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CURSO DE NUTRIÇÃO

ERICA GABRIELE DE SOUZA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Magé,
2023
ERICA GABRIELE DE SOUZA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Relatório de Estágio em Nutrição Clínica apresentado


como requisito obrigatório para a obtenção de média
bimestral na disciplina de Estágio em Nutrição Clínica.

Orientador: Prof. Julianna Matias Vagula

Magé,
2023
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO................................................................................4

2. INTRODUÇÃO.....................................................................................5

3. ATIVIDADES DO ESTÀGIO................................................................6

4. CASO CLÍNICO.....................................................................................13

5. ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO....................................................20

6. O TERMO DE VALIDAÇÃO DO ESTÁGIO..........................................24

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................25

8. REFERENCIAS.....................................................................................26
1. APRESENTAÇÃO

Fizemos o estágio no Órgão Instituição: Bless Centro e de ensino

Sociedade Unipessoal LTDA. Em um grupo de uns 12 a 13 alunos. Onde


éramos recepcionados pela tutora do estágio. Lá tínhamos uma rotina de
atendimentos onde foram feitas consultas supervisionadas.
Foram realizadas diversas atividades entre elas ação social com a
população da redondeza. O local era agradável, as pessoas sempre bem
receptivas e a preceptora com um profissionalismo e cordialidade sempre bem
presente.
Foi uma experiência enriquecedora em grandes conhecimentos.
2. INTRODUÇÃO

Aqui consta o relato de minha experiência de estágio no curso


de nutrição. Onde ressalto meus olhares acadêmicos adquiridos nessa jornada.
Sobretudo, de descrevo minhas experiências. Apresento um caso clínico no
qual me dediquei a um estudo mais profundo e específico. Espero, contudo,
apresentar o máximo de informações sobre essa marcante e agradável
vivência.
3. ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

16/08 Orientação de Atividades/Materiais em Nutrição Clínica:

Conhecemos como é feita uma orientação de atividades e materiais


relacionados à Nutrição Clínica, ajudando na capacitação de profissionais e
acadêmicos na admissão e acompanhamento de pacientes.

17/08 Capacitação para Admissão / Acompanhamento de Pacientes:

Conhecemos o que é e pra que serve uma ficha de admissão, o que deve
conter nela que são: nome completo, idade, data da internação, diagnostico,
tipo de dieta entre outros. Em base ao acompanhamento, aprendemos que
deve - se realizar um cardápio que deve conter, dejejum, colação, almoço,
lanche, jantar e ceia de acordo com a necessidade de cada paciente.

18/08 Avaliação da História e Diagnóstico Clínico de Pacientes:

Aprendemos uma avaliação detalhada da história médica e do diagnóstico


clínico de pacientes, o que foi importante para determinar as necessidades
nutricionais de cada um.

21/08: Treinamento para Anamnese Clínica e Alimentar:

Aprendemos que fazer uma anamnese é conhecer a história desse paciente


está incluso perguntas sobre: nome, idade endereço e outros, saber sobre seus
hábitos, gostos, intolerâncias, saber sobre seus horários. Está incluso na
anamnese clinica se o paciente tem algum tipo de comorbidade e alguma
cirurgia também. Se o mesmo pratica atividade física. Na parte da
antropometria aprendemos a analisar o consumo energético e solicitar exames
laboratoriais se necessário

22/08 Avaliação de Dietas Hospitalares para Diversas Patologias:

Aprendemos como avaliar dietas hospitalares específicas para cada patologias,


adaptando a alimentação da melhor maneira possível de acordo com às
necessidades individuais de cada paciente.

23/08 Avaliação do Diagnóstico Clínico e Consumo Alimentar:

Aprendemos como avaliar o estado clínico em que se encontravam os


pacientes, e também podemos observar e conhecer, como eram os consumos
alimentares diários deles.

