmacóforodo
diuretico Muzolimina é o grupo carbonilo presente no
carbono 5.
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1. Renata Manuela Ferreira Mota; Diureticos-2012;
2. Joel Abreu da Silva; Avaliação dos Diureticos no Controle da Hiertensão Arterial 2013;
5. Kessler, R. H., R. Lozano, and R. F. Pitts. "Studies on structure diuretic activity relationships of organic
compounds of mercury." The Journal of clinical investigation 36.5 (1957): 656- 668;
6. Goodman, Gilman et al. 12 ed. As bases farmacológicas da terapêutica de Gilman e Goodman AMGH Editora Ltda.
2012;
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GRATOS PELA ATENÇÃO!