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COMPORTAMENTO VERBAL
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery,
P. S. Gioia & N. Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova)
introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
“O comportamento que é efetivo
apenas por meio da mediação de
outras pessoas tem tantas
propriedades topográficas e
dinâmicas peculiares que um
tratamento especial é justificado e,
realmente, exigido. Os problemas
originados por esse modo especial
de ação são usualmente atribuídos
ao campo da fala ou linguagem.”
(Skinner, 1992). Comportamento
Operante
Comportamento
Comportamento verbal como um “tipo Verbal
especial” de comportamento operante
Escolha do nome;
Isso deve ser feito tendo em vista o comportamento dos indivíduos, isto é, como
o repertório comportamental com as características indicadas foi/está sendo
modelado e mantido em indivíduos particulares;
Comportamento
verbal
Operantes Verbais
Estímulo Estímulo
Operações
discriminativo discriminativo
motivadoras
verbal não-verbal
Ecoico, Intraverbal, Textual, Tato Mando
Transcrição e Cópia
A multideterminação do comportamento verbal
Como qualquer outro comportamento, o comportamento verbal é
multideterminado;
Audiência Estado de
privação
Resposta
Estímulo
verbal
antecedente Estímulo “água”
não verbal verbal – sinal
de bebedouro
Não
Tato
Correspondência
Sim Não Intraverbal
ponto a ponto
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd
Edition). Columbus: Pearson.
Ensino do Comportamento Verbal
Início da Intervenção
Avaliação: identifica déficits e ajuda a selecionar metas;
Determina por onde começar, ou seja, os aspectos mais relevantes a serem
inseridos no programa de ensino;
Quais avaliações?
VB MAPP, ABLLS.
Habilidades Habilidades
básicas de complexas de
comunicação linguagem
Identificando déficits e selecionado metas
VB-MAPP: avaliação de repertórios de acordo com o desenvolvimento típico –
descrição dos comportamentos apresentados em cada faixa etária (0-18
meses, 18-36 meses e 36-48 meses);
Os resultados da avaliação podem ser usados como base para a definição dos
objetivos de intervenção.
Exemplo de Avaliação – B.
Exemplo de
Avaliação – P.
Início da intervenção
Bruno: criança de 3 anos, diagnóstico de TEA;
Marina: terapeuta que faz a aplicação da programação baseada em ABA;
Situação: Marina chegou para o seu primeiro atendimento com Bruno. A criança já
foi avaliada por outros profissionais e Marina iniciará a intervenção. Segundo
relato dos avaliadores, Bruno é uma criança com poucas habilidades verbais e não
apresentou comportamento disruptivo durante observação. Ao chegar, Marina se
aproxima da criança que está brincando num cavalinho de balançar. A terapeuta
tenta mostrar alguns potenciais itens de interesse para Bruno, chamando-o para
dirigir-se até próximo dela. Bruno parece não se interessar por Marina, apenas
continua balançando no seu cavalinho. Marina chega até Bruno chamando sua
atenção para alguns brinquedos que estão em sua mão, mostrando-os bem perto
dos olhos de Bruno. A criança continua sorrindo e balançando no seu cavalinho.
Marina interrompe o balanço do cavalinho e Bruno protesta. Parece ser a primeira
vez que Bruno se atenta a presença de Marina. Diante do protesto, a terapeuta
tenta pedir para Bruno mandar um beijo e fazer um toca aqui, mas Bruno
intensifica o protesto. Marina solta o cavalinho. Bruno volta a balançar. Marina tira
Bruno do cavalinho. Bruno protesta mais e corre para outro cômodo da sala.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other developmental
disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exigindo as primeiras respostas
Inicialmente as respostas devem ser “fáceis”, de alta probabilidade;
Exigir respostas quando identificar a motivação da criança por algum reforçador;
Emissão das “respostas fáceis” deve ser consequenciada com o item reforçador;
Ao longo de várias interações (o número necessário varia para cada criança), a
criança deverá ser gradualmente ensinada a cooperar com tarefas mais difíceis e
com um número de tarefas maiores antes de ter acesso ao estímulo reforçador –
GRADUALMENTE;
Criança precisa aprender que “boas coisas” ocorrem na presença do terapeuta e
que algumas respostas serão exigidas, no entanto, o acesso ao item reforçador não
será demasiadamente custoso;
Condição ideal de ensino: terapeuta controla o acesso da criança a um item
altamente reforçador e o acesso ao mesmo ocorre somente a partir do terapeuta;
Acesso ao item reforçador deve ser idealmente capaz de evitar comportamentos
desafiadores e, ao mesmo tempo, não produzir saciação;
Importante estabelecer controle instrucional (gradualmente) nesse momento
inicial da intervenção;
Indicador de sucesso nesse momento inicial: criança se aproximar do terapeuta e
não correr dele – Manter a participação da criança no programa de intervenção.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other developmental
disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mando
Variável antecedente Resposta Consequência
Operação Motivadora
(Michael, 1993)
Privação de alimento Vocalizar “Biscoito” Biscoito
Pegar a imagem
“Biscoito”
Mando
“Um operante verbal é chamado de um mando quando a resposta verbal é
emitida sob controle de condições específicas de privação ou da presença
de estimulação aversiva. Frequentemente, são exemplos de mando
respostas verbais tradicionalmente chamadas de ordens, pedidos e avisos.
