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POLO / UNIDADE:
CASTANHAL –PARÁ- - I(5728)U
CURSO:
EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
COMPONENTE CURRICULAR:
PROJETO DE EXTENSÃO I - EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
PROGRAMA DE EXTENSÃO:
PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE.
FINALIDADE E MOTIVAÇÃO:
O programa extensionista voltado as ações de Sustentabilidade do curso de
Educação Física - Licenciatura possui a finalidade de apoiar a comunidade por meio
da disseminação do conhecimento adquirido no curso, priorizando o cuidado e
compreensão do meio ambiente. Tais ações poderão reduzir impactos
socioambientais negativos e criar uma cultura regenerativa para gerar impactos
positivos que irão refletir no meio ambiente, que são importantes para possibilitar
uma continuidade do uso de recursos naturais de forma sustentável. Ao identificar
as problemáticas ambientais da comunidade os alunos terão a motivação para
efetuar as ações de apoio relacionadas ao curso, pelas quais poderão ser
desenvolvidas competências técnicas e soft skills específicas. Os conteúdos
programáticos sugeridos para correlacionar as ações são: Qualidade de vida,
atividade física e saúde, psicomotricidade, cultura corporal do movimento
Os locais que poderão contemplar esse projeto são: Parcerias com a Prefeitura e
atuação em Unidades Básicas de Saúde; Associações de Bairros; Clínicas de Saúde
Públicas e Privadas; Hospitais; Centros de Saúde; Spas; Salões de Beleza; Centros
Estéticos; Casas de Repouso; Instituições de Longa Permanência para Idosos;
Creches; Templos Religiosos; Escolas; ONGs.
COMPETÊNCIAS:
I - Transferir os conhecimentos adquiridos no curso por meio de ações de
Sustentabilidade articuladas com os anseios da comunidade;
II - Promover ações de Sustentabilidade para comunidade articulados com a geração
de novos saberes, relevantes a formação do egresso;
III - Ampliar o impacto das ações de Sustentabilidade com a finalidade de promover
uma maior conscientização referente ao uso de recursos ambienteis finitos,
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desenvolvendo a consciência sustentável na sociedade.
PERFIL DO EGRESSO:
O perfil do egresso do curso de Educação Física - Licenciatura idealizado pela IES
proporciona a formação do educador físico crítico e apto para agir eticamente,
atuando com público infantil, jovem e/ou adulto, com ações práticas voltadas para o
desenvolvimento motor, cultura corporal, e também promovendo o
desenvolvimento de práticas que possibilitam ao aluno vivenciar, entender,
produzir, reproduzir, transformar e desfrutar do movimento, isto nas suas mais
diversas manifestações, levando-o à autonomia e à melhoria da qualidade de vida.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
O objetivo da extensão universitária em Programa de Sustentabilidade do curso de
Educação Física - Licenciatura, está relacionado a transferir para a sociedade os
conhecimentos desenvolvidos no curso mediante projetos e ações de apoio na
resolução de diversas problemáticas, e com isso a possibilidade de potencializar a
geração de conhecimentos aplicados, utilizados na resolução dos problemas
relacionados ao meio ambiente com interação aos conteúdos específicos de
radiologia estudados no curso, trazendo mais elementos para o desenvolvimento
das habilitados do egresso.
CONTEÚDOS:
I - Conhecimentos Biológicos;
II - Conhecimentos em Ciências Humanas;
III - Conhecimentos específicos do curso estudados até o momento da elaboração do
projeto de extensão.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
VIEIRA, Alexandre Arante Ubila. Atividade Física Qualidade de Vida e Promoção da
Saúde. São Paulo: Atheneu, 2014.
MAFFEI, Willers Soares. Introdução a formação em educação física. Curitiba:
Intersaberes, 2017.
DINIZ, Denise Pará. Guia de qualidade de vida: saúde e trabalho. 2. ed. Barueri, SP :
Manole, 2013.
RELATÓRIO FINAL:
Aluno e Aluna, após realizar suas atividades de extensão, é necessário que você o formalize,
enviando esse Relatório Final para ser avaliado junto ao seu Ambiente Virtual (AVA) e
também para você poder comprovar sua atuação.