24/08 Aplicação de Triagem/Diagnostico Nutricional (NRS):

Conhecemos como aplicar essa triagem em nossos diferentes públicos, adultos


e idosos, verificar seu IMC e classificar de acordo com seu estado nutricional.
Na avaliação física podemos aprender como avaliar o diagnóstico de
desnutrição (leve, grave e moderada) a obesidade grau 3 e se há risco de
doenças cardiometabolicas. Essa avaliação é feita através do adipômetro e fita
métrica, através desses números calculamos e chegamos ao diagnóstico.

25/08 Aplicação de Triagem/Diagnóstico Nutricional (ASG):

Neste dia podemos realizar um diferente tipo de triagem que também é de


suma importância que é a Avaliação Subjetiva Global (ASG), que consiste em
um método para a avaliação nutricional de acordo com a história de perda de
peso, de tecido adiposo e muscular, além de alteração do consumo dietético,

28/08 Avaliação Antropométrica e Diagnóstico Nutricional:

Realizei avaliações antropométricas dos pacientes para determinar o estado


nutricional de cada um e, com base nisso, foram feitos os diagnósticos
nutricionais deles.

29/08 Avaliação Antropométrica e Diagnóstico Nutricional:

Fizemos a continuação nas avaliações antropométricas de outros pacientes e


seguindo na mesma proposta, também realizando os devidos diagnósticos.
30/08 Estudo de caso/Antropometria e Necessidade Nutricional:

Foi nos apresentado um caso clinico e tivemos que realizar as necessidades


energéticas diárias, foi dado as medidas antropométricas e através disso foi
descoberto o diagnostico nutricional deste paciente. Através disso foi elaborado
um plano alimentar.

31/08 Cálculo das Necessidades Energético/Proteicas Diárias:

Realizei o cálculo das necessidades diárias de energia e proteínas para cada


paciente acompanhado, levando em consideração suas condições clínicas.

01/09 Cálculo das Necessidades Energéticas/Proteicas Diárias:

Realizamos cálculos das necessidades energéticas e proteicas e aprendemos


utilizar as formulas de acordo com sexo, idade, realizada distribuição para
cada. Realizado um plano alimentar de acordo com o objetivo proposto.

04/09 Diagnóstico Nutricional na Determinação da Conduta Dietoterápica:

Com base nos diagnósticos nutricionais, pude auxiliar na determinação da


conduta dietoterápica adequada para cada paciente, sempre de acordo com as
suas necessidades.

05/09 Discussão de casos: Necessidade de Dieta Oral, Enteral e


Parenteral:

Neste dia foi realizada uma discussão dos casos para que fossem analisados
os casos dos pacientes que estavam em acompanhamento, para que fosse
ofertado a eles o melhor tratamento e melhor demanda nutricional, podendo
ofertar nutrientes de acordo com as vias de acesso, sendo pela via oral, enteral
e até mesmo parenteral.

06/09 Conduta Dietética Individualizada: Via, Consistência e


Característica:

Foi apresentado um caso clinico pela tutora onde tivemos que montar um plano
alimentar de acordo com a necessidade do paciente, levando em consideração
as formulas adequadas e suas medidas antropométricas onde nos foram
apresentadas. Foi prescrito também a forma de dieta (consistência) e sua via
(oral, enteral ou parenteral)

07/09 Calculo e Planejamento de Cardápio:

Foi realizado um plano alimentar com base na anamnese do paciente segundo


sua ficha vide e antropometria, foi realizado um cálculo para seu plano
alimentar. Fomos divididos em grupo e cada grupo tinha seu caso clinico.
Ali foi feita avaliação necessária para esse fim e entregue ao mesmo seu plano
alimentar.

08/09 Calculo e Planejamento de Cardápio Individualizado:

Conhecemos outro caso clinico e foi realizado a conduta de anamnese seguida


de antropometria e todo um planejamento alimentar individualizado de acordo
com sua necessidade e objetivo proposto

11/09 Elaboração de Orientações para Alta Hospitalar:

Foi preparado orientações detalhadas para os pacientes, visando garantir uma


segura e saudável ida para casa após a alta hospitalar.