Nesse tipo de operante a resposta verbal especifica o reforçador (“por
favor, um copo de água”) ou o comportamento do ouvinte (“por favor,
feche a janela”). Diferentemente de outros operantes verbais, a resposta
não tem uma relação específica com um estímulo antecedente, mas sim
com uma condição de privação ou estimulação aversiva do falante. Skinner
sintetiza essas características, salientando que o repertório verbal de
mandos, em geral, opera em benefício do falante, uma vez que produz
como consequência, um reforçador específico (positivo ou negativo)”.
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery, P. S. Gioia & N.
Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova) introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
Variáveis motivacionais – Operações Motivadoras (OM)
A capacidade de
modular a força
evocativa do Sd Resposta
Pedir água
SR+
Água
“Dá água”
Efeito Alterador de
Comportamento
Aumento da
Aumenta o valor (para a
importância do treino
criança) do treino de
de mando em
Controle Ambiental linguagem, o que por sua
programas de
vez torna a realização da
linguagem (Sundberg &
tarefa mais fácil.
Michael, 2001).
Sundberg, M. L.; & Michael, J. (2001). The benefits of Skinner’s analysis of verbal behavior of children with autism. Behavior Modification, 25(5), 298-724.
A importância do mando no treino inicial de
linguagem:
1-a Faz contato visual (olhar em movimento) como forma de mando por atenção ou outros
reforçadores 2 vezes. Observar.
1-b Aproxima-se de um item reforçador para indicar a presença de uma operação motivadora 2
vezes. Observar.
1-c Puxa um adulto para ter acesso a um item reforçador 2 vezes. Observar.
1-d Aponta ou gesticula em direção a um reforçador para obtê-lo por 2 vezes. Observar.
1-M Emite 2 palavras, sinais ou PECS, mas pode precisar de dica ecoica, imitativa ou outras dicas,
mas não dicas físicas. Testar ou Observar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 1 (0 a 18 meses)
2-a Aponta para 2 diferentes reforçadores visando obtê-los por 2 vezes. Testar ou Observar.
2-b Acena com a cabeça ou diz “Sim” ou “Não” quando um reforçador é oferecido por 2 vezes
(exceto um alvo inicial). Testar ou Observar.
2-c Emite 2 mandos diferentes sem dicas ecoicas – pode ser com dicas verbais ou do objeto.
Testar ou Observar.
2-d Espontaneamente emite 1 mando sem dicas ecoicas ou imitativas – pode ser com dicas do
objeto. Observar.
2-M Emite 4 mandos diferentes sem dicas (exceto “O que você quer) - os itens desejados podem
estar presentes (ex: bola, musica, bolacha). Testar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 1 (0 a 18 meses)
3-a Emite 2 mandos espontâneos (sem dica verbal); - o objeto pode estar presente. Observar.
3-b Emite 5 mandos sem dicas ecoicas ou imitativas – pode ser com dicas verbais ou do objeto.
Observar.
3-c Generaliza 3 mandos por 2 exemplos de itens desejados (Ex: pede “Escorregador” para 2
escorregadores diferentes). Testar ou Observar.
3-d Emite 6 mandos diferentes sem dicas ecoicas ou imitativas – pode ser com dicas verbais ou do
objeto. Testar ou Observar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 1 (0 a 18 meses)
4-a Pede atenção 2 vezes com algum tipo de resposta identificável (Ex: tocar no braço). Observar.
