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ANÁLISE DE CONFLITOS
Poucas são as tarefas mais difíceis ou mais árduas, mas ao mesmo tempo tão fascinantes
como o comando de pessoas. É uma tarefa que exige muita habilidade, bom senso,
imaginação, bom humor e de certo a mesma dose de inteligência como qualquer outro tipo de
trabalho. A parte mais fascinante dessa tarefa é sem dúvida, aquela que todos os gestores
devem se propor – desprendimento, ensinamento, ajuda, compreensão, sacrifício, etc.…, em
benefício de seu pessoal
O gestor de Pessoas, tenha ele o cargo de Supervisor, Chefe, Encarregado, Gerente ou até
mesmo Diretores deve ter qualidades e conhecimentos para o desempenho da função, tais
como:
- Capacidade de liderança;
- Capacidade de ensinamento;
- Integridade moral
- Capacidade de detectar pontos débeis do pessoal;
- Conhecimento de relações humanas;
- Conhecimentos específicos da função;
- Capacidade de discernimento.
Por mais complicados que sejam os subordinados, o gestor deve saber lidar com eles. Para o
gestor, não deve existir “porta fechada” no relacionamento com seu pessoal. É óbvio que o
gestor pode não ter a aceitação da unanimidade da equipe, ou seja, um ou outro pode fazer
restrições em tê-lo como superior imediato, porém o gestor deve sempre se impor como tal,
buscando sempre se tornar um verdadeiro “espelho” para a equipe, até que não ocorram mais
problemas de aceitação e todos passem a compreendê-lo e aceitá-lo na posição de comando.
Motivação para o trabalho é o impulso que leva as pessoas a trabalhar com prazer ou
satisfação, realizando-se plenamente. Acreditamos que todas as empresas devem proporcionar
as condições ideais de trabalho, para que os funcionários se mantenham sempre motivados,
tais como: salários condizentes, programas de benefícios, condições de trabalho, segurança,
meio ambiente, plano de carreira, sistema de comunicação eficiente, etc.
Cabe ao Gestor de Pessoas, seja ele supervisor, chefe ou líder, cuidar para que todos esses
pontos citados estejam em sintonia e harmonia em relação às equipes de trabalho. É
importante citar que cada pessoa merece uma atenção especial e o Líder tem que ter
percepção e flexibilidade necessária para impedir que agentes desmotivadores não
prejudiquem o ritmo, o resultado e o ambiente de trabalho.
Para que tenhamos êxito na Gestão e Comando de Equipes, devemos seguir os seguintes
princípios:
Sempre que fazemos uma crítica construtiva, devemos tomar alguns cuidados
Aumento de salário, promoção, transferência, ajuda de custo, etc., deve-se conversar com o
funcionário e explicar claramente e detalhadamente o motivo do não atendimento para a
reclamação e, após a conversa, estar certo de que ele compreendeu a situação.
Gestão de Equipes
O que é?
É a habilidade de desenvolver um estilo de liderança capaz de liberar e potencializar o poder
coletivo de todos os indivíduos dentro da equipe.
Havia uma espécie de pássaro muito especial no Japão, que se chamava HYOKU. Os antigos
guardavam sua história como uma verdadeira lição para os homens de qualquer época.
Segundo a lenda, HYOKU era um pássaro que nascia com uma asa só, assim, desde o
instante de seu nascimento, ele buscava encontrar sua outra metade para unir-se a ela,
completando-se para conseguir sua realização como pássaro, e voar.
Enquanto não encontrasse sua outra metade, ele não seria efetivamente um pássaro, mas
meio pássaro. A lenda de HYOKU nos leva a pensar que um ser só é completo quando é
metade de alguém. Mas muitas pessoas, ao invés de buscar a metade que as realize, acabam
na ilusão do poder, do egoísmo, do egocentrismo, reduzindo sua vida ao meio.
Assim, também nos grupos, se dispusermos a construir, devemos compartilharmos, somarmos
com as outras metades e proporcionarmos um ambiente harmonioso, propício para que nele se
desenvolvam ideias e ações que canalizem para o bem comum e alcancem melhores
resultados.