Para o preenchimento, busque as anotações junto ao TEMPLATE PCDA para auxiliar na
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apresentação das atividades desenvolvidas.
Todos os campos são de preenchimento obrigatório!
4.a Construir e melhorar instalações físicas para educação, apropriadas para crianças e
sensíveis às deficiências e ao gênero, e que proporcionem ambientes de aprendizagem
seguros e não violentos, inclusivos e eficazes para todos
Durante a ação:
A proposta desse projeto foi em trabalhar uma educação mais inclusiva para os alunos com
deficiências auditivas, vivenciar atividades rítmicas na perspectiva do lazer; identificar a
relação sócio educacional nas atividades propostas e dessa forma também promover uma
conscientização em todas as turmas. O projeto teve a duração de 30 dias, de segunda à
quinta –feira. Os envolvidos nesse processo do projeto foram a equipe pedagógica da
escola, a direção e os professores de educação física e auxiliares. Sendo realizado a ação na
Escola Municipal Maria José Oliveira Faro – Bujaru – PA.
As principais propostas foram primeiramente uma palestra sobre as principais formas de
comunicação em Libras e dessa forma ensinar sobre respeito ao próximo e suas diferenças,
nesse ponto se fez necessário a contratação de um intérprete de Libras para orientar os
alunos.
Depois foram utilizadas duas atividades adaptadas, a primeira atividade conhecida pelo
gosto popular que se chama “Telefone sem fio”, que consiste em falar no ouvido do
participante ao lado uma palavra ou frase a fim de verificar como esta informação chegará
ao último participante. A partir dessa brincadeira popular sugerimos a atividade “Telefone
sem fio corporal”.
Nesta atividade o professor selecionou previamente alguns ritmos musicais salvando-os em
mídia, cada identificado com uma cartela que constará de imagem e palavras.
De posse desse material o professor construiu uma roda com os alunos de costas para o
centro, selecionando um aluno para iniciar a atividade que foi sorteada, um ritmo (Samba,
Aché, Rock, Forró, Rap, Sertanejo, Reggae e etc.). O aluno iniciou a atividade tocando no
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colega do lado para que fique de frente para o centro da roda, em seguida aluno iniciante
deve representar o ritmo sorteado através de movimentos corporais e assim uma pessoa
por vez repetirá os movimentos. Ao final da rodada a última pessoa terá que indicar ou dizer
qual ritmo foi representado, após isso iniciará outra rodada com outro ritmo sorteado para
os alunos representarem.
A segunda atividade baseada no esporte futebol será a “Travinha colorida”. A atividade foi
desenvolvida com uma bola, cones coloridos, 3 travinhas pequenas com cones com 3 opções
de cores e placas coloridas com as mesmas três opções de cores. Fazendo zig-zag o aluno
conduziu a bola entre os cones. Ao final do percurso entre os cones o aluno terá que chutar
a bola na direção da trave que conterá o cone da mesma cor da placa levantada pelo
sinalizador, que estará posicionado atrás das traves.
Não havendo limitação de pessoas ou restrição para acesso ao local indicado. Os recursos
financeiros veio por meio de parceria com a prefeitura e escola para a contratação de um
intérprete em Libras e os demais materiais foram os que a escola já possuía, como som e
etc.
Resultado da ação:
Podemos afirmar que foi alcançado de forma positiva as metas do projeto de extensão
aplicado no qual foi possível assim notaras uma ações da escola pela mobilização e
participação de todos os envolvidos e assim uma maior inclusão, acessibilidade e dignidade
dos alunos com deficiência auditiva e foi notado uma conscientização e empatia dos demais
alunos Verificamos que essas atividades eram desconhecidas para a grande maioria dos
aprendizes que pertencem às camadas populares e nem sempre têm acesso a esse tipo de
vivência. Por conseguinte, averiguamos que foi um momento de descoberta para os
educandos e a Educação Física cumpriu seu papel social de oportunizar experiências
corporais.