4-b Emite 2 mandos sem um objeto presente – pode ser com a pergunta “O que você quer?”.
Observar.
4-c Emite 2 mandos sem dicas verbais – pode ser com dicas do objeto. Observar.
4-d Pede para os outros olharem para o mesmo estímulo para o qual ela está olhando em 5 vezes por
dia. Observar.
4-e Emite 1 mando para remover um item ou uma atividade indesejável (Ex: “Não”). Testar ou
Observar.
4-M Espontaneamente (sem dica verbal) emite 5 mandos. Os itens desejados podem estar presentes.
Observação por tempo – 60 minutos.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 1 (0 a 18 meses)
5-a Emite 3 mandos diferentes sem um objeto presente – pode ser com dica verbal (Ex:
“Mamãe”). Testar ou Observar.
5-b Emite 3 mandos diferentes sem dicas verbais – pode ser com dica do objeto. Testar ou
Observar.
5-c Os mandos contêm entonações que variam e são apropriadas à motivação do momento por
2 vezes. Observar.
5-M Emite 10 mandos diferentes sem dica (exceto: O que você quer?) - os itens desejados
podem estar presentes (Ex: maçã, carro, suco, balanço). Testar ou Observar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 2 (18 a 36 MESES)
6-M Pede 20 itens ausentes diferentes sem dicas (exceto “Do que você precisa?”) (Ex: pede papel
quando lhe dão lápis de cor). Testar ou Observar.
7-M Pede para outras pessoas emitirem 5 diferentes ações ou ações que faltam para a criança
executar uma atividade desejada (Ex: pedir para o outro abrir a porta para a criança sair; pedir
para o outro empurrar o balanço). Testar ou Observar.
8-M Emite 5 diferentes mandos contendo 2 ou mais palavras (não incluir “Eu quero”) (Ex: “Mais
rápido”; “Minha vez”; “Mais suco”). Observação por tempo - 60 minutos.
9-M Espontaneamente emite 15 mandos diferentes (Ex: “Vamos brincar”; “Abre”; “Eu quero o
livro”). Observação por tempo - 30 minutos.
10-M Emite 10 novos mandos sem treino específico (Ex: diz espontaneamente “Aonde o gatinho
vai?”, sem treino formal para mando). Observar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Habilidade MANDO – NÍVEL 3 (36 a 48 MESES)
11-M Espontaneamente pede diferentes informações verbais usando questões do tipo “O que?”;
“Quem?”; “Onde?” ou outros tipos de questões 5 vezes (Ex: “Qual é o seu nome?”; “Onde eu
vou?”). Observação por tempo – 60 minutos.
12-M Educadamente pede para parar uma atividade indesejada, ou para remover qualquer
estímulo aversivo em 5 diferentes circunstâncias (Ex: “Por favor, pare de me empurrar”;
“Não, obrigada”; “Por favor, você pode se afastar?”). Testar ou Observar.
13-M Pede com 10 diferentes adjetivos, preposições ou advérbios (Ex: “Meu giz de cera está
quebrado.”; “Não jogue isso fora.”; “Vá rápido!”). Observação por tempo – 60 minutos.
14-M Dá direções, instruções ou explicações sobre como fazer alguma coisa ou como participar de
uma atividade 5 vezes (Ex: “Você coloca a cola primeiro, depois cola isso.”; “Sente aqui
enquanto eu pego um livro”). Observar.
15-M Pede que outras pessoas prestem atenção ao seu próprio comportamento intraverbal 5 vezes
(Ex: “Escutem-me...”; “Eu vou dizer a vocês...”; “Aqui está o que aconteceu...”; “Eu estou
contando a história...”). Observar.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP – Verbal Behavior Milestones Assessment And Placement Program – Guide. Editado por AVB Press.
Avaliação do repertório de mando de crianças
com TEA
Sugestões de materiais para avaliação inicial:
FICAR SOB
CONTROLE DA OM
Variáveis facilitadoras e arranjos ambientais
para a implementação do ensino de mando
Variáveis facilitadoras no ensino inicial do operante verbal mando:
Modelo ecoico e/ou ajuda física;
Uso de intraverbal;
Presença do item;
Iniciar com topografias com as quais seja possível o acesso a variados itens
reforçadores.