12/09/2023 Acompanhamento de Pacientes e Evolução em Prontuário:

Acompanhei pacientes ao longo do tratamento, registrando suas evoluções e


ajustando os planos dietéticos conforme necessário.

13/09 Estudo de Caso: Antropometria e Necessidades Nutricionais:


Realizamos um outro estudo de caso visando aprimorar os aprendizados em
antropometria e as necessidades nutricionais, sendo analisada a importância
de uma avaliação feita com rigor, pois ela será crucial para distribuição das
necessidades do paciente.

14/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Realizamos avaliações nos pacientes e logo depois disso eram feitos os


diagnósticos, além também uma conduta nutricional tendo com o objetivo
passar para o paciente quais eram suas necessidades nutricionais, o
tratamento adequado para ele no momento, realizado uma elaboração de
cardápio e a entrega dos memo mais os planos alimentares padronizados e
individualizados.

15/09 Discussão de Caso: Evolução de Pacientes


(Internados/Ambulatoriais):

Foi nos apresentado mais uma discussão de caso com a turma onde visava
relatar a evolução dos pacientes, as melhoras obtidas com relação a ingestão e
consumo alimentar, contribuindo com minha avaliação e sugestões para a
conduta nutricional.

18/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Foi dada continuação nas avaliações nos pacientes e realizando os


diagnósticos, seguindo no mesmo propósito de orienta a equipe e o paciente
quais eram suas necessidades nutricionais, fazendo a entrega dos cardápios e
planos alimentares padronizados de acordo com cada necessidade
apresentada

19/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Seguiu a mesma proposta realizada no dia 18/09, fazendo avaliações,


diagnósticos e a conduta nutricional utilizada.
20/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Seguiu a mesma proposta realizada no dia 18 e 19/09.

21/09 Elaboração de Orientações para Alta Hospitalar Específicas:

Foram dadas orientações detalhadas e específicas para os determinados


pacientes, visando garantir uma transição segura e saudável para casa após a
alta hospitalar.

22/09 Estudo e Discussão de Caso Clínico:

Neste dia foi realizado o estudo e discussão de mais um caso clínico, visando
sanar as dúvidas respondendo os desafios propostos de acordo com tudo que
foi aprendido e estudado.

25/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Foi realizada uma sequência as elaborações de diagnósticos e condutas


nutricionais adequadas para os pacientes avaliados

26/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Realizou-se a mesma conduta sequência elaborada para os diagnósticos e


uma orientação nutricional adequadas para os pacientes acompanhados do dia
25/09.

27/09 Avaliação, Diagnóstico e Conduta Nutricional Individualizada:

Foi dado sequencia as elaborações de diagnósticos e condutas nutricionais


adequadas para os pacientes acompanhados.

28/09 Estudo e Discussão de Caso Clinico:


Foi apresentado a turma um caso clinico pela tutora onde ali podemos discutir
e trocar aprendizados sobre o paciente. Em seguida cada um precisou
apresentar seu planejamento alimentar e sua elaboração de evolução do caso

29/09 Normas para Execução Orientação Dietoterápica e Alta Hospitalar:

Foi nos apresentado a conduta a ser seguida no momento da alta hospitalar do


paciente. Deve ser feita uma prescrição de alta como uma conduta nutricional
de acordo com as necessidades daquele paciente. Apresentado a ele ou ao
responsável ou a ambos. Deve conter consistência de dieta e via a ser
administrada. Com orientações de como preparar os alimentos e com exemplo
de cardápios

02/10 Entrega de Atividade: Orientação Dietoterápica de Alta Hospitalar:

Foi realizada a entrega de atividades relacionadas à orientação dietoterápica


na alta hospitalar de pacientes.
4. CASO CLÍNICO

4.1. Introdução
O caso clínico que decidi abordar aqui é e um paciente com o
diagnóstico de cálculo renal. .

4.2. Identificação do paciente.


DCS, sexo masculino, com 35 anos de idade.