Podemos sonhar, projetar e construir a empresa mais maravilhosa do mundo, mas é preciso
pessoas para tornar o sonho realidade, ou seja, construir equipes que dão certo é um dos
grandiosos desafios de um gestor eficaz. Para se ter uma equipe de alto desempenho, é
necessário ter objetivos claros e definidos e sintonia entre os membros da equipe para atingir
metas. Uma boa comunicação entre os seus membros. Conhecimento para executar as
atividades necessárias ao êxito das metas. Persistência quando as dificuldades aparecem.
Participação de todos e tolerância com os erros. Humildade para aceitar feedbacks e o bom
humor que representa a satisfação das pessoas no trabalho. Para a construção de equipes
virtuosas é imprescindível o desenvolvimento pessoal, e a construção e aprimoramento de seu
capital intelectual.
Todo gerente sabe que há uma enorme diferença entre pessoas trabalhando em equipe num
projeto e todas elas apenas trabalhando ao mesmo tempo. Um grupo não é uma equipe. Uma
equipe tem objetivos bem definidos, quando todos trabalham em torno de um objetivo comum
bem definido, acontece o comprometimento incondicional e a sinergia entre todos em busca de
resultados.
Uma entrevista concedida por Michael Jordan, eleito o melhor jogador de basquete do mundo,
respondeu para o repórter como se sentia em relação aos outros membros da sua equipe,
quando era ele o maior responsável das vitórias do seu time, Jordan respondeu: “Quero
lembrá-lo de que faço parte de uma equipe. Um jogador sozinho pode, às vezes, ganhar um
jogo, mas só uma equipe pode ganhar um campeonato. ” Belíssima lição de espírito de equipe.
★ Aumento na produtividade;
★ Melhora na qualidade;
★ Melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
★ Redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
★ Redução no nível de conflito;
★ Aumento na inovação; Aumento na flexibilidade;
★ Obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.
Habilidade de Ouvir
Liderança
A liderança ou função de comando é uma das funções básicas do supervisor. Nesta função a
comunicação tem um papel importante. O supervisor precisa saber se comunicar com seus
subordinados. Ele precisa influenciar positivamente os subordinados para que eles possam
atingir os objetivos estabelecidos pela empresa. Antes, acreditava-se que um líder nasce feito e
com certas qualidades como:
● inteligência,
● autoconfiança,
● criatividade,
● influência, etc.
Pensava-se que essas qualidades bastavam para um líder conduzir seus subordinados à
realização eficiente de um trabalho. Hoje, sabe-se que não é bem assim. Não bastam apenas
as qualidades de líder. É preciso que essas qualidades estejam em harmonia com os objetivos
e expectativas do grupo que ele lidera. Caso contrário, o esforço será bem maior para
conseguir do grupo a eficiência que se deseja.
O líder autocrático impõe sua autoridade ao grupo. Ele decide sozinho o que o grupo deve
fazer e como fazer. E pune, sem pensar, aqueles que não se adaptam a seu estilo de liderar
Este tipo de atuação pode até possibilitar, temporariamente, maior eficiência do trabalho. Mas
elimina a autonomia e a iniciativa dos subordinados, que não sabem o que fazer na ausência
do líder.
O líder autocrático favorece:
● As rivalidades entre os membros do grupo;
● As hostilidades;
● A dependência;
● A falta de criatividade.
O líder democrático orienta e coordena as atividades de seus subordinados. Com esta
atitude, possibilita que as decisões sejam tomadas em grupo, pela maioria. O líder
democrático:
● Motiva mais seus subordinados para o trabalho;
● Possibilita o aumento progressivo da produtividade do grupo;
● Promove a colaboração entre os membros do grupo;
● Satisfaz mais as pessoas.
O líder liberal é um líder ausente. Ele não lidera seus subordinados. Ele se deixa envolver por
eles.
