Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Metabolismo energético
durante o estado
alimentado II
Bioquímica para Fisioterapia – Bloco III
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
1
5/19/2017
Lipídeos
- O que são?
- Grupo que engloba diversas classes de moléculas cujo
ponto comum é a insolubilidade em água.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Lipídeos
- Diversas classes:
- Triglicerídeos
- Fosfolipídeos
- Glicolipídeos
- Esfingolipídeos
- Esteróis
2
5/19/2017
Funções
- A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram
importantes funções biológicas!
- Estrutura de membranas.
- Compostos de sinalização que atravessam membranas.
- Regulação de reações químicas específicas.
- Insulação térmica e proteção contra choques.
- Armazenamento de energia!
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Triacilglicerol
Tecido adiposo
3
5/19/2017
3 ácidos graxos
Glicerol
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Ácidos graxos
- Ácidos carboxílicos com cadeias longas de carbonos
Ácido carboxílico
Grande cadeia
apolar! lnogueira@bioqmed.ufrj.br
4
5/19/2017
Armazenamento de energia
- Por que armazenar energia em lipídeos?
1 - Ácidos graxos = molécula muito reduzida, com grande
quantidade de energia liberável por oxidação. (Próxima aula!)
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Armazenamento de energia
- Por que armazenar energia em lipídeos?
2 - Sendo hidrofóbicos, lipídeos não são hidratados e
podem ser armazenados em maior quantidade sem o
“volume extra” da água.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
5
5/19/2017
Armazenamento de energia
- Por que armazenar energia em lipídeos?
2 - Sendo hidrofóbicos, lipídeos não são hidratados e
podem ser armazenados em maior quantidade sem o
“volume extra” da água.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Armazenamento de energia
- De longe, os lipídeos são a maior reserva energética do
corpo!
Reserva G kJ Dias em
jejum
Triacilgliceróis (tecido adiposo) 9000 337000 34
Glicogênio (fígado) 90 1500 0,15 1h 30min
Gicogênio (músculo) 350 6000 0,6 4h
Glicose (sangue e outros líquidos 20 320 0,03 20min
extracelulares)
Proteína (músculo principalmente) 8800 150000 14,8
1ATP = 31kJ/mol
1 glicose = 1178kJ/mol
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
6
5/19/2017
Ácidos graxos
De onde vêm os ácidos graxos?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Ácidos graxos
De onde vêm os ácidos graxos?
- Dieta (Diretamente)
- Síntese endógena (Indiretamente)
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
7
5/19/2017
Ácidos graxos
De onde vêm os ácidos graxos?
- Síntese endógena (Indiretamente)
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
8
5/19/2017
TRIACILGLICEROL
?
Qual pode ser o
intermediário?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Acetil-CoA
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
9
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
10
5/19/2017
Enzima Málica
Oregon State University
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
11
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Fígado
Estado alimentado
12
5/19/2017
ACC
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
ACC1 ACC2
-Tecido adiposo -Músculo esquelético
-Fígado -Músculo cardíaco
-Tecido mamário -Fígado
-Pâncreas
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
13
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
ACC1 ACC2
-Tecido adiposo -Músculo
-Fígado esquelético
-Tecido mamário -Músculo cardíaco
-Pâncreas
-Fígado
Síntese de
ácidos Inibição da beta-
graxos!!! oxidação
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
14
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Insulina
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
15
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
16
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Uma pergunta...
- Lembram da onde vem o NADPH durante estado alimentado?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
17
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Acetil-CoA
18
5/19/2017
Enz S
1 ciclo Malonili-CoA
ACPC SH
Ácido palmítico (palmitato)
Enz S N = 16
4 ciclos 4 Malonili-CoA
Liberação
ACP SH do ácido graxo
Enz S lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
19
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
20
5/19/2017
Rendimento energético
palmitato x glicose
Para cada molécula de palmitato ou glicose oxidados são gerados:
* Já descontado 1 ATP gasto para a ativação do ácido graxo e outro ATP para restaurar AMP a ADP.
** 30 ATP (lançadeira glicerol 3-P) e 32 ATP (lançadeira malato-aspartato).
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
21
5/19/2017
TRIACILGLICEROL
3 ácidos graxos
Glicerol lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Síntese de triglicerídeos
Substratos:
- Glicerol-3-fosfato
- Ácidos graxos
TRIACILGLICEROL
3 ácidos graxos
Glicerol
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
22
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
DHAP
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
23
5/19/2017
fígado
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Síntese de triglicerídeos
- Ácidos graxos são convertidos em acil-CoA,
consumindo ATP, e após isso são conjugados ao glicerol.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
24
5/19/2017
Síntese de triglicerídeos
- Onde ocorre?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Síntese de triglicerídeos
- Onde ocorre?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
25
5/19/2017
Regulação da síntese...
- Quando vamos querer sintetizar?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Regulação da síntese...
- Como isso é sinalizado?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
26
5/19/2017
Regulação da síntese...
- Como isso é sinalizado?
Regulação da síntese
- Regulação da síntese está integrada com a regulação da
degradação, de forma a prevenir “ciclos fúteis”.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
27
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Triglicerídeos
- Para onde vão os lipídeos?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
28
5/19/2017
Triglicerídeos
- Para onde vão os lipídeos?
Consumo Armazenamento
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Triglicerídeos
- Para onde vão os lipídeos?
Consumo Armazenamento
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
29
5/19/2017
Triglicerídeos
- Para onde vão os lipídeos?
Consumo Armazenamento
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Fibras musculares
possuem gotas
lipídicas de TGC
Facilidade de utilizar
lipídeos no
metabolismo
energético muscular
30
5/19/2017
Triglicerídeos
- No estado alimentado, aonde vamos querer que os
lipídeos cheguem?