Variáveis facilitadoras e arranjos ambientais
para a implementação do ensino de mando
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other developmental
disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Sugestões de topografias no ensino
inicial:
1º Passo - Comportamento-alvo:
APONTAR
2º Passo - Comportamento-alvo: +
APONTAR “DÁ”
Sugestões de topografias no ensino
inicial:
3º Passo - Comportamento-alvo:
+ +
APONTAR “DÁ” “BOLA”
4º Passo - Comportamento-alvo:
+
“EU QUERO” “BOLA”
Critérios de mudança e variações de
topografias de mando
Critérios de aprendizagem;
Generalização;
Desempenho favorável na ampliação de repertórios paralelos (ecoico, tato,
ouvinte e discriminação visual).
Protocolos de ensino
de mando: proposta de
Sundberg e Partington
(1998)
Proposta de Sundberg e Partington (1998)
Procedimento consiste basicamente de usar ajudas/dicas, fading e
reforçamento diferencial para transferir o controle de variáveis de estímulos
para variáveis motivacionais;
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Fome Operação
Dê o item
Estabelecedora Item comestível
comestível
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Fome Operação
Dê o item
Estabelecedora Item comestível
comestível
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Elogio “Certo!
“O que você Estímulo Verbal Comer!!!”
quer?” para responder
Contato
Afagos, toca
Físico
aqui
Item Estímulo Não
comestível Verbal
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Protocolos de
ensino de mando:
proposta de Greer
e Ross (2008)
Recomendações iniciais:
Seleção das topografias que serão alvo de ensino;
Níveis 3 e 4
Greer, R. D., & Ross, D.E. (2008). Verbal behavior analysis: inducing and expanding new verbal capabilities
in children with language delay. Boston: Pearson Education.
Complementos...
Inserção do “Eu quero...” antes do nome do item, conforme a progressão do
número de mandos ocorrer;
Uma criança precisa mandar por itens diversos, além de alimentos e tangíveis
de alta preferência;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandar por itens ausentes
Muito comum crianças mandarem apenas por itens que estejam presentes,
embora diversas situações da vida diária exijam que a criança mande por
itens que não estão presentes;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandar por itens ausentes
Hall e Sundberg (1987) desenvolveram um procedimento no qual “planejaram” uma OM para
dois adolescentes surdos com TEA;
Exemplo → o adolescente que gostava de beber café foi ensinado a fazer café instantâneo
completando a seguinte sequência de passos: (1) abrir o recipiente de café, (2) pegar uma
colher de chá de café dentro do recipiente, (3) colocar dentro da xícara, (4) derramar água
quente na xícara, (5) mexer o café com uma colher;
O adolescente tateava todos os itens da cadeia, mas se um deles fosse removido, não
mandava pelo mesmo e engajava-se em comportamentos disruptivos;
A remoção da xícara impedia a resposta de beber o café, aumentando o valor da xícara como
um estímulo reforçador, criando uma OM;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandar por itens ausentes
Procedimento para o ensino do mando “xícara” envolveu as variáveis de
controle do tato (qual mesmo?) como uma dica para a resposta “xícara”
quando a OM estivesse presente;
Esse procedimento de treino de mando foi replicado com sucesso por diversos
outros pesquisadores com uma variedade de participantes (Carrol & Hesse,
1987; Sigafoos, Doss, & Reichle, 1989, por exemplo).
