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Curso de Gerentes e

supervisores

Curso de Gerentes e supervisores Grupo INE- RJ


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Comparação entre estilos de liderança

Líderes estratégicos diferem dos gerenciais e dos visionários. Os estratégicos sonham e


tentam concretizar seus sonhos, sendo uma combinação do líder gerencial, que nunca para
para sonhar, e do visionário que apenas sonha. Um líder estratégico provavelmente criará mais
valor que a combinação de um líder visionário e de um gerencial. Os gerenciais buscam a
estabilidade financeira da organização em curto prazo. A integração desses dois tipos de
liderança estratégica é criar valor para a organização. Contudo, um só indivíduo que combine,
em sinergia, as qualidades de um visionário e de um gerencial realizará o máximo de criação
de valor para a organização. Os líderes estratégicos destacam o comportamento ético. São
raros na maioria das organizações. Supervisionam responsabilidades operacionais rotineiras e
estratégicas em longo prazo . Formulam e implementam estratégias para impacto imediato e
preservação de metas de longo prazo a fim de aumentar a evolução, a sobrevivência e a
viabilidade organizacionais.

As organizações desenvolvem as habilidades necessárias ao exercício da liderança estratégica


, isto é, líderes gerenciais devem mostrar-se tolerantes em relação aos líderes visionários e
estratégicos quando estes criam o caos. Acabam com a ordem, correm riscos e até quando,
sem querer, destroem coisas importantes para os líderes gerenciais. Por sua vez, os líderes
estratégicos precisam entender o que os visionários e os gerenciais podem trazer para a
organização e tirar proveito das habilidades e do conhecimento de ambos.

ANÁLISE DE CONFLITOS

A definição de conflito presume a existência de objetivos não compartilhados ou o desejo de


atingir objetivos em tempos diferentes, pelos grupos “diferenciados” e a ação efetiva no sentido
de qualquer um desses grupos atingirem o seu objetivo e/ou impedir que outro o faça. Como o
mundo da administração é o mundo da ação, o conflito, intrinsecamente ligado à vida
organizacional, só pode ser considerado instalado caso haja interferência real.
Se não ocorrer esse tipo de reflexo, trata-se de “clima”, “hostilidades” etc.; conflito, não. Gerir
organizações significa interagir com pessoas a todo o momento, significa conciliar, ou pelo
menos tentar a mediação entre interesses dissidentes, percepções divergentes, necessidades
específicas, relações incongruentes, gostos e estilos peculiares, emoções ambíguas e
expectativas diversas. Enfim, gerir organizações implica gerir conflitos.
Segundo Wagner & Hollenbek (2002), o conflito é um processo de oposição e confronto que
pode ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações, geralmente decorrente de relações
de poder e competição. Para esses autores, o conflito não é necessariamente prejudicial,
podendo ser benéfico nas seguintes situações:

1. Quando é resolvido de forma a permitir discussão, ajudando a estabilizar e integrar as


relações interpessoais.
2. Quando permite a expressão de reivindicações, ajudando a reajustar recursos valorizados.
3. Pode ajudar a manter o nível de motivação necessário para busca de motivações e
mudanças.
4. O conflito ajuda a identificar a estrutura de poder e as interdependências da organização.
5. O conflito pode auxiliar na delimitação das fronteiras e as interdependências das
organizações.
Os conflitos aumentam e tornam-se mais complexos conforme a organização social cresce e se
defronta com maior diversidade de opiniões e ideias.

A diversidade de percepções e opiniões pode ser um dos principais fatores desencadeadores


de conflitos, porém a intensificação destes decorre muitas vezes, de disputas e distorções
perceptivas. Por outro lado, a diversidade pode também contribuir para o desenvolvimento de
soluções criativas no ambiente organizacional, desde que o comportamento do líder e dos
membros do grupo seja positivo em relação às diferenças. “Para facilitar este comportamento
de apoio por parte do grupo, o líder pode encorajá-los a criar deliberadamente um clima em
que se coloque a diversidade, a discordância e a diferença como valores positivos” (LINHERT,
1979:144)

As estratégias de mediação de conflitos podem indicar caminhos facilitadores, porém


necessitam de adaptações de acordo com a situação específica. A gestão de pessoas envolve
aspectos subjetivos e até mesmo inconscientes, portanto é importante considerar os elementos
sutis envolvidos nesse processo.