Este tipo de liderança traz algumas consequências:
● Trabalho se torna insignificante ou pouco importante para os subordinados;
● Perde-se muito tempo em discussões de como deveria ser feito;
● Aumenta a agressividade entre os membros do grupo.
●
Hoje, defende-se um novo tipo de líder: o líder situacional. Como o nome já diz, o líder
situacional age de acordo com a situação. Há momentos em que ele assume uma postura
autocrática, democrática ou liberal. Ao contrário dos outros tipos, o líder situacional é mais
sensível ao comportamento e às necessidades de seus subordinados. Ele procura conciliar as
expectativas do grupo com as exigências da empresa.
O Cargo de Supervisor nas Organizações tem tarefas próprias, que muitas vezes tem sua
importância minimizada nas organizações.
Na ausência do supervisor para controlar os processos, o gerente não teria tempo para
gerenciá-los.O Cargo de Supervisor nas Organizações garante o bom resultado das mesmas e
a eficiência dos colaboradores.
O gerente tem como principal função o planejamento tático e a ligação entre a parte estratégica
e a operacional da organização.
Supervisionar é acompanhar de perto um trabalho ou uma tarefa realizada por outra pessoa,
A supervisão só pode ser exercida se for executada de maneira próxima. Não existe supervisão
à distância.
Atribuições do Supervisor:
O que é Gerente ?
O Gerente é aquele que gerencia, gere e/ou administra pessoas, negócios, bens ou serviços
em uma empresa, em um escritório, em uma fábrica, enfim, em uma determinada organização.
O Gerente estabelece e organiza os processos organizacionais para garantir que tudo que foi
solicitado ao seu departamento seja, recebido, planejado e executado de acordo com as
expectativas do solicitante.
O Gerente tem foco para dentro da organização, mais especificamente para seu departamento,
analisando a capacidade interna disponível, as habilidades dos profissionais, os equipamentos,
os objetivos os prazos e os custos.
Habilidades do gerente
Habilidade técnica
É importante que o gerente conheça, ainda que superficialmente, as técnicas que sua equipe
utiliza para que tenha noção de prazos, riscos e impedimentos.
Um gerente sem habilidade técnica fica refém da opinião da equipe e se torna facilmente
manipulável por ela.
Habilidade humana
Um gerente deve conhecer as pessoas, tanto em termos das habilidades técnicas de cada um,
mas também suas personalidades e como interagir com elas.
Um bom gerente deve ter conhecimentos sobre técnicas de gestão de pessoas e de liderança.
A liderança ocorre sempre que alguém procura influenciar o comportamento de um indivíduo ou
de um grupo, qualquer que seja a finalidade
Habilidade conceitual
“o trabalho do gerente é similar ao trabalho do maestro sendo que o gerente, além de conduzir
sua orquestra, desempenha também o papel de intérprete”.
À medida que sobe na hierarquia de uma organização,o funcionário tem cada vez menos
necessidades de habilidade técnicas e cada vez mais necessidades de habilidades conceituais.
Dente as três habilidades a única que permanece igual em todos os níveis é a habilidade
humana.
Se no passado já se dava grande importância a habilidade humana, nos dias de hoje ela é
fundamental.
“Pagarei mais pela habilidade de lidar com as pessoas do que por qualquer outra no mundo”.
Funções do Gerente
1. Planejar
2. Organização
3. Liderar
4. Controlar
Papéis do Gerente
O gerente, segundo Mintzberg (1973, 1975), desempenha vários papéis dentro da organização,
dentre eles:
1. Interpessoal
O primeiro papel é o interpessoal, que existe como decorrência direta da autoridade e status
concedidos ao gerente em função de sua posição hierárquica formal.
2. Informacional
O segundo papel é o informacional, onde o gerente é colocado como centro da rede de
informações.
3. Decisório
O terceiro papel é o decisório, onde a autoridade formal do gerente e sua situação privilegiada
dentro da rede de comunicação exige que ele discuta e decida sobre os caminhos da
organização.
O gerente tem foco no interior da organização e zela pela melhor execução possível das
tarefas da equipe que é responsável.