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandar por itens ausentes
Fading out das dicas/ajudas exigem execução cuidadosa, pois é uma parte crítica do
treino de linguagem;
Dica intraverbal, por exemplo, pode ser esvanecida da seguinte forma: retirando-se a
última palavra da questão do instrutor (“O que você precisa para colocar na sua...?”,
continuar reduzindo, a cada tentativa, até “O que...” junto com um olhar de
indagação no rosto, na sequencia apenas o olhar e, por fim, retirar a dica facial;
Se dicas adicionais não são retiradas, a resposta pode ficar sempre sob controle
múltiplo e ocorrer apenas na presença de diversas variáveis;
Observação: a pergunta “O que você quer?” pode ser efetiva em ensinar a criança
que um mando é necessário para obter o que a criança quer.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Sugestões de formas de “planejar” uma OM
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por atenção e por remoção de aversivos
Mandos por atenção e remoção de aversivos, geralmente, tomam a forma de
comportamentos negativos antes de respostas mais apropriadas serem ensinadas;
Mandos por atenção socialmente aceitos como “Olha”, “Veja-me”, “Mamãe”, “Dar
um toque no braço”, “Levantar a mão” ou falar o nome de uma pessoa devem ser
treinados;
Mandos por remoção de estímulos aversivos como “Vá embora”, “Não”, “Pare”,
“Devolva isso”, “Deixe-me sozinho” também podem ser ensinados;
Mandos por remoção de estímulos aversivos são mais difíceis de serem ensinados
porque exigem que o instrutor primeiro apresente um estímulo aversivo para
remover → capturar uma OM para retirada de aversivo no ambiente natural, usando
essa situação para modelar um mando mais aceitável.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação
Questões são mando porque ocorrem sob controle de OMs e são consequenciadas
com reforçamento específico;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação - Onde
O mando “Onde” envolve perguntar pela localização de um item desejado;
Brincar com um jogo no qual o reforçador está escondido sobre uma de duas xícaras
coloridas → O instrutor movimenta as xícaras e apresenta modelo ecoico “Onde está
a bolacha?”;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação – O que
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação – Quem
Procedimento similar ao anterior pode ser usado para ensinar o mando “Quem?”,
mas pessoas deverão ser usadas ao invés de objetos;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação – Quando
Mando por informação envolvendo tempo;
Esse tipo de questão deverá ser ensinada, inicialmente, contando para a criança
que um evento reforçador irá ocorrer → isso ajudará a criar uma OM pela
informação envolvendo a passagem do tempo;
Esse tipo de treino talvez ocorra melhor sob controle de contingências naturais
do dia a dia.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação – Como
Questão mais difícil que as outras;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Mandos por Informação
Procedimentos apresentados são gerais e apenas exemplos de como esses repertórios
podem ser desenvolvidos;
Procedimentos descritos podem funcionar bem numa situação de grupo com várias
questões sendo desenvolvidas simultaneamente:
Uma criança do grupo é instruída a fechar seus olhos ou se afastar do grupo;
Uma segunda criança recebe um item que tem função reforçadora para a primeira criança;
A criança que está com o objeto o esconde em algum lugar;
A primeira criança então é instruída que terá o objeto se puder descobrir quem o escondeu
e onde foi escondido.
Esse tipo de atividade geralmente é apreciado pelas crianças e ensina cooperação junto com
fazer questões.
Mandos por Informação
Sugestão de generalização:
A resposta é vocal;
Controlado por um
estímulo verbal auditivo;
Definição de
Comportamento Verbal Há correspondência
Ecoico ponto a ponto entre o
estímulo verbal e a
resposta verbal;
Há similaridade formal
entre o estímulo verbal
antecedente e a
resposta.
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery, P. S. Gioia & N.
Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova) introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
Ecoico
Variável antecedente Resposta Consequência
Skinner, B. F. (1957). Verbal Behavior. New York, NY: Appleton Century Crofts.
Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Artes Médicas Sul. Porto Alegre.
Facilitar a
aquisição de
IMPORTÂNCIA respostas verbais
Memorização
DO ECOICO vocais mais
complexas
Aumentando vocalizações e ensinando ecoico
Comunicação vocal é, comumente, a forma de resposta mais desejada para
uma criança → Todos os esforços devem ser feitos para atingir esse objetivo;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other developmental
disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Curva acumulada de vocalizações de B.
35
Reforçamento
30
Número de vocalizações
25
20
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Sessões
Aumentando vocalizações e ensinando ecoico
Parear vocalizações de um adulto com reforçadores:
Exemplo: antes de fazer cócegas numa criança, o adulto pode emitir uma
determinada vocalização;
Se cócegas for um estímulo reforçador para a criança, o som (vocalização) se
tornará um reforçador condicionado em função de seu pareamento com
cócegas;
O pareamento deve ser sistemático;
A entrega ou disponibilização do estímulo reforçador deve ocorrer logo após
(máximo 1 ou 2 segundos) a vocalização emitida;
Repetir o procedimento com uma variedade de reforçadores e com diferentes
sons.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other developmental
disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
PRÉ-REQUISITOS PARA ESTABELECER
ECOICO
IMITAÇÃO MOTORA GENERALIZADA;
REPERTÓRIOS VERBAIS:
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd Edition). Columbus: Pearson.
Ensino de Ecoico
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd Edition). Columbus: Pearson.