Poucas são as tarefas mais difíceis ou mais árduas, mas ao mesmo tempo tão fascinantes
como o comando de pessoas. É uma tarefa que exige muita habilidade, bom senso,
imaginação, bom humor e de certo a mesma dose de inteligência como qualquer outro tipo de
trabalho. A parte mais fascinante dessa tarefa é sem dúvida, aquela que todos os gestores
devem se propor – desprendimento, ensinamento, ajuda, compreensão, sacrifício, etc.…, em
benefício de seu pessoal

O gestor de Pessoas, tenha ele o cargo de Supervisor, Chefe, Encarregado, Gerente ou até
mesmo Diretores deve ter qualidades e conhecimentos para o desempenho da função, tais
como:

- Capacidade de liderança;
- Capacidade de ensinamento;
- Integridade moral
- Capacidade de detectar pontos débeis do pessoal;
- Conhecimento de relações humanas;
- Conhecimentos específicos da função;
- Capacidade de discernimento.

Por mais complicados que sejam os subordinados, o gestor deve saber lidar com eles. Para o
gestor, não deve existir “porta fechada” no relacionamento com seu pessoal. É óbvio que o
gestor pode não ter a aceitação da unanimidade da equipe, ou seja, um ou outro pode fazer
restrições em tê-lo como superior imediato, porém o gestor deve sempre se impor como tal,
buscando sempre se tornar um verdadeiro “espelho” para a equipe, até que não ocorram mais
problemas de aceitação e todos passem a compreendê-lo e aceitá-lo na posição de comando.

E como podemos dar bons exemplos e conseguir a aceitação da equipe?

-Tomando decisões corretas;


- Não fazendo discriminação;
- Não fazendo pré-julgamento;
- Não abusando de nossa autoridade;
- Não desenvolvendo falsidade;
- Não discutindo e nem abordando nossos problemas pessoais;
- Definindo claramente o que a organização espera do subordinado;
- Avaliando-o e detectando suas necessidades como profissional;
- Buscando a evolução profissional dos subordinados e da equipe.

Motivação para o trabalho é o impulso que leva as pessoas a trabalhar com prazer ou
satisfação, realizando-se plenamente. Acreditamos que todas as empresas devem proporcionar
as condições ideais de trabalho, para que os funcionários se mantenham sempre motivados,
tais como: salários condizentes, programas de benefícios, condições de trabalho, segurança,
meio ambiente, plano de carreira, sistema de comunicação eficiente, etc.

Cabe ao Gestor de Pessoas, seja ele supervisor, chefe ou líder, cuidar para que todos esses
pontos citados estejam em sintonia e harmonia em relação às equipes de trabalho. É
importante citar que cada pessoa merece uma atenção especial e o Líder tem que ter
percepção e flexibilidade necessária para impedir que agentes desmotivadores não
prejudiquem o ritmo, o resultado e o ambiente de trabalho.

-Citamos abaixo alguns agentes desmotivadores:


-Políticas de administração da Organização ineficientes;
-Supervisão Técnica dos trabalhos deficiente;
-Salários, promoções e Plano de Carreira sem uma política clara e justa;
-Supervisão de Pessoa muito severa ou muito solta, privilegiando alguns e penalizando outros;
-Condições de Trabalho inadequadas, insegura ou insalubres (saúde, Segurança, Higiene e
-Meio Ambiente);
-Dificuldades de comunicação nos vários níveis da Organização;
-Desorganização interna, aumentando a carga de trabalho devido aos retrabalhos e ordens
desencontradas, sobrecarregando os funcionários.

