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Inata:
Adaptativa:
• Resposta a infeção;
• Requer contacto prévio com um antigénio à resposta lenta;
• Mediada por células (linfócitos) e os seus produtos (anticorpos);
• Exibe memória, isto é, a cada contacto com o antigénio em questão, maior a
intensidade e velocidade da resposta imune.
O doente:
[1]
Por exemplo, 1 mês de tratamento com rituximab, anticorpo anti-CD20, condiciona
um défice de imunidade muito prolongado à depleção de linfócitos B durante pelo
menos 6 meses.
à Muito frequente!
Flora intestinal!
Neutropenia Febril:
Neutropenia:
Para sabermos agir perante um doente neutropénico e com febre, temos de saber o que
é a neutropenia, que tipos é que existem e qual a gravidade de cada tipo.
Etiologia:
Estratificação de risco:
Não temos capacidade para internar todos os doentes que surjam com neutropenia
febril. Assim, há que fazer uma estratificação consoante o risco e determinar quais os
candidatos a tratamento oral e/ou ambulatório e candidatos a intervenção
emergente com internamento.
Existem, assim, scores que discriminam neutropenia de baixo e alto risco tendo em
conta a duração e profundidade da neutropenia, o que permite orientar a estratégia
terapêutica de forma individualizada.
• O doente;
• A doença;
• O tratamento.
O score mais utilizado é o MASCC score (Multinational Association for Supportive Care
in Cancer), que permite orientar a estratégia terapêutica de forma individualizada:
2. Evidência de disfunção
orgânica: hepática/renal
ABT largo espetro oral:
Tratamento beta-lactâmico + ABT largo espetro EV
fluoroquinolona
[2]
Doentes tratados com QT em ambulatório, a neutropenia é transitória (10º dia até 14-
17º dia após o início do ciclo à depois recupera rapidamente).
[3]
Doentes tratados em ambulatório, mas que já passaram por várias linhas de
tratamento, é expectável que a recuperação da neutropénia seja mais demorada.
[4]
Mucosite grave é critério de internamento porque os doentes não absorvem os AB
orais e requerem terapêutica EV.
Ter em conta que esta classificação não é estática! Um doente de baixo risco
pode agravar a sua condição em ambulatório, sendo fundamental re-avaliar
passados 2-3 dias e educar os doentes para que se dirijam ao SU quando não
melhoram durante este período ou quando surgem sinais de alarme:
manutenção da febre, tonturas, hipotensão, alterações neurológicas, etc.
NOTAS:
Infeções Fúngicas
• Física:
o a lavagem de mãos é a medida de maior utilidade;
o a filtração do ar reduz a incidência de aspergilose;
o medidas drásticas de prevenção da transmissão cruzada reduzem a
incidência de Pseudomonas, MRSA, de algumas bactérias
multirresistentes;
§ separar as camas dos doentes
§ evitar que os doentes troquem livros ou revistas
§ “isolamento reverso” – os médicos e os acompanhantes
protegem o doente usando máscaras, luvas e batas
§ quartos com pressão positiva
§ cuidados com os alimentos fornecidos (não comer carne mal
passada, produtos lácteos não pasteurizados, etc.)
• Medicamentosa:
o antibacteriana com quinolonas (não consensual – não há nada que
prove que seja uma boa prática): possível redução de bacteriémias a
Gram-negativo, sem impacto claro na mortalidade e com rápida indução
de resistências (incluindo a outras classes);
o antiviral: aciclovir reduz a mucosite bucal neutropénica se serologia
HSV1+;
o antifúngica: anti-Aspergillus em centros com incidência elevada de
aspergilose invasiva.