Ensino de Ecoico (transferência de controle)
Antecedente Resposta Consequência
Operação Motivadora Bolhas Assoprar bolhas
Estímulo não verbal Estourar bolhas
Estímulo verbal (ecoico)
Reforçamento específico
Reforçamento
condicionado generalizado
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd Edition). Columbus: Pearson.
Ensino de Ecoico
Crianças com poucas vocalizações podem apresentar dificuldades no
estabelecimento do controle ecoico;
Procedimentos focados em aumentar a frequência de vocalizações podem
facilitar o estabelecimento do controle ecoico;
Procedimento: reforçar diretamente qualquer vocalização da criança e, na
sequência, conduzir uma tentativa ecoica (com o som anteriormente reforçado)
imediatamente após a entrega do reforçador;
Algumas crianças irão repetir o som que acabaram de emitir → essa interação
pode facilitar o controle ecoico;
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd Edition). Columbus: Pearson.
Ensino de Ecoico
Crianças com poucas vocalizações podem apresentar dificuldades no
estabelecimento do controle ecoico;
Procedimentos focados em aumentar a frequência de vocalizações podem facilitar
o estabelecimento do controle ecoico;
Procedimento: reforçar diretamente qualquer vocalização da criança e, na
sequência, conduzir uma tentativa ecoica (com o som anteriormente reforçado)
imediatamente após a entrega do reforçador;
Algumas crianças irão repetir o som que acabaram de emitir → essa interação
pode facilitar o controle ecoico;
Cooper, J. O, Heron, T. E., & Heward, W. L (2007). Applied Behavior Analysis. (2nd Edition). Columbus: Pearson.
Tato
Variável antecedente Resposta Consequência
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery, P. S. Gioia & N.
Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova) introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
Tato
Variável antecedente Resposta Consequência
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery, P. S. Gioia & N.
Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova) introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
Ensino de Tato e Linguagem Receptiva
Pré-requisitos necessários para o ensino de tato e habilidades de ouvinte:
criança apresentar um repertório mínimo de habilidades ecoicas e de
imitação – procedimentos de transferência de controle podem ser usados para
ensinar nomeação;
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Ensino de Tato
Iniciar com alvos já usados no ensino de mando ou com novos alvos;
Algumas crianças aprenderão mais rápido o nome dos itens ensinados em
mando do que o nome de itens novos (depende da “força” do repertório
ecoico);
Transferir o controle de variáveis motivacionais para o controle de um
estímulo não verbal;
Procedimento para estabelecer tato é similar aos procedimentos de
transferência de controle visto até aqui;
“O que você quer?” → “O que é isso?” (eventualmente ajuda a criança a
discriminar entre as diferentes condições de ensino);
Objetivo inicial: transferir o controle da motivação para o objeto e do
reforçamento específico para um generalizado;
Foto do item ou próprio item?
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Selecionando topografias de tato
Itens importantes na vida diária da criança;
Criança deve usar/ver os itens frequentemente no dia a dia;
Itens claramente identificados e nomeados de forma consistente em
ambientes diversos;
Inicialmente itens fáceis de discriminar;
Itens estáveis (substantivos) e não transitórios (verbos), inicialmente;
Palavras “fáceis” para a criança.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Selecionando topografias de tato
Itens importantes na vida diária da criança;
Criança deve usar/ver os itens frequentemente no dia a dia;
Itens claramente identificados e nomeados de forma consistente em
ambientes diversos;
Inicialmente itens fáceis de discriminar;
Itens estáveis (substantivos) e não transitórios (verbos), inicialmente;
Palavras “fáceis” para a criança.
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Quer um Operação
Dê o carro
carro de Estabelecedora Item
brinquedo
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Quer um Operação
Dê o carro
carro de Estabelecedora Item
brinquedo
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developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Quer um Operação
Dê o carro
carro de Estabelecedora Item
brinquedo
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developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Exemplo Antecedente Resposta Consequência Exemplo
Quer um Operação
Dê o carro
carro de Estabelecedora Item
brinquedo
Sundberg, M. L., & Partington, J.W. (1998). Teaching language to children with autism or other
developmental disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analyst, Inc.