4.3. Queixa Principal.


Dores constantes na região do rim.

4.4. História da Doença Atual (HDA).

O paciente do já apresenta o cenário patológico desde a


juventude, onde teve sua primeira crise renal aos 20 anos de idade.
4.5. História Familiar.

O paciente tem uma família composta e três pessoas. Ele, a


esposa e uma criança. Todos da família possuem uma rotina agitada, o
paciente normalmente almoça marmita feita em casa para seu consumo. À
noite, tem o hábito de jantar em família. Na casa é comum fazer a ingestão de
legumes, frutas, verduras, mantendo sempre uma dieta bem equilibrada e
diversa.

4.6. História Patológica Pregressa.

O mesmo, já teve a necessidade de duas intervenções


cirúrgica. A fim de fazer a retirada dos cálculos renais, ambos os
procedimentos não foram invasivos.

4.7. História socioeconômica.


O paciente é assalariado, este adquire seus alimentos
comprando em supermercado e feiras, e semanalmente renova seus produtos
alimentícios obtendo novas aquisições alimentares.
Na sua casa quem prepara as refeições é o próprio paciente e
também sua esposa, alternando conforme a necessidade o lar.

4.8. Exame clínico.

O paciente realizou o exame de ultrassonografia que constatou


a presença os cálculos renais no rim direito, provocando ores ao paciente.

4.10. Avaliação do estado nutricional do paciente:

4.10.1 – Avaliação Clínica (sinais físicos);

Não foram verificadas quaisquer alterações físicas no


paciente.

4.10.2 - Avaliação Antropométrica;

O paciente DCS, sexo masculino, com 35 anos de idade,


possui 1,66 e altura e 65 kg e um índice de 22 IMC.

4.10.3 – Avaliação Bioquímica;

Foi realizado exame de urina e verificado que no paciente e perda de


proteína na urina; e alteração na dosagem de ureia; e dosagem de
creatinina.

4.10.4 - Avaliação Dietética (com base na dieta habitual);

O paciente faz ingestão de alimentos diversos desde alimentos


saudáveis assim como não saudáveis: embutidos; instantâneos, congelados,
refrigerantes, entre outros.
4.10.5 - Diagnóstico Nutricional Conclusivo.

O diagnóstico nutricional do paciente é que o mesmo possui


uma alimentação desregrada, aonde vem provocando as repetidas crises
renais.

4.11. Evolução clínica e laboratorial do paciente

O paciente obteve uma boa evolução aonde através dos


acompanhamentos realizados, o mesmo já não se queixava mais e dores e
nem tampouco necessitou e intervenção cirurgia. O tratamento foi feito com
medicação e sugestão e uma boa dieta tendo em vista a realizado o mesmo.

4.12. Evolução dietoterápica do paciente.

Foram feitas algumas intervenções na alimentação da


paciente, com o objetivo da dieta era não fazer consumo de alimentos que
provoque o a criação de novos cálculos renais. A Prescrição Dietoterápica
sugerida ao tratamento da paciente foi:
Recomendações nutricionais na doença renal crônica
Energia • 25 a 35 kcal/kg dia de peso seco ou ideal/ajustado em caso de
obesidade ou muito baixo peso para pacientes metabolicamente estáveis,
baseado em idade, sexo, atividade física, estado nutricional, estágio da DRC e
comorbidades associadas.
Proteínas • 0,6g/kg/dia para preservação da função renal de pacientes sem
risco nutricional. • 0,8 g/kg/dia para preservação da função renal de pacientes
com diabetes mellitus, desnutrição, idade avançada e/ou outras condições de
risco. • 0,3g a 0,4 g/kg/dia suplementada com cetoanálogos, ou aminoácidos
essenciais, para pacientes com DRC G4-5 diminui o risco de falência renal,
reduz proteinúria, e pode ter efeitos benéficos sobre complicações metabólicas,
sem causar prejuízos no estado nutricional. • 1,2g/kg/dia para pacientes com
DRC G5D em hemodiálise ou diálise peritoneal.
Fósforo • De acordo com os níveis séricos. A restrição deve ser indicada na
presença de hiperfosfatemia persistente e progressiva, e após a avaliação,
também, de níveis séricos de cálcio e paratormônio.
Potássio • De acordo com os níveis séricos. Sódio • < 2 a 3g/dia em conjunto
com intervenções farmacológicas aplicáveis. Líquidos • Dependente do ganho
de peso Inter dialítico (GPID).