Para que tenhamos êxito na Gestão e Comando de Equipes, devemos seguir os seguintes
princípios:

1º as pessoas devem entender claramente o que desejamos delas;


2º as pessoas necessitam de orientação na realização de seu trabalho;
3º as pessoas devem ser elogiadas quando executam um bom trabalho;
4º as pessoas devem receber críticas construtivas quando executam um trabalho deficiente;
5º as pessoas devem ter oportunidade de demonstrar que podem aceitar responsabilidades
maiores;
6º as pessoas devem ser estimuladas a se aperfeiçoarem;
7º as pessoas devem trabalhar em um ambiente limpo e saudável.

Sempre que fazemos uma crítica construtiva, devemos tomar alguns cuidados

1º ser impessoal (corrigir uma situação, não a pessoa);


2º concentra-se nos fatos;
3º escolher a hora e o lugar apropriados;
4º ser claro e específico ao fazer crítica;
5º ser bastante claro, calmo e buscar evitar mal-entendidos;
6º após a crítica, o ambiente de trabalho deve ficar melhor do que antes.

Sempre que recebermos uma reclamação de um funcionário, devemos;


1º ouvi-lo atentamente;
2º analisar os fatos, conversar com outras pessoas, se informar sobre o assunto;
3º buscar a solução para a reclamação;
4ºDar “feedback” para o funcionário, após a tomada de providências;
5ºFazer acompanhamento do desfecho do problema até a completa solução;
Caso a reclamação não possa ser solucionada ou atendida por exemplo:

Aumento de salário, promoção, transferência, ajuda de custo, etc., deve-se conversar com o
funcionário e explicar claramente e detalhadamente o motivo do não atendimento para a
reclamação e, após a conversa, estar certo de que ele compreendeu a situação.

Cada vez torna-se mais necessário identificar os diversos fatores e indicadores de


modernidade organizacional e compreender o verdadeiro conceito de Gestão Estratégica de
Pessoas e a posição do Líder dentro das organizações privadas e governamentais.

Gestão de Equipes

O que é?
É a habilidade de desenvolver um estilo de liderança capaz de liberar e potencializar o poder
coletivo de todos os indivíduos dentro da equipe.
Havia uma espécie de pássaro muito especial no Japão, que se chamava HYOKU. Os antigos
guardavam sua história como uma verdadeira lição para os homens de qualquer época.
Segundo a lenda, HYOKU era um pássaro que nascia com uma asa só, assim, desde o
instante de seu nascimento, ele buscava encontrar sua outra metade para unir-se a ela,
completando-se para conseguir sua realização como pássaro, e voar.
Enquanto não encontrasse sua outra metade, ele não seria efetivamente um pássaro, mas
meio pássaro. A lenda de HYOKU nos leva a pensar que um ser só é completo quando é
metade de alguém. Mas muitas pessoas, ao invés de buscar a metade que as realize, acabam
na ilusão do poder, do egoísmo, do egocentrismo, reduzindo sua vida ao meio.
Assim, também nos grupos, se dispusermos a construir, devemos compartilharmos, somarmos
com as outras metades e proporcionarmos um ambiente harmonioso, propício para que nele se
desenvolvam ideias e ações que canalizem para o bem comum e alcancem melhores
resultados.
Podemos sonhar, projetar e construir a empresa mais maravilhosa do mundo, mas é preciso
pessoas para tornar o sonho realidade, ou seja, construir equipes que dão certo é um dos
grandiosos desafios de um gestor eficaz. Para se ter uma equipe de alto desempenho, é
necessário ter objetivos claros e definidos e sintonia entre os membros da equipe para atingir
metas. Uma boa comunicação entre os seus membros. Conhecimento para executar as
atividades necessárias ao êxito das metas. Persistência quando as dificuldades aparecem.
Participação de todos e tolerância com os erros. Humildade para aceitar feedbacks e o bom
humor que representa a satisfação das pessoas no trabalho. Para a construção de equipes
virtuosas é imprescindível o desenvolvimento pessoal, e a construção e aprimoramento de seu
capital intelectual.

Diferenças entre equipes e grupos de trabalho

Todo gerente sabe que há uma enorme diferença entre pessoas trabalhando em equipe num
projeto e todas elas apenas trabalhando ao mesmo tempo. Um grupo não é uma equipe. Uma
equipe tem objetivos bem definidos, quando todos trabalham em torno de um objetivo comum
bem definido, acontece o comprometimento incondicional e a sinergia entre todos em busca de
resultados.