Consumo Armazenamento
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Armazenamento
- No tecido adiposo (e músculo), ácidos graxos são
disponibilizados, captados, e convertidos novamente a
triglicerídeos e armazenados.
TRIACILGLICEROL
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
31
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
E os outros lipídeos?
Fosfolipídeos
Esfingolipídeos
Esteróides
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
32
5/19/2017
E os outros lipídeos?
Fosfolipídeos
Esfingolipídeos
Esteróides
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Colesterol
- Um lipídeo, porém de estrutura diferente (e mais complexa)
do que a dos ácidos graxos.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
33
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
34
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
TRIACILGLICEROL
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
35
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Síntese de
colesterol
1. Síntese de mevalonato a partir
de acetil-CoA
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
36
5/19/2017
Síntese de colesterol
2. Mevalonato é convertido em isoprenos, que forma o
esqualeno, que é convertido em colesterol.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Síntese de colesterol
O processo é complexo, mas nosso foco é a regulação!
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
37
5/19/2017
Estatinas
-Passo dependente de
NADPH. Alguém se lembra
da onde vem o NADPH para
a síntese de colesterol?
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
38
5/19/2017
Absorção
- Lipídeos devem ser emulsificados antes de serem
digeridos.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Absorção
- Como são absorvidos?
1) Emulsificação, hidrólise
e absorção intestinal
(FAT/CD36);
2) Transporte como
quilomícrons na
circulação linfática e
sangue;
3) Lipólise nos vasos;
4) Estocagem nos
adipócitos e células
musculares.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
39
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
40
5/19/2017
Absorção
- Absorvidos no intestino como ácidos graxos, que formam
triacilgliceróis nas células intestinais.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
41
5/19/2017
Transporte
- Como são apolares, triacilgliceróis não podem circular
sozinhos na corrente sanguínea.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Transporte de lipídeos
- Proteínas específicas estão envolvidas no transporte
de lipídeos.
Quilomícrons Albumina
(transportam lipídeos da dieta) (transporta ácidos graxos no jejum)
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
42
5/19/2017
Lipoproteínas
- Conjunto de apolipoproteínas e dos lipídeos carregados
por elas..
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Lipoproteínas
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
43
5/19/2017
Quilomicron
- Nas células intestinais, triacilgliceróis são conjugados ao
colesterol, proteínas e fosfolipídeos e exportados para a
circulação linfática e posteriormente na corrente sanguínea
como quilomícrons.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Lipoproteínas
- Quilomícrons são a lipoproteína que leva os lipídeos do
intestino para os tecidos que captam os triglicerídeos.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
44
5/19/2017
Lipoproteínas
- Remanescentes de quilomícrons, contendo apolipoproteínas,
colesterol e alguns triglicerídios remanescentes, são captados
pelo fígado. Original Remanescente
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
E o excesso?
- Fígado sintetiza ácidos graxos e triglicerídeos a partir
de nutrientes em excesso da dieta.
- Estes triglicerídeos, juntamente com o colesterol
vindo dos quilomícrons, são exportados em um
segundo tipo de proteína, o VLDL (Very Low Density
Lipoprotein)
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
45
5/19/2017
Quilomícron VLDL
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Destinos do VLDL
- Remanescentes (Intermediate Density Lipoprotein)
podem ser recaptados pelo fígado ou se converterem a
Low Density Lipoprotein.
Original
Remanescente
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
46
5/19/2017
LDL
- Ex-VLDL depletado de triglicerídeos, rico em colesterol e
proteínas.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
LDL
- Popularmente chamado de “colesterol ruim”, pois níveis
plasmáticos altos estão associados a doenças
cardiovasculares.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
47
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
48
5/19/2017
Hipercolesterolemia familiar
Figure 2 The LDL-receptor pathway for uptake and degradation of LDL
Soutar AK and Naoumova RP (2007) Mechanisms of Disease: genetic causes of familial hypercholesterolemia
Nat Clin Pract Cardiovasc Med 4: 214–225 doi:10.1038/ncpcardio0836
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Hipercolesterolemia familiar
Figure 1 Dominant pattern of inheritance of familial hypercholesterolemia due to
mutations in the LDL-receptor gene (LDLR)
Soutar AK and Naoumova RP (2007) Mechanisms of Disease: genetic causes of familial hypercholesterolemia
Nat Clin Pract Cardiovasc Med 4: 214–225 doi:10.1038/ncpcardio0836
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
49
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Aterosclerose
- LDL oxidada é captada por receptores de macrófagos,
que captam grandes quantidades de colesterol formando
“células espumosas” que se depositam nas paredes dos
vasos.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
50
5/19/2017
Aterosclerose
- Inflamação gerada pelas próprias células espumosas
parece ajudar a perpetuar a placa, que passa a tornar-se
obstrutiva.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
Aterosclerose
- Deposição de lipídeos e outros materiais na parede
dos vasos.
- Sintomatologia crônica (e.g. angina, claudicação) por
diminuição da luz dos vasos
- Obstrução aguda (e.g. infarto, AVC), normalmente
por trombose/embolia associada.
51
5/19/2017
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
HDL
- Lipoproteína sintetizada no fígado, rica em proteínas e pobre
em colesterol.
- Capta colesterol dos remanescentes de
quilomícrons/VLDL e dos tecidos periféricos, levando-os
de volta ao fígado.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
52
5/19/2017
HDL
- Lipoproteína sintetizada no fígado, rica em proteínas e
pobre em colesterol.
- Capta colesterol dos remanescentes de quilomícrons/VLDL
e dos tecidos periféricos, levando-os de volta ao fígado.
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
53
5/19/2017
Conclusão
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
54
5/19/2017
Resumindo...
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
lnogueira@bioqmed.ufrj.br
55
5/19/2017
Cansados?
56