Você está na página 1de 23

FISIOLOGIA DA MICÇÃO

NÚCLEO 6 FISIOTERAPIA

PROF FERNANDA MAZZOLI

PROF MARIANA MENDONÇA


ANATOMIA DO SISTEMA
EXCRETOR
ESTRUTURAS

• BEXIGA

• URETER

• PERITÔNIO

• MÚSCULO DETRUSOR

• ORIFÍCIO DO URETER (ÓSTIO URETERAL)

• TRÍGONO VESICAL

• ÓSTIO DA URETRA

• URETRA

• ESFÍNCTER INTERNO

• MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

• ESFÍNCTER EXTERNO
MICÇÃO

• REFLEXO MEDULAR SIMPLES QUE ESTÁ SUJEITO AO


CONTROLE CONSCIENTE E INCONSCIENTE A PARTIR DOS
CENTROS ENCEFÁLICOS SUPERIORES.
ESTRUTURAS RELACIONADAS

• SNA PARASSIMPÁTICO – PARTICIPA DO ESVAZIAMENTO VESICAL


• SNA SIMPÁTICO – PARTICIPA DO ENCHIMENTO VESICAL

“MENINO SIMPÁTICO NÃO FAZ XIXI”

• CENTRO PONTINO MICCIONAL – REGIÃO NA PONTE RESPONSÁVEL PELA INIBIÇÃO DO ARCO-


REFLEXO MICCIONAL
• CÓRTEX – INTERRUPTOR SOCIAL
RELEMBRANDO...
INERVAÇÕES
ETAPAS

1. ENCHIMENTO DA BEXIGA
2. ESTÍMULO DO REFLEXO MICCIONAL
3. INIBIÇÃO DO REFLEXO MICCIONAL
4. VONTADE CONSCIENTE
5. DESINIBIÇÃO DO REFLEXO
6. MICÇÃO
REFLEXO MICCIONAL (ETAPAS 1 E 2)
Liberação do arco-
reflexo miccional

Bexiga Neurônios Neurônios


vazia
sacrais
eferentes MICÇÃO
aferentes

Inicio do Estiramento Contração Inibição


de
enchimento receptores detrusor esfíncter I
CONTROLE CONSCIENTE DA MICÇÃO (ETAPAS 3-5)

Centro Libera o
pontino Córtex reflexo
Contrai
Enchimento inibe
(CP) inibe Esfíncter I
CP (ativando
reflexo SNA P)

Estimula Relaxa o Estimula Vontade


SNA S detrusor o córtex consciente
RESUMINDO

• SNA SIMPÁTICO
• DETRUSOR – VIA NORADRENALINA – RELAXANDO
• ESFÍNCTER INTERNO – VIA NORADRENALINA – CONTRAINDO
• SNA PARASSIMPÁTICO
• DETRUSOR – VIA ACETILCOLINA – CONTRAINDO
• ESFÍNCTER INTERNO – VIA ACETILCOLINA – RELAXANDO
• SN SOMÁTICO
• ESFÍNCTER INTERNO – VIA ACETILCOLINA – RELAXANDO
• CENTRO PONTINO MICCIONAL (CPM)
• INIBE O REFLEXO MICCIONAL (SNA P)
• CÓRTEX CEREBRAL
• INIBE O CPM
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA

• PERDA URINÁRIA INVOLUNTÁRIA


• CLINICAMENTE DEMONSTRÁVEL
• PROBLEMA SOCIAL

• ACOMETE HOMENS E MULHERES


• 35% DAS MULHERES COM MAIS DE 40 ANOS DE IDADE
• 5% DE TODA POPULAÇÃO (INCLUINDO HOMENS E MULHERES)
Infecções urinárias ou vaginais.

Efeitos colaterais de medicamentos.

Constipação intestinal.

CAUSAS Fraqueza de alguns músculos.

Obstrução da uretra pelo aumento da próstata.

Doenças que afetam os nervos ou músculos.