Uma entrevista concedida por Michael Jordan, eleito o melhor jogador de basquete do mundo,
respondeu para o repórter como se sentia em relação aos outros membros da sua equipe,
quando era ele o maior responsável das vitórias do seu time, Jordan respondeu: “Quero
lembrá-lo de que faço parte de uma equipe. Um jogador sozinho pode, às vezes, ganhar um
jogo, mas só uma equipe pode ganhar um campeonato. ” Belíssima lição de espírito de equipe.

Podemos identificar alguns elementos para a transformação de um grupo de trabalhadores em


equipe de trabalho:
● Grupo conseguir vislumbrar vantagens do trabalho em equipe complementaridade,
interdependência e sinergismo das ações – em relação ao trabalho isolado, individual;
● A disposição de compartilhar objetivos, decisões, responsabilidades e também resultados;
● A necessidade de definir com clareza os objetivos e resultados individuais e do grupo – a
serem alcançados;
● A importância de construir, em conjunto, um plano de trabalhos e definir a responsabilização
de cada membro do grupo, para alcançar os objetivos;
● A necessidade da avaliação constante dos processos e dos resultados;
● A percepção de que o fracasso de um pode significar o fracasso de todos e que o sucesso
de um é fundamental para o sucesso da equipe;
● A disposição das pessoas em ouvir e considerar as experiências e saberes de cada membro
do grupo. O trabalho em equipe não implica em eliminar as diferenças existentes entre seus
membros (sociais, culturais, etc.) e sim trabalhar estas diferenças- os conflitos;
● É fundamental que os objetivos e resultados definidos constituam em desafios constantes
para o grupo, algo que instigue cada integrante.

Vantagens do Trabalho em Equipe

★ Aumento na produtividade;
★ Melhora na qualidade;
★ Melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
★ Redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
★ Redução no nível de conflito;
★ Aumento na inovação; Aumento na flexibilidade;
★ Obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.

Habilidade de Ouvir

É importante diferenciar entre ouvir e escutar. Escutar é a percepção dos


sons, enquanto ouvir implica num consciente esforço para perceber o que está
sendo dito, para entender e considerar
a mensagem. Podemos ter um aparelho
para “escutar”, para melhorar nossa percepção de sons, mas não podemos ter
um aparelho para “ouvir”. Para tornar
-
nos ouvintes mais eficazes, temos que ter
um permanente e consciente desejo de melhorar nossas habilidades
e sentidos
e conseguimos quando:
Mantemos a atenção mais voltada ao que a pessoa está dizendo do que
para nossos próprios pensamentos.

Depende de nossa atitude ou desejo de ouvir.


Mantemos nossa concentração na pessoa que está falando, sem
permitir qualquer tipo de distração. Pensamos mais rapidamente do que uma pessoa
pode falar; a concentração exige disciplina.
Desenvolvemos perguntas apropriadas que esclareçam, acrescentem e
indiquem interesse; isso nos ajuda, pois quanto mais soubermos sobre o nosso
interlocutor, melhor o entendermos.
A arte de perguntar para obter melhores resultados
Para encontrar a resposta exata, é preciso antes fazer a pergunta exata.

Durante o processo de comunicação, deve haver um elemento também indispensável:a


pergunta. No exercício de nossas atividades gerenciais, fazemos tantas perguntas que vale
a pena lembrar as principais razões que nos levam a fazê-las, não só para dimensionar o
seu grau de importância, mas também como forma de melhorá-las cada vez mais para que
a resposta dada nos beneficie na mesma proporção.

● Frequentemente perguntamos por quê:


● Necessitamos de informação.
● Queremos encontrar outras alternativas de solução.
● Necessitamos de ajuda.
● Queremos ajuda.
● Precisamos avaliar ou redimensionar a ação.
● Queremos demonstrar respeito, pedindo opiniões.
● Queremos ajudar alguém a mudar seu ponto de vista.
● Queremos dar mais ênfase a um ponto em especial.
● Queremos ter certeza de que a outra pessoa entendeu.

