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MARI CARDOSO
Nome da obra: Um Magnata de Família
Capa: Mavlis
www.maricardoso.com.br
INFORMAÇÕES
Sumário
SINOPSE
PRÓLOGO
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM
CAPÍTULO QUARENTA E DOIS
Epílogo
Epílogo
SOBRE A AUTORA:
AGRADECIMENTOS
SINOPSE
Eu ri.
Atendi a chamada.
— Cynthia?
— Eu o buscarei.
— O que aconteceu?
Era por ele que eu estava fazendo tudo aquilo. Por ele
eu suportava a pressão e todo o estresse. Respirei fundo,
forçando aquela sensação ruim a se dissipar. Tinha um
trabalho a fazer, uma empresa para administrar e um filho
para amar e proteger.
— Emily?
Ela suspirou.
E não conseguia.
Forcei um sorriso.
Respirei fundo.
— Eu sei. É frustrante e humilhante em muitos
momentos. Mas, Em, aprendi que tenho que fazer o que for
necessário para sobreviver e, ao mesmo tempo, continuar
perseguindo meus sonhos.
— Emilia, não vai limpar isso? Parece que cada vez que
passo por aqui, há uma nova mancha no chão — disse ela,
com uma expressão de desdém.
Eu ia explodir.
Ela apenas acenou com a cabeça, já absorta em outra
tarefa. Eu me virei e continuei com o meu trabalho,
lembrando-me de que cada dia na Sterling era uma
oportunidade e faltava pouco para ir embora. À medida que
o dia terminava e eu voltava para casa, disse a mim mesma
que não levaria o peso daquelas pequenas coisas comigo,
afinal, atritos podiam acontecer em qualquer lugar e eu
tinha uma vida fora daquele edifício. Não permitiria que o
comportamento de uma pessoa amargurada me
derrubasse.
Eu a encarei.
Ele assentiu.
Iria tentar.
Acenei, satisfeita.
— Emilia! Que bom que veio! Seu pai está nos fundos
— disse ela, sem perceber a tempestade de emoções
dentro de mim.
Ri aliviada.
Jenna riu.
Eu ri suavemente.
— Entende?
— Sim, mãe.
Ri com ele.
Porra.
Minha mãe sorriu para mim, mas não foi o sorriso que
atingiu os olhos, porque eu a conhecia bem. Continuamos a
folhear as fotos e percebi que a caixa de fotografias era um
tesouro do passado, um testemunho da nossa jornada e das
muitas formas pelas quais a nossa vida pôde mudar ao
longo dos anos. E outras coisas… pareciam que nunca iriam.
Talvez eu só devesse aprender a lidar com aquilo, já estava
formada e era adulta. O leite já estava derramado.
Emily assentiu.
— Você já comeu?
Havia uma tensão sutil entre nós, mas dessa vez era
diferente.
— Quase.
— Furacão? Sério?
— Você acha que vai ser tão ruim assim? — Ela saiu do
quarto vestindo um casaco.
— Não.
Eu precisava dela.
— Gostosa é você.
— Uns dez anos. Meu pai foi trabalhar. Era uma viagem
de homens, então, sem minha mãe e sem babás. Eu achei
que seria uma ótima ideia simplesmente entrar no mar sem
ninguém por perto.
— Graças a Deus.
Porra.
Eu forcei um sorriso.
Ele respondeu.
E repetidamente…
— Um encontro?
— Pode ser o que você quiser — respondi com um
sorriso brincalhão.
— Ótimo.
— Ah, caralho!
Segurança remota?
Respirei fundo.
— Niklas...
— Sim, senhora.
— Oi, pai.
— Vai atender?
— Niklas?
— Bobo.
Enquanto Emilia preparava café, eu me sentei ao lado
dos meus pais e começamos a falar em tom baixo sobre o
estado de saúde de Kurt e o que esperar dali em diante. Ele
teria alta no dia seguinte, mas precisaria retornar para uma
consulta oncológica no fim da semana. Conversamos sobre
a perspectiva de um tratamento mais agressivo e a
incerteza do que viria a seguir.
— Sério, Emily?
Eu precisava de ajuda.
Merda.
— Obrigada, Niklas.
— Sim, é claro.
— E o que tem?
Cynthia não era próxima dos pais, foi criada por babás
a vida inteira e se não fosse nossa madrinha, Amelia e os
acampamentos de verão, ela seria ainda mais solitária.
Dizer que apresentaria o pai para Emilia significava que as
duas tinham laços reais. Eu olhei ao redor da mesa com
gratidão. Nossa família estava ali, enfrentando as
adversidades complicadas e demonstrando apoio
incondicional um ao outro.
— Hum?
— Ah, Niklas!
— Sempre, sempre.
— Emilia…
— Espertinha.
— Eu sou apenas sua companheira e lido com sua
agenda pública, só precisei ligar para Kelly e dizer que seria
muito importante o papai Niklas ser visto com o filho em
uma data como essa. Eu não tenho culpa que ela pensou
que eu estava falando de marketing e que iria favorecer a
sua imagem, só te queria em casa. — Puxei-o pela gravata e
tomei seus lábios.
— Obrigada, papai.
— Sejam bem-vindos. — Niklas aproximou-se, com seu
sorriso encantador decorando a face. Minha mãe gostava
dele, porque vi a mudança em seu olhar, mas ela era
relutante em ceder.
— Talvez mais…
— Oi, linda.
— EMILIA!
— Porra.
— E conseguiu as provas?
— Sim, eu trouxe.
Ter uma irmã mais velha tão protetora como Emily era
um verdadeiro presente. Eu demorei a enxergar o quanto
ela sempre esteve perto para cuidar de mim. E com a
maturidade, certamente aprendemos que sermos melhores
amigas e irmãs era uma das maiores bênçãos da vida.
— E é um pensamento frequente?
— Eu amo vocês.
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AGRADECIMENTOS