Alguns tipos de cirurgia ginecológica e outras.


PRINCIPAIS TIPOS DE INCONTINÊNCIA

INCONTINÊNCIA URGE- INCONTINÊNCIA


DE ESFORÇO INCONTINÊNCIA MISTA
• .• INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO: Pode ser devido à fraqueza dos músculos pélvicos (que dão suporte à
bexiga) ou à fraqueza ou lesão do esfíncter uretral. Ocorre frequentemente em mulheres com fraqueza
dos MAP e pode haver prolapso da bexiga, útero ou intestino. Em homens é geralmente causada por
cirurgias ou traumatismos da próstata e uretra.

• URGE-INCONTINÊNCIA: Ocorre quando a bexiga se contrai involuntariamente (bexiga hiperativa),


devido à uma infecção ou inflamação em sua superfície interna. Os nervos que normalmente controlam a
bexiga também podem ser responsáveis pela hiperatividade vesical. Pacientes com doenças
neurológicas frequentemente apresentam incontinência urinária como resultado da perda do controle
normal sobre os nervos da bexiga. Em muitos casos, entretanto, a causa pode ser indeterminada.

• INCONTINÊNCIA MISTA: Corresponde à combinação dos dois tipos de incontinência descritos acima (de
esforço e urge-incontinência).
Incontinência por fístula urinária

Incontinência urinária e distúrbios da micção após


cirurgias ginecológicas e outras
OUTROS TIPOS
DE Incontinência por transbordamento
INCONTINÊNCIA
Incontinência ambiental ou funcional

Enurese noturna
INCONTINÊNCIA POR FÍSTULA URINÁRIA:
A fístula urinária é uma comunicação anômala entre um órgão do trato urinário (geralmente a bexiga, mas
podendo também envolver os ureteres) e a vagina (em casos raros a comunicação pode ser com a uretra, útero ou
intestino). Estas comunicações anômalas são geralmente resultado de um procedimento cirúrgico prévio, processos
inflamatórios ou traumatismos. A incontinência geralmente é contínua e muito severa (gotejamento constante). A
investigação destes casos requer exames de imagem e endoscópicos e a correção geralmente requer cirurgia.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA E DISTÚRBIOS DA MICÇÃO INCONTINÊNCIA POR TRANSBORDAMENTO:


APÓS CIRURGIAS GINECOLÓGICAS E OUTRAS: Ocorre quando a bexiga fica tão cheia, que chega a transbordar.
Na maior parte das vezes, estas cirurgias prévias não têm Pode ser causada pelo enfraquecimento do músculo da bexiga (em
qualquer relação com os sintomas atuais. Por vezes, homens ou mulheres), principalmente em pacientes diabéticos, etilistas
entretanto, podem contribuir para os sintomas e até mesmo crônicos e alguns tipos de distúrbios neurológicos ou pela obstrução à
ser responsáveis por eles. Ex.: tumores ginecológicos, saída de urina (mais frequente em homens, que pode ser devido ao
cirurgias que afetem a integridade dos esfíncteres... aumento da próstata).

INCONTINÊNCIA AMBIENTAL OU FUNCIONAL: ENURESE NOTURNA:


Ocorre quando a pessoa não consegue chegar ao É a incontinência que ocorre durante o sono. O exemplo
banheiro a tempo ou não tem acesso a um urinol quando mais típico é o da criança que faz xixi na cama. Embora
precisa. Nestes casos, embora o sistema urinário funcione a maioria das crianças já tenha aprendido a controlar a
bem, limitações físicas, mentais ou outras circunstâncias micção em torno dos três aos quatro anos de idade,
impedem que a pessoa utilize normalmente o banheiro. considera-se normal que algumas crianças ainda urinem
na cama até os cinco ou seis anos.
Alguns indivíduos podem ter duas ou mais
causas de incontinência. Nestes casos, as
causas devem ser estudadas e determinadas
para que se estabeleça um plano adequado
de tratamento.

Você também pode gostar