4.13. Evolução nutricional do paciente

O paciente durante o acompanhamento, respondeu bem as


intervenções, diminuindo suas dores locais, bem como uso de medicamentos
para expelir os cálculos renais identificadas no exame.

Tratamento Dietético proposto para a alta hospitalar

Alimentos que devem ser evitados:

#refrigerantes à base de cola (Coca cola e Pepsi Cola).

# Cerveja.

#Deve-se evitar o consumo de molhos e temperos prontos.

# Embutidos (salsichas, presuntos e salames) e miúdos (por serem fontes de


fósforo).

# Alimentos industrializados são contraindicados porque são ricos em sódio e


aditivos conservantes à base de potássio.

# Frutas secas, como ameixa, uva passa e damasco.

# Chocolates e achocolatados.

# Oleaginosas, por exemplo: castanhas, nozes, amendoim e pinhão.

# Vale lembrar que a carambola não deve ser consumida por pacientes que
apresentem insuficiência renal crônica, pois pode provocar agressão
neurológica, levando a várias manifestações clínicas que vão desde vômitos,
confusão mental e, até mesmo, ao óbito.

Objetivo da dieta

 Proporciona uma melhor qualidade de vida e colabora para a redução de


sintomas que a doença acarreta.

Prescrição dietoterápica

Para melhorar o aproveitamento do ferro, a vitamina C tem o


poder de aumentar a absorção de ferro de origem vegetal no organismo.
Alimentos ricos em Vitamina C: acerola, laranja, limão, goiaba, caju,
tangerina, abacaxi, kiwi, morango, manga, maracujá, caqui.

Cardápio prescrito pelo estagiário

Café da manhã: 1 de chá (100ml) de camomila + 2 torradas integrais + 1


maçã.

Lanche da manhã: 1 fatia média de abacaxi assado com canela

Almoço: 1 frango grelhado (100 g) + 3 colheres de sopa de cenoura e repolho


ensopados + 2 colheres de arroz com cúrcuma + 1 pêssego fresco

Lanche da tarde: 1 tapioca (60g) + 1 colher de chá de geleia de maçã sem


açúcar.

Jantar: 1 pires de espaguete integral com 3 col sopa de molho de tomate


caseiro + omelete com 1 ovo + 1 prato de sobremesa de salada de alface e
agrião temperada com 1 col sobremesa

Recomendações gerais e orientações nutricionais.

Ponto importante: A dieta conservadora é recomendada para as pessoas com


insuficiência renal que possuem alteração da função na filtração dos rins e que
não estão realizando hemodiálise. Neste caso, é importante manter a ingestão
equilibrada dos seguintes nutrientes:

Calorias: a dieta deve conter entre 25 a 35 calorias / kg de peso corporal por


dia. Uma pessoa com 60 Kg, deve consumir entre 1500 a 2100 calorias por dia,
por exemplo, variando de acordo com o estado de saúde, peso, idade e sexo;