Tato de Eventos Passados
Construir junto com a criança um “diário” registrando suas experiências
através de imagens, desenhos, frases ou um quadro de rotina;
A partir das pistas visuais, a criança poderá contar sobre o que fez, relatar
eventos passados;
Os familiares, cuidadores, profissionais da escola podem ter o “diário” em
mãos para usar como pista visual nas conversas com a criança;
Dar ajudas necessárias (ecoicas, intraverbais) quando a pista visual não for
suficiente.
Intraverbal
Variável antecedente Resposta Consequência
Sério, T. M. A. P., Andery, M. A. (2014). Comportamento Verbal. Em: T. M. A. P. Sério, M. A. Andery, P. S. Gioia & N.
Micheletto (Orgs.) Controle de estímulos e comportamento operante: uma (nova) introdução. (pp. 127-151). São Paulo: EDUC.
Estratégias de ensino
Tentativas Discretas e Estratégias de Ensino Incidental e Naturalístico;
Tentativas discretas: repertórios de ouvinte (identificação, seguimento de
instrução, por exemplo), repertórios de falante (tatos, intraverbais);
Incidental e naturalístico: mandos, tatos e intraverbais (generalização);
“(...) refere-se à interação entre o adulto e uma única criança, que surge
naturalmente numa situação desestruturada como um brincar livre e que é
usada pelo adulto para transmitir informação ou propiciar a prática para o
desenvolvimento de uma habilidade.”
(Hart & Risley, 1975)
Ensino Incidental
Envolve a análise de variáveis pelo terapeuta para criar oportunidade de
ensino:
A iniciativa pode resultar em uma oportunidade de ensino?
Qual habilidade será trabalhada?
Qual dica será usada?
Se a criança não responder, quais outras dicas deverão ser dadas?
Estrutura do IT
Adulto
Adulto Adulto pede entrega item
arranja o elaboração solicitado
ambiente Criança
Criança Inicia ou
com itens de responde
preferência e (com ou sem consequência
ESPERA prompting) natural da
tarefa
Ensino Incidental e Desenvolvimento Atípico
Crianças com autismo iniciam pouco e podem ter dificuldades de escolher
quando há muitos estímulos;
Avaliação de preferências
Menos estímulos
Desouza, A. A.; Akers, J. S.; Fisher, W. W. Empirical application of Skinner´s Verbal Behavior to
interventions for children with autism: a review. The Analysis of Verbal Behavior, v. 33. n. 2, p. 229-259,
2017.
Dib, R. R. (2017). O ensino de mando vocal para crianças com Transtorno do Espectro Autista: o efeito do
atraso gradual do modelo ecoico. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos Pós-Graduados em
Psicologia Experimental: Análise do Comportamento. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo.
Drash, P. W.; High, R. L.; Tudor, R. M. Using mand training to establish an echoic repertoire in young
children with autism. The Analysis of Verbal Behavior, v. 16, p. 29-44, 1999.
Esch, B. E.; Carr, J. E, Michael J. Evaluating Stimulus-Stimulus Pairing and Direct Reinforcement in the
Establishment of an Echoic Repertoire of Children Diagnosed with Autism. The Analysis of Verbal Behavior,
v. 21, n. 1, p. 43-58, 2005.
Guerra, B. T. (2020). Ensino de ecoico em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Tese de Doutorado,
Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências, Bauru, SP.
Guerra, B. T.; Almeida-Verdu, A. C. M. (2020). Ensino de Comportamento Verbal Elementar por Exemplares
Múltiplos em Crianças com Autismo. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-17.
Guerra, B. T.; Almeida-Verdu, A. C. M. (2016). Ensino de operantes verbais em pessoas com
referências
transtorno do espectro autista no The Analysis of Verbal Behavior: revisão sistemática. Revista
Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. 18. 73-85. 10.31505/rbtcc.v18i2.884.
Guerra, B. T.; Santo, L.; Barros, R.; Almeida-Verdu, A.C.M. (2019). Ensino de Ecoico em
Pessoas com Transtorno do Espectro Autista: Revisão Sistemática de Literatura. Revista
Brasileira de Educação Especial, 25. 641-656.
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Sundberg, M. L. Verbal Behavior. In: Cooper, J. O.; Heron, T. E.; Heward, W. L. Applied
Behavior Analysis. 3rd Edition, p.412-449, 2019.
Sundberg, M. L.; Michael, J. The value of Skinner´s analysis of verbal behavior for teaching
children with autism. Behavior Modification, v. 25, p. 698-724, 2001.
Obrigado
Rodolfo Ribeiro Dib CRP 06/99138