Avaliamos que o trabalho realizado foi expressivo e valioso para todos os estudantes. Sobre
as vivências, enfatizamos que todos os alunos deficientes interagiram e fizeram novas
descobertas com seu corpo nas atividades. Importante mencionar que eles foram
devidamente acompanhados por discentes do curso de educação física ou pela professora
Conclusão:
Incluir na educação é um processo constante de luta pelo reconhecimento e pela
valorização da diversidade. As diferenças do ser humano não podem mais criar muros
segregadores, mas sim pontes de encontros. O respeito às diferenças na escola é pauta para
as discussões e as práticas pedagógicas. A escola deve ser um espaço acolhedor para cuidar
dos corpos dos educandos com deficiência, incluindo os nos processos educativos. Incluir é
um desafio, uma atividade de aventura que exige dos seus participantes muita garra e afeto.
As vivências corporais realizadas nesse projeto permitem questionar o lugar do corpo da
pessoa com deficiência na escola, demonstrando que o estudante com deficiência tem o
Propor atividades educacionais inclusivas na escola, como as que foram nesse vivenciadas
projeto, colabora para o desenvolvimento da cidadania e para a construção de uma
sociedade democrática. Sendo assim, enfatizamos que é tarefa da Educação Física Escolar
contribuir para a inclusão e para o desenvolvimento humano. A criança com deficiência tem
o direito de ter acesso à cultura de movimento. Em suma, esse projeto não esgota a
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discussão complexa em relação a inclusão.
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Infelizmente, ainda há muitas barreiras que impedem a inclusão plena. Preconceito,
discriminação e falta de acessibilidade são apenas alguns exemplos. É nosso dever
trabalhar juntos para superar essas barreiras e criar um mundo mais inclusivo.Eu gostaria
de parabenizar o acadêmico pelo seu incrível projeto sobre inclusão de deficientes
auditivos. É inspirador ver alguém tão dedicado a fazer a diferença na vida das pessoas e
promover a igualdade. O trabalho dele é um exemplo para todos nós e mostra o poder da
empatia e da compaixão. Parabéns pelo excelente trabalho!”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPO OBRIGATÓRIO – Siga a normas ABNT, para isso consulte sua Biblioteca Virtual;
Utilize como referências bibliográficas as indicações do Campo: Indicações Bibliográficas e
as demais referências utilizadas no desenvolvimento do seu projeto.
ALBRES, N. A. Surdos & Inclusão Educacional. Rio de Janeiro: Editora Arara Azul, 1a. ed.
V1. 240p. 2010.
BENITE, A.M.C.; NAVES, A.T.; PEREIRA, L.L.S. e LOBO, P.O. Parceria colaborativa
na formação de professores de ciências: a educação inclusiva em questão. In: ENCONTRO
NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA, 14, 2008. Anais... Curitiba: UFPR, 2008.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. A pesquisa qualitativa olhada para além dos seus
procedimentos. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Pesquisa qualitativa segundo a
visão fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011, p. 11-28.
CRAFT, D. H.; LIEBERMAN, L.J. Deficiência visual e surdez. In: WINNICK, J. P. Educação física
e esportes adaptados. Barueri: Manole, 2004. p. 181- 206.
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EHRENBERG, M. C. A linguagem da cultura corporal sob o olhar de professores da
educação infantil. Pro-Posições, Campinas, v. 25, n.1 (73), p. 181-198, jan-abr, 2014.
GÓES, F. T.; ALVES, A. C. & JÚNIOR, P. R. V. Os deficientes auditivos nas aulas de Educação
Física: repensando as possibilidades de atividades pedagógicas inclusivas. Rev. Formação
Docente, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 1-16, jun, 2012.
SOLER, R. Educação Física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural. 2. ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2009.
TORRES, E. & GOLDFELD, M. Educação Física para crianças surdas em Língua Brasileira de
Sinais. In: FROTA, S. & GOLDFELD, M. (Orgs.). Enfoques em audiologia e surdez. São Paulo:
Editora AM3 Artes, 2006, p. 373-386.
AUTOAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:
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7. Caso queira contribuir com maior detalhamento, traga seu depoimento/ sugestão.