 Proteínas: neste caso, a ingestão de proteína deve ser reduzida, para evitar a
sobrecarga dos rins, ficando entre 0,6 a 0,8 g por Kg de peso corporal por dia.
Uma pessoa com 60 Kg deve ingerir de 36 a 48 g de proteína por dia, o que
equivale a 1 ovo cozido e 100 g de peito de frango, por exemplo;
 Sódio: como a pressão alta é uma das causas ou consequências da
insuficiência renal, é importante reduzir o consumo de sódio, sendo
recomendada a ingestão de até 2 g de sódio, o que corresponde a 5 g de sal
por dia;
 Líquidos: pessoas em tratamento conservador geralmente não precisam
diminuir a ingestão de líquidos, como água, café ou chá. No entanto, de acordo
com a gravidade da doença, o nefrologista ou nutricionista pode recomendar a
redução da ingestão de líquidos, devendo ser avaliada individualmente;
 Potássio: o consumo de potássio, presente em alimentos, como banana prata,
frutas secas e leguminosas, só deve ser reduzido quando houver indicação do
médico ou nutricionista. Por isso, em alguns casos pode ser necessário limitar
a ingestão desse mineral para 1 a 3g por dia.
Além disso, se os níveis de fósforo no sangue estiverem elevados, o médico ou
nutricionista pode restringir a ingestão de fósforo, para o máximo de 1g por dia.

4.15. Conclusão.

O paciente necessita adotar uma rotina alimentar equilibrada,


evitando alimentos que podem provocar a criação de novos cálculos renais.
4.16 Referências (utilizadas no caso clínico)

PRT. UNUT. 007 Cuidado Nutricional para Pacientes com Doenças Renais.pdf

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios geniturin
%C3%A1rios/abordagem-ao-paciente-geniturin%C3%A1rio/avalia
%C3%A7%C3%A3o-do-paciente-renal#:~:text=Os%20exames%20de
%20sangue%20s%C3%A3o,da%20excre%C3%A7%C3%A3o%20renal%20de
%20creatinina.

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5. ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO

Segundo o estudo de caso apresentado, é possível avaliar que


a nadadora tem alguns déficits de vitamina que pode estar culminando nos
sintomas que a mesma tem apresentado que são eles: cansaço, fadiga, perda
de força e potência, dores de cabeça e episódios de diarreia depois dos treinos
e nos dias de jogo.
Para calcular a necessidade energética diária (NED) da nadadora de
acordo com a fórmula de Cunningham, precisamos dos seguintes dados: idade,
peso, estatura e percentual de gordura corporal.

NED = Taxa metabólica basal (TMB) x Fator de atividade física (FA)

TMB = 370 + (21,6 x massa magra em kg)

Para calcular a massa magra, primeiro precisamos calcular a massa gorda:

massa gorda = peso x percentual de gordura corporal / 100

massa magra = peso - massa gorda

massa gorda = 82 x 21 / 100 = 17,22 kg

massa magra = 82 - 17,22 = 64,78 kg

TMB = 370 + (21,6 x 64,78) = 1704,85 kcal/dia

O fator de atividade física (FA) será calculado considerando a atividade da


nadadora:

FA = 1,6 (treino moderado 4-5 vezes por semana)

NED = 1704,85 x 1,6 = 2735,76 kcal/dia

Portanto, a necessidade energética diária da nadadora é de


aproximadamente 2736 kcal/dia.

Para o plano alimentar dos macronutrientes, é necessário estabelecer as


necessidades de proteínas, carboidratos e gorduras com base na NED e nas
necessidades específicas da nadadora. Para um nadador de alto desempenho,
é comum recomendar uma dieta com 55-60% de carboidratos, 25-30% de
gorduras e 15-20% de proteínas. Considerando a NED de 2736 kcal/dia,
podemos calcular as necessidades de macronutrientes:

Carboidratos: 55-60% de 2736 kcal/dia = 1505-1642 kcal/dia / 4 kcal/g = 376-


410 g/dia

Gorduras: 25-30% de 2736 kcal/dia = 684-821 kcal/dia / 9 kcal/g = 76-91 g/dia

Proteínas: 15-20% de 2736 kcal/dia = 410-547 kcal/dia / 4 kcal/g = 103-137


g/dia

Portanto, para a nadadora em questão, seria recomendado um plano


alimentar com aproximadamente 376-410 g/dia de carboidratos, 76-91 g/dia de
gorduras e 103-137 g/dia de proteínas. É importante lembrar que essas são
apenas estimativas iniciais e que as necessidades nutricionais podem variar de
acordo com o indivíduo e as características específicas do treinamento. Por
isso, é fundamental que a nadadora seja acompanhada por uma equipe de
profissionais de saúde e nutrição que possam ajustar o plano alimentar de
acordo com suas necessidades individuais