Para exercer uma liderança refinada, é necessário realizar perguntas


certas, perguntas positivas, perguntas que levam a alcançar o resultado desejado.

Liderança

Liderança é a influência que algumas pessoas exercem sobre o pensamento e o


comportamento de outras pessoas. As pessoas que exercem influência sobre outras são
chamadas de líder.

A liderança ou função de comando é uma das funções básicas do supervisor. Nesta função a
comunicação tem um papel importante. O supervisor precisa saber se comunicar com seus
subordinados. Ele precisa influenciar positivamente os subordinados para que eles possam
atingir os objetivos estabelecidos pela empresa. Antes, acreditava-se que um líder nasce feito e
com certas qualidades como:

● inteligência,
● autoconfiança,
● criatividade,
● influência, etc.

Pensava-se que essas qualidades bastavam para um líder conduzir seus subordinados à
realização eficiente de um trabalho. Hoje, sabe-se que não é bem assim. Não bastam apenas
as qualidades de líder. É preciso que essas qualidades estejam em harmonia com os objetivos
e expectativas do grupo que ele lidera. Caso contrário, o esforço será bem maior para
conseguir do grupo a eficiência que se deseja.

Estilos de Liderança/Há um Estilo Ideal?

Tradicionalmente, distinguem-se três tipos de líderes: Autocrático, Democrático, Liberal.

O líder autocrático impõe sua autoridade ao grupo. Ele decide sozinho o que o grupo deve
fazer e como fazer. E pune, sem pensar, aqueles que não se adaptam a seu estilo de liderar
Este tipo de atuação pode até possibilitar, temporariamente, maior eficiência do trabalho. Mas
elimina a autonomia e a iniciativa dos subordinados, que não sabem o que fazer na ausência
do líder.
O líder autocrático favorece:
● As rivalidades entre os membros do grupo;
● As hostilidades;
● A dependência;
● A falta de criatividade.
O líder democrático orienta e coordena as atividades de seus subordinados. Com esta
atitude, possibilita que as decisões sejam tomadas em grupo, pela maioria. O líder
democrático:
● Motiva mais seus subordinados para o trabalho;
● Possibilita o aumento progressivo da produtividade do grupo;
● Promove a colaboração entre os membros do grupo;
● Satisfaz mais as pessoas.

O líder liberal é um líder ausente. Ele não lidera seus subordinados. Ele se deixa envolver por
eles.
Este tipo de liderança traz algumas consequências:
● Trabalho se torna insignificante ou pouco importante para os subordinados;
● Perde-se muito tempo em discussões de como deveria ser feito;
● Aumenta a agressividade entre os membros do grupo.

Hoje, defende-se um novo tipo de líder: o líder situacional. Como o nome já diz, o líder
situacional age de acordo com a situação. Há momentos em que ele assume uma postura
autocrática, democrática ou liberal. Ao contrário dos outros tipos, o líder situacional é mais
sensível ao comportamento e às necessidades de seus subordinados. Ele procura conciliar as
expectativas do grupo com as exigências da empresa.

O que é o Cargo de Supervisor ?

O Cargo de Supervisor nas Organizações, refere-se ao profissional que operacionaliza os


processos da organização, participando da elaboração dos planos operacionais, colaborando
com informações e sugestões, e supervisionando equipes de serviços, a fim de contribuir para
que seu departamento atinja os objetivos esperados.
Como o próprio nome indica, o Supervisor é o profissional que faz a supervisão das atividades
e operações, de modo a garantir que todos os procedimentos e normas sejam cumpridos.
O supervisor é aquele que faz a inspeção de um trabalho ou de uma tarefa realizada por
outra(s) pessoa(s), porque tem uma visão mais ampla das coisas que estão sendo realizadas
que lhe capacita a orientar seus liderados.

Importância dos Supervisor nas Organizações

O Cargo de Supervisor nas Organizações tem tarefas próprias, que muitas vezes tem sua
importância minimizada nas organizações.

A presença do supervisor é vital para que os processos saiam de acordo com o


planejamento.

