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NOTIFICANTE: nome, pessoa jurídica de direito privado, com sede na, inscrita no CNPJ
sob o nº.
NOTIFICADA: nome, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº,
situado no endereço.
Ocorre que, em 23 de abril de 2023, poucos dias após os doze meses da assinatura outrora
contratada, a NOTIFICANTE foi surpreendida com uma cobrança de $709,00 (setecentos e
nove dólares) referente a uma nova assinatura NÃO SOLICITADA, enviada pela ora
NOTIFICADA.
Ressalta-se que a NOTIFICANTE realizou a compra do plano oferecido pela ... apenas pelo
prazo de 12 (doze) meses e NÃO AUTORIZOU a renovação da assinatura, que ocorreu de
forma automática e abusiva, uma vez que o silêncio não pode ser compreendido como
concordância.
Neste sentido, após cobranças realizadas pela NOTIFICADA via email, a NOTIFICANTE
tentou por diversas vezes informar que não reconhece o débito, visto que não autorizou a
renovação automática do contrato, objetivando a solução amigável do impasse, o que restou
infrutífero.
A NOTIFICADA aduz que a assinatura teria sido renovada automaticamente por mais 12
meses, pois não houve cancelamento antes da data de renovação, ou seja, antes de
07/04/2023. Aduz, ainda, que a NOTIFICANTE só poderá cancelar a próxima renovação
de assinatura através da plataforma.
Insta salientar que a cláusula da renovação automática, além de ser uma opção negativa,
traz consigo um teor punitivo, expondo o consumidor a uma posição de extrema
vulnerabilidade. Além disso, O CDC considera tal prática como conduta abusiva do
prestador de serviços, pois a inércia do consumidor não pode ser interpretada como
consentimento para que a contratação seja continuada.