Para melhor recuperação da nadadora é importante prescrição de


suplementos.
Há presença da anemia megaloblástica, pois os índices de Vitamina B12
e Folato da paciente encontram-se abaixo da média de recomendação diária.
A deficiência de vitamina B12 diminui a massa óssea, pois eleva os
níveis de homocisteína e o ácido metilmalônico, aumentando a formação de
osteoclastos. Os níveis de homocisteína podem ser alterados por uma mutação
no gene C677T da MTHFR, que induz a substituição de uma valina por alanina.
Vemos que a nadadora também apresenta nos dados laboratoriais os
índice de vitamina C abaixo do esperado. Como consequência pode ser o
desenvolvimento de escorbuto. A deficiência pode ser causada ao não ingerir
uma quantidade suficiente de frutas e verduras. As pessoas se sentem
cansadas, fracas e irritáveis. A deficiência grave, chamada escorbuto,
causa hematomas, problemas nas gengivas e nos dentes, cabelo e pele secos
e anemia.
Para suprir as necessidades nutricionais da paciente, é sugerido o
seguinte plano alimentar.
PLANO ALIMENTAR PARA 3300 Kcal

DESJEJUM:
1 e ½ porção grupo de pão
1 porção grupo de leite
1 porção grupo de carne
2 porções grupo de vegetal
2 porções grupo de frutas

COLAÇÃO:
2 porções grupo de frutas
2 porções grupo de olegionosas

ALMOÇO:
2 e ½ porção de arroz
1 e ½ porção de leguminosas
1 porção de carne
2 porções grupo de vegetal B
1 porção do grupo de frutas

LANCHE:
1 porção grupo de pão;
1 porção grupo de leite;
1 porção de infuso;
1 porção grupo de carne
Vegetal a vontade
1 e ½ porção grupo de gordurosas

JANTAR:

1 e ½ porção de leguminosas
1 porção de carne
2 e ½ porção de arroz
2 porções grupo de vegetal B
1 porção do grupo de frutas
Vegetal a vontade
1 e ½ porção grupo de gordurosas

CEIA:

1 porção grupo de pão;


1 porção grupo de leite;
1 porção de infuso.

EXEMPLO DE CARDÁPIO

DESJEJUM:
2 fatias de pão de forma integral, ovo mexido, 2 fatias de queijo minas, suco de
laranja co beterraba.

COLAÇÃO:
2 bananas pratas pequenas + 2 colheres de semente de linhaça.

ALMOÇO:
2 colheres de sopa de arroz integral, 2 colheres de sopa cheia de batata baroa
cozida, feijão preto, carne bovina assada, cenoura ralada, couve-flor cozido,
alface, 1 colher de sopa de azeite extra virgem, suco de abacaxi.

LANCHE:
Café, leite semi desnatado, pão integral frango desfiado e tomate.

JANTAR:
2 colheres de sopa cheia de arroz integral, feijão preto, filé de frango grelhado,
couve refogada, abobora cozida,óleo vegetal, água de coco.

CEIA:
Biscoito cream crack gergilim, queijo polenguinho, chá mate.
6.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considero que a matéria e estágio é parte essencial para o


processo formativo. Uma vez que nos permite obter um olhar mais amplo sobre
os procedimentos estudados e ampliar os conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS

PRT. UNUT. 007 Cuidado Nutricional para Pacientes com Doenças Renais.pdf

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios geniturin
%C3%A1rios/abordagem-ao-paciente-geniturin%C3%A1rio/avalia
%C3%A7%C3%A3o-do-paciente-renal#:~:text=Os%20exames%20de
%20sangue%20s%C3%A3o,da%20excre%C3%A7%C3%A3o%20renal%20de
%20creatinina.

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