Na ausência do supervisor para controlar os processos, o gerente não teria tempo para
gerenciá-los.O Cargo de Supervisor nas Organizações garante o bom resultado das mesmas e
a eficiência dos colaboradores.

O Supervisor é o profissional responsável por propor e coordenar a execução dos planos


operacionais.

Diferença entre Gerente e Supervisor


Gerentes e supervisores têm atribuições distintas, e a falta desse entendimento faz com que
esses dois cargos trabalhem de forma conflitantes.

O gerente tem como principal função o planejamento tático e a ligação entre a parte estratégica
e a operacional da organização.

A função do gerente é basicamente administrativa (burocrática), enquanto que a função do


supervisor é basicamente operacional.

O supervisor organiza e conduz o dia a dia dos processos operacionais da organização.

É função do supervisor transformar as orientações e solicitações da gerência em ações e


atividades que gerem resultados operacionais.

Os supervisores orientam os executores do processo com intuito de garantir a qualidade e a


eficácia do trabalho.

Funções e Responsabilidades do Supervisor

Supervisionar é acompanhar de perto um trabalho ou uma tarefa realizada por outra pessoa,

é o ato de acompanhar as atividades de modo que estas sejam realizadas de forma


satisfatória.

A supervisão só pode ser exercida se for executada de maneira próxima. Não existe supervisão
à distância.

Atribuições do Supervisor:

● Propor, implementar e acompanhar o desempenho do planejamento operacional;


● Participar de reuniões periódicas para desenvolvimento de atividades, a fim de
garantir o atendimento de requisitos de qualidade, segurança, custos e prazos;
● Participar da elaboração e atualização de documentos inerentes à sua área de
atuação;
● Receber e monitorar a evolução das ordens de serviço;
● Fiscalizar se as ordens de serviço estão sendo cumpridas convenientemente,
indicando melhorias ou correções, caso estas sejam necessárias;
● Distribuir tarefas para equipe de serviço, delegando as atividades adequadas a
cada profissional, fornecendo as orientações adicionais que se façam necessárias;
● Acompanhar processos de recolocação de pessoas em postos de trabalho;
● Providenciar e acompanhar o treinamento dos subordinados, visando manter
capacitados para as atividades do setor;
● Supervisionar, organizar, comandar e controlar as atividades realizadas pelos
subordinados;
● Analisar criticamente o desempenho do setor sob sua responsabilidade;
● Elaborar plano de ação para correção dos possíveis desvios ou alterações no
planejamento inicial;
● Analisar, desenvolver e recomendar técnicas e equipamentos que visem melhorar
o desempenho do seu setor;
● Realizar relatórios operacionais sobre as atividades do setor sob sua
responsabilidade.

Qualidades necessárias para o Cargo de Supervisão


● capacidades de liderança;
● ser proativo,
● ser determinado,
● ser responsável,
● ser dinâmico e
● saber comunicar se de forma eficiente, tanto com com subordinados, com o seus
pares e seus superiores.

O que é Gerente ?

O Gerente é aquele que gerencia, gere e/ou administra pessoas, negócios, bens ou serviços
em uma empresa, em um escritório, em uma fábrica, enfim, em uma determinada organização.

O Gerente estabelece e organiza os processos organizacionais para garantir que tudo que foi
solicitado ao seu departamento seja, recebido, planejado e executado de acordo com as
expectativas do solicitante.

O Gerente tem foco para dentro da organização, mais especificamente para seu departamento,
analisando a capacidade interna disponível, as habilidades dos profissionais, os equipamentos,
os objetivos os prazos e os custos.

O gerente é o responsável por fazer a ligação entre o a direção da organização e a equipe


operacional.

Habilidades do gerente

A função de gerente requer no mínimo três habilidades básicas:

Habilidade técnica

É a capacidade de aplicar conhecimentos, técnicas, métodos e equipamentos necessários à


execução de tarefas específicas.

A habilidade técnica é adquirida através da experiência, da educação e do treinamento.

É importante que o gerente conheça, ainda que superficialmente, as técnicas que sua equipe
utiliza para que tenha noção de prazos, riscos e impedimentos.

Um gerente sem habilidade técnica fica refém da opinião da equipe e se torna facilmente
manipulável por ela.

Habilidade humana

É a capacidade e o discernimento para trabalhar com e por meio de pessoas, incluindo


capacidade de liderança.

Um gerente deve conhecer as pessoas, tanto em termos das habilidades técnicas de cada um,
mas também suas personalidades e como interagir com elas.

Um bom gerente deve ter conhecimentos sobre técnicas de gestão de pessoas e de liderança.
A liderança ocorre sempre que alguém procura influenciar o comportamento de um indivíduo ou
de um grupo, qualquer que seja a finalidade

Habilidade conceitual

É a capacidade de compreender a complexidade da organização como um todo e onde cada


área específica se enquadra.

Ter a capacidade de interpretar e de agir de acordo com o planejamento estratégico da


organização.

Ter a habilidade de transmitir as aspirações e objetivos da organização para a a equipe que


administra.

Drucker (1954, p.341) registra que:

“o trabalho do gerente é similar ao trabalho do maestro sendo que o gerente, além de conduzir
sua orquestra, desempenha também o papel de intérprete”.

Dimensionamento das habilidades

O dimensionamento adequado dessas habilidades variam de acordo com o nível hierárquico


do profissional.

À medida que sobe na hierarquia de uma organização,o funcionário tem cada vez menos
necessidades de habilidade técnicas e cada vez mais necessidades de habilidades conceituais.

Dente as três habilidades a única que permanece igual em todos os níveis é a habilidade
humana.

Se no passado já se dava grande importância a habilidade humana, nos dias de hoje ela é
fundamental.

John D. Rockefeller, investidor e empresário norte-americano, disse uma frase constantemente


reconfirmada

“Pagarei mais pela habilidade de lidar com as pessoas do que por qualquer outra no mundo”.

Funções do Gerente
1. Planejar

Panejar Significa estabelecer metas e objetivos departamentais tendo como referencia o


planejamento estratégico da organização.

O gerente é o responsável pela confecção e gestão do planejamento tático da organização.

Desenvolver planos de trabalho que mostrem como as metas e objetivos departamentais


devem ser alcançados.

Estimar e justificar os recursos financeiros e materiais necessários para alcançar os objetivos


estabelecidos para seu departamento.

2. Organização

A Organização envolve a alocação de recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos


de modo a otimizar a atingir as metas e objetivos previstos para o departamento que gerencia.

A organização se baseia em identificar, organizar e agrupar as atividades necessárias para


atingir os objetivos da empresa.

3. Liderar

Liderar é procurar influenciar o comportamento de um indivíduo ou de um grupo, qualquer que


seja a finalidade.

Esta determina o nível de desempenho dos colaboradores e influenciará o grau de eficácia


com que são alcançados os objetivos da organização.

4. Controlar

Controlar envolve o feedback dos resultados e o acompanhamento, de modo a permitir uma


comparação dos resultados com os planos, fazendo os necessários ajustes onde as
expectativas não foram atendidas.

A importância do controle está em se assegurar o cumprimento do que foi planejado e o


alcance dos objetivos propostos, garantindo-se que as atividades foram realizadas conforme o
que foi planejado e de acordo com as ordens transmitidas.

Papéis do Gerente

O gerente, segundo Mintzberg (1973, 1975), desempenha vários papéis dentro da organização,
dentre eles:

1. Interpessoal

O primeiro papel é o interpessoal, que existe como decorrência direta da autoridade e status
concedidos ao gerente em função de sua posição hierárquica formal.

Envolve basicamente suas relações pessoais dentro e fora da organização.

2. Informacional
O segundo papel é o informacional, onde o gerente é colocado como centro da rede de
informações.

Este fato é explicado em função dos contatos interpessoais decorrentes do papel


essencialmente interpessoal por ele exercido.

3. Decisório

O terceiro papel é o decisório, onde a autoridade formal do gerente e sua situação privilegiada
dentro da rede de comunicação exige que ele discuta e decida sobre os caminhos da
organização.

O gerente tem foco no interior da organização e zela pela melhor execução possível das
tarefas da equipe que é responsável.

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